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EACRE 2013 Região São Paulo Sul I

EACRE 2013 Região São Paulo Sul I. ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO. Introdução Tema do Ano 2013 DEFININDO PONTOS PARA REFLEXAO Conclusão. Introdução. CONTEXTUALIZANDO NOSSO MOMENTO. Cristandade Fideísmo Modernidade Iluminismo e a razão “forte” – Racionalismo Era da Razão (Séc. XVIII)

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EACRE 2013 Região São Paulo Sul I

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  1. EACRE 2013Região São Paulo Sul I

  2. ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO • Introdução • Tema do Ano 2013 • DEFININDO • PONTOS PARA REFLEXAO • Conclusão

  3. Introdução

  4. CONTEXTUALIZANDONOSSO MOMENTO • Cristandade • Fideísmo • Modernidade • Iluminismo e a razão “forte” – Racionalismo • Era da Razão (Séc. XVIII) • A anunciada morte de Deus – Niilismo • Nietzsche (Séc. XIX) • A tentativa de resposta – Fé e Razão • Pio IX e o Vaticano I (Séc. XIX)

  5. Pós-modernidade “... designa a aparição de um conjunto de fatores novos, que, pela sua extensão e eficácia, se revelaram capazes de determinar mudanças significativas e duradouras... o tempo das certezas teria irremediavelmente passado, o homem deveria finalmente aprender a viver num horizonte de ausência total de sentido. Muitos autores, na sua crítica demolidora de toda a certeza e ignorando as devidas distinções, contestam inclusivamente as certezas da fé...

  6. Pós-modernidade ... o otimismo racionalista que via na história o avanço vitorioso da razão, fonte de felicidade e de liberdade, não pôde resistir face à dramaticidade de tal experiência, a ponto de uma das maiores ameaças, neste final de século, ser a tentação do desespero.” (João Paulo II, Fides et Ratio, 91)

  7. MUDANÇA DE ÉPOCA “Com desafios e exigências, abre-se a passagem para um novo período da história, caracterizado pela desordem generalizada que se propaga por novas turbulências sociais e políticas, pela difusão de uma cultura distante e hostil à tradição cristã e pela emergência de variadas ofertas religiosas que tratam de responder, à sua maneira, à sede de Deus que nossos povos manifestam.” Documento de Aparecida, 10.

  8. O homem busca“o” algo mais • A busca de certeza: • Diante da insuficiência das resposta apresentadas até o momento o ser humano busca “O” algo mais... “O homem é absoluta transcendência orientada para Deus” (K. Rahner, Teologia e Antropologia, Ed. Paulinas, 1969, 13) • O perigo da resposta fácil: • Uma “espiritualidade” distorcida: auto realização; • O neo-paganismo: self service; • O imediatismo: exclusão do sofrimento e do projeto futuro, o “depois”.

  9. 02/11/2012-05h30 Fiéis fazem fila na véspera de inauguração do templo de padre Marcelo Publicidade COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A pouco mais de 24 horas da inauguração, alguns fiéis já faziam fila em frente ao novo templo do padre Marcelo Rossi. A Folha visitou o lugar ontem às 15h e contou 12 pessoas aguardando a abertura do santuário. A assessoria de imprensa do padre Marcelo Rossi informou que os portões do templo serão abertos às 6h. Alguns presentes, contudo, acreditam que isso ocorrerá às 5h, mas que eles só poderão entrar depois das caravanas que chegam de fora da cidade. A antecipação é para tentar garantir os melhores lugares na primeira missa. "O padre é uma pessoa iluminada por Deus. Ele é o cara", afirma a dona de casa Daysi Guimarães. Moradora da região, ela chegou às 10h para garantir lugar.                        Dilma Santos Costa, aposentada, chegou pouco depois, às 11h, e vibrava com a perspectiva de assistir à primeira missa do novo santuário católico. "Vale muito a pena ficar esperando, debaixo de chuva ou debaixo de sol", afirma.Para a costureira e coordenadora de caravanas Maria dos Anjos, ficar sem dormir não é um problema. "Vou passar a noite em vigília, em oração. Dormir? Não sinto sono porque, quando estou em oração, para mim isso é uma penitência", afirmou Maria. (GASTÓN GUILLAUX E MIGUEL MARTINS)

  10. Ousar o Evangelho • O profético “Ousar o Evangelho”, anunciado no XI° Encontro Internacional de Brasília pelas ENS, exige ecos contextualizados. Tema 2013 “O caminho da vida espiritual em casal” Lema 2013 “Se alguém tem sede, venha a mim e beba!” (Jo 7,37)

  11. Tema do ano 2013

  12. definindo espiritualidade Uma história que pode ajudar a entender...

  13. definindo espiritualidade Arriscando uma definição... “Espiritualidadeé o profundo e dinâmico de seu próprio ser: suas motivações maiores e últimas, seu ideal, sua utopia, sua paixão, a mística pela qual vive e luta e com a qual contagia...” Dom Pedro Casaldáliga

  14. CONDIÇÃO INATA AOSER HUMANO “Toda a pessoa está animada por uma espiritualidade ou por outra, porque todo o ser humano - cristão ou não, religioso ou não - é um ser também fundamentalmente espiritual. Toda mulher e todo homem são mais do que biologia pura. É esse algo mais, muito mais, que os distingue do simples animal. Perder essa dimensão profunda é deixar de ser humano.”

