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O IMPÉRIO ROMANO. A FUNDAÇÃO DE ROMA. A FORMAÇÃO DE ROMA.
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O IMPÉRIO ROMANO A FUNDAÇÃO DE ROMA
A FORMAÇÃO DE ROMA • Os primeiros habitantes de Roma, os latinos e sabinos, integram o grupo de populações indo-europeias originárias da Europa Central que vieram para a península Itálica em ondas sucessivas em meados do segundo milênio a.C.;era o antigo território dos latinos, atualmente o sul do Lácio. Estes indo-europeus divergiam em origem, língua, tradições, estágios de desenvolvimento e extensão territorial. Por dispersarem-se por toda a península Itálica, entraram em contato com outros dois povos que habitavam a região, os etruscos e os gregos. Os etruscos assentaram-se a norte de Roma na Etrúria (moderno norte do Lácio, Toscana e parte de Úmbria) onde fundaram cidades como Tarquinia, Veios e Volterra e influenciaram profundamente a cultura romana. Suas origens são desconhecidas e muito do que se sabe sobre eles é derivado de achados arqueológicos em suas necrópoles. Os gregos haviam se estabelecido na chamada Magna Grécia e fundaram colônias tais como Síbaris, Tarento, Crotona, Cumas e Nápoles entre 750-550 a.C.Estes, assim como os etruscos, também exerceram nítida influência nos povos itálicos, assim como em Roma.
O RIO TIBRE • Roma cresceu na margem esquerda do rio Tibre, a cerca de 25 quilômetros de sua foz, num trecho navegável do rio, portanto com acesso fácil ao mar Tirreno. Esta região, de clima temperado, em vista da sua topografia acidentada, possui entre as colinas circundantes alguns importantes vales que, no processo de desenvolvimento da cidade, tornaram-se úteis para a mesma.Além disso, por estes vales serem, no geral, vales vulcânicos, a produtividade do solo em vista da presença de fertilizantes naturais como potássio e fosfatos, é elevada. A cidade tinha as vantagens de uma posição ao mesmo tempo marítima e do interior. Situada cerca de 20 km das colinas Albanas, que constituem uma defesa natural, e numa planície suficientemente afastada do mar, a cidade não precisaria temer incursões dos piratas. Além disso, tanto o próprio rio (e a ilha Tiberina) como os montes Capitólio e Palatino operavam como cidadelas naturais facilmente defensáveis.
COMO VIVIAM ESSES GRUPOS • As aldeias estavam organizadas em comunidades gentílicas (gens) nas quais o patriarca (pater) tinha amplos poderes. Dez gens formavam uma cúria e dez cúrias uma tribo. Em Roma existiam três tribos. • A princípio não existia a desigualdade social, a terra era comum. Não se sabe ao certo como e em que momento isso ocorreu, no entanto é possível que os patriarcas tenham concentrado em suas mãos as melhores terras.
A SOCIEDADE ROMANA • Eram chamados de patrícios todos aqueles que eram descendentes dos patriarcas, os quais tinham privilégios e poderes. As famílias patrícias podiam ter os seus clientes, ou seja, pessoas que prestavam serviços e deviam obrigações em troca de proteção. Os plebeus, povos primitivos da Itália e estrangeiros que chegavam à cidade, durante muito tempo foram marginalizados, não podendo participar do exército, dos cultos religiosos, das cerimônias, das decisões políticas, não pagavam impostos e não tinham acesso às questões jurídicas, muitos eram comerciantes, agricultores e artesãos. Os escravos, adquiridos em guerras ou homens que perderam sua liberdade por causa de dívidas (a maioria plebeus) não eram muitos e quase sempre voltados para os serviços domésticos.
LENDA DA FORMAÇÃO DE ROMA • Os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes do príncipe troiano Enéias, foram os responsáveis pela fundação de Roma, em 753 a.C
A DIVISÃO DA HISTÓRIA DE ROMA • MONARQUIA: (753 A 509 a.C.); • REPÚBLICA (509 A 27 a.C.); • IMPÉRIO (27 a.C. A 473 d.C.)
A MONARQUIA • O rei acumulava as funções de juiz supremo, chefe religioso e militar. Era limitado pelo senado (do latim senes=velho), composto por chefes de clãs. Uma 3ª instância de poder era constituída pela assembléia.
O FIM DA MONARQUIA • Em 509 a.C, o rei Tarquínio, o Soberbo, tomou uma série de medidas favoráveis aos plebeus. Os patrícios, vendo o poder diminuir revoltaram-se e expulsaram-no de Roma sob a acusação de tirania.
A REPÚBLICA • A República romana era dividida da seguinte forma: • -Senado: principal instância de poder: pretores, censores, questores e edis • -Magistrado: (função administrativa) cônsules e magistrados; • -Assembléia: Existiam 3 assembléias em Roma: Centurial (militares); Centúrias (organizada pelas condições sociais: Patrícios os mais importantes; • Curial (religiosa); • Tribal (responsável pela escolha de questores e edis.
Guerras Púnicas (264 a 146 a.C) • Guerra entre Roma e Cartago (região fundada pelos Fenícios na África. Era um importante entreposto comercial. • Roma foi expandindo seus territórios. • Em 149 a.C, tomou a Macedônia, 2 anos depois a Grécia.
CONSEQUENCIAS DA EXPANSÃO • Descontentamento da Plebe; • Conflitos e Rebeliões • Com os conflitos a Plebe consegue alguns direitos: • Tribunos da Plebe (493 a.C); • Lei das Doze Tábuas (450 a.C); • Lei da Canuléia (445 a.C).
