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Empreendedorismo

Empreendedorismo. Prof.ª Maria Verônica Marques Menezes E-mail: mariaveronicamenezes@gmail.com. Compreendendo o Empreendedorismo.

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Presentation Transcript


  1. Empreendedorismo Prof.ª Maria Verônica Marques MenezesE-mail: mariaveronicamenezes@gmail.com

  2. Compreendendo oEmpreendedorismo • O mundo tem passado por uma série de transformações, principalmente a partir do século XX, quando foi criada a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas. • Por trás destas invenções existem pessoas diferenciadas com características especiais, que são: OSEMPREENDEDORES

  3. Empreendedorismo • Pode ser ensinado ou é uma característica nata? • Para Filion (1997) o ensino do empreendedorismo deve possibilitar o indivíduo a identificar visões diferentes do processo de ensino ao administrador, o qual deve enfatizar as habilidades de fazer análises. • Dornelas (2008) classifica em três áreas as habilidades de um empreendedor, são elas: • Técnicas • Gerenciais • Características Pessoais

  4. Técnicas: envolvem saber escrever, ouvir as pessoas, ser organizado, saber liderar, trabalhar em equipe e possuir know-how técnico em sua área. • Gerenciais: envolve as áreas de criação, desenvolvimento e gerenciamento de uma empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, controle das ações da empresa e ser um bom negociador). • Características Pessoais: envolvem características como ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, orientado a mudanças, ser persistente e um líder visionário.

  5. Empreendedores são: • Pessoas diferenciadas; • Tem motivação singular; • Amam o que fazem; • Não querem ser apenas mais um na multidão.

  6. O surgimento do empreendedorismo • A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa – “aquele que assume riscos e começa algo novo.” • Segundo David McClelland, as pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos: uma minoria que, quando desafiada por uma oportunidade, está disposta a trabalhar com determinação e afinco para conseguir o que quer, e uma grande maioria que não se importa tanto assim.

  7. Histórico do Empreendedorismo • Idade Média • O termo empreendedor era utilizado para identificar pessoas que gerenciavam grandes projetos de produção. • Século XVII • O empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo a fim de realizar algum serviço ou fornecer algum produto.

  8. Século XVIII • O capitalista foi finalmente diferenciado do empreendedor. Ex.: pesquisas de Thomas Edson financiadas por investidores. • Século XIX e XX • Os empreendedores eram comumente confundidos com os gerentes ou administradores.

  9. Conceitos e definições • Segundo Dornelas (2008), a rota comercial, ligando o oriente ao ocidente, criada por Marco Polo pode ser considerado o primeiro exemplo de empreendedorismo; • Para Schumpeter (1978) o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais

  10. A ênfase da abordagem de Schumpeter é a inovação, como os exemplos de Henry Ford e Graham Bell, que utilizaram tecnologias para proporcionar mudanças significativas e inovadoras no mercado. • A partir disso, o empreendedor pode ser entendido como o indivíduo impetuoso, de espírito livre e com habilidades para gerar inovações tecnológicas capazes de promover a competitividade mercadológica.

  11. Para Dolabela (1999), “o termo é um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação”. • Shumpeter, em 1950, descreveu esse termo como sendo uma pessoa que tem a capacidade e a criatividade de fazer sucesso utilizando inovações.

  12. Dornelas (2008) - o empreendedor é o individuo que detecta uma oportunidade e cria um negócio a fim de torná-la lucrativa e, para tal, assume seus riscos. • Aspectos a serem considerados: • Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; • Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive; • Aceita assumir os riscos calculados e possibilidade de fracassar.

  13. Kenneth E. Knight (1967) e Peter F. Drucker (1970) inserem a ideia de risco ao empreendedorismo, já que a pessoa se arrisca em um negócio. • GiffordPinchot introduz o termo intraempreendedor – o empreendedorismo voltado para as organizações. Uma pessoa empreendedora possui características, como criatividade, inovação e capacidade de fazer sucesso.

  14. Dornelas (2008) - Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas que, em conjunto, levam a transformação de ideias em oportunidades. • Pimentel (2008) – Empreendedorismo estuda os desígnios relativos ao empreendedor, seu sistema de atividades e seu universo de atuação.

