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A INTELIGÊNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA. ANIMAIS TÊM INTELIGÊNCIA,OU SÃO SOMENTE INSTINTO?. Relembrando o conceito de inteligência: “Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota reflexão, combinação, deliberação é inteligente.” (A Gênese, cap. III, item 12).
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ANIMAIS TÊM INTELIGÊNCIA,OU SÃO SOMENTE INSTINTO? • Relembrando o conceito de inteligência: “Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota reflexão, combinação, deliberação é inteligente.” (A Gênese, cap. III, item 12)
O Livro dos Espíritos, questão 593 Podemos dizer que os animais só agem por instinto? Resp.: Ainda nisso há um sistema. E é bem verdade que o instinto domina na maioria dos animais; mas não vês que há os que agem por uma vontade determinada? É que têm inteligência, mas ela é limitada.
Livro Evolução em Dois Mundos, autor espiritual André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo IV, Automatismo e Corpo Espiritual “Nessa base de incessante repetição dos atos indispensáveis ao seu próprio desenvolvimento, vestindo-se de matéria densa no plano físico e desnudando-se dela no fenômeno da morte, para revestir-se... e renascer de novo na crosta da Terra, em inumeráveis estações de aprendizado, é que o princípio espiritual incorpora todos os cabedais da inteligência que lhe brilhariam no cérebro do futuro, pelas chamadas atividades reflexas do inconsciente.”
SOMENTE PARA LEMBRAR: O QUE HOJE É INSTINTO, UM DIA FOI APRENDIZADO, E SOMENTE APÓS INÚMERAS REPETIÇÕES SE TORNOU AUTOMÁTICO. Segunda edição de O Livro dos Espíritos: 1859. REVISTA ESPÍRITA de 1865 - setembro “Numa palavra, precisaríamos compreender nossa alma antes de procurar compreender a dos animais”: o parâmetro para as respostas do Espírito da Verdade era a alma do próprio homem. O que hoje para nosso estágio evolutivo é instinto, foi aprendizado da inteligência na fase em que passamos pelo diversos reinos, mais acentuadamente estagiando nos animais inferiores. Livro Evolução em Dois Mundos: 1958 (99 anos após a segunda edição de O Livro dos Espíritos).
OS SENTIDOS E O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA • OS CINCO SENTIDOS: visão, tato, audição, olfato, paladar. • É por intermédio dos sentidos que nos relacionamos com o meio externo. • É na relação com o meio externo que desenvolvemos a inteligência, tanto em relação à nossa individualidade, quanto em relação à existência do meio ambiente ao nosso redor. • Também é por intermédio dos sentidos que nos relacionamos com outros indivíduos. • A relação com o meio e com os outros indivíduos nos fornece desafios constantes, promovendo o desenvolvimento da inteligência.
E A CONSCIÊNCIA? • De maneira simples, podemos compreender que a percepção da individualidade, separada do meio externo, bem como as diferenças existentes nesse meio, inclusive no que tange a outros indivíduos, permite o desenvolvimento e a afirmação da consciência de si mesmo e do meio ao redor.
E OS MAMÍFEROS? • Quando o espírito adentra o grupo dos mamíferos, já apresenta todos os órgãos relativos aos 5 sentidos, e todos eles - VISÃO, AUDIÇÃO, TATO, OLFATO, PALADAR - encontram-se perfeitamente desenvolvidos, em relação direta com o sistema nervoso periférico e sistema nervoso central, permitindo uma conexão intensa com o meio ambiente e com outros indivíduos.
Livro Evolução em Dois Mundos, autor espiritual André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 9, Evolução e Cérebro • “Formação dos sentidos - No Corpo dos animais superiores, obra-prima de supervisão e construção dos Arquitetos do Espírito, no transcurso dos séculos a consciência... acrisola, então, os sentidos.”
CÉREBRO: o instrumento de manifestação da inteligência • À medida que o espírito evolui, recebe um corpo físico mais elaborado, o que lhe permite não só utilizar-se da inteligência que já adquiriu, quanto desenvolver outras formas de inteligência ainda latentes. • Compreendendo ser o cérebro o órgão de manifestação da inteligência por excelência, fica fácil entender que, quanto maior a evolução intelectual do espírito, mais complexo será o cérebro que possui, quanto às estruturas.
Conceitos Equivocados • Sabe-se hoje que o tamanho do cérebro não é proporcional ao desenvolvimento da inteligência: O cérebro de um ser humano pesa cerca de 1.5 kg; o de uma baleia pesa cerca de 9 kg. • O cérebro liso ou com giros não significa mais inteligência ou menos inteligência. • Maior número de neurônios não significa maior inteligência: O cérebro de um golfinho possui cerca de 300 milhões de neurônios, ou cerca de três vezes mais do que o cérebro humano.
