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Grupo: Carmem, Keila e Vaniulda Alves Orient.: Prof. Ms. Euda Fátima de Castro

APLICABILIDADE DA LEITURA LITERÁRIA DOS LIVROS INFANTO-JUVENIS EM SALA DE AULA Programa Nacional Biblioteca da Escola(PNBE). Grupo: Carmem, Keila e Vaniulda Alves Orient.: Prof. Ms. Euda Fátima de Castro. FICÇÃO E REALIDADE.

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Grupo: Carmem, Keila e Vaniulda Alves Orient.: Prof. Ms. Euda Fátima de Castro

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  1. APLICABILIDADE DA LEITURA LITERÁRIA DOS LIVROS INFANTO-JUVENIS EM SALA DE AULAPrograma Nacional Biblioteca da Escola(PNBE) Grupo: Carmem, Keila e Vaniulda Alves Orient.: Prof. Ms. Euda Fátima de Castro

  2. FICÇÃO E REALIDADE Qual o lugar reservado para o texto literário no espaço social? Qual o lugar reservado para o espaço social no texto literário? Como a literatura representa a sociedade? Há um reforço ideológico nessas representações ou elas acenam para rupturas?

  3. UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA(Ziraldo) • Complementação: ilustração e texto; • Diálogo com o leitor; • Representação da criança; • Construção da imagem do professor; • Aprendizagem; • Práticas de leitura.

  4. MÚLTIPLOS OLHARES MÚLTIPLOS OLHARES

  5. MAPA DE ANATOMIA: O OLHO Cecília Meireles O olho é uma espécie de globo, é um pequeno planeta com pinturas do lado de fora. Muitas pinturas: azuis, verdes, amarelas. É globo brilhante: parece cristal é como o aquário com plantas finalmente desenhadas: algas, sargaços, miniaturas marinhas, areias, rochas, náufragos e peixes de ouro. Mas por dentro há outras pinturas, que não se vêem: umas são imagens do mundo, Outras são inventadas. O olho é um teatro por dentro. E, às vezes, sejam atores, sejam cenas, e, às vezes, sejam imagens, sejam ausências, formam, no Olho, lágrimas.

  6. Crônicas – Tempo das crônicas de Paulo Bloise: De maneira nenhuma a crônica é considerada gênero menor, sendo melhor definida como gênero de pouco fôlego. Esse gênero está distante da longa-metragem das grandes narrativas, porém próxima do registro instantâneo de uma fotografia. • Crônicas: O velho é demais de Paulo Bloise; Qual o lugar ocupado pelo idoso na sociedade contemporânea? (Tempo) De armas na mão pela liberdade de Raquel de Queiroz; (Liberdade) Lar, doce lar de Ilka Laurito. (Silenciamento)

  7. Segundo Benjamin (1996), a nova barbárie é a perda da experiência, que não veicula mais os seres ao seu patrimônio cultural, dessa forma, ficamos mais pobres. Abandonamos uma depois da outra todas as peças do patrimônio humano, tivemos que empenhá-las muitas vezes a um centésimo do seu valor para recebermos em troca a moeda miúda da atual.

  8. Como abandonar esse grupo tão cultuado e entrar em outro bem menos glamouroso? (BLOISE, 2003).

  9. Tempo tempo mano velho Falta tempo ainda eu sei Pra você correr macio Como zune um novo seda Tempo tempo mano velho Tempo tempo mano velho Vai, vai, vai... Tempo amigo seja legal Conto contigo pela madrugada Só me derrube no final SOBRE O TEMPOPato Fu

  10. Mesmo quando tudo pedeUm pouco mais de calmaAté quando o corpo pedeUm pouco mais de almaA vida não páraEnquanto o tempo aceleraE pede pressaEu me recuso, faço horaVou na valsaA vida é tão raraEnquanto todo mundo espera a cura do malE a loucura finge que isso tudo é normalEu finjo ter paciência O mundo vai girando cada vez mais velozA gente espera do mundo, e o mundo espera de nósUm pouco mais de paciênciaSerá que é tempo que lhe falta pra perceber?Será que temos esse tempo pra perder?E quem quer saberA vida é tão rara, tão raraMesmo quando tudo pede um pouco mais de calmaMesmo quando o corpo pede um pouco mais de almaEu sei,A vida não pára PACIÊNCIA (Lenini e Dudu Falcão)

  11. QUAL A FUNÇÃO DO IDOSO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA? Chauí (1994) diz que a função do velho é lembrar e aconselhar, unir o começo e o fim, ligando o que foi e o porvir, mas a sociedade capitalista impede a lembrança, usa o braço servil do velho e recusa seus conselhos.

  12. “O velho é para ficar preso”(QUEIROZ, 2003).

  13. Eles brincam carinhosamente com a idéia de dois velhos dançando (... tango argentino à moda de 1925...). Botam os velhos para estudar vestibular, ou pra fazer ioga, para treinar pintura a óleo (flores e paisagens rústicas), a cantar em coro etc. etc. (QUEIROZ, 2003, p. 60-61).

