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Michel Foucault e M étodo VIGIAR E PUNIR

Michel Foucault e M étodo VIGIAR E PUNIR. M ódulo Dinâmicas de Investigação em Educação Nov 2006 Docente: Helena C. Ara újo. Refer ências bibliogr á ficas.

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Michel Foucault e M étodo VIGIAR E PUNIR

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Presentation Transcript


  1. Michel Foucault e MétodoVIGIAR E PUNIR Módulo Dinâmicas de Investigação em Educação Nov 2006 Docente: Helena C. Araújo

  2. Referências bibliográficas Almeida, Cristina (2006) As tecnologias da Informação e da Comunicação, os novos contextos de ensino-aprendizagem e a identidade profissional dos professores, tese de doutoramento, FPCE/UP Foucault, Michel (1975) Vigiar e Punir - História da Violência nas Prisões, Petrópolis, 1987 Jenkins, Celia (2002) “Foucault and Feminism - reevaluating traditional criticisms” in www.tamu.edu/chr/agora/summer02/jenkins Gutting, Gary (2003), "Michel Foucault", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2003 Ed) Edouard N Zalta http://plato.stanford.edu/archives/fall2003/entries/foucault MICHEL FOUCAULT http://plato.stanford.edu/cgi-bin/encyclopedia/archinfo.cgi

  3. Michel Foucault (1926-1982) Filósofo francês. Professor no Colège de France Impacto enorme nas humanidadees e ciências sociais -conhecido pelos seus estudos críticos sobre várias instituições e processos sociais - a psiquiatria, a medicina, o sistema prisional, a história da sexualidade, e sobre o poder e a relação com o conhecimento no pensamento ocidental. Durante os anos 60, foi associado ao estruturalismo; mais tarde, é apresentado como pós-moderno ou pós.estruturalista.

  4. estruturalismo analisa sistemas em grande escala examinando as relações e as funções dos elementos que constituem tais sistemas, incluindo as línguas e práticas culturais aos contos folclóricos e aos textos literários. Partiu da Linguística e da Psicologia do principio do sec XX, alcançou o seu apogeu com a Antropologia Estrutural, nos anos de 1960. Claude Lévi-Strauss é um dos seus mais celebrados representantes.

  5. Michel Foucault - Obras Principais ・Maladie mentale et personnalité, Paris: PUF, 1954 ・Maladie mentale et psychologie, Paris: PUF, 1962 ・Folie et Raison, Paris: Gallimard, 1966 ・Naissance de la clinique, Paris: PUF, 1963 ・Les mots et les choses, Paris: Gallimard, 1966 ・L'archéologie du savoir, Paris: Gallimard, 1969 ・Surveiller et punir, Paris: Gallimard, 1975 ・Histoire de la sexualité, 3 volumes: La volonté de savoir, L'usage des plaisirs, et Le souici de soi, Paris: Gallimard, 1976

  6. VIGIAR E PUNIR - uma breve apresentação • O livro abre com a descrição de um suplício sangrento, com o forma de punição, para depois referir o que mais tarde sucedeu através do desenvolvimento da prisão. O autor interroga-se sobre o sentido desta mudança, passados apenas 80 anos.

  7. VIGIAR E PUNIR - uma breve apresentação • Trata-se pois de apresentar dois tipos de ‘tecnologias de emprisonamento’, em que no primeiro o povo é punido através da tortura e morte sob horrível sofrimento, presenciado por multidões. A ‘punição disciplinar’, o segundo, é exercido por profissionais que têm o poder sobre a pessoa prisioneira.

  8. VIGIAR E PUNIR - o Panopticon • O Panoption (de Jeremy Bentham) é usado por Foucault, como significando o modelo moderno nas prisões, e como metáfora de como as sociedades modernas são organizadas: um guarda colocado numa posição central pode vigiar os prisioneiros, enquanto não é visto por estes. Nesta imagem apoia-se para mostrar como são os sistemas de controlo das sociedades modernas de poder e conhecimento.

  9. MICHEL FOUCAULT http://plato.stanford.edu/cgi-bin/encyclopedia/archinfo.cgi • Rejected what he saw as Sartre's centralization of the subject (which he mocked as "transcendental narcissism"). Personally and politically, he rejected Sartre's role as what Foucault called the "universal intellectual", judging a society in terms of transcendent principles.

  10. MICHEL FOUCAULT http://plato.stanford.edu/cgi-bin/encyclopedia/archinfo.cgi • In a quite different vein, Foucault was enthralled by French avant-garde literature, especially the writings of Georges Bataille, where he found the experiential concreteness of existential phenomenology. This philosophical milieu provided materials for the critique of subjectivity and the "archaeological" and "genealogical" methods of writing history that inform Foucault's projects of historical critique.

