Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Administração Administração de Operações

1. Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Administração Administração de Operações Planejamento de Tempo em Projetos Felipe Augusto Pereira (GIRO/PROPAD/UFPE) apoio@felipepereira.net Recife, 25 de fevereiro de 2013.

2. Projeto • “Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.” (PMI, 2004, p. 5)

3. Trade-offs no Gerenciamento de Projetos Escopo Considere Trade-offs Qualidade Tempo Custo

4. Agenda • Visão Geral do Planejamento de Tempo • Definindo o cronograma • Otimizando o cronograma • Lidando com riscos

5. Objetivo • Definir o cronograma das atividades a serem realizadas, de acordo com suas dependências, tempos estimados e custos

6. Técnicas • PERT (Program Evaluation and Review Technique) • Analisa e representa o progresso das tarefas envolvidas em um projeto • CPM (Critical Path Method) • Define a sequência de atividades mais crítica dentro de um projeto, no que concerne ao cronograma • As duas costumam ser utilizadas em conjunto (PERT/CPM)

7. Etapas Envolvidas • Definição da Estrutura Analítica do Projeto • Definição das dependências e duração das atividades • Elaboração do diagrama da rede de atividades • Definição dos caminhos • Definição do cronograma prévio • Otimização do cronograma • Avaliação de riscos

8. Estrutura Analítica do Projeto Fonte: Wikipedia

9. Dependência entre Atividades Fonte: http://gerentedeprojeto.net.br/?p=1176

10. Dependência entre Atividades e Duração

11. Diagrama da Rede de Atividades Atividade Precedentes A — B — C A D B E B F A G C H D I A J E, G, H K F, I, J

12. I A F K C G Início Fim D B H J E Definição dos Caminhos Caminho Tempo (semanas) A-I-K 33A-F-K 28 A-C-G-J-K 67 B-D-H-J-K 69 B-E-J-K 43

13. I A F K C G Início Fim D B H J E Definição dos Caminhos Caminho Tempo (semanas) A-I-K 33A-F-K 28 A-C-G-J-K 67 B-D-H-J-K 69 B-E-J-K 43 Caminho Crítico

14. Definição do Cronograma Prévio • A partir da rede definida, calcular folgas e tempos • ES (Earliest Start): mais cedo que a tarefa pode começar • LS (Latest Start): mais tarde que a tarefa pode começar • EF (Earliest Finish): mais cedo que a tarefa pode terminar • LF (Latest Finish): mais tarde que a tarefa pode terminar • Folga: diferença entre ES e LS

15. Definição do Cronograma Prévio • Define caminho crítico • Preenche earliest start e earliest finish do início para o fim (começando em 0) para o caminho crítico e demais nós • Preenche latest start e latest finish do fim para o início (começando na duração do caminho crítico) para o caminho crítico e demais nós • Folga é diferença entre ES e LS ou EF e LF

16. I 15 12 27 Earliest finish Earliest start A 12 K 6 F 10 12 0 12 22 C 10 G 35 12 22 22 57 Início Fim H 40 J 4 B 9 D 10 E 24 Earliest Start e Earliest Finish 63 69 9 19 19 59 59 63 0 9 9 33

17. I 15 12 27 A 12 K 6 F 10 0 12 63 69 12 22 C 10 G 35 12 22 22 57 Início Fim H 40 J 4 B 9 D 10 9 19 19 59 59 63 0 9 Caminho Crítico E 24 9 33 Earliest Start e Earliest Finish Caminho crítico leva 69 semanas

18. I 15 12 27 48 63 A 12 K 6 F 10 Latest start Latest finish 0 12 63 69 12 22 63 69 53 63 2 14 C 10 G 35 12 22 22 57 Início Fim 24 59 14 24 H 40 J 4 B 9 D 10 9 19 19 59 59 63 0 9 19 59 9 19 59 63 0 9 E 24 9 33 35 59 Latest Start e Latest Finish

19. Earliest start Earliest finish I 15 12 27 48 63 Latest finish Latest start A 12 K 6 F 10 0 12 63 69 12 22 63 69 53 63 2 14 C 10 G 35 12 22 22 57 Início Fim 24 59 14 24 H 40 J 4 B 9 D 10 9 19 19 59 59 63 0 9 19 59 9 19 59 63 0 9 E 24 9 33 35 59

20. Otimização do Cronograma • Trade-off: prazo x custo • Determinação de quantas unidades de tempo e a que custo cada atividade pode ser acelerada • Compressão das atividades ao mínimo custo

21. Exemplo

22. Exemplo

23. Exemplo

24. Exemplo

25. Exemplo

26. Exemplo

27. Exemplo

28. Exemplo

29. Avaliação de Riscos • Estimativas nem sempre estão corretas • Imprevistos podem acontecer • Risco: medida da probabilidade e das consequências de não atingir o objetivo definido de um projeto

30. a + 4m + b 6 te = Avaliação de Riscos • a = tempo otimista • m = tempo provável • b = tempo pessimista • te = tempo previsto

31. I A F C Início B D 7 + 4(8) + 15 6 te = E Avaliação de Riscos Atividade B Mais Otimista provável Pessimista (a) (m) (b) 7 8 15 = 9 semanas

32. T – TE 2 Probabilidade 2 =  (variâncias) z = ( ) b – a 6 2 2 = Variância Tempo a m b Média Avaliação de Riscos Distribuição Beta Pessimista Otimista A partir de z, calcula a probabilidade do projeto terminar no prazo

33. I A F C Início B D 7 + 4(8) + 15 6 te = E ( ) 15 – 7 6 2 2 = Avaliação de Riscos Atividade B Mais Otimista provável Pessimista (a) (m) (b) 7 8 15 = 9 semanas = 1,78

34. Avaliação de Riscos

35. Probabilidades Caminho crítico = B - D - H - J - K T = 72 dias TE = 69 dias T – TE 2 2 =  (variâncias das atividades) z = 72 – 69 11,89 z = Avaliação de Riscos 2 = 1,78 + 1,78 + 2,78 + 5,44 + 0,11 = 11,89 =0,87 Do apêndice de distribuição normal Pz = 0,8078

36. Distribuição normal: Média = 69 semanas;  = 3,45 semanas Probabilidade de exceder 72 semanas é de ~19% Avaliação de Riscos Duração original do caminho crítico Probabilidade de cumprir o cronograma é de ~ 81% 69 72 Duração do projeto (semanas)