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"Problemas e Perspectivas para o Currículo Escolar do Ensino Médio no Brasil". Antonio Carlos Amorim Faculdade de Educação/Unicamp GT Currículo ANPEd acamorim@unicamp.br. Críticas às Diretrizes e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
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"Problemas e Perspectivas para o Currículo Escolar do Ensino Médio no Brasil" Antonio Carlos Amorim Faculdade de Educação/Unicamp GT Currículo ANPEd acamorim@unicamp.br
Críticas às Diretrizes e aos Parâmetros Curriculares Nacionais • A idéia de que a reforma curricular é a solução de todos os problemas educacionais; • O currículo tratado como instrumento de controle da educação e submisso aos princípios do mercado; • O fato dos PCNEM e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio possuírem um discurso híbrido contemplando tendências pedagógicas diversas, com vistas a assegurar legitimidade junto a diferentes grupos sociais; (MEC. Orientações Curriculares do Ensino Médio, 2004, p. 8 e 9)
Críticas às Diretrizes e aos Parâmetros Curriculares Nacionais • A ênfase no discurso das competências fragmentadas em habilidades, como modelo de regulação e controle do processo educacional, a fim de garantir metas e resultados; • A ausência de referências mais precisas para organizar e orientação a aquisição de competências e habilidades de acordo com a realidade dos alunos e da escola. (MEC. Orientações Curriculares do Ensino Médio, 2004, p. 9.)
Desafios e Enfoques • O desafio consiste em efetivar, no Ensino Médio, a perspectiva interdisciplinar; • É necessário que cada escola faça um retrato de si mesma, dos sujeitos que a tornam viva e do meio social em que se insere, no sentido de compreender sua própria cultura; • A dimensão local – sem nunca se esgotar em si mesma – pode ser importante no planejameto educacional. MEC. Orientações Curriculares do Ensino Médio, 2004, p. 10)
Desafios e Enfoques • Tratar como política sócio-cultural o tema relativo às orientações curriculares nacionais. MEC. Orientações Curriculares do Ensino Médio, 2004, p. 12)
Já não dispomos da imagem de um proletário a quem bastaria tomar consciência (Deleuze, 1992) O que estava representado nas instituições nacionais democráticas era o povo e, assim, a soberania nacional moderna tendia a tomar a forma de soberania popular. Mas o que é ou quem é o povo? O povo não é uma entidade natural nem empírica; é impossível chegar à identidade do povo pela soma ou mesmo média de toda a população. O povo é mais uma representação, que faz da população uma unidade. (Hardt e Negri, 2002, p. 17)
Povo e multidão O povo só pode ser soberano com uma identidade, uma unidade. O elemento fundamental para a construção do povo é a representação. Na passagem para o Império, o espaço nacional perde a sua definição, as fronteiras nacionais se relativizam e o próprio imaginário nacional é desestabilizado.
Política e Poder Ao mesmo tempo locais, instáveis e difusas, as relações de poder não emanam de um ponto central ou de um foco único de soberania, mas vão a cada instante “ de um ponto a outro” no interior de um campo de força, marcando inflexões, retrocessos, retornos, giros, mudanças de direção, resistência.
Política e Poder Os efeitos de política, nas culturas, movimentados pelas relações entre saber e poder – elementos de natureza tão diversa e formação discursiva (por exemplo) com suas junções e deslizamentos – multiplicam o jogo das representações lançando-nos no pensamento das identidades e diferenças.
Identidades e diferenças e imagens Postar em comum a vontade de escapar por todos os meios possíveis de três coisas: a onipotência da analogia fotográfica, o realismo da representação, o regime de crença na narrativa
Foto: Gene Heber – professora da EMEF “Raul Pila”, Campinas, SP