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Estudo de Caso. Paula. Era uma vez. Gravidez e nascimento Destaques na família Primos Avô da mãe - escritor Avó materna - musicista Pai – habilidades com desenho Biologia x Ambiente. ...aos poucos Paulinha começa a chamar atenção. Tapetes de letras e números Fase dos porques – “e se”
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Estudo de Caso Paula
Era uma vez... • Gravidez e nascimento • Destaques na família • Primos • Avô da mãe - escritor • Avó materna - musicista • Pai – habilidades com desenho • Biologia x Ambiente
...aos poucos Paulinha começa a chamar atenção... • Tapetes de letras e números • Fase dos porques – “e se” • Formiguinhas
Características de crianças que apresentam superdotação escolar: - gosta de fazer perguntas - aprende com rapidez - tem boa memória - apresenta grande vocabulário - necessita pouca repetição do conteúdo escolar - apresenta longos períodos de concentração - é perseverante - apresenta excelente raciocinio verbal e/ou numérico - lê por prazer - gosta de livros técnicos/profissionais - é um consumidor de conhecimento - tende a agradar os professores - tendência a agradar os professores - tendência a gostar do ambiente escolar - necessidade de saber sempre mais e busca por novas aprendizagens – metas às vezes irrealísticas - grande necessidade de estimulação mental - tem paixão por aprender - demonstra perseverança nas atividades motivadoras a ele - apresenta grande intensidade emocional - revela intenso perfeccionismo
Características de crianças que apresentam superdotação do tipo criativo-produtiva: - não necessariamente apresenta QI superior - é criativo e original - demonstra diversidade de interesses - gosta de brincar com as idéias - é inventivo, constrói novas estruturas - procura novas formas de fazer as coisas - não gosta de rotina - pensa por analogias - usa o humor - gosta de fantasiar - não liga para as convenções - é sensível a detalhes - é produtor de conhecimento - encontra ordem no caos - investe uma quantidade significativa de energia emocional naquilo que faz - frequentemente questiona as regras/autoridade - demonstra auto-consciência - demonstra capacidade de reflexão - apresenta imaginação vívida - apresenta preocupação moral em idades precoces - precisa do apoio dos adultos para persistir em suas tarefas ou para canalizar suas energias de forma mais eficiente - demonstra sensibilidade / empatia - demonstra perceptividade - apresenta senso agudo de justiça
O primeiro grito Naquele dia, a sempre doce Paulinha nos surpreendeu. Foi sua primeira manifestação de mau humor. Ela adorava desenhar, como até hoje gosta. A pequenina de cinco anos estava concentrada nas suas produções artísticas. Mas como havia coisinhas dela espalhada por toda a casa, eu, da cozinha, chamava-a a todo instante para que recolhesse seus brinquedos. Paulinha nem respondia, parecia não ouvir. Até que eu falei mais alto e impus a democracia materna: - Vá agora catar seus brinquedos!!! Paulinha levantou furiosa e aos gritos disse: - Eu estou desenhando, não tá vendo? - Pode baixar a voz menina. Não grite com sua mãe! Caindo em sim, respondeu baixinho, mas firme: - Eu não gritei. Só “nervosei” a minha voz.
Rótulos são rótulos Paulinha tinha três aninhos e estava no Jardim I. Nancy, um doce de professora, pediu que cada aluno levasse rótulos de embalagens para a aula no dia seguinte. O objetivo era começar a apresentar as palavras àqueles pequeninos. Ela explicou: - Sabe aquele papel que envolve a lata de Nescau? É um rótulo. O pacote de biscoito é um tipo de rótulo. Percebendo o silêncio da turma, que ainda não sabia bem o que era um rótulo, continuou: – O plástico ao redor da garrafa de Coca-Cola grande também é um rótulo. De repente, Paulinha, toda sabidinha, levantou a mão e quis logo mostrar que havia aprendido o que era rótulo. Nancy, orgulhosa por sua explicação ter sido entendida, perguntou: - Diga, Paulinha, para seus amiguinhos. O que é um rótulo? Sem pestanejar, a pequenina disparou: - Agora eu sei o que é rótulo, tia. É por isso que quando eu tomo Coca-Cola, eu rótulo.
