80 likes | 184 Views
. I SEMINÁRIO DO PROINFÂNCIA DO TOCANTIS VIII ENCONTRO REGIONAL DO MIEIB – NORTE Período de 05, 06 e 07/05/2014 “Educação Infantil: 100°/° Inclusiva” CRIANÇAS , INFÂNCIAS E EDUCAÇÃO INFANTIL DO/NO NORTE DA AMAZÔNIA : discutindo especificidades socioculturais e ações políticas.
E N D
. I SEMINÁRIO DO PROINFÂNCIA DO TOCANTIS VIII ENCONTRO REGIONAL DO MIEIB – NORTE Período de 05, 06 e 07/05/2014 “Educação Infantil: 100°/° Inclusiva” CRIANÇAS, INFÂNCIAS E EDUCAÇÃO INFANTIL DO/NO NORTE DA AMAZÔNIA: discutindo especificidades socioculturais e ações políticas
Existem culturas dentro das infâncias • Para Clifford Geertz o homem é um animal atado a uma teia de significados que ele mesmo teceu. Essa TEIA é a CULTURA • A CULTURA expressa um sistema simbólico, uma teia de significados, acionado pelos agentes sociais a cada momento para dar sentido asuas experiências; é aquilo que faz com que as pessoas possam viver em sociedade compartilhando sentidos e significados. • O CONTEXTO CULTURAL deve ser tomado como sendo esse sistema simbólico. Ele é estruturado e consistente e, por isso, permite que sentidos e significados sejam formados e reconhecidos.
As CRIANÇAS são produtoras de cultura • O lugar que as CRIANÇAS ocupam em uma dada sociedade tem uma lógica particular. Um sistema simbólico é acionado pelos agentes sociais para dar sentido e significados aos modos de perceber e de lidar com as crianças. • As CRIANÇAS são sujeitos ativos do processo de SOCIALIZAÇÃO, não são apenas receptáculos de um sistema simbólico. A INFÂNCIA É UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL
Por uma Antropologia da criança • Não podemos falar de crianças de um determinado povo sem entender como esse povo pensa o que é ser criança e sem entender o lugar que elas ocupam naquela sociedade (COHN, 2005). MARCEL MAUSS (1931), sobre a Sociologia da Infância, debate com PIAJET. • ‘ter feito, não psicologia da criança em geral, mas psicologia da criança mais civilizada’ e aconselhou-o a ‘fazer observações rigorosas e extensas, por exemplo, na África do Norte, antes de tirar qualquer conclusão mais geral’ [...] ‘A criança marroquina [precisa Mauss] é habilidosa e trabalha bem mais cedo do que nossas crianças. Sobre certos pontos, portanto, ela raciocina antes e mais rápido e de outro modo – manualmente do que as crianças de nossas boas famílias burguesas.’ (FOURNIER, 2010).
CRIANÇAS existem em toda parte, e por isso podemos estudá-las comparando suas experiências e vivências; mas essas experiências e vivências são diferentes para cada lugar, e por isso temos que entendê-las em seu contexto sociocultural (Mead, 1975). Pensar as INFÂNCIAS é levar em consideração... • A diversidade de contextos e de INFÂNCIAS neles contidos. – O que é a criança? O que é ser criança? Como vivem e pensam as crianças? O que significa a infância? O que significa ser - e deixar de ser - criança?
Pensar as INFÂNCIAS é levar em consideração... • A libertação do determinismo biológico. • A delimitação do que é propriamente cultural, e portanto particular; e o que é natural, e portanto universal no comportamento humano. • Aspectos étnicos, de raça, de gênero, de classe, de renda, de região, de geração, “deficiências”, de modelos de arranjo familiar... Desigualdade e preconceitos de diversos tipos Não se trata apenas de uma sociedade adultocêntrica (mundo da criança X mundo do adulto)
Políticas de Educação Infantil e o direito de aprender • As apreciações culturais para a formulação de políticas de educação infantil devem levar em conta o sistema simbólico – aprender e aprendizagem - acionado por um grupo social. • Políticas culturais e educacionais (curriculares, avaliação, gestão do tempo, do espaço e do poder...)
Algumas críticas • Quando desprendemos as crianças de seus referencias simbólicos... • são transportadas a outros sítios, onde seus saberes originários não são válidos – suas EPISTEMOLOGIAS EPISTEMOLOGIAS: Um conjunto de símbolos que permite a comunicação entre os homens – a interação • Modos de ensinar e aprender. • Descontinuidade do saber das crianças e a descontinuidade entre a escola e o lar na aprendizagem – os chamados brinquedos educativos podem imprimir um arbitrário cultural