1 / 34

-Como Aparecem os Terraços

-Como Aparecem os Terraços. A formação dos Terraços está relacionada ao equilíbrio dinâmico do rio, e atende às seguintes hipóteses:

kuri
Download Presentation

-Como Aparecem os Terraços

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. -Como Aparecem os Terraços • A formação dos Terraços está relacionada ao equilíbrio dinâmico do rio, e atende às seguintes hipóteses: • São resultantes das influências das oscilações do N.A. do mar, devido as glaciações, que promoviam modificações no nível dos rios, favorecendo fases erosivas (quando o NA do mar regride ou diminui) e fase deposicionais (quando o N.A do mar transgride ou aumenta); ou • Devido as oscilações climáticas das regiões tropicais, quando da fase de clima úmido (aumento das chuvas) acarreta em maior erosão da B.H e conseqüentemente do transporte de sedimentos (recobrimento da planície de inundação), e quando da fase de clima seco (redução das chuvas) (com menos sedimentos transportados originando nova planície em cota mais baixa);

  2. b.5 Tipos de Canais Fluviais 1. Justificativa e Classificação das Geometrias dos Canais Fluviais 2. Canais Retilíneos 3. Canais Anastomosados 4. Canais Deltaicos 5. Canais Meandrantes

  3. 1) Justificativa e Classificação das Geometrias dos Canais Fluviais 1.1 Justificativa: a geometria do sistema fluvial resulta do ajuste gradativo do canal à sua ST, refletindo a inter – relação (conjunta) entre as variáveis que compõem a estruturação do calha fluvial: vazão liquida, carga de sedimentos (suspensão e fundo), declividade do talvegue, largura e profundidade, velocidade do escoamento, rugosidade e a qualidade da água. Está relacionado aos processos de erosão da calha (corrosão, corrasão, abrasão) e da bacia (aumento da carga de sedimentos), e também ao EScalha + encostas.

  4. Vazão liquida, largura e profundidade (área molhada, perímetro molhado,R) velocidade do escoamento e declividade do talvegue: compõem o fluxo; • Rugosidade da calha e carga dos sedimentos: compõem o material sedimentar;

  5. FIGURA 60: Rugosidade da Calha Fluvial

  6. 1.2 Classificação da Geometria dos Canais • Os canais estão distribuídos espacialmente, ao longo da rede potanográfica da B.H, variando também, com o regime hidro – meteorológico (vazão - chuva) e sedimentológico (material de fundo e suspensão) da BH; • Os canais fluviais são classificados em retilíneos, anastomosados, deltaicos e meandrantes;

  7. 2) Canais Retilíneos • Os canais naturais retos são pouco freqüentes e apresentam comprimento no máximo 10xlargura. Localiza-se em geral no trecho superior da R.D.; • O rio percorre trajeto retilíneo sem se desviar da direção (M-J); • Estão representados por trechos (ou segmentos) de canais curtos, ou então controlados por falhas tectônicas (fraturas); • A condição para existência dos canais retilíneos é que o leito fluvial seja rochoso de base homogênea (rocha de igual resistência), ou por argila consistente (dura);

  8. Quando o canal for retilíneo com leito fluvial de base rochosa inconsolidada (não homogêneo ou pouco homogêneo), o talvegue divaga aproximadamente de uma margem para outra ao longo do perfil, originando seqüências de pontos de maior profundidade (depressão; talvegue) e de locais rasos (assoreamento; soleiras; umbrais; barra de sedimentos) que se modificam de um lado para outro do canal e com distância de cerca de 5 a 7 x largura, condicionada, esta seqüência de depressões/umbrais, a largura do canal.

  9. FIGURA 61: Canais retilíneos

  10. 3) Canais Anastomosados • Se caracterizam por apresentarem grande carga de sedimentos de fundo (areia), que, conjugado com as flutuações de vazão (pequena energia do escoamento), não conseguem ser escoados, se depositando e formando obstáculos no escoamento. Estes obstáculos ocasionam sucessivas ramificações, ou múltiplos canais, que se subdividem e se reencontram, separados por ilhas assimétricas e barras arenosas; • Localização: ao longo do rio, principalmente onde prevalecem materiais arenosos (transição trecho superior – médio). Em geral, no trecho médio da R.D.;

  11. Barras arenosas: bancos de areia móveis carregadas pelo rio, ficando submerso durante as cheias. Podem ser estabilizados pelo: depósito de sedimentos ou devido a vegetação que tendem a segurar os sedimentos e dificultar as erosões; • Ilhas assimétricas: são fixas no fundo do leito, podendo ficar parcialmente submersas nas cheias

  12. FIGURA 62: Canais Anastomosados

  13. 4) Canais deltaicos • Se caracterizam pela ramificação do curso d'água, que se subdivide em vários distribuitários, na confluência com o mar, lago ou outro rio; • Localização: trecho inferior da R.D.; • Ocorrência: baixa carga de sedimentos de maior diâmetro e baixa declividade do talvegue.

  14. FIGURA 63: Canais Deltaicos

  15. 5) Canais meadrantes • Se caracterizam por curvas sinuosas, largas (raio), harmoniosas, e semelhantes entre si, através da escavação da margem côncava (mais erosão) e deposição da margem convexa (mais assoreamento); • Localização: geralmente no trecho inferior da R.D.

