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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E ANTROPOMETRIA DE ADULTOS II

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E ANTROPOMETRIA DE ADULTOS II. IMC. IMC PARA IDOSOS. Lipschitz, D.A., 1994. Apesar de no âmbito epidemiológico o valor do IMC ser utilizado como importante indicador de composição corporal, sua interpretação no contexto individual deve ser feita com cautela:

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E ANTROPOMETRIA DE ADULTOS II

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Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E ANTROPOMETRIA DE ADULTOS II

  2. IMC

  3. IMC PARA IDOSOS Lipschitz, D.A., 1994

  4. Apesar de no âmbito epidemiológico o valor do IMC ser utilizado como importante indicador de composição corporal, sua interpretação no contexto individual deve ser feita com cautela: Os valores de IMC são uma manipulação matemática; IMC

  5. Apesar do acúmulo de gordura corporal aumentar o peso total e por sua vez, os valores de IMC, o peso excessivo pode ser composto por massa livre de gordura; Nesses casos, torna-se necessária a associação de outros parâmetros antropométricos que permitam estabelecer estimativas das frações de gordura e de massa isenta de gordura ou massa magra; IMC

  6. Em indivíduos grande quantidade de gordura corporal, verifica-se que o maior valor de IMC é altamente associado à gordura corporal; Portanto, na falta de informações sobre a quantidade de gordura corporal, apesar das suas limitações, o profissional de saúde poderá utilizar o valor de IMC como indicador da composição corporal; IMC

  7. IMC Classificação de IMC e risco de comorbidades

  8. IMC Classificação da obesidade pela associação de medidas antropométricas

  9. As medidas das circunferências em regiões específicas do corpo são indicadas quando: O avaliado apresentar quantidade de gordura corporal excessivamente elevada, o que faz as espessuras de dobras cutâneas ultrapassarem o limite recomendável que possa assegurar medidas de boa qualidade ( 40mm); Quando o objetivo é reunir informações direcionadas ao padrão de distribuição regional da gordura corporal. CIRCUNFERÊNCIAS

  10. Vantagens: Simplicidade; Facilidade; Aceitabilidade. Desvantagens: Demonstra fragilidade como variável preditora da quantidade de gordura corporal em razão de suas dimensões incluírem outros tecidos e órgãos além do tecido adiposo. CIRCUNFERÊNCIAS

  11. CIRCUNFERÊNCIAS Padrão da distribuição regional da gordura corporal Compli cações para a saúde Disfunções metabólicas e cardiovasculares Maior acúmulo de gordura na região central

  12. Pontos a serem observados: Uso de fita métrica inextensível e não elástica; Realização de medidas seriadas pelo mesmo observador (triplicata); Cuidados para evitar compressão do tecido adiposo subcutâneo no momento da medição; Posicionamento correto da fita. CIRCUNFERÊNCIAS

  13. O maior acúmulo de Gordura na região central do corpo – padrão centrípeto de distribuição regional de gordura corporal – é caracterizado pela maior quantidade de gordura nas regiões do tronco, principalmente no abdômem, e relativamente menor quantidade de gordura nas extremidades. CIRCUNFERÊNCIAS

  14. O padrão periférico da distribuição de gordura corporal é definido pelo maior depósito de gordura nas extremidades, sobretudo nas regiões dos quadris, glútea e da coxa superior em relação ao tronco. CIRCUNFERÊNCIAS

  15. CIRCUNFERÊNCIAS A concentração de gordura visceral, independente da gordura corporal total, é um fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.

  16. Identifica a distribuição da gordura como um indicador de risco. A proporção da circunferência da cintura e do quadril (RCQ) diferencia a obesidade andróide e ginecóide. Índice de relação entre circunferências do abdômeM e quadril (RCQ) ou (WHR = waist-hip ratio) para testar o risco de desenvolver doenças relacionadas à obesidade. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  17. CONSIDERAÇÕES: De acordo com estudos publicados, existe uma relação entre a distribuição da gordura corporal com a maioria dos problemas de saúde nos seres humanos. Existem relatos de que a obesidade seja responsável pelo aparecimento de doenças crônicas e por 15-20% das mortes anualmente. Exemplos: doenças renais, de fígado, artrites, problemas cardíacos, câncer de cólon e diabetes. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  18. Tipo ANDRÓIDE (tipo maçã) Classificação de obesidade caracterizada pelo acúmulo de gordura na região abdominal, localizada tanto entre os órgãos quanto na região subcutânea. Obesidade de membros superiores ou obesidade do "baixo-ventre". Maior morbidade e mortalidade do que aquela gordura distribuída abaixo da cintura. Ocorre com maior freqüência nos homens. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  19. Tipo GINECÓIDE (tipo pera) Tipo de obesidade caracterizada pelo acúmulo de gordura na região glúteo-femoral (quadril, nádegas e pernas). Conhecida como obesidade de membros inferiores. Ocorre com maior freqüência nas mulheres. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  20. DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL Tipo ANDRÓIDE (tipo maçã) Tipo GINECÓIDE (tipo pera)

  21. A circunferência da cintura é determinada no plano horizontal, no ponto coincidente com a distância média entre a última costela e a crista ilíaca. A medida é obtida ao final de uma expiração normal, sem compressão da pele. Este é o ponto adotado pela OMS. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  22. Crista ilíaca Último rebordo costal Última costela Ponto médio para medir a cintura

