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Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita: A leitura da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Carmen Silvia Bruniera Domingues Programa Estadual de DST/ Aids –SP Vigilância Epidemiológica.
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Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita: A leitura da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Carmen Silvia Bruniera Domingues Programa Estadual de DST/Aids–SP Vigilância Epidemiológica
Primary and Secondary Syphilis—Rates by Sex and Male-to-Female Rate Ratios, United States, 1990–2010 Rate (per 100,000 population) Rate Ratio (log scale) 16:1 25 Male Rate Female Rate 20 Total Rate 8:1 Male-to-Female Rate Ratio 15 4:1 10 2:1 5 1:1 0 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Year
Sífilis Congênita, um desafio para a saúde pública?? • A sífilis tem cura; • A sífilis congênita pode ser evitada se a sífilis materna e de seu parceiro sexual for diagnosticada e tratada adequadamente; • O não tratamento da sífilis durante a gestação pode acarretar o óbito fetal ou deixar sequelas (surdez, problemas neurológicos, má formação óssea...); • O diagnóstico é de baixo custo; • O tratamento (penicilina benzatina) é barato e está disponível para a rede pública de saúde.
Fatores que contribuem para a persistência da sífilis congênita • Falta de percepção dos formuladores de políticas, gerentes de programas, prestadores de serviços, técnicos e usuários sobre o problema da sífilis materna e congênita e as possíveis consequências; • Barreiras de acesso aos serviços de controle pré-natal; • Estigma e discriminação relacionados às infecções de transmissão sexual.
Estudo Sentinela Parturiente de 2004 - prevalência para sífilis de 1,6% – Sudeste e ESP
A transmissão vertical do HIV e/ou da Sífilis deve ser considerada um evento sentinela Cada criança infectada por transmissão vertical pode representar uma falha na identificação da gestante infectadaou na aplicação das medidas profiláticas para diminuir a transmissão.
Definição OPS/OMS Eliminação da TV do HIV: 2 crianças HIV+/100 mães soropositivas Eliminação da Sífilis Congênita: 0,5 caso em 1.000 nascidos vivos
Notificação Compulsória 1986:Sífilis Congênita e Aids – Ministério da Saúde – Portaria Nº 542 de 22/12/1986 2005:Gestante com Sífilis – Ministério da Saúde - Portaria Nº 33 de 14/07/2005
SÍFILIS EM GESTANTES E SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
ESP – 12.040 RMSP – 7.070 (59%) 2007 -2011 ESP - ↑ 3 vezes RMSP – ↑ 3,5 vezes Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
2011 - 35% dos mun. ESP Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
2011 - 67% dos mun. RMSP Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Casos de sífilis em gestantes e nascidos vivos, segundo município de residência e ano de diagnóstico. Colegiado Franco da Rocha, 2007 a 2012* Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/Aids-SP; Fundação Seade * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Casos de sífilis em gestantes e nascidos vivos, segundo município de residência e ano de diagnóstico. Colegiado Mananciais, 2007 a 2012* Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/Aids-SP; Fundação Seade * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
137 out esq 657 casos 520 ñ trat/ign 2011 152 casos – não realizado/ign Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
14 casos – 10 a 14 331 casos – 15 a 19 2009 14% - 147 casos Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP
Casos estimados de sífilis em gestantes e percentual de captação. Região Metropolitana de São Paulo, 2011 Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Prevalência de 1,6% - Estudo Sentinela Parturiente – ESP - 2004
ESP – 14.067 RMSP – 9.806 (70%) 2009 - 2011 ESP ↑ 89% RMSP ↑ 76% Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
2009 a 2011 ↑ 32% nº serviços Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 2011 - 20% dos mun. ESP
↑ 86% Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP e Fundação Seade
↑ 74% Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP e Fundação Seade
↑67% Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP e Fundação Seade
115 53 39 Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP
Casos de sífilis congênita segundo principais sinais e sintomas. Região Metropolitana, Estado de São Paulo, 1998 a 2012* Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Casos de sífilis congênita segundo resultado do VDRL no sangue periférico. Região Metropolitana, Estado de São Paulo, 2011 Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Casos de sífilis congênita segundo evolução da criança e ano de diagnóstico. Região Metropolitana de São Paulo, 2007 a 2012* • Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP • Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 2010 Aborto/natimorto/óbito por sífilis = 101 casos (13%) 2011 Aborto/natimorto/óbito por sífilis = 89 casos (9%)
Casos estimados de sífilis congênita e percentual de captação. Região Metropolitana de São Paulo, 2011 Fonte: SINAN-ESP – VE-PEDST/AIDS-SP * Prevalência de 1,6% - Estudo Sentinela Parturiente – ESP – 2004 e taxa de 25% de transmissão
“JUNTAR AS PEÇAS”: Integrações necessárias Maternidade Vigilância Epidemiológica Insumos Sociedade Civil VONTADE POLÍTICA Laboratório Monitoramento Avaliação Assistência Multidisciplinar Saúde do Homem “
Por que o pré-natal do homem é importante?Estratégia para eliminação da TV – HIV/sífilis DO – SP Seção I Vol.118, nº 204 20/10/2008
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