  16. FIGURA 64: Canais Meandrantes

  17. Índice de sinuosidade (S)= L/l onde, L=comprimento do canal (m) e l=distancia do eixo a margem (vale) FIGURA 65: Índice de Sinuosidade

  18. Ocorrência: • Calha fluvial de sedimentos móveis coesivos e firmes (silte – argila); • O escoamento fluvial se dá pela "lei do menor esforço", (baixa declividade de fundo), com equilíbrio das variáveis hidráulicas/hidrológicas (Q, NA/profundidade, Am, Pm, Rh), sedimentológicas (sedimentos de menor diâmetro em suspensão), e a litologia da calha fluvial (sedimentos coesivos, silte e argila). • Quando predomina a carga em suspensão (baixa competência; baixo transporte de sedimentos de fundo), os canais são estreitos e profundos, e com alta sinuosidade *Competência: o maior diâmetro de um sedimento transportado como carga de leito

  19. Nomenclaturas aplicadas aos meandramentos: FIGURA 66: Nomenclatura dos Meandros

  20. Observações: • Meandro abandonado: • Não mais possuem ligação com rio, pois foram cortados na margem côncava (mais erosão) • Formam lagoas ou pântanos; • Diques semi – circulares: • Bancos de sedimentos na margem convexa, pelo lado de fora do rio, sendo que seu desenvolvimento pode originar os meandros abandonados;

  21. Colo de meandro: • separa dois braços do meandro (margens côncavas) • a erosão das margens côncavas tendem a cortar o colo

  22. FIGURA 67: Corte do Meandro

  23. Faixa de meandro: • Porção de planície aluvial ocupada por meandros ativos mais os inativos • Banco de solapamento • Margem côncava, sujeita a erosão; • "point – bars": • Baixios arenoso depositado no lado interno do rio, na margem convexa, originados dos matérias da margem oposta, côncava erodida

  24. Características geométricas do meandro: FIGURA 68: Nomenclatura dos Meandros

  25. Largura do canal (w): • Distância entre duas margens do canal, perpendicularmente, medidas no ponto de inflexão; • Ponto de inflexão (PI), localizado no trecho médio do rio, com o fluxo simétrico, entre dois arcos meândricos sucessivos, com distribuição uniforme do escoamento (linha de fluxo) (duas curvas com sentidos opostos) • Comprimento de onda (λ) • Distância entre dois pontos de inflexão de dois arcos meândricos sucessivos • É determinada: linha reta do primeiro PI (montante) até o segundo PI (jusante) • Está relacionado com a vazão (área de drenagem)

  26. Comprimento do Canal (L): • Medida da distância que acompanha a margem do canal a partir dos PI's , compreendido no comprimento de onda (λ) • Amplitude do meandro (A) • Medida em segmento perpendicular às duas linhas paralelas que passam pela junção dos eixos de curvas vértices e das linhas médias do canal, na curva do meandro • Raio de curvatura (rc) • A linha média do canal na curva do meandro equivale a um arco de círculo em relação ao ponte onde as linha de fluxo não são mais paralelas • Largura da faixa do meandro (B) • Medida por segmentos de duas retas tangentes perpendiculares externas aos dois arcos meândricos

  27. Relações empíricas entre as grandezas geométricas: • λ=f(w)  λ =10,9w1,01 • A=f(w)  A=2,17w1,10 • λ=f(rc)  λ=4,7rc0,98

  28. b.6 Perfil Longitudinal do Rio FIGURA 69

  29. Trecho superior ("infância"): • Fortes declividades longitudinais; • Grande freqüência de obstáculos, quedas d'água, corredeiras; • Regime fluvial turbulento e irregular; • Escoamento fluvial: basicamente em TC (rios efêmeros). A partir do trecho final, o (LF) passa a contribuir para drenagem da calha; • Grande suscetibilidade de erosão (escoamento turbulento, forte declividade do escoamento; • Transporte de sedimentos de maior diâmetro (arraste pelo fundo) (alta competência); • Localização das cabeceiras da RP; • Litologia leito fluvial: material de maior diâmetro: (areia grossa, seixo rolado, cascalho, blocos de pedra); • Águas límpidas, não contaminadas (coberturas florísticas) (Zona de Recarga);

  30. Alimentação da calha: basicamente pelo (ES) em (TC). No trecho final (ES)+(EB); • Alimentação subterrânea: pouco significativa (só no trecho final); • Maior freqüência de canal retilíneo. • Trecho médio ("Juventude") • Localizado após a formação sedimentos "cone de dejeção“ • Maior potencial de vazão (maior contribuição da BH e BHg) • Regime fluvial regular e mais uniforme; • Qcalha=Qsub+Qsuperf; • Talvegue com menor declividade; • Maior equilíbrio morfológico (erosão) e dos sedimentos; • Calha fluvial estável e permanente, se alargando e aprofundando (para jusante); • Sedimentos de menor diâmetro (areias médias a silte grosso) • Águas turvas sedimentos em suspensão

  31. Inicio da poluição (uso do solo começa a se intensificar); • Aumento de velocidade (pela Q e não I de fundo); • Canais : anastomosados. • Trecho inferior ("Velhice") • Águas turvas; • Grande transporte de sedimentos miúdos (material em suspensão); • Alto grau de poluição (efluentes e esgotos domésticos); • A velocidade (baixa declividade do talvegue) é função da relação Q/Acalha; • Presença dos canais fluviais: meandro e deltas;

  32. L h Y V • Presença das formações sedimentares: planícies de inundação, ilhas fluviais, bancos de areia, baixios e barras; • Influência do remanso: de lagos e marés oceânicas (trecho estuarino); • Prisma de salinidade; • Elemento de estrutura de calha: largura e tirante da água (área molhada) da calha crescendo para jusante. e x=Q Y=axb .: a= pouco significativo b= varia bastante

More Related