  23. CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA E DO ABDÔMEM Medida da cintura Medida do abdômem

  24. A circunferência do quadril é determinada no plano horizontal, no nível de maior protuberância posterior dos glúteos. Para a realização da medida, o avaliador deverá postar-se lateralmente ao avaliado. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  25. WHR ou RCQ = CC CQ Onde: WHR ou RCQ = relação cintura quadril CC = circunferência da cintura CQ = circunferência do quadril RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL

  26. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL Tabela para zona de risco associada à RCQ Fonte: Bjorntorpo, 1986

  27. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL Pontos de corte para risco cardiovascular Consenso Latino Americano de Obesidade, 1998

  28. A circunferência da cintura tem demonstrado ser um marcador mais preciso de gordura abdominal do que a RCQ, principalmente quando se deseja observar alterações ao longo do tempo; Em estudos populacionais devemos incluir sempre a Circunferência da Cintura (CC) aos dados de IMC para estabelecer diagnósticos; CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

  29. Para todos os tipos de morbidades estudadas (hipertensão, hipercolesterolemia, AVC, diabetes, etc.) houve uma correlação positiva entre o aparecimento dessas patologias e o aumento da CC. CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

  30. Referência para risco e complicações metabólicas da obesidade a partir da CC CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA Fonte: OMS, 1998

  31. A circunferência da cintura (ou abdominal) se correlaciona melhor com o risco de doença cardiovascular do que a relação cintura/quadril; Estas medidas, entretanto, incluem gordura subcutânea cujo papel na etiopatogenia da síndrome metabólica ainda é desconhecido. CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

  32. EXEMPLO: Homem; 46 anos de idade; 84,2 Kg; 176cm de altura; 104,5cm de cintura; 106,7cm de quadril. RCQ = 104,5 = 0,98 106,7 * Pelo RCQ o indivíduo apresenta alto risco para a saúde.

  33. EXEMPLO: * A circunferência da cintura (104,5cm) mostra um aumento da incidência de disfunções crônico-degenerativas ao se comparar com o ponto de corte previamente estabelecido (102cm).

  34. A CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) é o parâmetro nutricional antropométrico recomendado pela OMS para a estimativa da proteína muscular esquelética total. Representa a somatória das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso do braço. CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

  35. Essa medida é complementar e depende do objetivo da proposta – como por exemplo, a área muscular do braço utilizando-se a dobra cutânea do tríceps; Pode ser utilizada como indicador isolado de magreza ou adiposidade quando se utiliza os percentis. CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

  36. Para a sua obtenção, o braço a ser avaliado deve estar flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo de 90º. Localizar e marcar o ponto médio entre o acrômio e o olécrano. Solicitar ao indivíduo que fique com o braço estendido ao longo do corpo com a palma da mão voltada para a coxa. Contornar o braço com fita no ponto marcado de forma ajustada mas evitando a compressão da pele ou folga. CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

  37. PONTO MÉDIO DO BRAÇO AFERIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

  38. O resultado obtido é comparado aos valores de referência (Frisancho, 1981). Adequação de CB (%) = CB (aferida) x 100 CB p50 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

  39. Valores médios de Circunferência do Braço (CB) e Circunferência do Músculo do Braço (CMB) no p50 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

  40. Classificação dos resultados CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO Fonte: Blackburn G.L.; Thornton P.A., 1979

  41. Esta medida avalia a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea). É obtida a partir do valor da CB e do valor da DCT. CMB = CB (cm) – (¶ x DCT (mm)  10) Onde: CMB = circunferência muscular do braço (cm) CB = circunferência do braço (cm) DCT = dobra cutânea triciptal (mm) ¶ = 3,14 CIRCUNFERÊNCIA DO MÚSCULO DO BRAÇO

  42. Adequação de CMB (%) = CMB (aferida) x 100 CMB p50 CIRCUNFERÊNCIA DO MÚSCULO DO BRAÇO Classificação da adequação para CMB Fonte: Blackburn GL, Thornton PA, 1979

  43. Esta medida avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Reflete mais adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular do que a CMB (a CMB pode superestimar a CB do homem em relação à da mulher, uma vez que o úmero é maior nos homens do que nas mulheres). ÁREA DO MÚSCULO DO BRAÇO CORRIGIDA (AMBc)

  44. ÁREA DO MÚSCULO DO BRAÇO CORRIGIDA (AMBc) Homens: AMBc (cm)² = [CB (cm) - ¶ x DCT (mm)  10] ² - 10 4 ¶ Mulheres: AMBc (cm)² = [CB (cm) - ¶ x DCT (mm)  10] ² - 6,5 4 ¶ Onde: AMB = área do músculo do braço (cm)² CB = circunferência do braço (cm) DCT = dobra cutânea triciptal (mm) ¶ = 3,14

  45. ÁREA DO MÚSCULO DO BRAÇO CORRIGIDA (AMBc) Assume o braço e o compartimento muscular como circulares apresentando um anel simétrico de gordura na sua extensão. Os valores obtidos de CB, CMB, AMB podem ser correlacionados em termos de percentis em tabelas propostas por Frisancho (1981), e classificados de acordo com a tabela a seguir:

  46. ÁREA DO MÚSCULO DO BRAÇO CORRIGIDA (AMBc) Estado nutricional segundo a AMBc

  47. ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB) Esta medida estima a reserva de tecido adiposo a partir dos dados de AGB e das dobras cutâneas (separadamente, ou a partir do somatório das dobras). É calculada por meio de fórmula e comparada com o padrão Frisancho, 1981. Valores > p90 são classificados como obesidade.

  48. ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB) AGB (cm²) = CB (cm) x [DCT (mm)  10] - ¶ x [DCT (mm)  10]² 2 4

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