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O índice como hipótese de trabalho

O índice como hipótese de trabalho. - Uma das primeiras coisas a fazer para começar a trabalhar numa tese é escrever o título, a introdução e o índice final. Redigir logo o índice como hipótese de trabalho serve para definir imediatamente o âmbito da tese .

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O índice como hipótese de trabalho

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Presentation Transcript


  1. O índice como hipótese de trabalho - Uma das primeiras coisas a fazer para começar a trabalhar numa tese é escrever o título, a introdução e o índice final. Redigir logo o índice como hipótese de trabalho serve para definir imediatamente o âmbito da tese. - Deve-se estabelecer um plano de trabalho, que assumirá a forma de um índice provisório. Ainda melhor se este índice for um sumário, onde, para cada capítulo, se esboce um breve resumo. O plano de trabalho compreende o título, o índice e a introdução. - A terceira fase do plano do trabalho éum esboço de introdução, que consiste no comentário analítico do índice. A função desta introdução fictícia é permitir-nos fixar idéias ao longo de uma linha diretriz que só será alterada à custa de uma reestruturação consciente do índice. - O objetivo da introdução definitiva será ajudar o leitor a penetrar na tese: mas nada de lhe prometer aquilo que depois não lhe daremos. A introdução serve também para estabelecer qual é o centro e qual a periferia da tese.

  2. Fichas e apontamentos - Preparado um plano com os capítulos bem numerados, à medida que vão sendo lidos os livros ireis sublinhando e escrevendo à margem as siglas correspondentes aos capítulos do plano. Paralelamente, poreis junto aos capítulos do plano a sigla correspondente a um dado livro e o número da página, e assim sabereis aonde ir procurar, no momento da redação. Uma dada idéia ou uma determinada citação. - O número e a natureza dos ficheiros são sugeridos pela natureza da tese. A única coisa que posso sugerir é que um dado ficheiro seja completo e unificado. Pelo menos assim trabalhareis com material homogêneo, facilmente transportável e manuseável. E bastará uma simples vista de olhos para se saber o que se leu e o que resta consultar. - Um ficheiro, recordemo-lo, é um investimento que se faz na ocasião da tese, mas que, se pensamos continuar a estudar, nos servirá para os anos seguintes, por vezes à distância de décadas. - É necessário analisar todas estas coisas antes de escolher o tema da tese. Se ele nos obrigar a utilizar livros inacessíveis, de milhares de páginas, sem possibilidade de os fotocopiar e não tendo tempo para transcrever cadernos e cadernos, essa tese deve ser posta de lado.

  3. Fichas e apontamentos - Humildade científica: qualquer pessoa pode ensinar-nos alguma coisa. - Entre todos os tipos de fichas, as mais correntes e, no fim de contas, as indispensáveis, são as fichas de leitura: ou seja, aquelas em que se anotam com precisão todas as referências bibliográficas relativas a um livro ou a um artigo, se escreve o seu resumo, se transcreve algumas citações-chave, se elabora uma apreciação e se acrescenta uma série de observações. O método standard éo seguinte: a)indicações bibliográficas precisas; b) informações sobre o autor; c) breve (ou longo) resumo do livro ou do artigo; d) citações extensas; e) comentários pessoais; f) colocar ao alto da ficha uma sigla ou uma cor que a remeta à parte respectiva do plano de trabalho.

  4. A redação - A quem nos dirigimos: uma tese éum trabalho que, por razões do momento, é apenas dirigido ao orientador ou co-orientador, mas que de fato pressupõe vir a ser lido e consultado por muitas outras pessoas, incluindo estudiosos não diretamente versados naquela disciplina. Trata-se de questão importante, na medida em que diz respeito àexposição a dar ao trabalho, mas também tem a ver com o nível de clareza interna que se pretende conseguir. - Como se fala: nada de períodos longos, não receiem repetir duas vezes o sujeito, eliminem o excesso de pronomes e de orações subordinadas. Algumas regras: - Façam parágrafo com freqüência. - Escrevam tudo o que vos passar pela cabeça, mas só no rascunho. - Utilizem o orientador como cobaia. - Não se obstinem em começar pelo primeiro capitulo. - Não usem reticências ou pontos de exclamação, não expliquem as ironias. - Definam sempre um termo quando o introduzirem pela primeira vez. - Eu ou nós? - Não ponham nunca o artigo antes do nome próprio. - Não se devem aportuguesar os nomes de batismo dos estrangeiros - Só se devem aportuguesar os apelidos no caso de isso ser sancionado pela tradição.

  5. As citações - As citações são praticamente de dois tipos: (a) cita-se um texto sobre o qual depois nos debruçamos interpretativamente e (b) cita-se um texto para apoio da nossa interpretação. - 10 regras para a citação: Regra 1 - Os trechos objeto de análise interpretativa são citados com uma extensão razoável. Regra 2 - Os textos da literatura crítica só são citados quando, com a sua autoridade, corroboram ou confirmam uma afirmação nossa. Regra 3 - A citação pressupõe que se partilha a ideia do autor citado, a menos que o trecho seja precedido e seguido de expressões críticas. Regra 4 - De todas as citações, devem ser claramente reconhecíveis o autor e a fonte impressa ou manuscrita. Regra 5 - As citações de fontes primárias são feitas, na medida do possível, com referência à edição crítica ou à edição mais reputada. Regra 6 - Quando se estuda um autor estrangeiro, as citações devem ser na língua original. Regro 7 - A referência ao autor e à obra deve ser clara. Regra 8 - Quando uma citação não ultrapassa as duas ou três linhas, pode inserir-se no corpo do parágrafo, entre aspas. Regra 9 - As citações devem ser fiéis. Regra 10 - Citar é como testemunhar num processo, a referência deve ser exata e precisa e deve poder ser controlável por todos. - Citação, paráfrase e plágio.

  6. Notas de rodapé - Para que servem: a) indicar a fonte das citações; b) acrescentar outras indicações bibliográficas de reforço a um assunto discutido no texto; c) fazer referências externas e internas; d) introduzir uma citação de reforço que no texto viria perturbar a leitura; e) ampliar as afirmações que se fizeram no texto; f) corrigir as afirmações do texto; g) fornecer a tradução de uma citação que era essencial apresentar em língua estrangeira, ou a versão original de controle de uma citação que, por exigências de fluidez do discurso, era mais cômodo fazer em tradução; h) pagar as dividas. - O sistema citação-nota - O sistema autor-data

  7. Advertências, ratoeiras, costumes - Não indicar referências e fontes para noções de conhecimento geral. - Não atribuir a um autor uma idéia que ele apresenta como idéia de outrem. - Não acrescentar ou eliminar notas só para acertar a numeração. - Há um método para citar de fontes de segunda mão, observando as regras de correção científica. - Dar sempre informações precisas sobre as edições críticas, recensões e similares. - Atenção quando se cita um autor antigo de fontes estrangeiras. - Decidir como formar os adjetivos a partir dos nomes próprios estrangeiros. - Agradecimentos. - Orgulho científico.

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