  15. Filion (1997) descreve 2 categorias de empreendedores: empreendedores organizadores de negócios e empreendedores inovadores. • Segundo Dorneles (2008), Richard Cantillon, economista irlandês, é considerado um dos criadores do termo empreendedorismo por diferenciar a pessoa do empreendedor (aquele que assume o risco) da pessoa do capitalista (o que detém o capital).

  16. O Empreendedor é o individuo que coloca sua ideia em prática, com valor lucrativo, quer seja financeiro ou social, e não simplesmente aquele que a idealiza ou somente concretiza uma ideia de outrem. • “O Empreendedor é o agente da destruição criativa” (Joseph Schumpeter) • “As oportunidades são como os amanheceres: se se espera muito, se perdem”. • William George Ward, Escritor inglês (1812 –1882)

  17. networking dinamismo fazer a diferença liderança organização risco visão Empreendedores de sucesso planejamento motivação criatividade conhecimento equipe explorar oportunidades paixão

  18. O Empreendedor • Empreendedor é a pessoa que cria e constrói alguma coisa nova e mais efetiva ao invés de continuar aquilo que já existe; é um inconformado, que transforma o seu ambiente. • Empreendedores são construtores de sonhos. Têm os olhos nas estrelas e os pés no chão.

  19. Ação do empreendedor na sociedade: • Empresas; • Política; • Comunidades; • Organizações governamentais; • ONG`s, etc..

  20. O Empreendedor e a Empresa • Posição do empreendedor na organização: • Intra-empreendedor = Empreendedor Interno • Empresário = Sócio ou Acionista • Principais ações dos empreendedores na organização: • Criação de novos produtos • Criação de novos mercados • Criação de novos processos

  21. Por que alguém cria uma nova empresa? • Quer, ou seja: • Tem um sonho; • Percebe uma oportunidade; • Tem experiência na área; • Quer ganhar mais dinheiro, prestígio. • Precisa, ou seja, não vê outra solução: • Desempregado; • Não quer ter patrão.

  22. Características dos empreendedores • Têm força de vontade e energia; • Têm autoconfiança; • Têm envolvimento de longo prazo no que fazem; • Usam lucro como medida de sucesso, mas não trabalham só por dinheiro; • São persistentes na solução de problemas; • Fixam objetivos desafiadores;

  23. Assumem riscos moderadamente; • Aprendem com os erros e fracassos; • Buscam feedback; • Têm iniciativa e buscam responsabilidade pessoal; • Têm a habilidade de obter e usar os recursos necessários tanto de dentro quanto de fora da organização;

  24. Competem consigo mesmos e buscam alto padrão de desempenho; • Assume o resultado do seu desempenho a si próprio e não à sorte, destino, ou fatores externos; “O futuro a mim pertence...” • Têm alta tolerância à ambiguidade e à incerteza;

  25. Têm necessidade de conquista; • Têm necessidade de autonomia / independência; • Têm tendência criativa; • Assumem riscos calculados e moderados; • Têm impulso e determinação;

  26. Busca de oportunidades e iniciativa • Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forçado pelas circunstâncias. • Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços. • Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência.

  27. Corre riscos calculados • Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente. • Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados. • Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.

  28. Exige qualidade e eficiência • Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido, ou mais barato. • Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência. • Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a padrões de qualidade previamente combinados.

  29. Persistência • Age diante de um obstáculo significativo. • Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo. • Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para atingir metas e objetivos.

  30. Comprometimento • Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa. • Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho. • Se esmera em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo.

  31. Administrador e Empreendedor • Empreendedor normalmente se torna um administrador. • O administrador nem sempre é ou foi um empreendedor. • As diferencias entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégica, análise das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial.

  32. Empregado tradicional XEmpreendedor/Empresário/Intra-empreendedor

  33. Empregado tradicional XEmpreendedor/Empresário/Intra-empreendedor

  34. E O BRASIL?

  35. Empreendedorismo no Brasil • Na visão de Dornelas (2008), o Brasil entra neste milênio com potencial para desenvolver “um dos maiores programas de empreendedorismo de todo o mundo, comparável apenas ao Estados Unidos, onde mais de 2.000 escolas ensinam empreendedorismo”. • Conforme dados da Global Entrepreneurship Monitor (2007) é notável o número de empreendedores brasileiros, 13 para cada 100, ficando a frente de países como Estados Unidos, Japão, França, entre outros.

