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A COMERCIALIZAÇAO DO ATUM FRESCO NA EUROPA: PRESENTE E FUTURO

A COMERCIALIZAÇAO DO ATUM FRESCO NA EUROPA: PRESENTE E FUTURO. Juan M. Vieites Baptista de Sousa Secretário Geral ANFACO. Capturas mundiais de atuns.

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A COMERCIALIZAÇAO DO ATUM FRESCO NA EUROPA: PRESENTE E FUTURO

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Presentation Transcript


  1. A COMERCIALIZAÇAO DO ATUM FRESCO NA EUROPA:PRESENTE E FUTURO Juan M. Vieites Baptista de Sousa Secretário Geral ANFACO

  2. Capturas mundiais de atuns As capturas de atuns a nível mundial atingiram em 2004 um volume total de 4.312.331 toneladas, o que supôs um incremento desde o ano 1950 de um 850%, segundo dados da FAO.

  3. Evolução das capturas mundiais de atuns

  4. Evolução das capturas mundiais de atuns por zonas – Volume TM Fonte: FISHTAT de la FAO

  5. Capturas mundiais de atuns por espécies - % As principais espécies capturadas a nível mundial são o atum listado e o rabil ou yellowfin. Fonte: FISHTAT de la FAO

  6. Evolução das capturas mundiais de atuns por espécies – Volume TM Fonte: FISHTAT de la FAO

  7. Principais países da UE em capturas de atuns Em relação às capturas da União Europeia, Espanha e França são os principais países em capturas de atuns, seguidos por Itália e Portugal: • ESPANHA: 57% • FRANÇA: 35% • ITÁLIA: 4,5% • PORTUGAL: 2%

  8. Relação das capturas de atuns por países na UE25 Fonte: FISHTAT de la FAO

  9. Capturas da UE de atuns por espécies - % Ao igual que no resto do mundo, a frota atuneira da UE captura principalmente atum listado e rabil, representando ambas espécies o 83% do total de capturas. Porém, na UE, as capturas de rabil superam às de listagem. Fonte: FISHTAT de la FAO

  10. Evolução das capturas da UE de atuns por espécies – Volume TM Fonte: FISHTAT de la FAO

  11. Principais productos do atum como matéria prima • atuns frescos e refrigerados, destinados na maioria dos casos à produção de sashimi e de filetes de atum. • atuns congelados, destinados basicamente à produção de atum em conserva. • lombos de atum, produtos semiprocesados (precocidos e congelados) nos países próximos às zonas de captura e destinados para a elaboração de atum em conserva nos países desenvolvidos.

  12. Principais destinos do atum como matéria prima segundo as diferentes espécies • O atum listado e o rabil, capturados pelos grandes cerqueiros nos mares tropicais, são utilizados principalmente para as conservas de atum claro (light meat tuna). • o atum branco é utilizado principalmente para as conservas de albacora (white meat tuna) e para a produção de filetes de atum. • O atum vermelho e o patudo, capturados pelos palangreiros e as embarcações com cana e linha, são utilizados principalmente para a produção de sashimi e de filetes de atum.

  13. A comercialização de produtos pesqueiros na UE • A UE junto com Japão e EEUU são os principais mercados de produtos pesqueiros a nível mundial. O consumo médio na UE é de 25 Kg./habitante/ano. O maior consumidor é Portugal com 59,8 Kg./habitante/ano, seguido por Espanha com 40,5 Kg./habitante/ano. • Quanto ao consumo de produtos pesqueiros na UE, o 45% corresponde a pescado fresco, um 12% a pescado congelado, um 13% a conservas e o 30% restante a mariscos, moluscos e crustáceos. Quanto ao consumo de atum fresco, este mal representa um 3% do total de produtos pesqueiros frescos comercializados. • As vendas de pescado fresco se concentram principalmente em peixarias especializadas tradicionais, com uma quota do 60%. Seguem-lhe em importância os supermercados com o 24% e os hipermercados com o 10%. Agora bem, a aparição dos produtos frescos elaborados, com diversos tratamentos e apresentações, permitiu em muito pouco tempo aumentar enormemente a oferta de pescados nos lineares da grande distribuição, incrementando sua quota de mercado. • Os novos hábitos de vida e a incorporação da mulher ao mercado trabalhista supuseram um incremento no consumo dos produtos pesqueiros preparados em detrimento do pescado fresco.

