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A História da Língua Portuguesa. Dos romanos a Camões. Organograma da Língua. 2000 a.C O surgimento do Latim Arcaico ( séc. VII a.C. até o fim do séc. II a.C.). Deslocamento dos povos indo – europeus para a região do Lácio; LÁCIO: ( do Latim Latium), onde se encontrava o povo romano.
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A História da Língua Portuguesa Dos romanos a Camões
2000 a.CO surgimento do Latim Arcaico ( séc. VII a.C. até o fim do séc. II a.C.) • Deslocamento dos povos indo – europeus para a região do Lácio; • LÁCIO: (do Latim Latium), onde se encontrava o povo romano.
2000 a.CO surgimento do Latim Arcaico ( séc. VII a.C. até o fim do séc. II a.C.) • Agricultores e criadores de animais; • Habitavam região vizinha ao norte dos etruscos e ao sul dos gregos; ROMANOS:
2000 a.CO surgimento do Latim Arcaico ( séc. VII a.C. até o fim do séc. II a.C.) ROMANOS: • Entre 700 a.C e 500 a.C.: construção da cidade Roma; • Os latinos falavam latim arcaico; • Formaram um dos mais formidáveis impérios do mundo.
500 a.CO Latim domina a Península Itálica • 500 a.C.: início da expansão latina; • 270 a.C.: domínio cultural e lingüístico da Península Itálica; • Período da criação da escrita padronizada;
500 a.CO Latim domina a Península Itálica • Registros de documentos; • Textos literários, como os de Cícero que se tornaram imortais;
400 a.CA língua da expansão – o latim vulgar Em Roma, falava – se: O latim culto: utilizado na política, nos documentos do império, no texto de ciências e artes; E o latim vulgar, falado nas ruas pela maior parte da população, em geral analfabeta.
O latim vulgar É um termo empregado para designar os dialetos vernáculos do latim falado principalmente nas províncias ocidentais do Império Romano. Considera-se que tenha perdurado até o século IX aproximadamente, ou seja, até a diferenciação das línguas românicas. (em latim, sermo vulgaris); Latim vulgar
O LATIM VULGAR curiosidades
Comparação Anfiteato em Pompéia Arena em Cartago 300 a.C
LatimVulgar - A Importância dos Grafitos de Pompéia Comunicação pictográfica formal : sistema primitivo de escrita em que se exprimiam as idéias por meio de cenas figuradas ou simbólicas; Comunicação para o público: escrita em qualquer suporte (muro, pedra, madeira, etc.); Os grafitos de Pompéia não são as primeiras manifestações de escrita alternativa.
Latim Vulgar - A Importância dos Grafitos de Pompéia Os graffiti (grafitos em italiano) têm grande importância para a história da sociedade romana do século I, mas para a Filologia estas inscrições foram importantes porque contribuíram para o conhecimento do latim vulgar.
Latim Vulgar - A Importância dos Grafitos de Pompéia As paredes da parte nobre da cidade (Fórum) funcionavam como jornais murais para informar a comunidade. Estavam cobertas de grafitos com temas diversos.
Latim Vulgar - A Importância dos Grafitos de Pompéia Foram encontrados cerca de 10.000 dessas manifestações populares. Algumas de caráter pornográfico, outras de provocação a desafetos, muitas como propaganda política e tantas e tantas declarações de amor.
Propaganda Política • “Peço seu voto para eleger Gaius Julius Polybius duúnviro vereador. Ele tem bom pão”. • “Os ladrõezinhos apóiam Vatia para vereador”. • “ Os adoradores de Ísis unanimemente querem a eleição de Guacus Helvius Sabinus vereador.” • Vejamos alguns grafitos:
Esportes • “Vinte pares de gladiadores de Decimus Lucretius Satrius Valens, sacerdote vitalício de Nero filho de César Augusto, e dez pares de gladiadores de Decimus Lucretius Valens, seu filho lutarão em Pompéia nos dias 8,9,10,11 e 12 de abril. Haverá um programa completo de lutas com feras e toldos (para os espectadores) Aemilius Celer (pintou) sozinho ao luar”.
Declarações de Amor “Marcus ama Spendusa”. Marcus ama Spendusa. “Cornelia Hele amatur ab Rufus”. Cornelia Hele é amada por Rufus. “Quisquis amat valeat”. Boa sorte a quem quer que ame!
Outros “Lucrum gaudium”. O lucro é felicidade. “Pituita me tenet”. Peguei um resfriado. “Virgula Tertio suo: indecen es”. Virgula ao seu Tertius: Você é um inconveniente. “Suspirum puellarum Cedalus thraex”. Cedalus, o trácio, faz as garotas suspirar. “Oppi, emboliari, fur, furuncule”. Oppius, palhaço, ladrão, ladrãozinho.
200 a.CLatim, língua 0ficial do Império Romano Domínio das regiões em volta do Mar Mediterrâneo. O latim difundiu a escrita entre os povos que não a conheciam e, por séculos, lhe impuseram o domínio. • Em seguida, quase toda a Europa.
Celtas ao Norte; 400 a.C – A Península Ibérica A Ibéria era habitada por povos:
400 a.C – A Península Ibérica A Ibéria era habitada por povos: • Celtíberos na região central;
400 a.C – A Península Ibérica A Ibéria era habitada por povos: • Íberos no sul;
400 a.C – A Península Ibérica A Ibéria era habitada por povos: • Na costa mediterrânea os Gregos e os Fenícios.