  36. Empreendedorismo no Brasil • A partir da década de 1990, o empreendedorismo começou a ganhar espaço no país. • Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). • Softex (Sociedade Brasileira de Exportação de Software). • Incubadoras de empresas.

  37. SEBRAE • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas Empresas - tem sido considerado o órgão responsável por implantar a cultura do empreendedorismo, quer seja nas universidades, quer seja no mercado como um todo, com o intuito de orientar os pequenos empresários no momento da abertura de seus negócios, bem como no desempenho de suas atividades.

  38. SEBRAE Sebrae (www.sebrae.com.br) • Suporte para iniciar um novo negócio • Ideias • Tipos • Ramos • Cursos online e presenciais

  39. SEBRAE • Suporte para melhorar empresas já existentes. • Site “Quero melhorar minha empresa” • Auxílio na definição do preço de venda • Capacitação da equipe

  40. Foi criada com o intuito de levar as empresas de software do país ao mercado externo. • Disseminação do conceito de empreendedorismo no país. • Influência na criação de uma linha de financiamento, pelo BNDES, para as empresas da Indústria Brasileira de Softwares e Serviços de TI • Indução na formação dos principais consórcios de exportação hoje existentes.

  41. Incubadoras de empresas • Uma incubadora de empresas é uma forma interessante de estímulo ao empreendedorismo. • 56% das pequenas e médias empresas, segundo pesquisa do Sebrae, fecham suas portas até o terceiro ano de vida.

  42. Incubadoras de empresas • Hoje existem cerca de 150 incubadoras de empresa no país. • Estima-se que existem hoje 1100 empresas incubadas o que representa a geração de 6100 novos empregos.

  43. Incubadoras de empresas • As incubadoras oferecem um ambiente flexível e encorajador com um custo bem menor que o do mercado. • As incubadoras proporcionam maior chance de sucesso às empresas instaladas devido ao processo de seleção que capta os melhores projetos e seleciona os empreendedores mais aptos.

  44. Incubadoras de empresas • Alguns tipos de apoio oferecidos pelas incubadoras: • Infraestrutura • Serviços básicos • Assessoria • Qualificação • Network

  45. Algumas ações históricas e outras mais recentes que garantem ao Brasil um papel de destaque no cenário mundial do empreendedorismo:

  46. Programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, dirigido à capacitação de mais de 6 milhões de empreendedores. Investimento de cerca de R$ 8 bilhões. Vigorou de 1999 a 2002. • Ações voltadas à capacitação do empreendedor. Ex.: Empretec e Jovem Empreendedor do Sebrae. • Cursos e programas criados nas universidades brasileiras para o ensino do empreendedorismo. • Surgimento das empresas ponto-com motivando os jovens empreendedores a irem em busca do seu próprio negócio.

  47. Enorme crescimento do movimento das incubadoras no país. • Várias escolas estão criando programas não só de criação de novos negócios, mas também de estímulo ao empreendedorismo social e ao empreendedorismo corporativo. • Crescente movimento de franquias no Brasil.

  48. ATUALMENTE • Um fato que chamou a atenção dos envolvidos com o movimento do empreendedorismo no mundo e no Brasil foi o primeiro relatório executivo do GEM (Glogal Entrepreneurship Monitor), em 2010, no qual o Brasil possuía a melhor relação entre o número de habitantes adultos que começam um novo negócio e o total dessa população: 1 em cada 8 adultos.

  49. Alguns dados sobre o empreendedorismo no Brasil: • O Brasil possui um nível relativamente alto de atividade empreendedora: a cada 100 adultos, 14,2 são empreendedores. • As mulheres brasileiras são bastante empreendedoras: a produção é de 38%, a maior entre os 29 países participantes da pesquisa • A disponibilidade de capital no Brasil se ampliou. Contudo, os programas de financiamento ainda não são muito bem divulgados.

  50. O brasileiro não tem hábito de fazer planos de longo prazo, devido à conjuntura econômica do país, o que dificulta o sucesso dos empreendimentos. • O tamanho do país e sua diversidade regional exigem programas descentralizados. • Infraestrutura precária e pouca mão de obra qualificada tem impedido a proliferação de programas de incubação. • Necessidade de aprimoramento no sistema educacional como um todo o que estimulará a cultura empreendedora entre os jovens. • Alto custo de registro de patentes.

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