  15. PONTOS IMPORTANTES • Motivação, ideal, utopia, paixão • Mística pela qual vive e contagia “A motivação para encontrar a rosa.”

  16. ESPIRITUALIDADE CRISTÃ “Espiritualidade é uma maneira concreta da pessoa se relacionar com Deus, com o outro, consigo e com o mundo.” Dom Dimas Lara Barbosa

  17. PONTOS PARA REFLEXÃO • Em busca de uma espiritualidade • Fundamentos da espiritualidade cristã • A conjugalidade • Os fundamentos da espiritualidade conjugal • A maturidade espiritual • Os meios da espiritualidade conjugal • As ENS, escola de espiritualidade conjugal • As responsabilidade da espiritualidade conjugal

  18. 1 Em busca de uma espiritualidade É um estilo de vida inspirada no Evangelho, que procura tomar como modelo a vida de Jesus Cristo. O Evangelho é, assim, a pedra angular do agir dos cristãos. É quando podemos dizer, com toda a sinceridade, como o Apóstolo Paulo "Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim " (Gal. 2,20)

  19. 1 ESPIRITUALIDADE CRISTÃ Espiritualidade não é uma «técnica» que seria indispensável assimilar mediante a observação de certas regras ou que nós mesmos poderíamos «fabricar» a partir de elementos escolhidos. O itinerário da espiritualidade, a busca de uma espiritualidade autêntica, a maturação da experiência cristã nestes tempos de grandes mudanças constituem um caminho de crescimento que permite entrar em contato com o eu interior, com o próximo e com Deus.

  20. 2 Fundamentos da espiritualidade cristã União do cristão à pessoa de Jesus Cristo; A espiritualidade cristã não é uma espécie de “hobby. O nosso fundador esclareceu: “Uma vida cristã deve ser vista na globalidade. Não se resume a culto, ascetismo e vida interior. É também serviço de Deus nos locais que ele indicou: a família, a profissão e a cidade.” A Palavra de Deus, fonte da espiritualidade deve atingir a globalidade...

  21. 2 Fundamentos da espiritualidade cristã O “jovem rico” (Mt 19,16) O conceito cristão sobre o ser humano assinala um aspecto importante da espiritualidade: compromete a pessoa na sua totalidade, corpo, alma e espírito. É necessário afirmar que uma espiritualidade com referência apenas ao espírito desemboca muito facilmente num «espiritualismo» não incarnado, o que tem de ser rejeitado.

  22. 3 A conjugalidade A conjugalidade é a “íntima comunidade de vida e de amor vivida pelo casal”; A conjugalidade do casal cristão tem, evidentemente, a sua fonte no amor de Deus: “na convicção de que se o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus foi para viver e amar como Ele”; Quando duas pessoas se casam, a sua maneira de viver, os seus hábitos, o seu sentido dos valores têm necessariamente de, no dia-a-dia, se adaptar ao novo estado de vida (o que vai exigir novas motivações ultimas, ou seja, uma nova espiritualidade...)

  23. 3 A conjugalidade Podemos hoje constatar que há uma grande confusão de ideias nos conceitos ligados ao amor, ao matrimônio e à conjugalidade. • A fidelidade perdeu as suas perspectivas de durabilidade; • Exaltação da homossexualidade; • Perda do sentido do social.

  24. 3 BUSCAR A CONJUGALIDADE

  25. 4 Os fundamentos da espiritualidade conjugal De acordo com o nosso fundador, a espiritualidade conjugal é «a arte de viver no casamento o ideal evangélico que Cristo propõe a todos os seus discípulos» (CAFFAREL, Henri. «VIENS ET SUIS-MOI». Carta mensal da ENS,. Ano XVI – nº 2 – Novembro 1962) A espiritualidade conjugal não consiste na soma de duas espiritualidades, a da mulher e a do marido. Uma e outra são muito diferentes, cada membro do casal tem a sua própria história, a sua liberdade e a sua consciência pessoal. Não se pode equacionar o querer fundi-las numa só!

  26. 4 Os fundamentos da espiritualidade conjugal «A fonte do amor cristão», afirma também o Pe. Caffarel, «não está no coração do homem. Está em Deus. Para os casais que querem amar, que querem aprender a amar cada vez mais, há um único bom conselho: procurem Deus, amem Deus, sejam unidos a Deus, deixem-Lhe todo o espaço … Deus está na origem do amor, mas é também o seu termo. O amor vem de Deus e vai para Deus; Deus é o alfa e o ómega do amor … (CAFFAREL, Henri. Lotissements. “L’anneau d’or”. Numero 35 – Setembro – Outubro 1950 – pp. 310 a 311 [1- p.4])

  27. 5 A maturidade espiritual Como nas etapas que conduzem ao estado adulto, a maturidade espiritual evolui e cresce continuamente. O matrimónio é um novo estado de vida onde cada pessoa se entrega à outra e recebe a outra até ao fim das suas vidas. Cada um é transformado pela personalidade do outro. O amor constrói-se no dia-a-dia através de atos extremamente variados. Vai amadurecendo!

