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História. Prof. Everton da Silva Correa. Apogeu do mundo grego. Esparta: sociedade de guerreiros. A pólis espartana surgiu no século IX a.C., no Peloponeso, entre montanhas altas e sem saída para o mar.
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História Prof. Everton da Silva Correa
Apogeu do mundo grego Esparta: sociedade de guerreiros
A pólis espartana surgiu no século IX a.C., no Peloponeso, entre montanhas altas e sem saída para o mar • As populações que ali viviam foram dominadas pelos dórios, povo de característica bastante guerreira. • Para ampliar seus domínios, Esparta conquistou aldeias vizinhas. • As revoltas constantes da população escravizada reforçavam a formação de uma sociedade militarizada e com pouco contato exterior.
O exército era a instituição mais poderosa • Por isso, a forma de governo diferia radicalmente da democracia ateniense. • A base da economia espartana era a agricultura, fundamentada na exploração do trabalho escravo.
Política espartana • Esparta era uma diarquia – pólis governada por dois reis, pertencentes a duas famílias importantes e, muitas vezes, rivais. • Entre suas funções destacavam-se os serviços de caráter militar. • Três órgãos exerciam a administração política:
Educação espartana • O estado determinava a vida e a educação espartanas desde o nascimento. • As crianças passavam por várias provas de sobrevivência ao longo da vida.
Até os setes anos... • Até os sete anos, recebiam criação familiar, sob os cuidados da mãe. • Ela as deixava andar descalças para ter os pés calejados, e as cobria apenas com uma túnica para aprender a suportar o frio.
Depois dos sete... • Os meninos eram levados aos acampamentos, onde, junto com outros garotos da mesma idade, recebiam educação militar. • Submetidos a duros treinamentos, era comum se ferirem ou morrerem.
Leônidas Rei de Esparta.
A adolescência • Quando chegavam à adolescência, eram submetidos a uma prova que determinava se tinham os valores para ser considerado adultos: • Coragem, habilidade física e astúcia.
Essa prova consistia numa caçada • Abandonados nos campos, os jovens deveriam sobreviver às próprias custas e trazer uma prova de sua façanha. • Outra prova a que eram submetidos era a kriptia.
A kriptia • Durante o dia, os meninos se espalhavam pelo campo munidos de punhais e, à noite, degolavam todos os hilotas que conseguissem encontrar. • Essa prova servia, inclusive, para controlar o crescimento da população de hilotas.
Enfim, ingressavam no exército... • Aos 20 anos, os meninos espartanos ingressavam no exército. • Aos 30, podiam se casar e recebiam um lote de terra do governo, acompanhado de certo número de hilotas. • Daí em diante, eram considerados cidadãos, ou seja, podiam votar e ocupar cargos públicos.
E as mulheres? • Nessa sociedade, a mulher espartana desempenhava uma papel bem definido: • Ser bem formada fisicamente, receber educação básica para aprender as letras e os números e gerar filhos fortes e excelentes soldados.
Ao contrário da mulher ateniense, as espartanas da elite mereciam grande respeito dos homens • Cabia às mulheres a administração do lar e, em virtude das prolongadas ausências a que estavam sujeitos os homens, concedia-se a elas o direito de praticar o comércio.
FIM • SOUZA, Ari Herculano de. (Org.). História interativa 6. Curitiba: Pearson Education do Brasil, 2013. p. 200-202.