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Perfil das mulheres em uma unidade de diagnóstico complementar de pequeno porte na cidade do Rio de Janeiro sobre HPV. MARTINS, Keitt¹. RESULTADOS. INTRODUÇÃO.
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Perfil das mulheres em uma unidade de diagnóstico complementar de pequeno porte na cidade do Rio de Janeiro sobre HPV MARTINS, Keitt¹ RESULTADOS INTRODUÇÃO Os Papilomas Vírus humanos (HPVs) são, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (2006), vírus da família Papovaridae com mais de 200 subtipos diferentes, capazes de induzir lesões de pele ou, mais raramente, em mucosas (lábios, boca, cordas vocais, entre outras). Podem ser classificados, de acordo com seu potencial de oncogenicidade em: de baixo risco (quando não estão relacionados ao aparecimento de câncer) ou de alto risco (relacionados a tumores malignos, especialmente câncer de colo de útero). A transmissão do HPV ocorre predominantemente por via sexual. Nas mulheres, as infecções clínicas mais comuns ocorrem na vulva, vagina e ânus correspondendo às verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidos como “cristas de galo”. Já as sub-clínicas, que não apresentam sintomatologia, podem progredir para o câncer em colo de útero, caso não sejam detectadas e tratadas precocemente. O vírus pode permanecer latente por vários anos e por redução da resistência ocorrer o desencadeamento, multiplicação e aparecimento das lesões por HPV, que podem ser vistas “a olho nu” ou por intermédio de exames específicos: o Papanicolaou (preventivo) e a Colposcopia. O USO DO PRESERVATIVO É O MÉTODO MAIS EFICAZ PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE HPV E DE OUTROS AGENTES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. A partir da análise dos diagnósticos referentes à Colposcopia com biópsia correlacionados com os dados histopatológicos foi observado que 128 pacientes pertenciam à faixa etária de 16 a 26 anos, seguido por 127 pacientes pertencentes a faixa etária de 17 a 37 anos. Ao considerar os diagnósticos, é possível identificar que 285 (75%) pacientes apresentaram positividade para graus e níveis diferentes de acometimento por HPV. Destas, 100 com HPV; 78 com NIC I, II e III; com SIL de baixo grau; 17 com SIL de alto grau; e com ASCUS. Cabe ressaltar a classificação de Neoplasia Intra-Epitelial Cervical (NIC) e Lesão Intra-Epitelial (SIL), como displasia leve (NIC I e SIL de baixo grau), displasia moderada (NIC II e SIL de alto grau) e displasia acentuada ou carcinoma in-situ (NIC III e SIL de alto grau). Todas as pacientes atendidas (100%) demonstraram pouco ou nenhum conhecimento sobre o HPV, sua forma de transmissão, prevenção e sua gravidade. Ainda, mesmo sabendo da importância do uso de preservativos, não utilizavam alegando “confiar” no parceiro e “esquecimento” no momento da relação. OBJETIVOS • Identificar o perfil das mulheres atendidas no cenário de estudo; • Avaliar a incidência do HPV na amostragem; • Correlacionar os achados obtidos com idade e conhecimento das mulheres sobre o tema e como preveni-lo. CONCLUSÃO Dentre os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas e de carcinoma de colo de útero, a infecção por HPV constitui o principal. Os achados de pacientes cada vez mais jovens ativas sexualmente com diagnósticos de alto grau causam preocupação. É preciso desenvolver práticas pela Enfermagem e pelo Ginecologista baseado em fatores de prevenção, por intermédio da educação sexual como parte importante, orientação para a importância do uso correto de preservativos e do exame Papanicolau regularmente, desmotivando a promiscuidade sexual e o início precoce da atividade sexual. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de estudo descritivo, de caráter exploratório, conjugando as metodologias quantitativa e qualitativa. A população de estudo foi composta uma amostra de 379 mulheres que realizaram o exame de colposcopia com biópsia, para diagnóstico de HPV em seus diferentes níveis de acometimento, no período de janeiro a maio de 2006 em uma unidade de diagnóstico complementar de pequeno porte no Rio de Janeiro. Enfermeira Oncologista pelo INCA. Presidente do Centro de Estudos do Centro de Videoendoscopia do Rio de Janeiro. Gerente do Ceverj. E-mail: kmartins@ceverj.com.br