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Sustentabilidade e sustentação da produção de alimentos O papel do Brasil no cenário global. Objetivo.
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Sustentabilidade e sustentação da produção de alimentos O papel do Brasil no cenário global
Objetivo Identificar ações que promovam a atuação proativa do Brasil na sustentabilidade e sustentação da produção de alimentos no país em um contexto global, com ênfase nos aspectos científicos, tecnológicos e de inovação.
Fase V Fases do estudo Seleção de ações imprescindíveis para a sustentação e sustentabilidade da produção de alimentos no Brasil, em cada pilar Fase IV Proposição de pilares e ações imprescindíveise validação por meio de oficinas Fase III Produção e análise das Notas Técnicas, para identificação de fatos portadores de futuro Fase II Identificação e análise de drivers externos e desafios para o sistema agroalimentar Fase I Definição e planejamento da análise dos condicionantes do sistema agroalimentar
Sistema Agroalimentar Brasileiro
Sistema agroalimentar brasileiro * ¹ , ² Dados referentes à 2013 , ³ à 2012, da indústria de transformação Fonte: Cepea-USP/CNA¹ , MAPA²,IPEA³ AgriculturaR$759,62 bi (69,54%)¹ Pecuária R$332,61 bi (30,45%) ¹ Demais setores R$3,752 tri (77,45%)¹ Demais setores (66%) ³ Agronegócio R$ 1,092 tri (22,54%) ¹ Demais setores US$142,21 bi (58,72%)² PIB Brasil R$4,844 tri ¹ Agronegócio US$ 99,96 bi (41,28%)² Agronegócio (34%) ³ Total de Exportações US$242,17 bi ² Emprego
Sistema agroalimentar brasileiro Produção Primária 1. Indústria de insumos 2. Indústria de equipamentos 3. Transporte interno 4. Produção vegetal 5. Produção animal 6. Armazenamento 6 5 3 3 4 2 1
Sistema agroalimentar brasileiro Processamento 1. Indústria de equipamento 2. Indústria de embalagens 3. Transporte interno 4. Indústria de transformação 1 2 4 3
Sistema agroalimentar brasileiro Mercado Interno 1. Trader interno 2. Atacado 3. Transporte interno 4. Varejo 5. Consumidor interno 5 2 4 3 1
Sistema agroalimentar brasileiro Mercado Externo 1. Trader externo 2. Transporte externo 3. Consumidor externo 1 1 3 2 2
Sistema agroalimentar brasileiro • Agênciasreguladoras • Instituiçõescertificadoras • Agências de fomento • Organismosinternacionais • Instituições de CT&I • Indústria de softwares
Drivers do Sistema Agroalimentar
Drivers do Sistema Agroalimentar ¹ UN, 2013; ² UN data from Global Harvest Iniative GAP Report, 2011; ³ IBGE, 2013; Aumento da população Mundo ▴41% Em + 2,4 bilhõesde pessoas¹ 2050 maior crescimento populacional ² ▴49% 9,6 bilhões total de Brasil³ 201 mi de habitantes “crescimento zero” Crescimento populacional 2013 2050 2042 Janela demográfica 22,6% 7,4% > 65 226 mi de habitantes 63,2% 15 – 64 68,4% 0 – 14 24,1% 14,1%
Drivers do Sistema Agroalimentar ¹ UN(2014); ² IBGE (2013) Urbanização Mundo¹ 2014 2050 Brasil² 63,8% 86% 94% urbana rural 36,2% 14% 6% 1950 2010 2050 Urbana54% Rural46% Urbana66% Rural34%
Drivers do Sistema Agroalimentar ¹ FMI (2011); ² World Bank 2013); Crescimento da renda per capita Mundo¹ Brasil Rússia China Indonésia Índia 53% Entre 1990 e 2016 100% 85% 75% 67% Brasil² Renda per capita brasileira (estimada) em 2013 em 2030 10.3 21 mil mil em 2050 39 (US$) (US$) mil (US$)
Drivers do Sistema Agroalimentar ¹ World Bank (2014); ² Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas- PBMC (2013). Mudanças climáticas Mundo¹ - Emissão de gases de efeito estufa (15%) 35% 20% 12% 12% Fermentação entérica Fertilizantes Dejetos animais Arroz irrigado Brasil² R$ 7,0 bilhões Perdas em 2020 estimadas em até: 35% das emissões de gases de efeito estufa + = Maisprejudicada Soja 18% resultam da fermentação entérica Cana-de-açúcar Maisfavorecida
