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1. O Vídeo na sala de aula.José Manuel Moran
Por:
Profª Denise S D Bernini
2. Profª Denise S. D. Bernini 2 Vantagens O vídeo está ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula.
Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula“.
3. Profª Denise S. D. Bernini 3 Antes da exibição Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração, prêmios...).
Checar o vídeo antes. Conhecê-lo. Ver a qualidade da cópia.
Deixá-lo no ponto antes da exibição.
Checar o funcionamento técnico: som, canal, tracking, sistema (NTSC ou PAL-M).
4. Profª Denise S. D. Bernini 4 Durante a exibição Anotar as cenas mais importantes.
Se for necessário (para regulagem ou fazer um rápido comentário) apertar o pause ou still, sem demorar muito nele, porque danifica a fita.
Observar as reações do grupo.
5. Profª Denise S. D. Bernini 5 Depois da exibição Voltar a fita ao começo.
Se necessário:
Re-ver as cenas mais importantes ou difíceis.
Passar quadro a quadro as imagens mais significativas.
Observar o som, a música, os efeitos, as frases mais importantes.
Propor caminhos para a análise do vídeo.
6. Profª Denise S. D. Bernini 6 Propostas de utilização Vídeo como SENSIBILIZAÇÃO
Para introduzir um novo assunto, despertar a curiosidade, a motivação de novos temas.
Vídeo como ILUSTRAÇÃO
Para mostrar o que se fala, mesmo que não seja totalmente fiel aproxima a vida da escola.
Vídeo como SIMULAÇÃO
Pode simular experiências, fenômenos e leis naturais que seriam perigosas ou que exigiriam muito tempo e recursos.
7. Profª Denise S. D. Bernini 7 Vídeo como CONTEÚDO DE ENSINO
Mostra determinado assunto, de forma direta (aborda o tema específico) ou indireta (aborda um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisplinares) .
Vídeo como AVALIAÇÃO
Dos alunos, do professor, do processo.
8. Profª Denise S. D. Bernini 8 Vídeo como PRODUÇÃO Como documentação:
registro de: eventos, aulas, estudos do meio, experiências, entrevistas, depoimentos.
Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa:
nova trilha sonora, editando o material de forma compacta, introduzindo novas cenas com novos significados.
Vídeo como expressão:
como nova forma de comunicação, feito pelos alunos, professores, como material de pesquisa ou informativo.
9. Profª Denise S. D. Bernini 9 Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE
De outras mídias.
Vídeo ESPELHO
Para análise do grupo e dos papéis de cada um.
10. Profª Denise S. D. Bernini 10 Análise do Vídeo - 1 Leitura em conjunto:
O professor exibe as cenas mais importantes e as comenta junto com os alunos, a partir do que estes destacam ou perguntam.
Leitura globalizante
Fazer, depois da exibição, estas quatro perguntas:
Aspectos positivos do vídeo?
Aspectos negativos?
Idéias principais que passa?
O que vocês mudariam neste vídeo?
11. Profª Denise S. D. Bernini 11 Leitura Concentrada
Escolher, depois da exibição, cenas marcantes. Revê-las. Perguntar (oralmente o por escrito):
O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra)?
O que dizem as cenas (significados)?
Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o grupo).? Análise do Vídeo - 2
12. Profª Denise S. D. Bernini 12 Leitura "funcional"
Antes da exibição, escolher algumas funções ou tarefas (desenvolvidas por vários alunos):
o contador de cenas (descrição sumária, por um ou mais alunos)
anotar as palavras-chave
anotar as imagens mais significativas
caracterização dos personagens
música e efeitos
mudanças acontecidas no vídeo (do começo até o final).
Depois da exibição, cada aluno fala e o resultado é colocado no quadro Análise do Vídeo - 3
13. Profª Denise S. D. Bernini 13 COMPLETAR O VÍDEO Exibe-se um vídeo até um determinado ponto.
Os alunos desenvolvem, em grupos, um final próprio e justificam o porquê da escolha.
Exibe-se o final do vídeo
Comparam-se os finais propostos e o professor manifesta também a sua opinião.
14. Profª Denise S. D. Bernini 14 MODIFICAR O VÍDEO Os alunos procuram vídeos e outros materiais audiovisuais sobre um determinado assunto.
Modificam, adaptam, editam, narram, sonorizam diferentemente.
Criam um novo material adaptado a sua realidade, a sua sensibilidade.
15. Profª Denise S. D. Bernini 15 VÍDEO PRODUÇÃO Contar em vídeo um determinado assunto
Pesquisa em jornais, revistas, entrevistas com pessoas.
Elaboração do roteiro, gravação, edição, sonorização. Exibição em classe e/ou em circuito interno.
Comentários positivos e negativos. A diferença entre a intenção e o resultado obtido.
16. Profª Denise S. D. Bernini 16 USOS INADEQUADOS EM AULA Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria.
Vídeo-deslumbramento: O profissional que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas.
17. Profª Denise S. D. Bernini 17 Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto. USOS INADEQUADOS EM AULA
18. Profª Denise S. D. Bernini 18 Sugestão de Cadastro de Vídeo Adaptado de Salinas (1992) Gerais
Título: ______________
Autor: ______________
Produtor, ano e lugar de produção, tipo (desenho ou filme): ______________
Nacionalidade / Idioma: ______________ Legendado ou dublado: ______________
Duração: ______________
Qual a qualidade do vídeo/áudio? ____________
19. Profª Denise S. D. Bernini 19 Audiência
Está adequado a população estudantil a qual está dirigido? ______________
Qual faixa de idade é destinada? ______________
20. Profª Denise S. D. Bernini 20 Conteúdo Qualidade científica dos temas tratados
É verdadeira? ______________
É atualizada? ______________
Está organizada? ______________
Tem clareza? ______________
O ritmo da apresentação é adequado, rápido ou lento? ______________
21. Profª Denise S. D. Bernini 21 Conteúdo Apresenta síntese ou recapitulação? ______________
É entrevista, filme, documentário ou outros(qual tipo)? ______________
Resumo dos temas tratados: ______________
22. Profª Denise S. D. Bernini 22 Bibliografia José Manuel Moran
Professor de Novas Tecnologias da Pós-graduação da ECA-USP e da Universidade Mackenzie
Artigo publicado na revista Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.
Juana M Sancho. Para uma Tecnologia educacional.