1 / 21

TOPOGRAFIA APLICADA II Parte – Topometria semestre 2009.I

TOPOGRAFIA APLICADA II Parte – Topometria semestre 2009.I. Disciplina ECV 5631 Turmas 0231 A / B Para : Curso de Arquitetura e Urbanismo Profa.: Dra. Dora Orth – ECV / UFSC Arquiteta e Dra Planejamento do Espaço Coordenadora do GrupoGE / Membro da Ruitem.

joyce
Download Presentation

TOPOGRAFIA APLICADA II Parte – Topometria semestre 2009.I

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TOPOGRAFIA APLICADAII Parte – Topometriasemestre 2009.I Disciplina ECV 5631 Turmas 0231 A / B Para : Curso de Arquitetura e Urbanismo Profa.: Dra. Dora Orth – ECV / UFSC Arquiteta e Dra Planejamento do Espaço Coordenadora do GrupoGE / Membro da Ruitem

  2. Topometria ou levantamento topográfico é feita através de: • métodos de medição de distâncias, ângulos e alturas entre pontos topográficos, materializados no terreno (locados); e • representação do terreno na forma de uma planta. os levantamentos topográficos...: • ... usam como apoio: • Pontos (pontos topográficos naturais ou artificiais) • Linhas (alinhamento entre 2 pontos ou uma direção) • ... começam pela locação dos pontos (materialização no terreno), obedecendo os seguintes critérios: • pontos de interesse (inflexões dos limites do terreno, entorno, elementos naturais, edificações, inflexões do perfil do terreno) • pontos preferencialmente intervisíveis; • Começando por um ponto conhecido. • ... prosseguem com: - medidas de distâncias horizontais e verticais (alturas), - medidas de ângulos horizontais e verticais.

  3. Plano de ensino – II parte • Unid 6 - Medição de distancias, ângulos e alturas. • Unid 7 - Tipos e Métodos de Levantamentos Topográficos, com destaque para osLevantamentos Topográficos Regulares. • Unid 8 - Processamento de dados de campo. • Unid 9 - Desenho de Planta Topográfica. Levantamento Topográficos Expeditos. Extra-aula. • II PROVA + Fechamento disciplina + Recuperação

  4. UNID. 6 – Medição de distâncias, ângulos e alturas 6.1) Tipos de distâncias, ângulos e alturas 6.2) Equipamentos Tradicionais: trena, teodolito, bússola, nível e mira + acessórios 6.3) Erros no uso dos equipamentos topográficos em medições....

  5. B.1) Tipos de distâncias P1 Dist horizontal ou de projeção Dist vertical = diferença de nível Vertical do lugar (fio de prumo = direção da força da gravidade) Ponto topogr 2 Plano horizontal de referência (Geóide ou arbitrário) Dist vertical = cota ou altitude Perfil Topográfico da superfície terrestre entre os pontos P1 e P2.

  6. b.2) Ângulos Horizontais b.1) Azimute ( Az ) e Rumo ( R ), que são ângulos de direção e são lidos com bússola, se referem a um alinhamento e a direção Norte/Sul. O azimute é o ângulo que parte do Norte até o alinhamento em questão, em sentido horário, com valores de 0 à 360. Mede-se um azimute e calcula-se o resto. O rumo é o ângulo que parte do Norte ou Sul (da direção mais próxima) até o alinhamento, de 0 à 90 + o quadrante. Pode ser calculado a partir do Azimute e vice-versa.O b.2) Deflexão (  ) e entre alinhamento (  ), que são ângulos lidos com teodolito, chamados goniométricos, e se referem a dois alinhamentos. A deflexão (à direita ou à esquerda) é mais utilizada em levantamentos pelo método da poligonal aberta (para estradas, redes, ...), não comum nas atividades dos arquitetos. Os ângulos entre alinhamentos se referem ao método da poligonal fechada e são de dois tipos: ângulos internos e externos. Os ângulos internos são os mais utilizados nas atividades dos arquitetos.

