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Sistema Elétrico do C oração. Anatomia Funcional. O sistema excitatório e condutor cardíaco é composto por: nodo sinusal, vias de transmissão internodais , nodo atrioventricular, feixe atrioventricular, ramos direito e esquerdo das fibras de Purkinje .
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Sistema Elétrico do Coração
Anatomia Funcional • O sistema excitatórioe condutor cardíaco é composto por: nodo sinusal, vias de transmissão internodais, nodo atrioventricular, feixe atrioventricular, ramos direito e esquerdo das fibras de Purkinje.
Ritmicidade Elétrica Automática das Fibras Sinusais • O que garante ao coração a capacidade de gerar o impulso elétrico é a capacidade de auto-excitação, processo que produz descarga e contração rítmica automáticas das fibras cardíacas do sistema especializado de condução. O nodo sinusal apresenta maior grau de auto-excitação, por isso normalmente controla essa descarga elétrica e consequentemente a frequência cardíaca. As fibras sinusais se conectam com as fibras musculares atriais vizinhas e com vias internodais, propagando o impulso elétrico gerado.
Excitabilidade Cardíaca • As características dependem do tempo do Pot. de ação; • Período refratário efetivo; • Período refratário relativo; • Refratariedade pós-repolarização.
Efeitos Da Duração Do Ciclo • Tempo entre PA sucessivos; • Mudanças no ciclo alteram duração de PA, podem gerar arritmias; • Essa correlação depende da gK; • Maior corrente de efluxo na Fase 2; • Ik e Kto ativados próximo a zero.
Nodo Sinusal • Células cardíacas especializadas, não contrácteis com despolarização espontânea. • Localiza-se na aurícula direita junto à veia cava superior. • Capacidade de potenciais de ação por minuto entre 70 a 80. • Potencial de repouso aproximadamente de -55 milivolts. Alta concentração de Na++ no LEC Influxo de Na++ até atingir o limiar (-40 mv) Abertura de canais de Na++/Ca++ Potencial de ação Abertura de canais de K++ Repolarização
Vias Internodais • Fibras do nodo sinusal conectam-se diretamente com o tecido muscular atrial circundante. • O potencial de ação se propaga através de junções GAP’s, tem velocidade de condução de 0,3 m/s. • Em diversas pequenas faixas a condução é mais rápida, chegando até 1 m/s. Uma delas é a banda interatrial anterior, que cursa pelas paredes anteriores do átrio e vai em direção ao átrio esquerdo. Outras três cursam pela parede anterior, lateral e posterior e vão em direção ao nodo A-V.
Condução Atrioventricular • Nó atrioventricular (AV) localizado posteriormente e no lado direito do septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. • Nó AV é composto de três regiões: 1- Região NA, a zona de transição entre átrio e o restante do nó; 2- Região N, a porção média do nó; 3- Região NH, porção de fusão das fibras do nó com o feixe de His. • Retardo na passagem do impulso do átrio para os ventrículos nas zonas NA e N, permitindo um ótimo enchimento ventricular durante a contração atrial. • Região N prevalece os potenciais de ação de resposta lenta e potencial de repouso -60mV. Bloqueio ineficaz da Tetrodotoxia.
Bloqueio AV de segundo grau: protege os ventrículos de frequências excessivas de contrações prejudicando o enchimento ventricular. O sistema nervoso autonômico regula a condução AV por meio de estímulos simpáticos e vagais. A condução A-V será prolongada com estimulação vagal, através da acetilcolina que hiperpolariza as fibras de condução da região N. O sistema simpático diminui o tempo de condução A-V através da norepinefrina que aumenta a amplitude e inclinação da ascensão nos potenciais de ação do nó AV.
Condução Ventricular • O feixe de His passa na região subendocárdica, no lado direito do septo interventricular e dividi-se em ramos direito e esquerdo. • O ramo esquerdo mais grosso que o direito e no lado esquerdo do septo interventricular dividi-se em ramos anterior e posterior. • Os ramos subdividem-se em uma complexa rede de fibras condutoras denominadas de fibras de Purkinje de alta velocidade de condução. • Porções estimuladas pelos impulsos oriundos do nó AV; 1- Septo interventricular e músculos papilares, 2-Endocárdio,3- Miocárdio, • 4-Epicárdio ( lado direito ativado mais rápido).
ECG Insuficiência cardíaca + Hipertensão Arterial + Arritmias Cardíacas ++++ Bloqueios Cardíacos ++++ Infarto Agudo do Miocárdio ++++ Isquemia Miocárdica ++ • Fundamento e aplicações • Correlação com os eventos cardíacos • Derivações bipolares, unipolares e precordiais • ECG de 12 derivações
Reentrada São necessárias 3 condições básicas: circuito em alça, bloqueio unidirecional, zona de condução lenta • Algumas causas são IC, isquemia, doença valvar, cirurgia cardíaca, distúrbios eletrolíticos • Pode ocorrer em vários sítios cardíacos • Arritmias: flutter atrial, taquicardia ventricular, Síndrome deWolff-Parkinson-White.
Atividade deflagrada • Oscilações no potencial da membrana, seguindo um potencial de ação, capazes de dar origem a uma nova atividade elétrica e, deste modo, um impulso ao coração. Determinam alguns tipos de taquicardias • Pós-despolarizações precoces: ocorrem no final da fase 2 e fase 3. Dependente de bradicardia. • Pós-despolarizações tardias: surgem na fase 4. Dependente de taquicardia.