  14. Frota costeira e de altura Outras origens Lota de contratação em porto Atacadistas em origem Indústria transformadora e conservera Atacadistas centrais com ou sem posto em Mercado minoristas, hotelaria, restaurantes e outros Consumidor A comercialização do atum fresco: circuito comercial

  15. Principal consumo do atum fresco: o sashimi O sashimi é um produto cru de atum fresco e refrigerado, muito apreciado pelo mercado japonês e exportado com sucesso a Norteamérica e Europa. O sashimi de qualidade superior prove dos exemplares maiores de atum vermelho, imediatamente refrigerados depois de sua captura e processados a bordo. Entre os factores que determinam sua qualidade são a textura firme da carne, o alto conteúdo gorduroso e a cor translúcido. Nos últimos anos, devido à alta demanda de atuns vermelhos para o sashimi e a escassez dos recursos, os principais produtores destes atuns como Espanha, Itália e França, entre outros, desenvolveram com bastante sucesso o engorde em jaulas de atuns vermelhos para sua posterior exportação a Japão ou a outros países consumidores.

  16. As qualidades do atum fresco Desde o ponto de vista nutricional, os atuns frescos que chegam à mesa do consumidor representam uma sobressaliente fonte de proteína de alto valor biológico, como também uma fonte excelente de vitaminas e minerais. Tem a vantagem de possuir um nível baixo de gorduras saturadas e, pelo contrário, uma elevada percentagem de ácidos gordurosos polinsaturados do tipo Omega3.

  17. O atum fresco: problemática actual do sector extractivo atuneiro de baixura • Predomínio de unidades produtivas, maioritariamente familiares, com escassa mentalidade empresarial. • Exploração intensiva dos recursos atuneiros, o que motivou situações de oferta excessiva e um descenso pronunciado dos preços. A cotação média do atum branco nas lotas do norte de Espanha foi descendo progressivamente nos últimos anos (Ano 2002: 4,68 €/kg.; Ano 2003: 3,87 €/Kg.: Ano 2004: 3,18 €/Kg.; Ano 2005: 2,88 €/Kg.). • Incapacidade para adaptar-se às novas condições de mercado: globalização dos mercados, incremento da concorrência, maiores exigências de qualidade, etc. • Obtenção de produtos de baixo valor adicionado e desinteresse dos pescadores em envolver-se na comercialização das suas capturas.

  18. O atum fresco: problemática atual do sector extractivo atunero de bajura • Descentralização da oferta devido à atomização e dispersão das lotas e escassa especialização das lotas para a comercialização das suas capturas. • Mínima intervenção dos pescadores no processo de fixação dos preços. Hegemonia dos compradores no actual sistema de leilão holandês. • Descenso da rentabilidade da frota de baixura como conseqüência do incremento do custo do combustível (o diesel passou de 0,11 €/litro em 1988 a 0,50 €/litro na atualidade) e pelas dificuldades para abastecer-se de isca viva, principalmente anchova e sardinha, empregado na captura de atuns. • Insuficiente utilização das novas tecnologias na comercialização das capturas.

  19. O atum fresco: perspectivas de futuro para o sector extractivo atuneiro de baixura Para garantir a sua sobrevivência, o sector extractivo de baixura em general, e o atuneiro em particular, deve dotar-se de uma estructura, uns métodos e uma mentalidade empresarial que lhe permita intervir nos seguintes processos: • Na comercialização de suas capturas como único meio de garantir um aumento do valor de suas capturas, já seja controlando um pouco melhor os mercados participando neles; bem criando valor adicionado para seus produtos com melhores classificações, apresentações ou denominações de origem, ou bem organizando suas capturas em função da posterior comercialização das mesmas. • Na organização da extracção com planos de pesca racionais desde um ponto de vista económico e sustentável em relação ao estado dos recursos.

  20. O atum fresco: Recomendações para a sobrevivência do setor extractivo atuneiro de baixura (I) • Aplicação de Planes de Pesca em função de umas estratégias de comercialização prefixadas pelos próprios produtores. • Intervir no processo de comercialização criando nas Confrarias empresas para a comercialização de suas capturas. • Dotar ao produto de um maior valor adicionado criando nas Confrarias unidades de manipulação do pescado para prepará-lo, embalá-lo e identificá-lo. • Maior concentração da oferta para garantir uma maior presença de compradores e um verdadeiro nível de unificação de preços e desenvolvimento da comercialização Online mediante Internet.

  21. O atum fresco: Recomendações para a sobrevivência do setor extractivo atunero de bajura (II) • Especialização de algumas lotas em certas espécies ou para certo tipo de compradores, o que permitiria uma maior racionalização do mercado. • Desenvolvimento de campanhas promocionais orientadas a incrementar o consumo dos produtos pesqueiros frescos. • Implantação de distintivos de qualidade para identificar os produtos frente aos da concorrência.

  22. OBRIGADO POR SEU ATENDIMENTO

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