  11. Foucault e sonho “Sonho com um intelectual destruidor das evidências e das universalidades, que localiza e indica, nas inércias e coações do presente, os pontos fracos, as brechas, as linhas de força; que sem cessar se desloca, não sabe exactamente onde estará ou o que pensará amanhã, por estar muito atento ao presente” (Foucalt Microfísica do Poder, 1986:137, cit in Almeida 2006:54).

  12. C Jenkins: alguns pontos a focar em Foucault • Crítica de Foucault à racionalidade do Iluminismo e do humanismo • Rejeita critérios universais para o julgamento moral e político • Não pode aceitar que um exame crítico sobre a racionalidade do iluminismo seja uma forma de aceitar a irracionalidade • atitute critica de problematização

  13. Foucault - Preocupação com poder • A sua preocupação principal é com o poder, no sentido da relação com as “formações discursivas” que tornam possível o conhecimento.

  14. Conceito de Poder • O Poder é um conjunto de acções sobre possíveis acções; incita, seduz, torna mais fácil ou mais difícil... Talvez a natureza equívoca do termo ‘conduta’ seja uma das melhores ajudas para se poder realizar a especificidade das relações de poder. Conduzir é, ao mesmo tempo, orientar outros ... e uma forma de se comportar num conjunto de possibilidades mais ou menos abertas” (“The Subject and Power” cit in Jenkins:4).

  15. Foucault - Jenkins • “I have always been somewhat suspicious of the notion of liberation, because if it is not treated with precautions and within certain limits, one risks of falling back on the ideal that there exists a human nature or base that, as a consequence of certain historical, economic, and social pressures, has been concealed, alienated and imprisoned in and by mechanisms of repression” (Foucault, “The Ethics of the Concern for the Self”, cit Jenkins:5)

  16. Foucault - Jenkins • “To the contrary, freedom refers to the individual’s ability to transgress limits and to alter how one fits within a particular set of power relations or to alter the power relations themselves” (Jenkins:6).

  17. Foucault e Relações de Poder - Jenkins O seu conceito de relações de poder tem sido alvo de críticas, no sentido em que inibe formas de emancipação. Jenkins argumenta que há em Foucault uma noção de poder, como ‘conduta’, com uma natureza dual: tanto limita como cria possibilidades para os indivíduos

  18. Conceito de relações de poder - Jenkins “Nas relações de poder, há necessariamente a possibilidade de resistência, porque se não houvesse (de resistência violenta, de iludir, de recorrer a estratégias capazes de reverter a situação), não existiriam de forma alguma relações de poder” (Foucault, cit in Jenkins:5)

  19. MICHEL FOUCAULT - A Arqueologia como método 1 • In 1969, The Archaeology of Knowledge, a methodological treatise that explicitly formulates what he took to be the implicit historical approach ("archaeology") he deployed in The History of Madness, The Birth of the Clinic, and The Order of Things. Gutting, Gary, "Michel Foucault", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2003 Ed) Edouard N Zalta http://plato.stanford.edu/archives/fall2003/entries/foucault

  20. MICHEL FOUCAULT - A Arqueologia como método 2 • The premise of the archaeological method is that systems of thought and knowledge (epistemes or discursive formations) are governed by rules, beyond those of grammar, that operate beneath the consciousness of individual subjects and define a system of conceptual possibilities that determines the boundaries of thought in a given domain and period.

  21. O que é um episteme - Gutting • an episteme as the system of concepts that defines knowledge for a given intellectual era

  22. MICHEL FOUCAULT - A Arqueologia como método 3 • So, for example, The History of Madness should be read as an intellectual excavation of the radically different discursive formations that governed talk and thought about madness from the 17th through the 19th centuries.

  23. MICHEL FOUCAULT - A Arqueologia como método 4 • Archaeology was an essential method for Foucault because it supported a historiography that did not rest on the primacy of the consciousness of individual subjects; it allowed the historian of thought to operate at an unconscious level that displaced the primacy of the subject found in both phenomenology and in traditional historiography.

  24. MICHEL FOUCAULT - A Arqueologia como método 5 • Such comparisons could suggest the contingency of a given way of thinking by showing that previous ages had thought very differently (and, apparently, with as much effectiveness).

  25. MICHEL FOUCAULT - A Arqueologia como método - pontos críticos . archaeology's critical force was restricted to the comparison of the different discursive formations of different periods. . mere archaeological analysis could say nothing about the causes of the transition from one way of thinking to another and so had to ignore perhaps the most forceful case for the contingency of entrenched contemporary positions.

