1 / 135

Sacramento do Matrimônio

Sacramento do Matrimônio. O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher.

leigh-chen
Download Presentation

Sacramento do Matrimônio

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Sacramento do Matrimônio O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher

  2. A palavra matrimônio  vem do Latim  mater, e significa mãe. Ou ainda matrimonium que significa mulher casada ou casamento.

  3. 1. O MATRIMÔNIO NO ANTIGO TESTAMENTO • a sacralidade da sexualidade adquire, no momento da revelação bíblica, fundamento absolutamente novo.

  4. A revelação divina põe fim a esses mitos. ela conhece um Deus único Pai para além de toda a sexualidade. Por isso desaparecem todos os ritos sexuais, como a prostituição sagrada (Dt 23,18-19).

  5. a sexualidade será sagrada também para o povo de Israel, no sentido de que toda vida tem como origem o próprio Senhor

  6. Dois textos do Antigo Testamento, muito vizinhos da literatura extra-bíblica, ressaltam a modificação trazida pela revelação bíblica.

  7. Os relatos de Gn 1,26-28 (sacerdotal) e Gn 2,18-24 (javista)

  8. Gn 2, redigido por volta do século X a.C., descreve a posse mútua do homem e da mulher:

  9. a mulher é semelhante ao homem e ambos formam uma só carne (2,21-24)

  10. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem (Gn 2,18-25); • A imagem de Deus se reflete em duas faces profundamente unidas na identidade da mesma natureza humana e na complementaridade dos dois sexos, e juntos constituem a realização visível da imagem única de Deus;

  11. Quem é chamado a tomar posse da terra não é um indivíduo, mas um casal; • A criatura humana pensada e desejada por Deus na dupla versão masculina e feminina;

  12. Esse casal foi abençoado por Deus (Gn 1,28). Assim, o matrimônio aparece em toda a sua sacralidade como encontro entre o homem e a mulher: desejado, instituído e santificado pelo próprio Deus.

  13. Em Gn 2,18-24 o motivo dado pelo Senhor Deus para a criação da mulher é

  14. “Não é bom para o homem ficar sozinho”.

  15. Ela é na tradução literal do texto hebraico “um auxílio [ou ajuda] adequado”.

  16. Muitas vezes, no Antigo Testamento, Deus é chamado auxílio (Dt 33,7; Sl 33,20; 70,6 etc)

  17. A mulher é destinada a ser alguém em quem o homem encontra apoio e força.

  18. Um dos aspectos mais admiráveis dessa passagem é o fato de o Senhor Deus formar a mulher de uma costela (v. 32).

  19. Sabemos, que na língua suméria, “costela” e “vida” são a mesma palavra.

  20. É interessante notar que na conclusão do capítulo 3 o homem chama a mulher de “Eva”, forma da palavra hebraica para “vida”, e reconhece que ela será “a mãe de todo vivente” (Gn 3,20).

  21. Essa passagem tem sido usada com freqüência para fundamentar a opinião de que a mulher é inferior ao homem e subserviente a ele.

  22. Essa narrativa nos diz por que homens e mulheres são atraídos uns aos outros sexualmente e se casam. As palavras “deixar” e “ligar-se” são palavras de aliança e sugerem que o casamento é visto aqui como relacionamento de aliança.

  23. Gn 1,27-32, escrito no século VI a.C.

  24. Mas a insistência se coloca, sobretudo na fecundidade, bênção de Deus (1,28), pois essa fecundidade, que tem Deus como origem, é o fim determinante da criação do homem e da mulher, de modo que o casal se torna sujeito de uma vocação.

  25. De fato, o primeiro casal devia ser o modelo dos outros em monogamia firmemente estabelecida.

  26. Este relato insinua que o homem está só, e que nesta solidão sente-se incomodado e incompleto (Gn 2,18); • O homem sente-se insatisfeito diante de suas exigências de amor e comunhão que ele sente em si mesmo, daí a iniciativa de Deus de criar a mulher;

  27. No relato javista a formação da mulher não é relacionada com a procriação e a perpetuação da espécie, mas sem com o fato de que o homem não pode estar só; • A mulher que Deus apresenta ao homem como companheira de vida e colaboradora, elimina radicalmente aquela situação incompleta em que o homem se encontrava;

  28. O matrimônio aparece como expressão elevada e mais direta desse complemento, pois seu objetivo é o de permitir que o casal se realize numa comunhão total de vida;

  29. Neste relato, o matrimônio é tido como união total e estável de dois seres, homem e mulher, “para formar uma só carne”. Carne, aqui, indica a pessoa humana total, embora sob os aspecto corpóreo.

  30. A união, sexual, entre o homem e a mulher no matrimônio, volta-se claramente no sentido de manifestar e favorecer a união de corações, mente e espírito entre dois seres.

  31. Podemos distinguir três etapas da revelação divina: • Na tradição anterior ao século VIII a.C. a Sagrada Escritura nos apresenta um ou outro casal. Eles refletem o ideal bíblico.

  32. A preocupação será antes de tudo a descendência (Gn 16,1-3). A problemática fundamental é a da fecundidade e da descendência (Gn 29,32).

  33. A preocupação da descendência é muitas vezes confundida com acontecimentos imorais para nós.

  34. Alguns versículos, como 2Sm 16,21, recordam o concubinato; ao passo que 1Sm 1,8 ressalta o aspecto amoroso do casal.

  35. Mas nem tudo é fácil na vida do casal; pelo contrário, com freqüência surgem dramas.

  36. a vida do casal muda profundamente depois do seu pecado.

  37. Os dois companheiros deixam-se dominar pelo orgulho e pretendem ser como Deus.

  38. ambos se vêem pecadores e a sexualidade se torna vergonhosa

  39. Esse drama é vivido pela humanidade inteira.

  40. No tempo dos profetas, o matrimônio encontra o seu modelo na aliança.

  41. De ambas as partes exige-se amor e fidelidade: da parte de Deus (Ex 34,6-7; Dt 7,7-8) e da parte de Israel (Dt 6,4; Os 4,2;6,6).

  42. A aliança entre Deus e seu povo é como um matrimônio e esta união não é apenas jurídica, mas é união de amor.

  43. Doravante a fecundidade não ocupa mais o primeiro lugar.

  44. O profeta Oséias parece estar na origem desse estreito paralelismo entre aliança e matrimônio.

  45. O tema é retomado pelos outros profetas e também um pouco desenvolvido, por exemplo, por Isaías (5,1-7; 54,1-10), Jeremias (2,1; 3,4; 31,21-22), Ezequiel (16;23).

  46. A época pós-exílica traz a sua contribuição à visão do matrimônio. Malaquias desenvolve o tema da indissolubilidade, isto ultrapassa as exigências da lei (2,14-16).

  47. Os Provérbios apresentam as mesmas exigências: tudo deve concorrer para a fidelidade e, portanto, é mister afastar a mulher adúltera e sedutora (5,1-14; 7,1-27).

  48. No capítulo 31 vemos o retrato da mulher perfeita.

  49. No Eclesiástico encontraremos o tipo da esposa modelar e da má esposa (23,16-26,18).

  50. Tobias, porém, vai além da união matrimonial, trata-se da salvação. Na condição humana atual, o casal está exposto ao demônio (6,14-15) e Sara será salva por Tobias (6,19). O amor de Tobias e Sara é casto e é santificado pela oração, pela continência de três dias após o matrimônio.

More Related