O Lobo Frontal e a Substância Cinzenta • Evolução do espírito: desenvolvimento da substância cinzenta e do lobo frontal (ambos se iniciam nas aves). • Substância cinzenta: responsável pela memória e construção do passado. • Lobo frontal: responsável pela associação e cognição (confronto da informação trazida pelo estímulo (sentidos), com outras constantes do “banco de memória”).
Inicialmente, formam-se as partes do cérebro responsáveis pela manutenção do corpo físico. • Em seguida, as partes responsáveis pelo controle endócrino. • Em terceiro lugar, surge a glândula pineal, promovendo a ligação mais profunda entre o espírito e o corpo físico (réptil: despertar inicial da consciência). • O próximo passo é a formação da camada cinzenta e do lobo frontal, que permite ao espírito a relação com o meio externo (aves). Todas as estruturas formadas vão se configurando e adaptando para a formação do cérebro do futuro.
Livro Evolução em Dois Mundos, autor espiritual André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 9, Evolução e Cérebro “Sob a orientação das Inteligências Sublimes, cada sentido se instala em organização especial, formada de vários aparelhos e implementos. Também o cérebro integral se organiza em lobos diversos, com vasta margem de recursos para o futuro, quando a alma então nascente, em atividade instintiva na construção de seu próprio veículo, se erigirá em consciência desperta com capacidade de utilizar as vantagens potenciais que a Divina Sabedoria lhe oferta.”
A Cegonha, de Gabriel Dellanne “Uma cegonha se aninhou sobre a torre de uma velha casa contra a vontade do dono do imóvel, que resolveu que iria expulsá-la dali. No entanto, a ave se afastava a cada tentativa do homem de pegá-la de surpresa. Certa vez, o homem entrou e esperou que ela voltasse, mas ela só voltou depois que ele saiu dali também. O homem quis confundi-la e entrou com outra pessoa, mas somente uma saiu. O outro ficou para atocaiá-la. No entanto, a cegonha não voltou. Aparentemente, ela contou dois a entrarem e a sair apenas um. Para dificultar, o homem entrou junto com outros dois e um ficou escondido. Mesmo assim, a ave não retornou. Tentando mais uma vez confundi-la, desta vez entraram quatro e saíram três. Não houve resultados. Depois de aumentar o número de pessoas, a ave se confundiu quando entraram sete pessoas e somente seis saíram. O homem a pegou em um erro de contas e a matou, afinal”.
OS MAMÍFEROS • Cavalos de Elberfeld Na Alemanha do século passado, na cidade de Elberfeld, um senhor resolveu ensinar matemática para seus cavalos e eles aprenderam. • Rolf (citação de “A Reencarnação”, de Gabriel Dellanne) Rolf, um cão examinado por cientistas, também em meados do século XIX, era um cão matemático e grande “falador”, que se comunicava através da tiptologia, como faziam os Espíritos no início da campanha espírita. • A Gorila KoKo e a linguagem dos sinais. • Os Border Collies e o desenvolvimento de vocabulário (340 palavras) e cognição.
O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E A EVOLUÇÃO • Questão 594, O Livro dos Espíritos: “Os animais têm linguagem? Resposta: Se pensais numa linguagem formada de palavras e de sílabas, não; mas num meio de se comunicarem entre si, então, sim. Eles se dizem muito mais coisas do que supondes, mas a sua linguagem é limitada, como as próprias ideias, às suas necessidades”.
O Livro dos Espíritos, questão 594-a: “Há animais que não possuem voz; esses não parecem destituídos de linguagem? Resposta: eles se compreendem por outros meios. Oh! Homens! Para vos comunicardes reciprocamente só dispondes da palavra? Que dizeis dos mudos? Sendo dotados da vida de relação, têm meios de se prevenir e de exprimir as sensações que experimentam. Julgais que os peixes não se entendem entre si? O homem, pois, não goza do privilégio exclusivo da linguagem. Enquanto a dos animais é instintiva e limitada pelo círculo de suas necessidades e ideias, a linguagem do homem é perfectível e se presta a todas as concepções da sua inteligência”.
Formigas também se comunicam, mas por odores e cada odor tem um significado diferente, que vai desde uma saudação até um alarme contra invasores. • As abelhas se comunicam através de movimentos corporais, como se fosse uma dança capaz de indicar a posição exata de uma fonte de néctar, um novo local de moradia, por exemplo. Quando diversas abelhas encontram vários locais bons para se instalarem, fazem um “plebiscito” e as abelhas da comunidade “votam” para decidirem qual o melhor local. • Corvos japoneses não entendem o que corvos americanos “dizem”. Esta última informação é importante, porque mostra-nos que existem, talvez, diferentes idiomas, expressões idiomáticas, e palavras entre espécies diferentes dentro de uma mesma raça de locais distintos e afastados. Isso nos mostra que os animais não são, definitivamente, componentes de alguma alma-grupo, na qual, em tese, todos os animais teriam a mesma inteligência e o mesmo conhecimento. • Os papagaios não somente são hábeis imitadores de sons, mas o compreendem perfeitamente e ainda são capazes de corrigir distorções nas músicas que ouviram, colocando-as no tom e no timbre corretos. • Há exemplo de esquilos que se comunicam por sons, que já foram identificados como palavras, comuns aos animais desta espécie. Há um documentário que mostra dois lagartos de uma espécie do norte da Europa que se comunicam por sons, que também foram analisados. São também palavras de uso na comunicação entre estes animais.