Drivers do Sistema Agroalimentar ¹Bruinsma (2009); ² IBGE (2012); ³Sparovek (2011); ⁴Christofidis (2013); Padrões de uso da terra Mundo¹ utilizado 1,5 bilhão de ha disponível 2,7 bilhões de ha agricultável 4,2 bilhões de ha Brasil² + cultivos agrícolas 68 milhões de ha pastagem 198 milhões de ha disponível 110 milhões de ha manter o abate de 40 milhões de cabeças/ano economizar 69 milhões de ha³ 72% no cerrado⁴
¹ UNICEF (201?); ² MMA(2006); ³ CGEE(2012); Drivers do Sistema Agroalimentar Padrões de uso da água Consumo de água doméstico 6% Mundo menos da metadeda populaçãomundialtem acesso à água potável¹ 21% indústria 73% irrigação Brasil em 2010 da reserva hídrica mundial² Agricultura e Irrigação³ (área em milhões de ha) na Amazônia 80% 12% 5,4 29,6 Irrigada Irrigável
Drivers do Sistema Agroalimentar Internet das coisas
Drivers do Sistema Agroalimentar ¹Euromonitor (2012); Mudanças nos hábitos alimentares¹ Mundo 77% 270 milhões de domicílios ocupados por 1 pessoa 28% 2006 1996 Busca por alimentos que facilitem sua preparação e consumo Brasil 5 milhões com idade entre 18 e 34 em 2010 10% dos domicílios ocupados por 1 pessoa Poder aquisitivo da população idosa 21% da renda total
Drivers do Sistema Agroalimentar Mudanças nos hábitos alimentares (tendências de consumo) Saudabilidade Praticidade e conveniência Consumo Consciente Gourmet Digital Cooking Feito em casa Vegetarianismo Satisfação pessoal & bem-estar coletivo Processos sustentáveis de produção Certificação de origem Produção local Produção customizada (individual e industrial) Novas apresentações de ingredientes Manufatura aditiva de alimentos Preferências culturais Refeições “caseiras” nos locais de trabalho Valorização de tradições Sensoriabilidade e prazer Diferencial de qualidade Consumo sofisticado Mais poder de compra Saúde preventiva Certificação de origem Alimentos funcionais Boa nutrição Facilidade de preparo Embalagens inteligentes Alimentação fora de casa E-commerce Exclusão parcial ou total de proteína animal Substitutos para proteína animal (“fake meat”)
Desafios para o Sistema Agroalimentar ¹ FAO 2009; Demanda por alimentos 2050 Crescimento médio na oferta de grãos A produção anual global deve aumentar em pelo menos¹: Em • 1 bi 100% nos países em desenvolvimento de toneladas de grãos 70% no mundo • 200 mi de toneladas de carne
Desafios para o Sistema Agroalimentar ¹ OUTLOOK BRASIL 2022 (2012); ²IMEA (2013); Logística — equilibrar a matriz de transporte Brasil¹ Estados Unidos¹ 74% 22% 4% 1% 43% 55% Custo de transporte de soja Brasil/EUA² Sorriso/MT Paranaguá/PR Iowa Golfo do México US$ 97/t (2.282 km) US$ 34/t (1.576 km)
Capacidade de armazenagem 2012/2013 – Déficit de 22,1% em relação a produção. No Mato Grosso chegou a 20 milhões de toneladas(42% da safra) na safra 2011/2012. (MIRANDA e CAMPOS, 2013 (CONAB (2013), Armazenagem nas propriedades EUA 85% Canadá 65 % Argentina 40 % Brasil 13,6% Desafios para o Sistema Agroalimentar ¹ MIRANDA e CAMPOS (2013) e CONAB (2013); ² Logística — diminuir o déficit de armazenamento Capacidade de armazenagem¹ Brasil Mato Grosso = Déficit de 22% em relação a produção 20 milhões de toneladas Déficit de 42% em relação a produção 78% 58% Armazenagem nas propriedades² 85% EUA 65% Canadá 40% Argentina 13,6% Brasil EUA 85% Canadá 65% Argentina 40% Brasil 13,6%