  7. b.3) ÂngulosVerticais • Ângulos lidos em relação a vertical do lugar, podendo ser: • de inclinação ( i ), • zenital ( z ) ou • nadiral ( n ). ângulo de inclinação (i) é formado pela linha de visada do teodolito e o plano horizontal, sendo contado à partir deste, variando de zero a 90o (negativo abaixo da linha do horizonte e positivo acima). ângulo zenital (z) é o ângulo formado entre a vertical do lugar e a linha de visada. Conta-se este ângulo a partir do zênite variando de zero a 180o . ângulo nadiral () é formado entre a vertical do lugar (no sentido do centro da Terra) e a linha de visada, também variando entre zero e 180o.

  8. INSTRUMENTOS TRADICIONAIS a) TRENA - Instrumento para medição direta de distâncias entre dois pontos topográficos sobre alinhamentos. Dificuldades de uso em espaços abertos (vento provoca catenária horizontal), em terrenos acidentados (necessidade de esticar a trena sobre o alinhamento a medir), e distâncias longas (trenadas até 20,00 metros, para minimizar as catenárias horizontais e verticais). Procedimentos de uso: • Sempre medir do centro de uma baliza até o centro de outra baliza. • Não fazer trenadas maiores de 20,0 m. • Começar pelo ponto mais alto (zero da trena) no terreno. • Achar a horizontal (menor distância entre duas linhas verticais). • Não apoiar a trena em nada • Esticar bem a trena antes da leitura. • Conferir a leitura.

  9. b) TEODOLITO • é um instrumento óptico de precisão (tem luneta e microscópio); • lê ângulos horizontais, do tipo goniométrico (ou qualquer) e • lê ângulos verticais (zenital, de inclinação e nadiral); permitindo fazer levantamentos planimétricos e taqueometria (luneta com 3 fios paralelos e equidistantes = estadimetria). Procedimentos para uso do teodolito: • Instalar o teodolito sobre um ponto topográfico ajustando de forma precisa a verticalidade e horizontalidade dos 3 eixos do aparelho (eixos horizontal, vertical e de colimação = linha de visada do fio médio da luneta do teodolito); • efetuar a visada (sobre a baliza ou a mira); • efetuar a leitura do ângulo  Passos..... (tanto horizontal como vertical) :

  10. Passos para efetuar a leitura do ângulo  (horizontal e vertical) : 1 – identificar qual a janela referente ao tipo de ângulo (horizontal ou vertical) que vai ler; 2 – com o parafuso do lado oposto ao limbo vertical, ajustar o marcador sobre uma das divisões (traços pretos) desta janela; 3 - fazer a leitura do valor ajustado em graus e minutos; 4 - completar a leitura somando, aos valores lidos na janela, os valores marcados no vernier (minutos e segundos). Vernier = subdivisão da menor divisão de um limbo Limbo = marcadores de ângulos horizontal e vertical(= transferidor)

  11. c) BÚSSOLA • lê ângulos horizontais de direção em relação ao N e S magnéticos. Procedimentos: • Além dos erros e cuidados comuns ao uso do teodolito, a leitura de ângulos com bússola requer cuidados especiais referente a interferência de elementos imantados sobre o posicionamento da agulha da bússola. • Evitar fazer leituras próximos a elementos metálicos (relógios ..., balizas..., postes...). • Outro problema específico é a baixa precisão quando comparado com o teodolito. • Deve-se fazer 3 leituras de um mesmo ponto da poligonal de apoio e usar o valor do azimute médio, calculando a partir deste, o valor dos azimutes dos demais pontos da poligonal.

