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SEPSE E USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

SEPSE E USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS. Carlos Eduardo Soares Danielle Costa. CONCEITOS. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) - Temperatura central > 38,0 °C ou < 36,0 ° C; - Taquicardia (FC>90bpm); - Taquipneia (FR>20 irpm ) ou PaCO 2 <32 mmHg;

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SEPSE E USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

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Presentation Transcript


  1. SEPSEEUSO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS Carlos Eduardo Soares Danielle Costa

  2. CONCEITOS • Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) - Temperatura central > 38,0 °C ou < 36,0 °C; - Taquicardia (FC>90bpm); - Taquipneia (FR>20 irpm) ou PaCO2<32 mmHg; • Leucócitos > 12.000 ou < 4.000 ou bastonetes>10%. (Bone et al., 1992)

  3. CONCEITOS 1. Sepse -SIRS secundária a agente infeccioso 2. Sepse grave - Sepse associada a disfunção cardiovascular OU síndrome da angústia respiratória aguda Ou duas ou mais disfunções orgânicas. 3. Choque séptico - Hipotensão refratária à reposição volêmica + sinais de hipoperfusão (Bone et al., 1992)

  4. EM CRIANÇAS • Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) - Temperatura central > 38,5 °C ou < 36,0 °C; - Taquicardia (FC>2 DP para idade); Crianças<1 ano: bradicardia (FC<p10 para idade) - Taquipneia (FR>2 DP para idade); - Leucocitose ou leucopenia ou bastonetes>10%. (Goldstein et al., 2005)

  5. Parâmetros de anormalidadepor idade Goldstein B, Giroir B, Randolph A and the Member of the International Consensus Conference on Pediatric Sepsis. Pediatr Crit Care Med, 2005.

  6. SIRS SEPSE (Bone et al., 1992) SEPSE GRAVE CHOQUE SÉPTICO DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS

  7. CLASSIFICAÇÃO 1. Quanto ao local de aquisição • Extra-hospitalar domiciliar • Extra-hospitalarvinda do outro hospital • Intra-hospitalar 2. Quanto ao período de início dos sintomas • Precoce • Tardia

  8. CLASSIFICAÇÃO 3. Quanto ao agente • Sepse de origem desconhecida • Sepse de origem conhecida 4. Quanto ao hospedeiro • Imunocomprometido • Imunocompetente

  9. EPIDEMIOLOGIA SEPSE NO MUNDO • EUA: 751 mil casos de sepse grave por ano. - Mortalidade: 28,6%. (Angus e col., 2001) • EUA: 1979-2000 - 10 milhões de casos de sepse - Aumento na incidência de 82,7/100.000 habitantes em 2000. (Martin e col., 2003) • Europa, Austrália e Nova Zelândia - Prevalência em UTI: 5,1% a 30%. (Zanon et al., 2008)

  10. EPIDEMIOLOGIA • Brasil: BASES E SEPSE BRASIL Figura 01. Incidência e mortalidade na sepse, sepse grave e choque séptico. (Sales Junior et al., 2006)

  11. EPIDEMIOLOGIA SEPSE EM PEDIATRIA • 1-8 por mil nascidos vivos • Principal causa de morbi-mortalidade em RNs, sobretudo entre aqueles de muito baixo peso. • Associada a meningite em cerca de 30% dos casos. • Principal causa de morte no primeiro mês de vida. (FHEMIG, 2012)

  12. FISIOPATOLOGIA Figura 02: Mecanismo fisiopatológico envolvido na evolução da sepse. (Adaptado de LOLIS & BUCALA, 2003)

  13. FISIOPATOLOGIA Vídeo: Fisiopatologia da sepse grave

  14. QUADRO CLÍNICO • RN e Lactente até 6 meses • Manifestações inespecíficas • Hipoatividade, prostração, palidez cutânea, icterícia, recusa alimentar, sucção débil, febre ou hipotermia, crises de apneia, distensão abdominal, náuseas, vômitos, hepatoesplenomegalia, intolerância aos hidratos de carbono com hiperglicemia e glicosúria ou hipoglicemia.

  15. QUADRO CLÍNICO • RN e Lactente até 6 meses • Meningite em 1/3 dos casos : convulsões e abaulamento de fontanela. • Fases avançadas : oligúria ou anúria, cianose, esclerema ou escleredema, depressão respiratória, sangramentos (gastrointestinal ou de pele).

  16. QUADRO CLÍNICO • Crianças maiores de 6 meses • Quadro mais característico • Febre alta, tremores, prostração, anorexia, palidez cutânea, icterícia, hepatoesplenomegalia, hipotensão, oligúria, taquipneia e alterações no estado de consciência. • Fases Avançadas : choque, fenômenos hemorrágicos e fenômenos trombóticos.

