1 / 36

Oswald de Andrade e o Concretismo

Oswald de Andrade e o Concretismo. Profª. Neusa. Manifesto antropófago. Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os

jason-booth
Download Presentation

Oswald de Andrade e o Concretismo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Oswald de Andrade e o Concretismo Profª. Neusa

  2. Manifesto antropófago Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupy, or not tupy that is the question. (...) Contra Anchieta cantando as onze mil virgens do céu, na terra de Iracema, – o patriarca João Ramalho fundador de São Paulo. (...) Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud – a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do matriarcado de Pindorama. OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha. (Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.)

  3. Manifesto da Poesia Pau - brasil A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.   O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança. § § §    Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil. (...) Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.             A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos Correio da Manhã, 18 de março de 1924

  4. Poesia Pau-brasil

  5. Por ocasião da descoberta do Brasil Escapulário No Pão de AçúcarDe Cada DiaDai-nos SenhorA PoesiaDe Cada Dia

  6. História do Brasil Pero Vaz de Caminha

  7. A descobertaSeguimos nosso caminho por este mar de longoAté a oitava da PáscoaTopamos avesE houvemos vista de terra

  8. As meninas da gare Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentisCom cabelos mui pretos pelas espáduasE suas vergonhas tão altas e tão saradinhasQue de nós as muito bem olharmosNão tínhamos nenhuma vergonha.

  9. Vício na falaPara dizerem milho dizem mioPara melhor dizem mióPara pior pióPara telha dizem teiaPara telhado dizem teiadoE vão fazendo telhados

  10. Poemas da Colonização

  11. O capoeira— Qué apanhá sordado?— O quê?— Qué apanhá?Pernas e cabeças na calçada.

  12. RELICÁRIO No baile da CorteFoi o Conde d'Eu quem dissePra Dona BenvindaQue farinha de SuruíPinga de ParatiFumo de BaependiÉ comê bebê pitá e caí

  13. SENHOR FEUDAL Se Pedro SegundoVier aquiCom históriaEu boto ele na cadeia

  14. rp 1 3 de maio Aprendi com meu filho de dez anosQue a poesia é a descobertaDas coisas que eu nunca vi

  15. Postes da light

  16. A europa curvou-se ante o Brasil 7 a 2 3 a 1 A injustiça de cette 4 a 0 2 a 1 3 a 1 E meia dúzia na cabeça dos portugueses

  17. PronominaisDê-me um cigarroDiz a gramáticaDo professor e do alunoE do mulato sabidoMas o bom negro e o bom brancoDa Nação BrasileiraDizem todos os diasDeixa disso camaradaMe dá um cigarro

  18. Roteiro da minas Longo da Linha Coqueiros Aos dois Aos três Aos grupos Altos Baixos

  19. Lóide brasileiro

  20. Canto de regresso à pátria Minha terra tem palmaresOnde gorjeia o marOs passarinhos daquiNão cantam como os de lá Ouro terra amor e rosasEu quero tudo de láNão permita Deus que eu morraSem que volte para lá Minha terra tem mais rosasE quase que mais amoresMinha terra tem mais ouroMinha terra tem mais terra Não permita Deus que eu morraSem que volte pra São PauloSem que veja a Rua 15E o progresso de São Paulo.

  21. Infância O camisolão O jarro O passarinho O oceano A visita na casa que a gente sentava no sofá

  22. Adolescência Aquele amornem me fale

  23. Erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo de uma bruta chuvaVestiu o índioQue pena! Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português.

  24. AMORHumor Oswald de Andrade

  25. Agora Já passou Arnaldo Antunes

  26. Acordo Concordo Discordo Acordo Arnaldo Antunes

  27. Memórias sentimentais de João Miramar 44. MONT – CENIS O alpinista de alpenstock desceu nos Alpes 75. NATAL Minha sogra ficou avó. 90. PARTICIPAÇÃO “O conde José Chelinini Della Robbia Grecca e Dona Gabriela Miguela da Cunha participaram a V. Exa. o seu casamento. Nice.”

  28. Concretismo

  29. Pulsar (Augusto de Campos)

  30. Tensão (Augusto de Campos)

  31. nascemorre (Haroldo de Campos)

  32. beba coca cola babe cola beba coca babe cola caco caco cola cloaca Décio Pignatari

  33. Idéia visível Valdemar Cordeiro

  34. Superfície modulada Lygia Clark

  35. Epitáfio Eu sou redondo, redondo Redondo, redondo eu seiEu sou uma redond’ilha Das mulheres que beijei Por falecer do oh! amorDas mulheres da minh’ilha Minha caveira rirá ah! ah! ah!Pensando na redondilha Oswald de Andrade

More Related