GOLFINHOS: T. G. Lang e HP Smith, do campo de experiências da Marinha dos EUA, em 1965 estudaram os sons dos golfinhos e concluíram que cada um desses estalidos e assobios tem seus significados. Colocados em tanques isolados, dois golfinhos que não se conheciam ficaram próximos sem se verem. Um podia ouvir o outro, mas não podia vê-lo. Examinando os sons produzidos nesse encontro, concluíram que os dois conversavam entre si. Os sons foram classificados por grupos. Os sons do grupo A seriam aqueles que estabelecem um primeiro contato. Seria algo como “Alô! Tem alguém aí?” Os sons do grupo B seriam algo semelhante a um pedido de socorro: “Alô! Eu preciso de ajuda”. Algumas variações davam ideia de que estavam se apresentando, dizendo seus nomes e cada um parecia ter capacidade de discernir o que dizia o interlocutor, respondendo: “Aqui fala Dóris!” e como resposta: “Aqui fala Dash!” Os assobios do grupo F eram sons que pareciam ser troca de informações entre si e usavam sons que significavam que não queriam mais falar ou para concluir uma conversa. Levado a outro tanque, um dos interlocutores não conseguiu localizar a presença do companheiro. Desesperada pela perda do contato sonoro, a fêmea produzia sons que demonstravam raiva e, sem poder localizá-lo, ela saltava alto para poder vê-lo. Depois de oito minutos tentando novo contato, ela silenciou. • Primatas e a linguagem de sinais
A Palavra Articulada e a Evolução • Primatas e a linguagem de sinais • Como sabemos, a natureza não dá saltos; em diversas espécies foi se acentuando a capacidade de se comunicar, passando pela mímica, pela linguagem abstrata, até se configurar na linguagem articulada do ser humano. • A espécie humana surgiu no planeta Terra há cerca de cinco milhões de anos, mas somente entre duzentos e trezentos mil anos surgiu a palavra articulada. • Após o desenvolvimento desta forma de comunicação, a civilização iniciou-se efetivamente e o progresso se configurou como forma de expressão do homem no mundo.
Livro Evolução em Dois Mundos, autor Espiritual André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 10, Palavra e Responsabilidade “O lobo grita pelos companheiros na sombra noturna, o gato encolerizado mostra fúria característica, miando raivosamente, o cavalo relincha de maneira particular, expressando alegria ou contrariedade, a galinha emite interjeições adequadas para anunciar a postura, acomodar a prole, alimentar os pintinhos ou rogar socorro quando assustada, e o cão é quase humano, em seus gestos de contentamento e em seus ganidos de dor.”
LINGUAGEM CONVENCIONAL – Aprende então o homem, com o amparo dos Sábios Tutores que o inspiram, a constituição mecânica das palavras, provindo da mente a força que aciona os implementos da voz, gerando vibrações nos músculos torácicos, incluindo os pulmões e a traqueia como um fole, e fazendo ressoar o som na laringe e na boca, que exprime também cavidades supraglóticas, para a criação, enfim, da linguagem convencional, com que reforça a linguagem mímica e primitiva por ele adquirida na longa viagem através do reino animal.
Informações processadas no cérebro: resultam em expressões na relação com o ambiente. • LINGUAGEM: FORMA DE EXPRESSÃO DA INTELIGÊNCIA E DAS EMOÇÕES. • À MEDIDA QUE O ESPÍRITO EVOLUI, EXPRESSA-SE ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO COM OS INDIVÍDUOS QUE COMPARTILHAM COM ELE O MEIO AMBIENTE. • QUANTO MAIS EVOLUIDO, MAIOR A INTELIGÊNCIA, MAIOR A NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO, MAIS DESENVOLVIDA A LINGUAGEM. • QUANTO MAIS SE COMUNICA, MAIS DESENVOLVE A INTELIGÊNCIA E, CONSEQUENTEMENTE, A CONSCIÊNCIA.
De posse de todos os instrumentos para a manifestação da inteligência, impulsiona-se o espírito na fase dos mamíferos a esferas mais altas, caminhado lentamente no processo que o levará a manifestar-se de maneira mais efetiva e clara, quando adentrar a humanidade. • Agora caminha o homem dentre suas próprias decisões complexas, de posse da palavra que lhe atribui expressão de todos os sentimentos, pensamentos, vontades, aprendendo o caminho que o tornará um dia artífice do amor, alicerçando-se então da comunicação da luz, expressando em si mesmo a vontade de Deus!
ORAÇÃO DE FRANCISCO DE ASSIS Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó, mestre! Fazei que eu procure mais consolar que ser consolado. Compreender que ser compreendido. Amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.