  14. Segundo Chauí (1994), oprime-se o velho por intermédio de mecanismos institucionais visíveis (a burocracia da aposentadoria e dos asilos), por mecanismos psicológicos sutis e quase invisíveis (a tutelagem, a recusa ao diálogo e da reciprocidade, a tolerância de má-fé), por mecanismos técnicos (a precariedade existencial), por mecanismos científicos (“as pesquisas” que demonstram a incapacidade e a incompetência social do velho).

  15. “ Que dia é hoje? ... Então a neta, limpando os olhos marejados, respondeu com inesperada doçura: hoje é sexta-feira, vovô. E ficaram todos ali, unidos pelo mesmo afeto e reverência, ao redor da morte de um dos membros da família” (LAURITTO, 2005, p. 41).

  16. O MENINO E SEU AMIGO (Ziraldo)

  17. AS CORRENTES DO TEMPO Ao lado da história escrita, das datas, da descrição de períodos, há correntes do passado que só desapareceram na aparência. E que podem reviver numa rua, numa sala, em certas pessoas, como ilhas efêmeras de um estilo, de uma maneira de pensar, sentir, falar, que são resquícios de outras épocas. Há maneiras de tratar um doente, de arrumar as camas, de cultivar um jardim, de executar um trabalho de agulha, de preparar um alimento que obedecem aos ditames de outrora (BOSI, 1994).

  18. O ser humano tem uma raiz por sua participação real, ativa e natural na existência de uma coletividade que conserva vivos certos tesouros do passado e certos pressentimentos do futuro (WEIL, 2001)

  19. Atividades propostas: • Crônicas: O velho é demais de Paulo Bloise; Qual o lugar ocupado pelo idoso na sociedade contemporânea? (Tempo) De armas na mão pela liberdade de Raquel de Queiroz; (Liberdade) Lar, doce lar de Ilka Laurito. (Silenciamento) • Intertextualidades: diferentes culturas, músicas, filmes, textos literários, leitura de imagens. • A imagem do idoso veiculado pela mídia (trajetória histórica), políticas destinadas ao idoso; • As correntes do tempo; • Resgate da narrativa por meio de memórias (correntes do tempo); • Máscaras sanfonadas (biografias e autobiografias).

  20. RESGATE DA NARRATIVA POR MEIO DE MEMÓRIAS Um mundo social que possui uma riqueza e uma diversidade que não conhecemos pode chegar-nos pela memória de velhos. Momentos desse mundo perdido podem ser compreendidos por quem não os viveu e até humanizar o presente. A conversa evocativa de um velho é sempre uma experiência profunda: repassada pela nostalgia, revolta, resignação, pelo desfiguramento de paisagens raras, pela desaparição de entes amados, é semelhante a uma obra de arte. Para quem sabe ouvi-la, é desalienadora, pois contrasta a riqueza e a potencialidade do homem criador de cultura e a mísera figura do consumidor atual (BOSI, 1994)

  21. As autobiografias nos trazem, na primeira pessoa e ao correr da pena, os esquemas mentais de percepção de si mesmo e do mundo social que se constroem e se interiorizam ao longo de anos de aprendizado, do duplo processo de socialização e de individualização (FRAISSE, 1997, p. 9).

  22. Tema: Relações familiares (papéis sociais): • As mãos de meu filho de Érico Veríssimo; O Menino de Lygia Fagundes Telles; O Despertar da Montanha de Paulo Mendes Campos. (Vícios, traição; ausência paterna). • Atividades propostas: Varal de histórias, Dinâmica das máscaras brancas, músicas e propagandas.

  23. Tema: relacionamento interpessoal • Pra que serve? de Ruth Rocha; Meu amigo João de João Carrascoza ; A espera do amor de Ignácio Brandão. (Divórcio, amizade e relações amorosas). Proposta lúdica: Jogo pra que serve?, músicas, filmes, textos literários, dinâmicas “Eu sou um jardim sem flor”, dobraduras.

  24. Outros apontamentos: • Representação em imagem e texto; • A arte de brincar (Meireles, Paes, Orthof, Colasante, Perrotti...); • Separação; • Preconceito.

  25. A relação entre a obra e o leitor emerge da coincidência entre o mundo representado no texto e o contexto do qual participa seu destinatário, o leitor. Quanto mais este texto demanda uma consciência do real e um posicionamento perante ele, tanto maior é o subsídio que o livro de ficção tem a lhe oferecer, se for capaz de sintetizar, de modo virtual, o todo da sociedade (ZILBERMAN, 2003, p. 27).

  26. O objeto literário é um pião que só existe em movimento. Para rodar este pião é preciso um ato concreto que se chama leitura e (o movimento) durante tanto quanto a leitura pode durar. Fora disso não há senão traçados negros sobre o papel... (NUNES, 1996, p. 5).

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