  12. d) NÍVEL E MIRA • usados em levantamentos topográficos altimétricos principais, pelo método do nivelamento geométrico. • O nível é um instrumento similar ao teodolito, óptico e de precisão, para leitura de alturas sobre uma mira colocada verticalmente sobre os pontos topográficos a nivelar. • O nível, ao contrário do teodolito, nunca é instalado sobre um ponto topográfico, mas sempre entre os pontos a nivelar. • A luneta do nível é horizontal e fixa, cuja linha de visada é o referencial para as leituras de alturas (do ponto visado = pé da mira até linha de visada do nível). • A mira é uma régua graduada de 0 (no chão) a 4,0 metros graduada em centímetros, cujas leituras devem ser feitas com detalhamento mínimo de 5 mm (ou 0,5 cm). • A mira é colocada sobre um ponto topográfico (ponto visado) para leitura de alturas entre o ponto no terreno e o plano horizontal formado pela visada do nível.

  13. 6.3 ) ERROS NO USO DOS EQUIPAMENTOS • “Medir é errar” = Como é impossível medir com perfeição, o erro se torna parte de qualquer medição. • Para minimizar os erros de medição em topografia, deve-se tomar cuidados especiais durante os levantamentos e • “ajustar os erros” (= avaliar e redistribuir) antes de usar os dados levantados. • Independente do equipamento de medição ou tipo de medição, existe simultaneamente vários tipos e fontes de erros: • erros acidentais = provêem da imperfeição dos nosso sentidos; variam muito; não podem ser eliminados e nem calculados. • erros sistemáticos = imperfeição dos equipamentos, desretificação dos equipamentos (falta de aferição), descuido no uso dos equipamentos (instalação, posição de leitura, tempo) • erros grosseiros = frutos de enganos ....

  14. A) Erros no uso da trena: erros sistemáticos: • não aferição do comprimento da trena • exagerada catenária vertical ( trena não esticada ) ou horizontal ( erro de alinhamento ) • não verticalidade da baliza • não horizontalidade da trena • variação do comprimento da trena pela temperatura (sol muito forte). erros grosseiros: • engano no número de trenadas • erro no ajuste do zero da fita • engano no sentido da graduação da fita • erro de anotação

  15. B) Erros no uso do teodolito: Erros sistemáticos: • falta de perpendicularidade (desretificação do aparelho) entre os 3 eixos do aparelho (vertical, horizontal e de colimação). Erro eliminado pela média de duas leituras do ângulo: uma com a luneta normal, outra com a luneta invertida. • imperfeição na divisão dos círculos de leitura dos ângulos (limbos). Este erro é atenuado: pelos processos de reiteração e repetição (= várias leituras do mesmo ângulo horizontal, usando-se a média); ou pela média de leituras do ângulo vertical, com luneta normal e invertida. Erros grosseiros no uso do teodolito: • má instalação do aparelho ( fazer coincidir eixo vertical com ponto topográfico e nivelar corretamente o aparelho); • erro de visada (procurar visar o mais próximo do solo para diminuir o erro proveniente da não verticalidade da baliza ou mira); • erro de leitura e erro de anotação.

  16. c) Erros e cuidados no uso do nível: Erros no uso do nível • falta de verticalidade da mira • falta de nivelamento do nível • imprecisão de leitura na mira • desretificação do nível. Cuidados no uso do nível • O uso do nível incorpora de forma sistemática erros de visada, causados pela curvatura da Terra e pelo fenômeno da refração da luz pela umidade do ar, que é maior próxima ao solo. São os erros altimétricos totais – esfericidade e refração – que podem ser minimizados em nivelamentos geométricos, através de adequados procedimentos de campo: • usar visadas com o nível inferiores a 60 metros; • instalar o nível (estação de nivelamento) em posição aproximadamente equidistante dos pontos a nivelar, para compensar o erro de esferecidade; • fazer leituras sobre a mira acima de 0,5 m do solo, para minimizar o erro de refração.

  17. Catenária na trena Baliza inclinada Perfil do terreno Trena inclinada Erros no uso de trenas e balizas

  18. Equipamento desretificadoo Visada fora do ponto Perfil do terreno Equipamento mal instalado Erro no uso dos equipamentos topográficos (teodolito, nível, estação total)

More Related