O IMPÉRIO • Aos poucos o senado vai perder poder para os chefes militares; • O primeiro imperador foi Otávio.
Os Gracos e a Questão Agrária • Tibério Graco foi eleito tribuno da plebe em 133 a.C. As Terras anexadas pelas conquista deveriam ser distribuídas para a Plebe. • Tibério foi assassinado; • Dez anos depois, o projeto de reforma foi levantado por Caio Graco( mais uma vez não teve êxito)
A ASCENSÃO DOS MILITARES • O PRIMEIRO A CONSEGUIR DESTAQUE FOI MÁRIO, QUE CONSEGUIU PROJEÇÃO POIS CONQUISTOU NUMÍDIA NO NORTE DA ÁFRICA EM 106 A.C. • MÁRIO FOI REELEITO VÁRIAS VEZES, POIS FEZ CONCEÇÕES AOS MILITARES DE GUERRA. • DESAGRADOU OS CONSERVADORES, UM DELES SILAS. • POR VÁRIOS ANOS ELES SE ALTERNANDO-SE NO PODER. APÓS A MORTE DE MÁRIO (82 A.C), SILAS FICA NO PODER E IMPLANTA UMA DITADURA MILITAR. • FICA NO PODER ATÉ O ANO DE 78 A.C.
CÉSAR, CRASSO E POMPEU • Em 60 a.C, foi realizado o primeiro Triunvirato; • César para aumentar seu território conquistou a Gália; • Com a morte de Crasso, Júlio César e Pompeu passaram a disputar o poder. O senado elegeu Pompeu, dando-lhes plenos poderes. • Júlio César se recusou e marchou sobre Roma em 49 a.C. Pompeu e seus aliados fugiram para o Oriente. César os perseguiu e os matou na Grécia. • A seguir, Conquistou o Egito que foi transformado em protetorado romano.
A REVOLTA DE ESPÁRTACO • Vivendo em condições miseráveis, os escravos do sul da península Itálica organizaram, em 73 a.C., uma revolta para se libertar e retornar aos seus locais de origem. O líder da rebelião foi o gladiador Espártaco, que chegou a formar um exército de 60 mil homens. Durante vários anos eles enfrentaram e vencerem os romanos por várias campanhas. No entanto acabaram sendo derrotados em 71 a.C. Espartaco foi morto e 6 mil revoltosos foram presos e cruxificados.
Júlio César torna-se um ditador • Retornando a Roma em triunfo, César foi proclamado ditador perpétuo. No governo promoveu a construção de obras públicas, reorganizou as finanças, distribuiu terras e fundou colônias. • Estendeu o direito de participação política aos habitantes das províncias conquistadas. • Tinha apoio da plebe urbana e do exército e concentrava todo o poder em suas mãos • Sua trajetória foi interrompida por uma conspiração de senadores que o assassinaram no senado, em 15 de março de 44 a.C
O segundo triunvirato • Com a morte de Júlio César, a disputa pelo poder ficou polarizada entre dois de seus herdeiros políticos: Marco Antonio, general de guerra e o jovem Otávio, sobrinho e filho adotivo de César. Após vários conflitos, os dois se reconciliaram e se uniram a Lépido, banqueiro romano, para formar o Segundo Triunvirato,que governou durante cinco anos. • Os três dividiram os domínios romanos entre si e trataram de eliminar todos os que haviam conspirado contra César. Pouco Depois, Lépido foi afastado por Otávio. • Em 31 a.C. Otávio voltou-se contra Marco Antonio. Conquistou o Egito e retornou a Roma, onde recebeu sucessivamente do Senado os títulos de primeiro cidadão (Princeps), divino (Augustu) e supremo (Imperador). Otávio ou Augusto como passou a ser chamado, tornou-se o primeiro Imperador de Roma.
O IMPÉRIO • Augusto governou Roma até a sua morte, aos 76 anos, em 14 d.C. Neste período acumulou os poderes de civil, político e militar, com direito de interferir até mesmo no Senado. Ao morrer foi considerado um deus entre os deuses romanos.
O Alto e o Baixo Império • O Estudo do Império Romano é subdividido em: • -Alto Império (27 a.C. – 235d.C). Nas fases iniciais (Augusto) e intermediária, contou com certa estabilidade nas instituições e relativa paz entre as províncias; • -Baixo Império (235-476). Períodos agitados por lutas pelo poder. Somadas a crise de âmbito social e econômico. Essas disputas abriram caminho para a desintegração do Império Romano.
Diocleciano e as Reformas para Salvar o Império • Diocleciano (284-312) promoveu uma reforma monetária e instituiu um sistema político de quatro governantes, a Tetrarquia. O Império foi dividido em Oriente e Ocidente. Cada Parte era governada por um Imperador, chamado Augusto e auxiliado por um césar. Após vinte anos, os Césares deveriam assumir o poder e nomear outros Césares. Este sistema não teve êxito.
Constantino (313 a 337) • Centralizou o poder; • Oficializou o Cristianismo pelo Edito de Milão; • Transferiu a capital de Roma para Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla.
Teodósio (378 a 395) • Em 391, instituiu o cristianismo como religião oficial do Império; • Em 395, dividiu o Império Romano em Ocidental com sede em Roma e Oriental em Constantinopla.
A fragmentação do Império • O Oriente e o Ocidente conheceriam destinos diferentes: • No Ocidente, ocorre o feudalismo; • No Oriente, ocorre o Império Bizatino.