Por meus direitos! Nesse dia, Paulinha estava pra lá de cri-cri. Não queria conversa com ninguém. Parecia chateada, irritada. Tinha apenas três anos, mas já mostrava ter opinião própria. Estávamos na Semana da Criança. Na escola, a professora havia apresentado o Direito Universal das Crianças. Parece que ela havia captado muito bem o que são direitos. Bem, na hora do almoço, Paulinha cismou que não queria comer. Queria ver tevê. O pai, usando de toda sua autoridade, sentenciou: - Você só sai da mesa depois de comer tu-di-nho. E não reclame!! Ao que ela, de imediato, cruzou os braços, franziu a testa e contestou: - Quero meu advogado!!
Sem vergonha Férias em Belém. Paulinha com cinco anos assistia televisão na cama da avó Maria. Vovó sai do banho e pede: - Paulinha, sai um instantinho pra eu mudar de roupa? - Muda ué !!!, diz, sem tirar os olhos da tevê. - É só um pouquinho, depois você volta, insiste a vovó. - Pode mudar. Eu juro que não vou rir...
A limpadora de flautas Do alto de seus nove anos, Paulinha recebe a mãe – que acaba de chegar do trabalho, morta de cansada – com todo aquele entusiasmo de criança: “Mãe, arrumei um emprego!”. Qual o espanto da mãe, que nessa hora não conteve o riso. “Como, emprego???” , quis saber a mãe. – De limpadora de flautas, disse a menina sorridente. E foi logo explicando: “É que eu notei que a flauta da Ingrid (uma coleguinha da escola) estava com um som assim meio entupido, sabe?”. “Sei...”, respondeu a mãe, agora mais atenta para o desfecho da história. – Pois é, daí eu falei pra ela que eu poderia limpar a flauta dela e que cobrava bem baratinho. - E ela??? - Mãe, ela adorou a idéia e pediu pra eu limpar a flauta dela. - E quanto você “cobrou” pelo serviço? - Foi assim. Eu disse: “Ingrid, eu cobro um centavo, mas você me dá o algodão”. - E ela pagou??? - Me pagou, mas não foi com moeda. Ela disse assim: “Paulinha, eu não tenho dinheiro e nem algodão, mas posso pagar em lanche?” Eu aceitei e limpei a flauta dela. Legal, né?
- É muito legal. Mas um centavo não é muito pouco, filha? Acho que você deveria ter cobrado pelo menos 10, disse a mãe da nova empresária, achando o máximo o tino comercial daquele projeto de gente. - É, mas estou só começando, respondeu, com a certeza de quem pretende expandir os negócios. Afinal, são algumas crianças que estudam flauta com Paulinha, e tem outras de outras turmas também. - Então, mãe – prosseguiu, na maior empolgação. “Aí a minha outra amiga, Luiza, ficou interessada e eu também limpei a flauta dela”, enfatizou. - Mas essa aí pagou? - Pagou, mas foi com figurinha. Ela também não tinha dinheiro. Nem algodão. Mas amanhã elas vão devolver meu algodão. O algodão não estava no combinado, sabe? E a história do novo emprego rendeu. Paulinha contou pra irmã, pra empregada e para o pai que, como bom publicitário, já imagina, orgulhoso, o futuro da filhota. Foi por isso que, na manhã do dia seguinte, a mãe da limpadora de flautas notou o vidro de algodão vazio no banheiro. E Paulinha vai seguindo com seus passos de criança. Por enquanto, levando a vida na flauta...