Desafios para o Sistema Agroalimentar ¹ FAO(201?); ² TESCO (2013); Reduzir o desperdício de alimentos No mundo| Percentualperdido da produção 1,2 –2 bilhões de toneladas/ano) = 30 – 50% alimentar 500 milhões de pessoas/ano¹ 14,5% -25% de desperdício No ReinoUnido(rede TESCO), perde-se: Desperdício no Reino Unido² 21% 41% 50% milhõesde toneladas/ano) 1,5 frutas e hortaliças itens de padaria banana²
Desafios para o Sistema Agroalimentar ¹,³ANDA(2013); ² Costa & Silva (2012); Diminuir a dependência externa por fertilizantes Importação brasileira de NPK (em 2010)¹ 90% 78% 50% Nitrogênio Fósforo Potássio 30% China 16% Índia EUA 12% Entre 2000 e 2013³ 6% Brasil Maiores consumidores de fertilizantes (2010)² 110% 17% 90% Produção de fertilizantes Consumo Importações
Desafios para o Sistema Agroalimentar ¹: ² CGEE (2012); ³BNDES (2014); Reduzir a dependência por defensivos importados Mercado brasileiro U$ 9,7 bilhões Entre 2001 e 2012¹ Em2012³ 132,3% Importação U$ 5,4bilhões Consumo de Defensivos Consumo de herbicidas² 50% do total de defensivosdemandados
Conclusões e recomendações Desafio: diversificar formas de produção de alimentos Pilar I — CT&I, Educação e Capacitação Estas substâncias são importantes para o desenvolvimento do mercado de manufaturas aditivas Investir em pesquisa e desenvolvimento de novos polímeros e de substâncias e moléculas alimentares sintetizadas em Plataformas de Engenharia Biológica Recomendação Justificativa
Conclusões e recomendações Desafio: diferencial competitivo para a indústria de alimentos Pilar I — CT&I, Educação e Capacitação Mobilizar o sistema de fomento para o financiamento de projetos orientados para tornar o sistema agroalimentar neutro em termos das emissões de CO2 Identificar a pegada de carbono dos produtos alimentares Recomendação Recomendação Selo Baixo Carbono, MMA; Coalizão de Empresas pelo Clima, FBDS
Conclusões e recomendações Desafio: aumento da produtividade face as MCG´s e os riscos sanitários Pilar I — CT&I, Educação e Capacitação Tecnologias disponíveis em genômica e proteômica podem impulsionar e abreviar o resultado dessas estratégias Investir em melhoramento genético preventivo para mudanças climáticas e defesa sanitária agropecuária Fortalecer a conservação e o uso de recursos genéticos ao longo da cadeia de produção de alimentos Recomendação Justificativa Recomendação Agropreventivo (MAPA e Embrapa)
Conclusões e recomendações Desafio: fortalecer a integração e coordenação dos atores do SA Pilar II — Viabilidade Econômica, Social e Ambiental Isto é fundamental para alinhar a tomada de decisão às estratégias voltadas para o aumento da competitividade do agronegócio brasileiro Promover maior coordenação e integração dos atores do SA com ministérios e agências reguladoras Recomendação Justificativa
Conclusões e recomendações Desafio: reduzir, de forma sustentável, “yield gaps”existentes Pilar II — Viabilidade Econômica, Social e Ambiental Informações sobre padrões de uso da terra e zoneamento agroecológico serão úteis neste sentido Identificar áreas aptas para agricultura com potencial para produzir mais do que estão produzindo Reduzir os “yields gaps” de forma sustentável Recomendação Justificativa Recomendação
Conclusões e recomendações Desafio: reduzir a dependência externa por NPK (70%) Pilar II — Viabilidade Econômica, Social e Ambiental Essas estratégias são fundamentais para a redução dos custos de produção e da dependência externa do País por NPK Intensificar a difusão e uso da agricultura de precisão Dar visibilidade política ao Plano Nacional de Fertilizantes Recomendação Justificativa Recomendação Plano Nacional de Fertilizantes e Rede FertBrasil
