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Festa de Cristo Rei. Festa do Compromisso Cristão. A forma de construir o Reino de Deus é o serviço fraterno e humilde como Cristo fez até à morte que O glorificou. Os Santos, aqueles astros de brilho sempre novo, ajudaram a construir o Reino.
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Festa de Cristo Rei Festa do Compromisso Cristão A forma de construir o Reino de Deus é o serviço fraterno e humilde como Cristo fez até à morte que O glorificou. Os Santos, aqueles astros de brilho sempre novo, ajudaram a construir o Reino... Porque uniram a sua vontade à vontade do Pai, e testemunharam que Jesus é Rei e Senhor!
Adolescentes e jovens comprometidos Santos deste tempo!
Tiago Maffei (1914-1935). Aluno de um colégio Salesiano de Turim, estudante de medicina, de comportamento irrepreensível. Morreu de septicemia. Escrevia aos seus pais: “Apostolado, sobretudo apostolado... O Senhor dispôs bem as coisas; encontro-me em condição de o poder fazer amplamente e com fruto”. O seu segredo foi a pureza do seu coração
Bartolomé Blanco (1914-1936) Antigo aluno e cooperador salesiano, foi assassinado durante a guerra civil espanhola, no grupo dos mártires de Andaluzia. Era um jovem bom, recto e valente, comprometido no estudo das questões sociais e da doutrina social da Igreja. Activíssimo na Acção Católica. Por pertencer à Acção Católica foi preso e condenado à morte. Antes de receber o golpe mortal, exclamou: “Viva Cristo Rei!”
Petras Pércumas (1917-1937). Lituano, aspirante missionário salesiano. Doente de coração, morreu com fama de santidade em Turim. Tinha grande fé e de grande bondade. Foi fiel no cumprimento dos próprios deveres.
Salvo D'Acquisto (1920-1943) Antigo aluno salesiano de Nápoles, Itália. Ingressou na Guarda e destacou-se pelas suas qualidade humanas e espirituais. Preciosas são as suas cartas à noiva. Os seus dotes de bondade e o sentido cristão da vida brilharam sobretudo quando, para salvar 22 vítimas inocentes da represália nazista, se ofereceu heroicamente para ser fuzilado no seu lugar. Recebeu a medalha de ouro de valor militar.
Renato Scalandri (1919-1944). Antigo Aluno de um Colégio de Turim. Chamado para a guerra como sub-oficial dos alpinos e feito prisioneiro, morreu à espada no campo de concentração de Hammerstein, por uma sentinela. Rezava o terço todos os dias, mas a sua oração fundamental era a sua vida, a sua lealdade, a sua delicadeza humana radicada no Evangelho. Foi dirigente da Acção Católica .
Alberto Marvelli (1918-1946 Engenheiro químico. Em Rimini, Itália, todas as manhãs ia à missa na igreja dos salesianos e frequentava assiduamente o Oratório. Foi atropelado por um autocarro militar que vinha pela direita. Escreveu: “a nossa vida deve ser uma contínua e decidida soma de experiências precedentes e das contínuas graças actuais que o Senhor constantemente nos concede”.
Domenico Zamberletti (1936-1950). Pertencia a um grupo de acólitos de Varese, Itália. Aluno dos salesianos. Gostava de rezar: “quando rezo não me dou conta do tempo que passa”. Filho do dono de um albergue, tinha pedido na cozinha para prepararem sempre um prato a mais para o “Cristo faminto”. Morreu de leucemia entre dores muito fortes, dizendo: “Mãe, estou bem. Vou para o Paraíso”.
Fernando Caló(1939-1956). Aluno do Colégio salesiano do Estoril. Um pouco irrequieto, filho de mãe solteira, aluno de vários orfanatos, quando chegou aos salesianos, deu uma volta radical à sua vida. Conseguiu levar a sua mãe de novo à igreja que dela se tinha afastado havia muito tempo. Foi apóstolo entre os seus companheiros, ele que era considerado um dos mais violentos
A 20 de Abril de 1956 durante um animado jogo de futebol, no pátio do colégio, bateu violentamente com a cabeça numa coluna do pórtico. Ficou alguns dias na enfermaria, regressando depois à vida normal ... mas durante um recreio magoou novamente a cabeça. Dores fortíssimas daí resultantes aconselharam o seu internamento no hospital. Então, um companheiro lembrou-se de lhe perguntar: “Ó Fernando, e se morresses agora?” “Estou preparado... É verdade que se joga futebol no céu”. A 26 de Julho Fernando deu entrada no paraíso.
Ninni di Leo (1957-1974) Frequentava um Oratório da Sicília, Itália, morreu de leucemia. Gostava de música, de dança, de canto e de basquetebol. Era um adepto do Inter. Nunca pensava em si próprio, e ajudava todos os que tinham necessidade dele. Ao médico que, vendo os seus sofrimentos e não podendo fazer nada lhe perguntou: “Mas tu que fizeste a Deus?”, respondeu-lhe: “ Porque é que se tem de meter Deus aqui? Por acaso não sofreu o Senhor tanto por nós?”
