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AULA 6 DIABETES E DESNUTRIÇÃO 3º MEDICINA 2003

AULA 6 DIABETES E DESNUTRIÇÃO 3º MEDICINA 2003. 7,6% da população (30 – 69 anos). ü. 50% desconhecem o diagnóstico. ü. 24% não recebem tratamento. ü. 6ª causa de internação. ü.

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AULA 6 DIABETES E DESNUTRIÇÃO 3º MEDICINA 2003

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  1. AULA 6 DIABETES E DESNUTRIÇÃO 3º MEDICINA 2003

  2. 7,6% da população (30 – 69 anos) ü 50% desconhecem o diagnóstico ü 24% não recebem tratamento ü 6ª causa de internação ü contribui de 30 – 50% para causas como cardiopatia isquemica, insuficiência cardíaca, colecistopatias, AVC e HA ü principal causa de amputações de MI e cegueira adquirida ü 26% dos pacientes que ingressam em programas de dialise são diabéticos ü Fonte: Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 2001. Hereditariedade ü Obesidade ü Sedentarismo ü Infecções e cirurgias ü Traumas ü Problemas emocionais ü Gestação ü Medicamentos ü Manter o peso corpóreo adequado; ü Adequar o plano alimentar à necessidade de cada paciente em cada fase da vida (gestação, adolescência, envelhecimento); ü Manter a glicemia o mais próximo possível do valor normal, balanceando dieta, medicamentos e exercício físico; ü Manter o perfil lipídico desejado; ü MAGNITUDE DO PROBLEMA J FATORES DE RISCO: J OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA: J Favorecer mudanças dos hábitos alimentares para promover uma

  3. DIABETES MELLITUS ATITUDE EDUCAÇÃO SUPORTE ALIMENTAÇÃO INSULINA EXERCÍCIO PRÁTICA MOTIVAÇÃO

  4. Agentes Causais da Desnutrição  Anorexia - depressão, drogas, doenças, vitamina A e zinco  Má absorção - isquemia intestinal  Dificuldade de deglutição - neurológicos, candidíase Metabólicos - hipertiroidismo  Diminuição da atividade física  Fatores psicológicos e sociais

  5. Sinais Clínicos, Dietéticos e Antropométricos Avaliação do risco nutricional:  IMC / perda peso 6 meses  Aspectos clínicos (mastigação/deglutição, gengiva, quedas)  Estado funcional (vestir, comer, banhar, andar)  Estado mental / cognitivo  Uso de medicamentos  Dados dietéticos  Dados laboratoriais e Antropométricos

  6. Avaliação Nutricional • Avaliação Física: pele cabelo mucosas cicatrização • Exames Laboratoriais

  7. Desnutrição Energético-Protéica (DEP) • Melhoria das condições determinantes da DEP: 1. Dentição 2. Acesso ao alimento 3. Preparo da alimentação 4. Estímulo psicológico, etc

  8. Desnutrição Energético-Protéica (DEP) • Correção do estado nutricional: densidade energética suplementação volume fracionamento suporte nutricional

  9. Densidade Energética • Aumento de gordura mono e polinsaturada: • azeite de oliva e óleo de canola: 5 % do volume. • Margarina: 5% • Utilização de sacarose: 10% do volume

  10. Suplementação Vitaminas e minerais se se necessário • Produtos industrializados

  11. Volume e Fracionamento • Para melhorar a anorexia, no início do tratamento, utilizar volumes mínimos de alimentos, oferecidos a cada 2 horas • No processo de fracionamento, modificar o sabor dos alimentos sólidos e líquidos para aumentar gradativamente o volume e, consequentemente, o valor calórico total

  12. Suporte Nutricional • Via nasogástrica • Gastrostomia • Associada vo mais nasogástrica ou gastrostomia

  13. Interpretação do peso corporal como índice de energia disponível: condições • edema e ascite causam aumento relativo do fluído extracelular podendo mascarar perdas de componentes químicos ou celulares • crescimento tumoral pode mascarar perda de gordura ou tecido magro como músculo esquelético

  14. Interpretação do peso corporal como índice de energia disponível: condições (cont.) • tecido magro e atrofia celular são parcialmente mascarados por gordura residual e tecido conectivo em obesos com perda de peso acentuada; pacientes podem ser obesos e apresentarem DEP estando sujeitos aos agravos à saúde secundários à desnutrição • grandes mudanças na ingestão energética causa mudanças na massa de glicogênio retendo água como a elevada ingestão de sódio que muda o peso corpóreo por reajuste dos líquidos

  15. Caso: • Nome: S. O. , sexo feminino, idade 71 anos • Diagnóstico: traumatismo crânio-encefálico após atropelamento com perda de 18kg na internação • Evolução nutricional: orientada com sonda de 2500 kcal por 5 meses com recuperação de 15 kg. Após este período, reintrodução da alimentação via oral com dieta de 2400 kcal.

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