1 / 31

Teoria da Contabilidade

Cap. 8 ? A estrutura conceitual b?sica da contabilidade nos EUA e no Brasil (foco p.107-137). LOPES A. B.

herb
Download Presentation

Teoria da Contabilidade

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Teoria da Contabilidade André Goulart

    2. Cap. 8 – A estrutura conceitual básica da contabilidade nos EUA e no Brasil (foco p.107-137) LOPES A. B. & MARTINS, E. Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005.

    3. 3 Contexto norte-americano Securities and Exchange Comission (SEC): criada em 1934 poderes p/ prescrever práticas contábeis Delegou ao Committee on Accounting Procedure (CAP), do AICPA, o estabelecimento de práticas contábeis 1958: CAP substituído pelo APB (Accounting Principles Board) APB sofria oposição pelo fato de seus membros serem exclusivamente do AICPA (contadores)

    4. 4 Contexto norte-americano 1973: Criada a FAF (Financial Accounting Foundation) e Fasb (Financial Accounting Standards Board) Patrocinadores da FAF: vários grupos: AICPA, analistas financeiros, executivos financeiros, etc. FAF indicava membros do Fasb Fasb: força política ? ampla base de constituidores da FAF apoio da SEC (passou a considerar pronunciamentos como PCGA) Exemplo pronunciamento: SFAS133: Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities

    5. 5 Estrutura conceitual básica da contabilidade americana (tema já abordado no cap.5 de Hendriksen & Breda) Uma espécie de constituição na qual deveriam se basear os princípios e práticas Não estabelecem práticas e procedimentos, mas linhas gerais, princípios

    6. 6 Hierarquia de elementos OBJETIVOS da contabilidade financeira (SFAC1) INFORMAÇÃO DEMANDADA: categorias de informação que os usuários necessitam CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO: atributos que aumentam utilidade da inf. (SFAC2) FUNDAMENTOS: conceitos básicos: entidade, ativos, receitas, passivos (SFAC5 e 6) PADRÕES: soluções gerais p/ problemas contábeis INTERPRETAÇÕES: clarificam/explicam pronunciamentos PRÁTICAS CONTÁBEIS APLICADAS (menor nível hierárquico)

    7. 7 Objetivos da contabilidade Fornecer infs. úteis p/ usuários na tomada de decisões de investimento, crédito e similares Infs. p/ ajudar atuais e potenciais investidores e credores na estimação das quantidades, tempo e incerteza dos futuros recebimentos de caixa (dividendos ou juros) Fluxos de caixa de investidores relacionados aos fluxos de caixa da empresa ? DC devem ajudar na previsão de fluxos de caixa da empresa (montantes, tempo e incerteza)

    8. 8 Usuários da informação Fasb privilegia usuarios externos desprovidos de autoridade para demandar informações Usuários envolvidos com decisões de investimento e crédito Não busca atender necessidades específicas Relatórios de finalidades genéricas: prover informações comuns que atendam maior no de usuários

    9. 9 Características qualitativas da informação Atributos necessários p/ que informação seja útil Inteligibilidade e benefício > custo (pré-requisitos) Relevância valor preditivo, feedback, oportunidade Confibalidade verificabilidade, neutralidade, representação fidedigna Comparabilidade uniformidade, consistência

    10. 10 Conceitos fundamentais ELEMENTOS: Ativos, Passivos, Patrimônio, Resultado, Receitas e Despesas, Ganhos e Perdas PREMISSAS/POSTULADOS: Entidade, Continuidade, Unidade Monetária, Periodicidade PRINCÍPIOS: custo histórico, competência, confrontação de receitas e despesas, evidenciação RESTRIÇÕES: relação custo x benefício; materialidade, conservadorismo

    11. 11 O caso brasileiro Influência: tempos remotos: escola italiana ? teórica na percepção conceitual, formal, voltada aos interesses fiscais tempos mais recentes: escola anglo-saxônica ? modelo contábil americano ? mais pragmático, voltada p/ o mercado de capitais, utilidade da informação p/ investidores ? Lei 6.404/76 reflete essa tendência e migração

