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Ir ao encontro. “Redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica! E lembrem-se: Igreja apostólica porque rezamos – primeira tarefa – e porque anunciamos o Evangelho com a nossa vida e com as nossas palavras”.
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Ir ao encontro “Redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica! E lembrem-se: Igreja apostólica porque rezamos – primeira tarefa – e porque anunciamos o Evangelho com a nossa vida e com as nossas palavras”.
Sobre a urgência de ir ao encontro o pontífice recordou que “o Filho de Deus "saiu" da sua condição divina e veio ao nosso encontro” e por isso “cada cristão é chamado a ir ao encontro dos outros, a dialogar com aqueles que não pensam como nós, com aqueles que têm uma fé diferente, ou que não têm fé”.
O Papa destacou ainda que “a Igreja é a casa em que as portas estão sempre abertas não só para que cada um encontre acolhimento e respire amor e esperança, mas também para que possamos transmitir esse amor e esperança”.
"A nova evangelização, nos chama a ter coragem de nadar contra a corrente, de nos convertermos dos ídolos para o Deus único e verdadeiro, não pode deixar de usar a linguagem da misericórdia, feita mais de gestos e atitudes do que de palavras".
O Papa falou sobre atitude de indiferença para com a fé no nosso tempo e explicou que “a fé é um dom de Deus, mas é importante que nós, cristãos, mostremos uma vida concreta de fé praticada, por meio do amor, da concórdia, da alegria, do sofrimento, porque isso levanta questões, como no início da jornada da Igreja: por que eles vivem assim? O que os impulsiona?”
Quem são os mártires? São cristãos comprometidos com Cristo, discípulos que aprenderam bem o significado das palavras "amar até o fim", palavras que levaram Jesus Cristo a morrer na cruz. Não existe amor parcial, amor em porções. O amor é total: e quando se ama, se ama até o fim. Na cruz, Jesus sentiu o peso da morte, o peso do pecado, mas se entregou completamente ao Pai e perdoou. Quase não proferiu palavras, mas deu a vida. Cristo é o primeiro no amor e os mártires o imitaram amando até o fim.
Dizem os Santos Padres: "Imitemos os mártires!". Nós sempre temos que morrer um pouco para sair de nós mesmos, do nosso egoísmo, do nosso bem-estar, da nossa preguiça, das nossas dores, e nos abrir para Deus, para ajudar os outros, especialmente os mais necessitados.
Imploremos a intercessão dos mártires para ser verdadeiros cristãos, cristãos de ação e não só de palavras, para não ser cristãos medíocres, vernizados de cristianismo sem substância. Os mártires não têm uma camada de cristianismo, eles são cristãos até o fim. Vamos pedir a ajuda deles para tornar a nossa fé sólida, mesmo tendo dificuldades, e para ser fermento de esperança e arquitetos de fraternidade e de solidariedade.
A Igreja é como uma planta que ao longo dos séculos cresceu, desenvolveu-se, deu frutos, mas as suas raízes estão bem plantadas. A experiência fundamental de Cristo que tiveram os Apóstolos, escolhidos e enviados por Jesus, chega até nós. Daquela planta pequenina aos nossos dias: assim a Igreja está em todo o mundo.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que a Igreja é apostólica porque “protege e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos Apóstolos” (n. 857). A Igreja conserva ao longo dos séculos este precioso tesouro que é a Sagrada Escritura, a doutrina, os Sacramentos, o ministério dos Pastores, de forma que possamos ser fiéis a Cristo e participar da sua própria vida.
É como um rio que flui na história, desenvolve-se, irriga, mas a água que escorre é sempre aquela que parte da fonte, e a fonte é o próprio Cristo: Ele é o Ressuscitado, Ele é o Vivo, e as suas palavras não passam, porque Ele não passa, Ele está vivo, Ele está entre nós hoje aqui, Ele nos sente e nós falamos com Ele e Ele nos escuta, está no nosso coração. Jesus está conosco hoje! Esta é a beleza da Igreja: a presença de Jesus Cristo entre nós.
Sempre pensamos quanto é importante este dom que Jesus nos deu, o dom da Igreja, onde podemos encontrá-Lo? Sempre pensamos em como é justamente a Igreja no seu caminho ao longo dos séculos – apesar das dificuldades, dos problemas, das fraquezas, dos nossos pecados – que nos transmite a autêntica mensagem de Cristo? Doa-nos a segurança de que aquilo em que acreditamos é realmente aquilo que Cristo nos comunicou?
A Igreja é apostólica porque é enviada a levar o Evangelho a todo o mundo. Continua no caminho da história a mesma missão que Cristo confiou aos Apóstolos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que eu vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 19-20). Isto é aquilo que Jesus nos deu para fazer! Insisto neste aspecto da missionariedade, porque Cristo convida todos a “ir” ao encontro dos outros, envia-nos, pede-nos para nos movermos e levar a alegria do Evangelho!
Texto baseado nas homilias do Papa Francisco: O cristão deve mostrar uma vida concreta de fé praticada. Os mártires, como Cristo, amaram até o fim Para ser apóstolos, temos que rezar e anunciar o Evangelho Imagem – Google Música – Rosas do Sul - Strauss Formatação - Graziela