Habilidade Artística Mito: Talentosas mas não superdotadas Precocidade Insistencia em fazer as coisas a seu modo Fúria por dominar Generalizações sobre os desenhos dos superdotados Formas reconhecíveis Linhas de contorno Seguras, Flúidas Mostrando volume e profundidade Desenhando objetos em orientações desafiadoras Composição Realismo Narrativas visuais
In a far future, humans will create artificial life forms just like theirselves, that can have feelings, thoughts, skills and all the other things that makes the human... a human. Their first A.L.F. will grow and born like butterflies, in the same methamorphosis process, and with their wings too. The first A.L.F created will be Ralph Lorrain, a very tall guy with orange hair and butterfly wings, and probably the weirdest creature ever created by a human.-Unknown Prophet from the future.
This is Raphael Lorrain, Ralph's younger brother <3created yesterday's night... after something D: and before painting my nails red xDthat little girl there is me D: yeah, I'm short and with shrimp colored hair ;-; it was pink someday, but now it's turning that pinkish orange, like a shrimp! xDhm, some explanations for now:Ralph Lorrain is a joke with Ralph Lauren, a famous clothing designer from the US <3 I created him before a Portuguese test, and designed his haircut and face during 2 days, because I changed it too many times 'til I got the final result (spikey orange hair, orange eyes and a lip ring). My friend Ana Vitoria says he looks like Tavares, the bass player of a brazilian band called "Fresno" xD He was created for my entry in *Kamikaze777's contest, which one I got the 3rd place btw <3Christine Or, Ralph's girlfriend, is another joke with a fashion designer, this time with the french one, Christian Dior. I created her during a morning in the club, because since I hate going to the club, I took some of my materials to there, and created her xD I don't have much to say about her, I didn't invented a story for her yet xDRaphael Lorrain was the second one I've created, and I changed him a lot since his first sketch. He was basically a copy of Ralph, but shorter, thinner and with round glasses.But he looked like a chicken D: so I changed him a few times, and now he looks like a smaller Axel from KH II, with round glasses, and eyebrows xD He has a cute and gentle personality, and his name, "Raphael" is because of one of the seven archangels from the bible =3 btw, he's homosexual
“Paula demonstrou, desde cedo, a compaixão e a solidariedade em relação ao outro. Com o tempo, esse sentimento foi se consolidando. Ela sempre se preocupa com o bem-estar do outro. Ela também desenvolveu a tolerância. Isso é nato, muito pequena, até mesmo antes dos 2 anos de idade já demonstrava esses sentimentos. Por outro lado, é uma menina que não extravasa seu sentimento de raiva. Raras vezes ela demonstrou ser agressiva, pois lhe dói muito magoar as pessoas.” “Como notamos que ela tinha essa sensibilidade, estimulamos ela a ser solidária. A ter compaixão com o próximo. Procuramos passar para nossas filhas ensinamentos cristão, de respeito ao ser humano e de harmonia entre as pessoas. Não é um ensinamento religioso, mas de práticas do bem.”
A família “...quanto mais a criança puder usufruir do vínculo afetivo com seus pais, de forma sadia, tanto mais ela tenderá a ter chances de ser uma pessoa bem adaptada socialmente (...) se, todavia, algum filho possa apresentar maior capacidade de rendimento, algum talento especial que fuja aos chamados padrões normais de comportamento, então poderão advir maiores preocupações por parte dos pais no sentido de como entender e atender a essa nova solicitação de seu próprio desempenho.” (Lázaro, 1989) “Me assustei muito, porque desconhecia o que era um superdotado. Principalmente por perceber que ela enxergava o mundo diferente, tive que ter o apoio da psicóloga para entender esse mundinho dela e pensar do ponto de vista da minha filha. Isso tem sido um exercício diário. Nunca aprendi tanto. O pai foi mais tranqüilo e estimulou muito o raciocínio da Paula. Eu tinha muito medo que ela ficasse estereotipada como uma "geniozinha" e ficar isolada do grupo. Mas isso não aconteceu. Ela hoje é muito integrada e exerce liderança na sua turma.“ “Medo de que se desinteressasse pelos estudos, por achar que já sabia demais. Medo de que ficasse prepotente diante dos colegas e dos professores.”
