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Novos Indicadores para Avaliação da Extensão Universitária

Novos Indicadores para Avaliação da Extensão Universitária. XIII Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa nas IES Particulares e do VII Encontro Nacional do FOREXP 20 e 21 de setembro. Diretrizes para a extensão universitária. Impacto e transformação Interação dialógica

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Novos Indicadores para Avaliação da Extensão Universitária

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Presentation Transcript


  1. Novos Indicadores para Avaliação da Extensão Universitária XIII Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa nas IES Particulares e do VII Encontro Nacional do FOREXP 20 e 21 de setembro

  2. Diretrizes para a extensão universitária • Impacto e transformação • Interação dialógica • Interdisciplinaridade • Indissociabilidade (ensino/pesquisa/extensão

  3. Institucionalização • Política de Extensão – (conceito, diretrizes, • finalidades) • Definida em instâncias institucionais de deliberação • superior • Normalizada em instrumentos legais (Estatuto, • Regimento Geral, PDI, Resoluções, Portarias, Editais)

  4. Aspectos a serem normatizados • Processo de aprovação das ações de extensão • Programas de bolsa para alunos • Formas de participação do aluno nas ações de extensão • Aproveitamento curricular do aluno • Valorização da participação do docente • Formas de participação da comunidade externa no processo decisório da extensão • Formas de participação de servidores técnico-administrativos

  5. SINAES • Dimensão 2 – • “A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.”

  6. SINAES • Dimensão 3 - Responsabilidade social da instituição • Contempla o compromisso social da instituição na qualidade de portadora da educação como bem público e expressão da sociedade democrática e pluricultural, de respeito pela diferença e de solidariedade, independentemente da configuração jurídica da IES. • A responsabilidade social da instituição, considerada especialmenteno que se refere a sua contribuição em relação a inclusão social, aodesenvolvimento econômico e social, a defesa do meio ambiente, damemória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

  7. RS • produção de conhecimento e formação de cidadãos conscientes e preocupados com a sustentabilidade • Transferência de conhecimento e importância social das ações universitárias e impacto das atividades científicas, técnicas e culturais para o desenvolvimento regional e nacional; • Natureza das relações com os setores público e produtivo, com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os níveis; • Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ações afirmativas, desenvolvimento local, defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural.

  8. Que sentido se deve atribuir a avaliação das atividades de extensão? O melhor sentido da avaliação é que seja utilizada como meio de melhorar os projetos existentes, aprimorar o conhecimento sobre sua execução e contribuir para seu planejamento futuro, tendo como pano de fundo sua contribuição aos objetivos institucionais.

  9. Auto-reflexão • Até que ponto a extensão trabalha com projetos no sentido da experimentação e aprendizagem contínua? • Até que ponto podemos considerar nossas ações como projetos? • Em caso afirmativo, fica mais fácil pensar na avaliação.

  10. Extensão como projeto ou Projetos na extensão? Extensão Projetos na extensão • O que é a extensão para aquela IES? • Qual deveria ser a função da extensão na IES de hoje? • Como nos veem? • Projeto é um empreendimento com objetivo identificável, que consome recursos e opera sob pressão de prazos,custos e qualidade( Kerzner, 2002)

  11. Avaliamos e/ou monitoramos?Não fazemos nada disso? A avaliação analisa criticamente o andamento do projetos segundo seus objetivos, segundo as informações obtidas pelo MONITORAMENTO. • O monitoramento é um processo contínuo e faz parte integral do gerenciamento do projeto. • O monitoramento diz respeito a observação regular e sistemática do desenvolvimento das atividades .

  12. Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve • Quais são as suas metas? • Chegamos lá? • Indicadores - O que demonstra , o que sinaliza a evolução, o avanço rumo as metas traçadas.

  13. E qual é a diferença entre meta e objetivo? • Objetivo é O QUÊ queremos, O QUÊ vamos fazer. • Meta é QUANTO queremos, COMO e QUANDO, ( por ela se mensura, se estabelece parâmetros). • Ex: Até 2010, 80% ou mais, e até 2022, 100% das crianças deverão apresentar as habilidades básicas de leitura e escrita até o final da 2ª série ou 3º ano do Ensino Fundamental.( Fonte: PNE)

  14. Avaliação em extensão, para quê? • A necessidade da avaliação da extensão origina-se da sua intenção de atuar numa realidade complexa( problema ou necessidade). • Os resultados da extensão não são certezas, são uma “aposta” na possibilidade de alcançar mudanças.