Xavier Ribas (Barcelona 1958-1975). Animador do Oratório Morreu num acidente de montanha, enquanto descia com os amigos, do cume do monte acabado de conquistar . Costumava dizer que com a ajuda de Cristo nada é impossível. Era um jovem alegre, sensível, cheio de sonhos. Tinha um grande desejo de chegar a ser professor de primeiro Ciclo, para poder fazer o bem. Preciosas são as suas “Reflexões de um jovem cristão”.
Roderick Flores (1969-1984). Pertencia à associação dos escuteiros de D. Bosco nas Filipinas Afogou-se na tentativa de salvar dois companheiros que sofreram caimbras enquanto nadavam. O seu corpo foi encontrado uma semana depois. Um Salesiano escreveu: “O acto heróico de lançar-se á água para salvar os seus companheiros foi só o ponto culminante de uma longa sucessão de inumeráveis gestos de altruísmo realizados diariamente”.
Paola Adamo (1963-1978). Filha de Cláudio e Lúcia, arquitectos e cooperadores salesianos -catequistas. Aos 9 anos escreveu : Se crês em Deus, tens o mundo na mão. Quem conheceu Paula sentiu a sua espontaneidade, o seu amor à vida e às coisas belas. Foi uma jovem normal com as suas alegrias e tristezas, com os seus sonhos e desilusões
Gostava muito de tocar viola e cantar. Queria bem às suas amigas, mesmo àquelas que a tomavam de ponta. Morreu aos 15 anos, devido a uma hepatite viral. Uma jovem do nosso tempo, com a santidade do nosso tempo, feita de doação serena mas consciente...
Sean Devereux (1964-1993) De alma sensível, falava sempre das pessoas que sofriam da insensibilidade de que a rodeava ou a governava. “Enquanto o meu coração palpitar, devo ajudar quantos têm menos sorte do que eu”. Licenciou-se em Birmingham com distinção de honra em Geografia e Ciências do Desporto, em 1985. Começou a carreira de professor numa escola salesiana em Chertsey, Surrey, em 1986.
Muito entusiasta como cooperador salesiano e membro activo da Associação dos Antigos Alunos. Participou num grande número de acções com e para os jovens, quer na Inglaterra quer a nível Europeu. Num desses eventos conheceu o Papa João Paulo II em Roma. Sean poderia ter um futuro promissor e um estilo de vida cómodo na Inglaterra. No entanto, em Fevereiro de 1989 partiu para a Libéria como voluntário. Quando a escola teve de encerrar devido à Guerra civil, Sean tomou a decisão de ficar na Libéria e colaborar com as Nações Unidas nas operações de salvamento dos refugiados. Deixou a Libéria em 1992, altura em que começou a trabalhar com a UNICEF na Somália.
A Somália foi um teste duro para o Sean e para o mundo inteiro. Aí, a UNICEF confiou-lhe a missão de organizar uma operação de salvamento das pessoas que morriam de fome, em especial as crianças. O seu ponto de intervenção foi Kismayu, onde morava o desespero e a destruição. Na noite de 2 de Janeiro, quando caminhava perto do campo da UNICEF em Kismayu, foi baleado na cabeça por um homem.
Segundo testemunhos do pai, Dermot Devereux, é provável que a morte de Sean esteja ligada ao facto de ter denunciado, numa entrevista, os massacres existentes na Somália. Na missa do funeral em Inglaterra o Pe. Bryan referiu-se a uma das ideias de Dom Bosco que Sean sempre repetia: não é possível ficar indiferente a quem precisa da nossa ajuda, e de um modo especial os jovens mais pobres e indefesos. Ele foi de verdade um soldado da paz. Profundamente tocado pelo espírito de Dom Bosco, Sean viveu o seu ideal de amor até ao fim da vida, com apenas 28 anos. Deixou uma marca de esperança e coragem a todos os rapazes e raparigas da Libéria e da Somália
Marcela Cruz Atempa Morales (1967-1983). Antiga aluna das FMA, mexicana, fascinda por Laura Vicunha. Morreu de leucemia Escolheu, ela própria, os cantos para o seu funeral. Em 1981, depois do atentado contra o Papa, Marcela escreveu-lhe uma carta na qual, entre outras coisas, dizia: “Se o Senhor me chama a segui-lo, estou disposta, como a ovelha que segue o seu pastor”. Durante a doença no hospital, tocava com gosto, flauta para alegrar os outros pacientes.
Willi De Koster (1974-1984). Mexicano, morreu de leucemia depois de uma doença que durou seis anos, durante os quais mostrou toda a sua maturidade e serenidade. Tinha sido aluno dos salesianos em Chapalita. A sua vida foi alegre e, ao mesmo tempo, dolorosa, e soube levá-la a bom porto como um pequeno santo.
Sigmund Ocasion (1976-2000). Antigo Aluno das Filipinas. Modelo entre os companheiros, morreu de um tumor. Tinha uma inteligência vivíssima e de uma bondade única. No hospital chamavam-no “rapaz especial”. Escreveu cerca dele o padre Occhio: “Vi neste jovem o rosto sereno de Cristo do Santo Sudário”.
Boa Festa de Cristo Rei! Brilha como astro no mundo!