  17. DIAGNÓSTICO

  18. DIAGNÓSTICO • DIAGNÓSTICO CLÍNICO -QUANTO MAIS JOVEM MAIS INESPECÍFICOS SÃO OS SINTOMAS; - Hipovolemia; - Baixa reserva cardíaca; - Requerem inotrópicos, vasodilatadores e as vezes ECMO para dar suporte a função cardíaca; -SUSPEITAS+HISTÓRIA DO PACIENTE+EXAME FÍSICO MINUCIOSO+ACOMPANHAMENTO CLÍNICO;

  19. DIAGNÓSTICO

  20. DIAGNÓSTICO • LABORATORIAL 1. BUSCA OU IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE AGRESSOR; - Exames diretos e culturais de sangue (dois ou mais); - urina; - liquor; - fezes; - secreções; - aspirado de intestino delgado; - exsudatos; e - petéquias e sufusões (na suspeita de meningococcemia).

  21. DIAGNÓSTICO • LABORATORIAL 2. IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES METABÓLICAS OU DA HEMOSTASIA. -Hemograma -Leucograma -Coagulograma -Glicemia -Eletrólitos -TGO, TGP, FA, bilirrubinas -Uréia e creatinina -PCR, VHS -Gasometria venosa -Lactato

  22. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Distúrbios Metabólicos;- Reação secundária a medicamentos maternais;- Cardiopatia Congênita;- Pneumotórax;- A doença hemolítica do recém-nascido;- Lesão cerebral; - DMH (Doença da membrana hialina); - TTRN (taquipnéia transitória do RN); - apneia do prematuro; - SAM (Síndrome de aspiração meconial); - HIC (hemorragia intracraniana); e - Obstrução intestinal e outros quadros infecciosos nao bacterianos.

  23. EGDT CVP line < 8mmHg Crystalloid Colloid >8 mmHg MAP < 65 or <90 mmHg Vasoactive Drugs >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% NO Goals Achieved Inotropic agents Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  24. EGDT CVP line < 8mmHg Crystalloid Colloid >8 mmHg MAP < 65 or <90 mmHg Vasoactive Drugs >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% NO Goals Achieved Inotropic agents Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  25. EGDT CVP line < 8mmHg Crystalloid Colloid >8 mmHg MAP < 65 or <90 mmHg Vasoactive Drugs >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% NO Goals Achieved Inotropic agents Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  26. EGDT CVP line >8 mmHg MAP < 65 or <90 mmHg Vasoactive Drugs >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% NO Goals Achieved Inotropic agents Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  27. EGDT CVP line >8 mmHg MAP < 65 or <90 mmHg Vasoactive Drugs NORADRENALINE >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% NO Goals Achieved Inotropic agents Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  28. EGDT CVP line >8 mmHg MAP >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% NO Goals Achieved Inotropic agents Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  29. EGDT CVP line >8 mmHg MAP >65 & >90mmHg ScvO2 < 70% Transfuse red cells until Hb > 10 g/dl YES ScvO2 >70% >70% Goals Achieved Rivers et al 2001, NEJM; 345, 1368-1377

  30. MANEJO PRECOCE DO CHOQUE SÉPTICO PEDIÁTRICO: A HORA DE OURO - O choque pode rapidamente evoluir por fases diferentes, geralmente a partir de uma fase compensada a um status não compensada, o que pode vir a tornar-se irreversível. - O tratamento agressivo deve ser iniciada em todos os casos em que houver suspeita de choque. De fato, a mortalidade e os resultados são provavelmente influenciados pela velocidade e adequação do tratamento administrado nas primeiras horas após a instalação do quadro. - O objetivo consiste em prevenir e reverter o choque associado a disfunção de múltiplos órgãos.

  31. Medidas de Suporte • Temperatura corporal • Distúrbios metabólicos • Manutencão da função renal • Manutenção do Trato Gastrintestinal • Suporte Nutricional • Hidratação • Suporte Respiratório • Monitoração • Melhorar a função miocárdica e a liberação tecidual de O2:

  32. TRATAMENTO • Terapia precoce orientada por metas (EGDT) • Terapia relacionada ao agente agressor(atb sim ou não?) • Terapia direcionada à melhoria da imunidade inata (Filgrastima) • Terapia direcionada à resposta inflamatória sistêmica (melhor estratégia) • Outras terapias potenciais (interferon-y)

  33. Fluxograma de Acompanhamento de Sepse Neonatal Precoce -MOV/FHEMIG, 2012

  34. Fluxograma de Atendimento e Antibioticoterapia em Sepse neonatal tardia MOV/FHEMIG, 2012

  35. v Fonte: ILAS, ano 2006, pag. 105

  36. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

  37. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS • Estima-se que entre 11 a 23 recém-nascidos (RN) não infectados sejam tratados em UTI neonatais para cada RN com infecção documentada. GERDES,2004 • Estudo avaliando pacientes com infecção respiratória aguda, com menos de 18 anos, receberam antibiótico 44% dos com diagnóstico de resfriado, 46% dos com infecção de vias aéreas superiores (IVAS) e 75% dos com bronquite. JAMA, 1998

  38. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS • O emprego ambulatorial de antimicrobianos é onde se concentram 80% do consumo humano. LIVERMORE, 2005 ?

  39. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS O uso de antimicrobianos como fator de seleção de micro-organismos resistentes MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012

  40. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS • POR QUE UNS EXPERIMENTOS TIVERAM BONS RESULTADOS OUTROS NÃO? MECANISMOS DE RESITÊNCIA BACTERIANA

  41. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

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