  26. MICHEL FOUCAULT VIGIAR E PUNIR - a Genealogia como Método Genealogy, the new method deployed in Discipline and Punish, was intended to remedy this deficiency. Foucault intended the term "genealogy" to evoke Nietzsche's genealogy of morals, particularly with its suggestion of complex, mundane, inglorious origins -- in no way part of any grand scheme of progressive history.

  27. MICHEL FOUCAULT VIGIAR E PUNIR - a Genealogia como Método 2 • The point of a genealogical analysis is to show that a given system of thought (itself uncovered in its essential structures by archaeology) was the result of contingent turns of history, not the outcome of rationally inevitable trends.

  28. Foucault e Genealogia A genealogia seria uma metodologia específica de estudar e escrever a história, visando explicar a existência e transformação dos elementos do conhecimento teórico (o saber), através da sua localização no âmbito de estruturas de poder e da identificação da sua impregnação e de emergência através do qual um dado sistema ou processo de pensamento surge ou é subsequentemente transformado (Almeida 2006:57).

  29. VIGIAR E PUNIR • O afrouxamento da severidade penal dos últimos séculos é fenomeno bem conhecido. O objecto ‘crime’, aquilo a que se refere a prática penal, foi profundamente modificado.

  30. VIGIAR E PUNIR - objectivo do estudo • “Objectivo deste livro: uma história correlativa da alma moderna e de um novo poder de julgar; uma genealogia do actual complexo científico-judiciário onde o poder de punir se apoia, recebe suas justificações e suas regras, estende seus efeitos e mascara sua exorbitante singuralidade” (1975, 1977:26).

  31. QUATRO REGRAS GERAIS DE VIGIAR E PUNIR -1 1. Não centrar o estudo dos mecanismos punitivos unicamente em seus efeitos repressivos, mas recolocá-los na série completa dos efeitos positivos que podem induzir a punição social como função social complexa (ibidem:26).

  32. QUATRO REGRAS GERAIS DE VIGIAR E PUNIR - 2 2. Analisar os métodos punitivos não como simples consequências de regras de direito ou como indicadores de estruturas sociais; mas como técnicas que têm a sua especificidade no campo mais geral dos outros processos do poder (ibidem:26).

  33. QUATRO REGRAS GERAIS DE VIGIAR E PUNIR - 3 3. Em lugar de tratar a história do direito penal e das ciências humanas como duas séries separadas cujo encontro teria um efeito perturbador ou útil, verificar se não há uma matriz comum - colocar a tecnologia do poder no princípio tanto da humanização da penalidade quanto do conhecimento do homem (ibidem:26).

  34. QUATRO REGRAS GERAIS DE VIGIAR E PUNIR - 4 4. Verificar se esta entrada da alma no palco da justiça penal, e com ela a inserção na prática judiciária de todo um saber ‘científico’, não é o efeito de uma transformação na maneira como o próprio corpo é investido pelas relações de poder (ibidem:26).

  35. Vigiar e Punir • Em suma, tentar estudar a metamorfose dos métodos punitivos a partir de uma tecnologia do corpo onde se poderia ler uma história comum das relaçoes de pder e das relações de objecto.

  36. FoucaultGutting At the heart of Weber’s intellectual project were worries about the ‘iron cage’ of rationalized modernity. Foucault also relied on a multiplicity of methods (history, literature, philosophy) to explore and to criticize the ‘knowledge-power’ complexes of modernity and their ‘disciplinarization’ Whether by analyzing forms of knowledge or institutions like the asylum or the prison, he, like Weber, raised questions about the configuration of modern knowledge.

  37. FoucaultGutting Each of Foucault’s books strikes a specific tone that is distorted if we insist on harmonizing it with his other books. In examining psychiatry, medicine, the social sciences, his goal was always to suggest liberating alternatives to what seem to be inevitable conceptions and practices. But his analyses are effective precisely because they are specific to the particular terrain of the discipline he is challenging, not determined by some general theory.

  38. FoucaultGutting • Foucault does not hesitate to construct theories and methods, but the constructions are always subordinated to the tactical needs of the particular analysis at hand. They are not general engines of war that can be deployed against any target.

  39. Pós-estruturalismo • Recusa de qualquer essência de ser humano • Recusa de um self coerente e unificado • Foco na linguagem através da qual e na qual as identidades são construídas e desafiadas por significados em constante mudança.

  40. Boaventura Sousa Santos sobre Foucault Foucault produziu uma ‘teoria crítica moderna’, cuja base é a impossibilidade de qualquer saída emancipadora, uma vez que a própria resistência se transforma “numa opressão consentida porque interiorizada”; a sua concepção “presta-se, quer ao voluntarismo cego quer a passividade hiper lúcida” (A Critica da Razão Indolente 2000:246, cit in Almeida 2006:49).

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