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ENCONTROS E DESENCONTROS DE CULTURAS

ENCONTROS E DESENCONTROS DE CULTURAS.

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ENCONTROS E DESENCONTROS DE CULTURAS

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Presentation Transcript


  1. ENCONTROS E DESENCONTROS DE CULTURAS

  2. Quem me deraAo menos uma vezTer de volta todo o ouroQue entreguei a quemConseguiu me convencerQue era prova de amizadeSe alguém levasse emboraAté o que eu não tinhaQuem me deraAo menos uma vezEsquecer que acrediteiQue era por brincadeiraQue se cortava sempreUm pano-de-chãoDe linho nobre e pura seda Quem me deraAo menos uma vezExplicar o que ninguémConsegue entenderQue o que aconteceuAinda está por virE o futuro não é maisComo era antigamente.Quem me deraAo menos uma vezProvar que quem tem maisDo que precisa terQuase sempre se convenceQue não tem o bastanteFala demaisPor não ter nada a dizer. ÍndiosLegião Urbana

  3. Quem me deraAo menos uma vezQue o mais simples fosse vistoComo o mais importanteMas nos deram espelhosE vimos um mundo doente.Quem me deraAo menos uma vezEntender como um só DeusAo mesmo tempo é trêsEsse mesmo DeusFoi morto por vocêsSua maldade, entãoDeixaram Deus tão triste. Eu quis o perigoE até sangrei sozinhoEntenda!Assim pude trazerVocê de volta pra mimQuando descobriQue é sempre só vocêQue me entendeDo início ao fim.E é só você que temA cura do meu vícioDe insistir nessa saudadeQue eu sintoDe tudo que eu ainda não vi.

  4. Quem me deraAo menos uma vezAcreditar por um instanteEm tudo que existeE acreditarQue o mundo é perfeitoQue todas as pessoasSão felizes...Quem me deraAo menos uma vezFazer com que o mundoSaiba que seu nomeEstá em tudo e mesmo assimNinguém lhe dizAo menos, obrigado. Quem me deraAo menos uma vezComo a mais bela triboDos mais belos índiosNão ser atacadoPor ser inocente.Eu quis o perigoE até sangrei sozinhoEntenda!Assim pude trazerVocê de volta pra mimQuando descobriQue é sempre só vocêQue me entendeDo início ao fim.

  5. E é só você que temA cura pro meu vícioDe insistir nessa saudadeQue eu sintoDe tudo que eu ainda não vi.Nos deram espelhosE vimos um mundo doenteTentei chorar e não consegui.

  6. História . Colonização Espanhola da América • BULA INTERCOETERA( 1493): Determinava a partilha do mundo ultramarino entre espanhóis e portugueses. Um meridiano situado 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde destinava a Portugal todos os territórios a leste e à Espanha, as terras localizadas a oeste do meridiano. Conforme o Trat. de Toledo

  7. História . Colonização Espanhola da América Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram energicamente a BULA INTERCOETERA e exigiram sua reformulação. Depois de um período de negociações entre os dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade de Tordesilhas, na Espanha. • TRATADO DE TORDESILHAS: Substituindo a linha divisória anterior por outra, situada a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. Com esse tratado, tornavam-se mais amplas para Portugal as possibilidades de conquistar terras no Atlântico Ocidental, cuja existência já era do conhecimento dos portugueses.

  8. História . Aula 01 Colonização da América Espanhola 3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer que “ ‘ o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividiria o mundo ...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘ os lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”. MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163.

  9. Colonização da América Espanhola 5.1 – Os Maias(Séculos VII ao IX) • SOCIEDADE A sociedade Maia era dividida em quatro camadas: Nobres: chefes, guerreiros e administradores; Sacerdotes: controlavam a religião e a produção cultural; Povo: exerciatodas as funções produtivas; Escravos: prisioneiros de guerra. História . 5 – A América Pré-Colombiana

  10. História . Colonização da América Espanhola • 5.2 – Os Astecas ( séculos XII ao XVI) • SOCIEDADE A sociedade asteca estava organizada da seguinte forma: Governante supremo: comandante militar, dirigia a política externa; Grupo dominante: sacerdotes e chefes guerreiros; Pochtecas: grandes comerciantes; Povo: trabalhadores urbanos e rurais; Escravos: prisioneiros de guerra; • ECONOMIA • Praticavam a agricultura( milho, feijão, melão, baunilha, cacau, cacau algodão e tabaco). • Utilizavam a irrigação e o sistema de Chinampas como técnicas de cultivo. • Praticavam o artesanato fabricando roupas(para o consumo), cerâmicas, jóias e tecidos( para o mercado urbano). • Praticavam o comércio a distância e usavam o cacau como moeda.

  11. História . Colonização da América Espanhola 5.3 – Os Incas (Séculos XIII ao XVI) • SOCIEDADE A sociedade inca estava organizada de forma hierárquica: Inca (Filho do sol): Imperador; Alta Nobreza: família do Inca , altos funcionários e sacerdotes; Nobreza: curacas ( chefes locais) juízes e comandantes militares; Camada Média: artesãos, militares, e contabilistas; Camponeses: massa da população; Escravos: ligados aos curacas e ao Inca.