responder às perguntas das crianças com paciência e bom humor • aproveitar suas perguntas e expressões de interesse para guiá-las em novas aprendizagens e explorações • ajudar a aprender a conviver com crianças de todos os níveis de inteligência • evitar criticá-la comparando-a com irmãs, irmãos e companheiros • estabelecer padrões razoáveis de comportamentos para ela e verificar se os atingiu • mostrar a ela que é amada por ser ela mesma e não por causa de seu desempenho intelectual • procurar sempre algo que seja específico para elogiar quando exibe seu trabalho. Cumprimentos generalizados pouco ou nada significam para crianças superdotadas • participe de algumas de suas atividades • evite um processo de pressão sobre seu desempenho intelectual • resista ao impulso de exibir seu filho a parentes e amigos • ensine-lhe a usar os dotes que possui mais para o benefício da sociedade • O que podem fazer os pais?
Esclarecimentos gerais à comunidade sobre: - indícios e características de superdotação em área conhecida - necessidades básicas, pessoais, sociais e pedagógicas, de crianças e jovens superdotados - recursos existentes adequados ao melhor desenvolvimento de aptidões Processo contínuo de informações e orientações aos pais, voltado para: - conhecimento das capacidades e necessidades psico-sócio-pedagógicas do superdotado, assim como de seu desenvolvimento atual - discussão de atitudes e dinâmicas existentes na família, especialmente no que concerne ao aluno superdotado Períodos breves de aconselhamento psicológico aos pais, com os seguintes objetivos: - facilitar o relacionamento intrafamiliar - atender a situações críticas, de conflito e dúvidas - compreender e resolver dificuldades pessoais que os pais encontram na aplicação de práticas educativas e de relacionamento familiar - ajudar a elaborar fórmulas para atender às necessidades sócio- afetivas da criança ou jovem nas diversas etapas do seu desenvolvimento. Procedimentos destinados à ajuda necessária à família:
Quero ser cientista! Essa quem nos contou foi Mônica, nossa amiga e fã de Paulinha. Estávamos na chácara, arrumando as cortinas. Aí, começamos a falar sobre profissões. Paulinha estava por perto e Mônica resolveu puxar assunto com ela e perguntou: - Paulinha, o que você quer ser quando for grandinha? Sem pensar duas vezes, respondeu, com toda propriedade: - Cientista. - Cientista??? , espantou-se a amiga. - Cientista, sim!! Como o Einstein. - Como quem???, Mais pasma ainda, Mônica arregalou os olhos. Se indagava como aquela pequenina de quatro anos sabia quem era Einstein? - Como Einstein. Não conhece, é....????, respondeu, indignada com a “ignorância” de Mônica. E mostrou a língua, em referência à famosa fotografia do cientista.
“Em um atelier, rodeada de admiradores” “Fazendo uma vernissage por aí, no mundo, vai ser um tipo de artista, que vai ser assim ‘multi’” “Não imagino que ela se tornará um gênio, mas acredito que ela será genial. acredito que ela vai se destacar”
... e espera-se que viva feliz para sempre! Ou que pelo menos seu futuro seja “genial”! FELIZ FIM DE SEMESTRE, FÉRIAS, NATAL E ANO NOVO!!!!! • Bibliografia • Cavalcante, M. A. M. (1982) Reflexões sobre a educação brasileira de superdotados. Brasília. • Machado, J. B. & Raposo, H. A. D. (1989) Superdotado: como identificar, desenvolver, integrar: coletânea de dados. Rio de Janeiro: Rotary Club do Rio de Janeiro. • Virgolim, A. M. R. (2007) Altas Habilidades / Superdotação: Encorajando Potenciais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação especial. • Winner, E. (1998) Crianças Superdotadas: mitos e realidades. Porto Alegre: Artmed.