  15. A avaliação da extensão • Se os projetos de extensão não tem um processo avaliativo estruturado, como podemos valorá-los? • Como podemos propor a repetição de uma ação? • Como incorporamos as ações de extensão na imagem da universidade? • Como comprovamos que os recursos foram ou serão bem investidos? • Como convencer alunos, técnicos e docentes e a comunidade a participar das ações?

  16. A avaliação dos projetos: a quem cabe? Por quais caminhos? Um dos caminhos utilizados Por outro lado • Eficiência - relação insumo-produto • Eficácia - resultados alcançados • Efetividade- efeitos imediatos na realidade • Impacto- contribuição do projeto para alcançar um objetivo maior para a sociedade. . • Vive-se a crítica , recusa e resistência a concepção mecânica da realidade com a fixação desses Indicadores

  17. Voltando aos Indicadores • Dizemos, então, que os indicadores se referem a aspectos tangíveis e intangíveis da realidade. • Tangíveis são os facilmente observáveis e aferíveis quantitativa ou qualitativamente, como renda, escolaridade, saúde, organização, gestão, conhecimentos, habilidades, formas de participação, legislação, direitos legais, divulgação, oferta etc.

  18. Indicadores? • A primeira decorrência desta afirmação é, justamente, que eles indicam mas não são a própria realidade. • Baseiam-se na identificação de uma variável, ou seja, algum aspecto que varia de estado ou situação, variação esta que consideramos capaz de expressar um fenômeno que nos interessa.

  19. O caminho da Eficiência • FAZER CERTO A COISA, • Ligada aos recursos consumidos no processo. • Eficiência diz respeito à boa utilização dos recursos (financeiros, materiais e humanos) em relação às atividades e resultados atingidos. • Por exemplo, atividades planejadas X realizadas, custo total X pessoas atingidas, quantidade de cursos X pessoas capacitadas. • Revela o grau de utilização de recursos • ◦Quantas horas? • ◦Quantas salas? • ◦Quantas cópias? • ◦Quantas pessoas? • ◦Quantas viagens, almoços, diárias? • ◦Quanto custou? • ◦Quanto rendeu?

  20. Indo pela Eficácia • FAZER A COISA CERTA • Foco no resultado esperado. • As ações do projeto permitiram alcançar os resultados previstos? • Quais eram as metas( objetivos, quantidade, valor, prazo)?

  21. Será que chegamos a avaliar a Efetividade? • FAZER CERTO AS COISAS ÚTEIS. • Em que medida os resultados do projeto, em termos de benefícios ou mudanças gerados, estão incorporados de modo permanente à realidade da população atingida? • Dessa vez, a voz está em quem recebeu a ação.

  22. Geramos Impacto? • Impacto diz respeito às mudanças em outras áreas não diretamente trabalhadas pelo projeto (temas, aspectos, públicos, localidades,organizações , etc.), em virtude de seus resultados, • Impacto demonstra o poder de influência e irradiação de uma atividade. • Considerar sempre a presença de outros fatores e temporalidade.

  23. Extensão e o difícil equilíbrio entre indicadores tangíveis e intangíveis. • Conversas difíceis... • Quem deve fazer? Pró-reitorias? • Por quê? Para demonstrar os valores, finalidades da Pró-Reitoria de Extensão( ou órgão semelhante) na relação da IES com a sociedade. • Como faremos? • O que cabe ao coordenador da ação?

  24. Lembrando ...Indicadores intangíveis • Aqueles sobre os quais só podemos captar parcial e indiretamente algumas manifestações: consciência social, auto-estima, valores, atitudes, estilos de comportamento, capacidade empreendedora, liderança, poder, cidadania.

  25. .Conversa mais difícil ainda.... • Como saber se o esforço despendido na ação valeu a pena? • Como saber qual o tipo de retorno do investimento? • Como comunicar os resultados obtidos?

  26. Novos temas para a Extensão? • Organizar/fornecer/solicitar dados sobre a ação por meio de procedimentos diversos( instrumentos, auditorias, entrevistas,etv0 • Identificar a demanda do público, • Qualificar os recursos utilizados • Formar os coordenadores de atividades para a avaliação de seu projeto.

  27. E depois? • Desenvolvimento de projetos integrados em parceria com setores da sociedade. • Decisão quanto a oferta de cursos de preparação de projetos e avaliação. • Elaboração de manual de comunicação do que foi alcançado. • Listagem de possíveis públicos-alvo/próximas ações. • Enfim , superar o “achismo”, a falta de agenda.

  28. Já é tempo da Extensão fornecer parâmetros qualificados e/ou quantificados que sirvam para detalhar em que medida vem cumprindo sua missão, seu papel e alcançando seus valores. A todos bom começo! Sonia Mendes smendes@unigranrio.com.br

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