  12. História . Colonização da América Espanhola A arte maia A arte asteca A arte inca

  13. História . Colonização da América Espanhola A Estrutura política metropolitana O processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena participação da Coroa, devido à preocupação espanhola com os problemas europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular, mediante o sistema de CAPITULAÇÕES . • CAPITULAÇÕES – Contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos. • CASA DE CONTRATAÇÃO – Criada em 1503 e sediada em Sevilha; era responsável pelo controle de todo o comércio realizado com as colônias da América e foi responsável pelo estabelecimento do regime de porto único. • CONSELHO DAS ÍNDIAS – Criado em 1524, por Carlos V; a este órgão cabia as decisões políticas em relação às colônias, nomeando vice-reis e capitães gerais, autoridades militares e judiciais. • JUÍZES DE RESIDÊNCIA – Cargo responsável por apurar irregularidades na gestão de algum funcionário da metrópole na colônia. • VISITADOR – Cargo responsável por fiscalizar um órgão metropolitano ou mesmo um vice-reino, normalmente para apurar abusos cometidos.

  14. História . Colonização da América Espanhola A Estrutura política colonial Nas colônias, o poder dos adelantados (responsáveis pela colonização) foi eliminado com a formação dos Vice–reinados e das Capitanias Gerais. O território colonial foi dividido em 4 Vice-reinados: • Nova Espanha; • Peru; • Rio da Prata; • Nova Granada; Posteriormente, o território foi redividido, surgindo as Capitanias Gerais, áreas consideradas estratégicas ou não colonizadas. Os Vice-reis eram nomeados pelo Conselho das Índias e possuíam amplos poderes.

  15. Nas colônias, havia outras duas instâncias de poder: • AUDIÊNCIAS – Formadas pelos ouvidores; possuíam a função judiciária na América. Com o tempo, passaram a ter funções administrativas. • CABILDOS – Eram equivalentes às câmaras municipais e somente podiam participar os elementos da elite colonial. Estavam subordinados às leis espanholas, mas tinham autonomia para promover a administração local e municipal.

  16. História . Colonização da América Espanhola A Exploração Colonial A exploração do ouro e, principalmente, da prata passou a ser o eixo da colonização espanhola, durante os séculos XVI e XVII. A produção colonial foi organizada a partir da exploração da mão-de-obra indígena. • Formas de exploração dos nativos: MITA – Os indígenas eram tirados de suas comunidades para trabalhar nas minas por um prazo determinado e sob um pagamento irrisório. ENCOMIENDA - A Coroa encomendava a captura de indígenas a um intermediário - encomendero – e os distribuía aos colonizadores, que recebiam o índio como seu servo. A servidão era justificada como um pagamento de tributos, feitos pelos índios em forma de serviço, por receberam proteção e educação cristã. Mina da Potosí

  17. História . Aula 01 Colonização da América Espanhola A Sociedade Colonial Organizada com base na exploração estabelecida pelo mercantilismo metropolitano, a sociedade colonial apresentava no topo da escala hierárquica os chapetones(espanhóis da metrópole que ocupavam altos postos militares e civis) e o clero. A aristocracia colonial era constituída de espanhóis nascidos na América os criollos(grandes proprietários e comerciantes que, por constituírem a elite colonial, participavam das Câmaras Municipais , denominadas cabildos. Abaixo deles, vinham os mestiçose, em seguida, os escravosnegros(numericamente insignificante) e os índios,grupo mais populoso, submetido à mita e à encomienda .

  18. Estrutura política colonial • A colonização necessária- ameaça de invasões estrangeiras- o sistema de capitanias hereditárias fracasso • Governo Geral (1548): salvar as capitanias hereditárias; - O governo geral é dividido: RJ e BA; • Câmaras municipais: formada pelos homens bons  longe da fiscalização metropolitana.

  19. Os “Brasis”: Invasões holandesas • União Ibérica (1580 – 1640) • Independência da Holanda (1578) e fechamento dos portos no Brasil. • Tentam invadir a Bahia em 1624, são expulsos; • Em 1630, invadem Pernambuco. • Maurício de Nassau passa a governar em 1637, marcando Recife e Olinda pelo embelezamento e pela liberdade religiosa. • Após longas batalhas, os holandeses se rendem em 1645, deixando o Brasil.

  20. Sociedade açucareira • Fase do  Açúcar- alto valor na Europa- mão-de-obra escrava africana- O Engenho de Açúcar- Casa-Grande : habitação do senhor de engenho e sua família- Centro do poder / Sociedade patriarcal- Sociedade litorânea, rural fortemente estratificada - Senzala : habitação do escravo- Péssimas condições.

  21. Acreditava-se, também, que a parte habitável da Etiópia era moradia de seres monstruosos: os homens de faces queimadas. [...] A cor negra, associada à escuridão e ao mal, remetia no inconsciente europeu, ao inferno e às criaturas das sombras. O Diabo, nos tratados de demonologia, nos contos moralistas e nas visões das feiticeiras perseguidas pela Inquisição, era, coincidentemente, quase sempre negro. (DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato. Ancestrais. Uma introdução à história da África Atlântica. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004, p. 56)

  22. África

  23. O tráfico negreiro TRANSPORTE DE ESCRAVOS EM UM NAVIO NEGREIRO

  24. O tráfico negreiro

  25. O tráfico negreiro

  26. Mapa de um quilombo

  27. A Vida do escravo - Captura e transporte da África ao Brasil;- Trabalho escravo – diversificação;- Escravo = coisa? - A força do escravo na sociedade colonial; - Resistência à escravidão: “corpo mole”; tumultos; feitiçarias; mortes; suicídios; fugas e quilombos; - Quilombo dos Palmares – líder Zumbi

  28. A África não é uma parte histórica do mundo. Não tem movimentos, progressos a mostrar, movimentos históricos próprios dela. Quer isto dizer que sua parte setentrional pertence ao mundo europeu ou asiático. Aquilo que entendemos precisamente pela África é o espírito a-histórico, o espírito não desenvolvido, ainda envolto em condições de natural e que deve ser aqui apresentado apenas como no limiar da história do mundo. (HEGEL, Friedrich. Filosofia da História. Brasília, Editora da UnB, 1995, p. 174)

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