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Empreendedorismo Imigrante. Catarina Reis de Oliveira catarinaoliveira@portugalmail.pt. - Os fluxos contemporâneos de imigração têm mostrado novas formas de inserção económica: em diversas sociedade têm surgido vastas concentrações de empresários imigrantes
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Empreendedorismo Imigrante Catarina Reis de Oliveira catarinaoliveira@portugalmail.pt
- Os fluxos contemporâneos de imigração têm mostrado novas formas de inserção económica: em diversas sociedade têm surgido vastas concentrações de empresários imigrantes - Este fenómeno realça a diversidade de situações de integração económica de imigrantes - Também na União Europeia se tem assistido nos últimos anos a um aumento do número de empresários estrangeiros (em particular de cidadãos não comunitários). Essas actividades têm trazido virtualidades: a) importantes impactos no crescimento económico b) gera mobilidade social dos grupos imigrantes c) expandem a oferta de bens e serviços
Crítica das Fontes:os dados quantificados disponíveis em Portugal estão longe de nos permitir calcular o número total de empresários imigrantes presentes no país17 130 = 15 872 patrões + 1 258 trabalhadores isoladosExcluem: - os que adquiriram nacionalidade - os que operam no mercado informal - os que têm visto de trabalho de tipo IIIa partir de 1998 só é possível caracterizar aqueles que solicitaram o estatuto de residente (não há totais)
Gráfico 1: Taxa de Empreendedorismo de populações residentes em Portugal, segundo a região de origem FONTE: Estatísticas Demográficas e Estatísticas do Emprego, INE
Nota-se assim que não há condições semelhantes para a iniciativa empresarial em Portugal. O que explica esses contrastes? • Oportunidades vs. Constrangimentos contextuais: mercado de trabalho, contexto político e institucional e recepção social • Oportunidades Comunitárias • Recursos Pessoais
Mudanças no panorama imigratório português podem influenciar a estrutura empresarial imigrante: - imigração do Leste Europeu (constrangida pela autorização de permanência; nova procura de produtos e serviços) - quebra na procura no sector da construção civil (pode criar aumento dos TCP sem gerar mobilidade social mas apenas estratégias de sobrevivência material temporária) - “etnicização” do mercado de trabalho português - Acesso a Benefícios sociais (e.g. subsídio de desemprego e RMG) vs. percepção do risco de uma actividade empresarial - Reconhecimento das habilitações dos imigrantes
Conclusão - Tendo em conta a importância que este tema pode assumir nas estruturas económicas, sociais, políticas e culturais na actualidade portuguesa, procurou-se com este estudo fazer uma chamada de atenção para uma nova leitura acerca dos contributos da imigração. • Faz sentido incentivar a empresarialidade na população estrangeira porque: atrai novos imigrantes altamente qualificados e empreendedores; permite contornar desemprego e conseguir a mobilidade sócio-profissional efectiva.
Empreendedorismo Imigrante Catarina Reis de Oliveira catarinaoliveira@portugalmail.pt