Conclusões e recomendações Pilar III — Infraestrutura, Logística e Tecnologia da Informação Desafio: superar gargalos logísticos Identificar e hierarquizar locais estratégicos para implantação de Plataformas Logísticas Criar ambiente favorável a investimentos privados em portos, ferrovias e hidrovias Recomendação Recomendação Plataforma Logística Multimodal de Anápolis Programa de Investimentos em Logística e Lei dos Portos
Conclusões e recomendações Desafio: melhorar as condições de armazenamento das safras Pilar III — Infraestrutura, Logística e Tecnologia da Informação Aumentar a capacidade de armazenamento das safras nas fazendas A capacidade de armazenamento aumenta o poder de barganha do produtor rural Recomendação Justificativa Plano Nacional de Armazenagem, Programa para construção e ampliação de armazéns (BNDES), Programa de Sustentação do Investimento (PSI) cereralista e rural
Conclusões e recomendações Desafio: ampliar uso das TICs no Sistema Agroalimentar Pilar III — Infraestrutura, Logística e Tecnologia da Informação Promover ações que intensifiquem o uso das TICs na gestão das propriedades e no planejamento da produção agrícola Investir na cobertura de banda larga e telecomunicações para área rural Recomendação Recomendação Inovagro
Conclusões e recomendações Desafio: inovar na prestação de serviços de alimentação Pilar IV — Promoção do Empreendedorismo Atender demandas por praticidade, conveniência e maior informação dos consumidores em centros urbanos Fortalecer e criar mecanismos de apoio a novos empreendimentos em serviços inovadores de alimentação Recomendação Recomendação
Conclusões e recomendações Desafio: agregar valor às exportações do agronegócio Pilar V — Cultura de Comércio Internacional Investir em ações de controle e denominação de origem, valorização da marca, melhoria da qualidade, padronização e apresentação do produto final Criar ambiente favorável na indústria brasileira para a agregação de valor aos produtos do agronegócio Recomendação Recomendação Apex (MDIC) e Indicação Geográfica (MAPA)
Conclusões e recomendações Desafio: participar na definição de regras e padrões internacionais Pilar V — Cultura de Comércio Internacional É preciso estabelecer métricas de certificação ambiental, social e de segurança dos alimentos adequadas aos sistemas de produção tropical e subtropical Estabelecer Central de Inteligência para o Comércio Internacional no agronegócio para fortalecer o papel do Brasil como Rule Maker em foros internacionais Recomendação Justificativa Camex
Conclusões e recomendações Desafio: preparar a indústria de alimentos para a “internet das coisas” Pilar VI — Consumo, saúde e bem-estar A indústria de alimentos deve considerar esse fenômeno para a sua inserção competitiva no mercado Os produtos oferecidos no mercado conterão, em razoável proporção, dispositivos para a troca de dados e informações sem a intervenção humana Justificativa Conclusão
Conclusões e recomendações Desafio: inovar no nexo saúde-nutrição Pilar VI — Consumo, saúde e bem-estar São grandes as oportunidades para o desenvolvimento de alimentos nutracêuticos e próbióticos pela indústria de alimentos Fortalecer grupos de excelência em biologia sintética, nutrigenômica e nutrigenética para a produção de alimentos funcionais Recomendação Justificativa INCT Ciência Animal
“ A difusão da ciência e da tecnologia tem que passar, de agora em diante, pelo estudo de sistemas complexos – o agronegócio é um deles.” Adaptado de Sérgio Mascarenhas (2013) www.cgee.org.br www.embrapa.br