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ANÁLISE DE TRANSMISSÃO DE LUZ

ANÁLISE DE TRANSMISSÃO DE LUZ. Estudo realizado por Cosmo F. Pacetta – mestrando em Engenharia de Alimentos USP - Pirassununga. (a). (b). (c). Descrição da Amostra

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ANÁLISE DE TRANSMISSÃO DE LUZ

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  1. ANÁLISE DE TRANSMISSÃO DE LUZ Estudo realizado por Cosmo F. Pacetta – mestrando em Engenharia de Alimentos USP - Pirassununga

  2. (a) (b) (c) • Descrição da Amostra • Foram recebidas 3 amostras de garrafas de vidro para azeite de oliva extra virgem, com diferentes colorações /recobrimento, para determinação da transmissão de luz. As amostras analisadas encontram-se ilustradas na Figura 1 e foram identificadas pelo interessado como: • Garrafa âmbar – Azeite Azal • Garrafa verde – Azeite La Cassuela • Garrafa com pintura térmica e atóxica (Azeite Folhas de Oliva) – garrafa flint com pintura preta fosca.

  3. Método A trasnsmisão de luz foi determinada conforme metodologia apresentada em JAIME & DANTAS, 2009 efetuando-se uma varredura ao longo da faixa do comprimento de onda de 200 a 700 nm. Para a determinação da transmissão de luz, utilizou-se um espectrofotômetro UV-Visível marca Analytikjena, modelo Specord 210. A espessura de cada corpo-de-prova foi determinada na área de incidência do feixe luminoso, utilizando-se um micrômetro digital, Mitutoyo, com resolução de 0,01 nm. Foram avaliados 6 corpos de prova (2 corpos de prova retirados de cada garrafa de vidro) para cada uma das amostras analisadas.

  4. Resultado espectrofotômetro.

  5. De acordo com os resultados obtidos nas Figuras 2 e 3, podemos observar que as garrafas “ambar” e “verde” apresentaram valores máximos de transmissão de luz próximos a 60% para a faixa do comprimento de onda da luz visível (400 a 700 nm) e valores de transmissão abaixo de 20% para a região de radiação ultravioleta (< 400 nm). A garrafa “com pintura térmica e atóxica” apresentou valor de transmissão de luz inferior a 1%, independentemente da região analisada (ultravioleta ou visível), conforme mostra a figura 4. Assim, pode-se dizer que a garrafa com pintura térmica e atóxica apresentou melhor propriedade de barreira à luz comparativamente às garrafas âmbar e verde analisadas.

  6. PORQUE A FOTOLUMINOSIDADE É PREJUDICIAL AO AZEITE Fig. 1 – Segundo Caponio, em vidros claros ou coloridos a queda de clorofila chega até 100% em 6 meses Fig. 2 – Segundo Caponio, em vidros claros ou coloridos a queda de vitamina E (Tocoferol) chega até 70% em 6 meses Francesco Caponio · Maria Teresa Bilancia · AntonellaPasqualone · EwaSikorska · Tommaso Gomes Influence of the exposure to light on extra virgin olive oil quality duringstorage Received: 3 September 2004 / Revised: 3 December 2004 / Published online: 22 January 2005 Springer-Verlag 2005

  7. PORQUE A FOTOLUMINOSIDADE É PREJUDICIAL AO AZEITE Fig. 3 – Segundo Caponio, em vidros claros ou coloridos a queda de betacaroteno chega até 40% em 6 meses Fig. 4 – Segundo Caponio, em vidros claros ou coloridos a queda de coratina chega até 10% em 6 meses Francesco Caponio · Maria Teresa Bilancia · AntonellaPasqualone · EwaSikorska · Tommaso Gomes Influence of the exposure to light on extra virgin olive oil quality duringstorage Received: 3 September 2004 / Revised: 3 December 2004 / Published online: 22 January 2005 Springer-Verlag 2005

  8. CONCLUSÃO FINAL Pode-se afirmar então que os estudos de Caponio determinaram a necessidade de uma embalagem de vidro com melhoria nas características de bloqueio na transmissão de luz, sob pena do comprometimento oxidativo e hidrolítico do azeite, diminuindo significativamente o tempo de vida útil do produto em prateleira (em média de 5 meses). O estudo mostra reduções dos seguintes compostos do azeite extra virgem armazenado em garrafas de vidro transparentes ou coloridas e expostas a luminosidade indireta nas seguintes ordens: Clorofila = 100% Vitamina E = 70% Betacaroteno = 40% Coratina = 10% Resultando na modificação estrutural do produto inicial, transformando-o em azeite comum, após 6 meses de exposição à luz em prateleira. Na análise realizada pelo ITAL, as embalagens coloridas de vidro absorvem até 60% de luminosidade interna, comprometendo sobre maneira a vida de prateleira do azeite extra virgem (em média de 7 meses)

  9. CONCLUSÃO FINAL A garrafa Light Blocking do azeite Folhas de Oliva, com pintura térmica atóxica, foi a única que impediu em 99,5% a transmissão de luz, portanto, sendo a embalagem adequada para a preservação dos compostos graxos do azeite e seus pigmentos, bem como o shelflife do produto, de seguramente 12 meses até 24 meses, dependendo das condições de armazenamento em termos de temperatura, enquanto as outras embalagens não poderiam em tese ultrapassar no máximo 7 meses.

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