  28. 5 A maturidade espiritual No domínio da espiritualidade conjugal o «tudo, já» não existe. A sua realização exige uma longa caminhada no decorrer da qual os casais se compõem, se descompõem e se recompõem por vezes várias vezes. O perdão é componente essencial desse processo. A intimidade com o divino não se manifesta subitamente no casal na sequência do efeito miraculoso das graças recebidas no dia do casamento.

  29. 6 Os meios daespiritualidade conjugal Para progredir na vida espiritual, é útil não só conhecer mas também utilizar os meios que são indispensáveis para alimentar a nossa natureza. Para tanto, é bom colocar-se numa atitude de oração e cuidar da formação religiosa. Se a espiritualidade consiste em viver de acordo com o Espírito de Cristo, é evidente que, sem a ajuda desse mesmo Espírito, é impossível viver assim. A única forma de obter a cooperação do Espírito Santo é pela oração. Particularmente a EUCARISTIA. É por este motivo que a oração pessoal e a oração conjugal ocupam um lugar privilegiado na pedagogia da espiritualidade conjugal.

  30. 6 Os meios daespiritualidade conjugal Para crescer na espiritualidade adotem e mantenham uma atitude de disponibilidade e de procura, não apenas no que diz respeito ao aprofundamento da fé, mas também em relação a tudo o que se refere aos diversos aspectos da vida familiar, social, pastoral e profissional. Sobretudo não se deve ter medo de correr o risco de se comprometer a assumir responsabilidades no Movimento, na Igreja e no mundo. É a partir do momento em que se assume esse risco que o «Espírito do vosso Pai falará por vós» (Mt 10, 20).

  31. 6 A FORÇA PARA CAMINHAR Espírito de Deus

  32. 6 DEUSA ÚNICA ROSA ETERNA... “Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo” Mt 28,20

  33. 7 As ens escola de espiritualidade conjugal Os casais das ENS têm a possibilidade de viver numa escola de espiritualidade conjugal que os ajuda a progredir na prática da oração, no diálogo conjugal, na entreajuda humana e espiritual, no discernimento – práticas que constituem encarnação dos valores evangélicos. Ainiciação à pedagogia das ENS se realiza não pela obediência a princípios religiosos mas antes pela sedução da partilha mútua. É neste contexto que o progresso se vai operando, pois toda a pedagogia das ENS é centrada na progressividade.

  34. 7 As ens escola de espiritualidade conjugal As ENS são pois uma verdadeira escola onde todos os casais são alunos e professores pois é graças à partilha de experiências e à entreajuda que eles progridem.. O conselheiro espiritual é o homem da Palavra de Deus que ajuda os equipistas a acolhê-la e a deixar-se transformar por ela. É também o homem do discernimento, aquele que traz à Equipe simultaneamente uma visão independente e uma experiência espiritual útil para melhor descobrir o sentido dos chamamentos do Senhor. Por seu lado, o conselheiro espiritual também se enriquece no contato com os casais que estão inseridos na vida concreta de casal e de pais, na profissão e na vida apostólica de leigos.

  35. 8 As responsabilidade da espiritualidade conjugal O sacramento do matrimônio faz do casal uma comunidade não só cultural mas também apostólica. É o mesmo que dizer que o casal cristão deve colaborar de uma forma adequada e insubstituível para a edificação do Corpo Místico.

  36. 8 As responsabilidade da espiritualidade conjugal Vivemos hoje em dia uma situação que não está muito distante da que foi vivida pelas primeiras comunidades cristãs. Estas estavam mergulhadas num ambiente caracterizado pela predominância de uma cultura pagã. A nossa estratégia não deve ser diferente da que foi utilizada pelos primeiros cristãos: inserirmo-nos nos lares e nas famílias para impregnar a sua cultura de valores evangélicos. Esta difusão do Evangelho não pode ser nem para as massas, nem discursiva, tem de ser «viva». É por isso que se torna necessário «inculturar» o Evangelho nos diferentes domínios da vida humana, transformando a partir de dentro as consciências, as culturas, os costumes com a força do Evangelho.

  37. conclusão

  38. Casal Volpini Responsável da ERI • O TEMA 2013: • Tem “o objetivo de despertar em nós a questão de Deus” • É “Um tema de estudo que nos permite Ousar o Evangelho, porque nos renova hoje a pergunta de Cristo aos discípulos João Batista: “Que procurais?”(Jo 1, 35-39a) • Quem responde ao convite do Padre Caffarel, válido para todos os equipistas de todos os tempos: “procuremos juntos!”

  39. QUESTÕES PARA GRUPOS • O que significa “espiritualidade” e qual a importância dela num mundo marcado por uma “mudança de época”? • Existe uma Espiritualidade própria do casal? Quais as suas principais características?

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