    12. 12 Entidades atuantes e influentes ? No estabelecimento da estrutura geral da contabilidade Ibracon (Inst. Brasileiro de Contadores e Auditores) CVM Conselho Federal de Contabilidade Depto. Contabilidade da FEA-USP e Fipecafi

    13. 13 Modelo Ipecafi x Resolução CFC Aparentemente similares, mas há divergências significativas Em termos de normatização contábil no Brasil: Lei 6.404/76: norma máxima p/ cias. capital aberto CVM: autoridade p/ normatizar CVM, legalmente, pode adotar um modelo CVM adotou modelo Ipecafi (referendado também pelo Ibracon) ? pelo menos em tese, cias. abertas têm que segui-lo

    14. 14 Modelo Ipecafi/Ibracon/CVM Base: definição de um objetivo maior da contabilidade Em seguida: desenvolvimento dos princípios norteadores Contabilidade voltada para o atendimento das demandas dos usuários Essa é a razão de ser da Contabilidade (não é um fim em si mesma) Contabilidade subordinada aos objetivos dos usuários

    15. 15 Modelo Ipecafi Objetivos da Contabilidade Um sistema de informações destinado a prover usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira e de produtividade. Função: servir às necessidades do usuário Visão voltada aos “clientes” da contabilidade Para consecução do objetivo: evidenciação essência sobre a forma: forma jurídica x realidade econômica

    16. 16 Modelo Ipecafi – POSTULADOS: premissas orientadoras da contabilidade ENTIDADE: contabilidade para entidade (e sócios) não se confunde com proprietários e administradores aspectos jurídicos não constituem única possibilidade de definição de entidade (obj. é fornecer inf. útil) CONTINUIDADE não havendo evidências contárias, entidade opera por tempo indeterminado (indefinidamente) Impacto nas práticas: não registrar ativos pelo valor de saída, vez que existem p/ uso na produção e não p/ serem vendidos

    17. 17 Modelo Ipecafi – Princípios contábeis Núcleo central da teoria da contabilidade Estruturam a contabilidade dentro do ambiente delimitado pelos postulados Papel de orientar procedimentos contábeis definindo a produção da informação

    18. 18 Modelo Ipecafi Custo histórico como base de valor Custo de aquisição de um ativo (+ custos necessários p/ colocá-lo em condições de gerar benefícios p/ entidade) é base de valor p/ a contabilidade, expresso em poder aquisitivo de moeda constante Requer correção do valor histórico p/ refletir perdas de poder aquisitivo da moeda ? CUSTO HISTÓRICO CORRIGIDO (importância maior nos períodos de alta inflação) Vantagem: objetividade, verificabilidade

    19. 19 Modelo Ipecafi Denominador comum monetário DCs expressas em termos de moeda nacional na data do último balanço Idéia: homogeneização da informação apresentada (necessidade de manutenção da moeda de poder aquisitivo constante) Não impede que empresa mantenha registros internos sobre características físicas e operacionais Proposta das DC: infs. de objetos mensurados em termos financeiros (não em outras variáveis, a princípio)

    20. 20 Modelo Ipecafi Princípio da realização da receita Receita: registrada quando de sua realização ocorre fato gerador (prod. transferido p/ outra entidade) transferência do bem ocorre normalmente quando maior parte do esforço de venda já realizado e valor de mercado da transação é mais objetivamente determinado Não é necessário receber pagamento (caixa) Pode haver alguns problemas práticos: operações de período muito longo construções de grandes obras de infra-estrutura

    21. 21 Modelo Ipecafi Confrontação das receitas com as despesas Despesas diretamente associadas às receitas de um período devem ser reconhecidas juntamente com essas receitas Se há dificuldade de identificação de despesas com receitas, devem ser reconhecidas imediatamente, em princípio Exceções: gastos pré-operacionais (qdo. permitido diferimento); gastos com P&D Princípios: “realização da receita” e “confrontação das receitas com despesas” ? REGIME DE COMPETÊNCIA (x caixa)?