Guerras Púnicas Na primeira guerra: Roma toma a Sicília;
Guerras Púnicas • Obtém a hegemonia no mediterrâneo central;
Guerras Púnicas • Os cartagineses passam a olhar a Península Ibérica; • Buscam minerais e soldados;
Guerras Púnicas • Fundam Cartago Nova;
A Invasão da Península Ibérica PERÍODO: século III a.C MOTIVO: a Hispania era uma região abundante em riquezas minerais. Os romanos passaram a se interessar pela região. A invasão romana da Península Ibérica iniciou-se no contexto da Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.). Cartago X Roma. Mapa da Localização de Cartago
A Segunda Guerra Púnica Início: 218 a.C: osromanos e os cartagineses travam duras batalhas para dominar o comércio da região da Península Ibérica; Sobre os cartagineses:mais experiência naval; Cartago já havia dominado as regiões que hoje são a Espanha e Portugal; Sobre os romanos: melhores tropas de infantaria.
A Segunda Guerra Púnica Guerra: cartagineses invadem Sagunto; Os romanos tomam isso como desculpa para atacar; Tropas cartaginesas: General Aníbal; 50 mil soldados; 37 elefantes. Parte da tropa não resistiu, mas Aníbal entrou na Península Itálica em 217 a.C. Percurso: caminharam 190 quilômetros cruzando os Alpes no inverno.
A Segunda Guerra Púnica • Roma: atraca sessenta e nova embarcações no porto de Ampúrias, atual Tarragona e estabelecem seu centro de operações. O s habitantes da Península dividem-se entre Cartago e Roma; • Roma não esperava por esse ataque; • Os romanos perderam a batalha; • Aníbal não conseguiu invadir Roma; • A cidade teve condições de se reerguer e contra-atacar.
A Segunda Guerra Púnica Em 212 a.C, o cônsul Marcelo toma Siracusa e expulsa os cartagineses das terras de Cápua e Campânia; O General Públio Cipião, o Africano, passa a comandar novas legiões em nova incursão; Em menos de dez anos derrota completamente os cartagineses; Uma coisa era vencer a Cartago e outra bem distinta era conquistar a Península, o que somente ocorreu após quase dois séculos.
A Segunda Guerra Púnica Cartago não estava completamente exterminada e recuperava-se aos poucos; Tornava-se novamente um incômodo para Roma.
A terceira Guerra Púnica • Ano de 149 a.C inicia-se a III Guerra Púnica; • Em cerca de três anos, os habitantes do norte - africano foram massacrados pelas legiões comandadas por Cipião Emiliano, filho adotivo do lendário Cipião, o Africano; • Com essa derrota Cartago passa a ser apenas mais uma província da Península Ibérica; • Os romanos provam que não admitem derrota e são implacáveis contra seus inimigos.
Guerras internas na Península • Houve outras guerras internas, por exemplo, a resistência • Lusitânia (atuais Espanha e Portugal); • Roma inicia uma guerra sangrenta para expandir seus • domínios na Península Ibérica; • Queria consolidar seus territórios; • A Lusitânia parecia ser um local estratégico para evitar • Invasões africanas à Europa; • Os lusitanos contavam com o General Viriato, • homem decidido a barrar as legiões romanas;
Guerras internas na Península • Viriato liderou os exércitos locais no período entre 147 a 139 a.C; • Venceu muitas batalhas sobre Roma; • Os nativos tinham um modo próprio de lutar; • Preferia as guerrilhas e emboscadas às batalhas em campo;
Guerras internas na Península • Era um grande obstáculo para os generais romanos; • Tornou-se uma lenda para seu povo; • Os romanos derrotaram a Viriato, contratando um assassino e traidor lusitano.
Guerras internas na Península Em 58 a.C a tentativa de ocupação do território de Gália (atual França); Os hélvicos comandados por Vercingetórix principal (líder das tribos celtas), e os romanos por o general Júlio César (100 a.C a 44 a.C). Uma das mais sangrentas guerras; Derrotas célticas; Os romanos cercam e invadem a cidade de Avericum;
Guerras internas na Península • Morreram mulheres, crianças e idosos; • De um povo de 40.000,00 restaram apenas 800. • O General Vercingetórix, agrupou inúmeros rebeldes celtas e fez para si um exército que tinha por objetivo destruir Roma. • Grandes combates seqüenciaram-se; • O alimento da esquadra de Vercingentórix acabara; • Ele entregara as armas e se rendera;
Guerras internas na Península • Ele foi levado para Roma como troféu de guerra. Isso ocorreu no período de 58 à 51 a.C. • No ano de 56 a.C, as províncias estavam divididas administrativamente assim: • HISPÂNIA CITERIOR E HISPANIA ULTERIOR • OBSERVAÇÃO: AINDA ERA ÉPOCA DA REPÚBLICA ROMANA
Hispania Hispania: nome dado pelos antigos romanos a toda a Península Ibérica e às duas provícias criadas posteriormente durante a República Romana: Hispânia Citerior;e Hispânia Ulterior. Hispania – Primeira divisão provincial
HISPANIA ULTERIOR: compreendia a atual Andaluzia, Portugal, a Extremadura, a província de Leão, grande parte da antiga Castilla la Vieja, a Galiza, Astúrias, Catábria e o País Basco.
HISPANIA CITERIOR: compreendia a parte oriental da antiga Castilla la Vieja e as atuais Aragão, Valência, Catalunha e a maior parte da antiga Castilla la Nueva.
Ano de 27 a.C: • General Marcus Vipsanius: reorganizou a Península em três partes: • Hispania Citerior • Hispania Ulterior • Tarraconense • Essa reorganização foi consagrada pelo Imperador Cesar Augusto.