    22. 22 Modelo Ipecafi – Convenções Restrições a aplicação dos princípios: restringem as diferentes opções na aplicação de princípios ? OBJETIVIDADE Quando há alternativas na aplicação de princípios, escolher a que tem maior possibilidade de ser objetivamente verificada Relação com a confiabilidade da informação Busca-se imparcialidade e evitar viés

    23. 23 Modelo Ipecafi – Convenções ? MATERIALIDADE Remete à relação custo-benefício da informação Não há definição universal, quantitativa, do que é material Possibilidade de a omissão da informação gerar erro no processo decisório Materialidade ? Relevância informações podem ser imateriais, mas relevantes pequeno erro na atribuição de custos a produto: podem ser imateriais, mas constantes, revelando problema no sistema de custeio (relevante)

    24. 24 Modelo Ipecafi – Convenções ? CONSERVADORISMO Contabilidade sempre optará em menor valor para os ativos e maior valor para os passivos “Prudência” Preocupação em resguardar usuários da informação x otimismo da administração

    25. 25 Modelo Ipecafi – Convenções ? CONSISTÊNCIA Consciência: usuário pode traçar tendências com base em dados contábeis passados Evitar mudanças de critérios Se necessário mudança para aprimoramento da informação, evidenciar claramente os efeitos

    26. 26 Modelo CFC Resolução 750/1983 Relativamente ao modelo Ipecafi: diferenças de estrura e filosofia adotadas Princípios contábeis são ponto central, devendo ser observados de forma doutrinária e objetiva Estrutura não é dedutiva (? Ipecafi) Não há destaque p/ objetivos da contabilidade Princípios não são resultado de dedução lógica Princípios apresentados de forma direta, quase dogmática, sem dedução a partir de premissas

    27. 27 Modelo CFC – Res. 750/83 Princípios Fundamentais da Contabilidade ? Princípio da Entidade Afirma patrimônio como objeto da contabilidade necessidade de diferenciação de patrimônio da entidade e dos acionistas (proprietários) Não ressalta que entidade contábil pode ir além da entidade jurídica Princípio não é “deduzido” do objetivo da contabilidade

    28. 28 Modelo CFC – Res. 750/83 Princípios Fundamentais da Contabilidade ? Princípio da Continuidade Considera indispensável a aplicação deste princípio na determinação de valores de ativos e passivos Estabelece o aspecto indeterminado de duração do empreendimento empresarial

    29. 29 Modelo CFC – Res. 750/83 Princípios Fundamentais da Contabilidade ? Princípio da Oportunidade Refere-se a tempestividade e integridade da informação Registros devem ser feitos de acordo com a possibilidade de existência de estimativas razoáveis ? Princípio do Registro pelo Valor Original Componentes patrimoniais devem ser registrados pelos valores originais das transações realizadas com mercado, em valor presente da moeda, permitindo atualização pelas variações monetárias

    30. 30 Modelo CFC – Res. 750/83 Princípios Fundamentais da Contabilidade ? Princípio da Atualização Monetária Necessidade de adequação dos números às flutuações no poder aquisitivo da moeda. ? Princípio da Competência Receitas e despesas incluídas na DRE no período de sua “ocorrência”, correlacionadas sempre que possível; não relevante o pagamento ou recebimento. ? Princípio da Prudência Conservadorismo

    31. 31 Análise comparativa entre modelos Ipecafi e CFC Definições semelhantes, mas com diferenças filosóficas e estruturais Ipecafi: parte dos objetivos da contabilidade, considera premissas gerais orientadoras e, então, desenvolve os princípios destaque hierárquico p/ objetivos (premissas e princípios desenvolvidos depois) CFC: princípios apresentados de maneira dogmática, sem considerar objetivos que a contabilidade deve atender Princípios desenvolvidos de forma normativa, sem dar ao usuário papel central

More Related