270 likes | 737 Views
Início 476 d.C. Fim 1453. Idade Média. Ocidental. Oriental. Alta Idade Média. Baixa Idade Média. Cultura Medieval. Islamismo. Império Bizantino. Cruzadas. Formação das Monarquias Nacionais. Renascimento comercial e urbano. Reino Franco. Feudalismo. Reino dos Francos.
E N D
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
Reino dos Francos Tentativa de centralização do poder Os merovíngios Conversão ao Cristianismo Reis Indolentes prefeitos do palácio Os Carolíngios • Carlos Magno • Expansão do Império • Coroado imperador em 800 • Renascimento carolíngio • Morte de Carlos Magno • Tratado de Verdun (843) – divisão do Império
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
Feudalismo 33 - (UNESP Jul06) As novas migrações e invasões dos séculos IX e X acabaram esfacelando a frágil autoridade dos Reis e contribuindo para acelerar o fortalecimento do poder local (...). Partindo da Península Ibérica e do Norte da África os muçulmanos ocuparam as Ilhas Baleares, a Córsega e a Sicília, de onde incrementaram as incursões de pilhagem às regiões do Sul da Europa; além de provocarem devastações materiais e acentuarem a insegurança geral, contribuíram para paralisar o comércio urbano (...). Os normandos, por sua vez, abateram-se sobre as regiões setentrionais: em velozes embarcações saqueavam as terras litorâneas e, com o tempo, adentravam pelos cursos fluviais, levando à destruição, ao pânico e à morte as regiões do interior, chegando mesmo a ocupar vastas faixas territoriais, como a Normandia. Por terra, vindos da Ásia Central e da Europa Oriental, os magiares ou húngaros, velozes e belicosos cavaleiros, desfecharam expedições de pilhagem por regiões da Europa Ocidental. (Rubim Santos Leão Aquino etalli, Historia das sociedades. Das comunidades primitivas às sociedades medievais.) a) Identifique no texto um efeito político e um efeito econômico decorrente das migrações e invasões dos séculos IX e X na Europa Ocidental. b) A partir do século XI, verificou-se um crescimento populacional na Europa Ocidental. Indique dois fatores que explicam esse fenômeno. 10 - (Fuvest Jan07) Na Europa Ocidental, durante a Idade Média, o auge do feudalismo (século X ao XIII) coincide com o auge da servidão. Explique a) no que consistia a servidão. b) por que a servidão entrou em crise e deixou de ser dominante a partir do século XIV. 7- (GV Econ. Dez07) A palavra servo vem de servus(latim), que significa “escravo”. No período medieval, esse termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria social dos homens não livres, ou seja, dependentes de um senhor. (...) A condição servil era marcada por um conjunto de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de obrigações servis. (Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos) Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis. Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas de proteção do feudo. Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga com mercadorias e sim com moeda. Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vilões e os cavaleiros. Corvéia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía sobre os servos mais velhos. Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor feudal, como o moinho e o forno. 36 - (UNIFESP Dez07) Sabe-se que o feudalismo resultou da combinação de instituições romanas com instituições bárbaras ou germânicas. Indique e descreva no feudalismo uma instituição de origem a) romana. b) germânica. Formação do Feudalismo Síntese das heranças romanas e bárbaras Dissolução do Império Carolíngio Invasões: árabes, “vikings” e magiares Economia • Subsistência e auto-suficiente • Não monetária • Feudo: unidade de produção • Mão-de-obra: servos • Obrigações ou tributos servis: talha, corvéia e banalidades
23 - (UEL Dez07) “Aqui em baixo uns rezam, outros combatem e outros ainda trabalham.” (DE LAON, Adalberão. Carmen ad Rodbertum Regem. In: DUBY, G. As tres ordens:o imaginário do feudalismo. Lisboa: Editora Estampa, 1982. p. 25.) Esse preceito, apresentado inicialmente pelo bispo Adalberão, no século XI, em parte reflete as funções/atividades mais características do período medieval, em parte tem função ideológica, pois esse ordenamento pretendia fortalecer a divisão e a hierarquia. Ainda sobre a sociedade medieval, é correto afirmar: a) A divisão acima mencionada reflete uma sociedade na qual a religiosidade se impõe nas várias esferas da vida, em que o braço armado tende a impor seu poder sobre os desarmados, em que a economia se fundamenta no trabalho agrícola. b) Definida a sociedade entre religiosos, guerreiros e camponeses a partir do Tratado de Verdum, as atividades não permitidas pela Igreja foram perseguidas pelos tribunais inquisitoriais. c) Diante da limitação das funções às três ordens e perseguição aos comerciantes promovida pelas monarquias nascentes, a atividade comercial declinou, situação essa que se reverteu no século XVI no contexto do Renascimento Comercial. d) O poder eclesiástico se impunha a partir do momento do batismo, quando era definido o destino de cada criança, de acordo com as necessidades fundadas na sociedade de ordens. e) A divisão apresentada, característica do período entre os séculos XI e XIII, revela a estagnação econômica da sociedade, o que explica a crise agrícola e o recuo demográfico. Sociedade 18 - (Mack Jun06) Os homens deste tempo [...] dividem-se em três “ordens”. Entendamo-las como categorias nitidamente delimitadas, estáveis, estabelecidas por Deus mesmo e, todos o crêem, desde a criação, para assegurar a ordem do mundo, e cada qual correspondente a um “estado” particular, a uma missão especial. Na primeira classe, situam-se os que rezam e sua missão é cantar a glória de Deus e obter a salvação de todos; seguem-se os que combatem, encarregados de defender os fracos e impor a paz divina; enfim, figuram os trabalhadores, que, segundo o plano providencial, devem contribuir, pelo seu labor, para o sustento dos especialistas da prece e do combate. E. Perroy — A sociedade feudal A respeito do trecho acima, são feitas as seguintes afirmações: I. As três “ordens” mencionadas são, grosso modo, o clero, a nobreza e os servos. II. A definição das funções sociais das “ordens” obedece a uma razão religiosa, cujo propósito é assegurar a ordem do mundo. III. As categorias nitidamente delimitadas conheciam uma intensa mobilidade social em razão do enriquecimento rápido proporcionado aos trabalhadores pela atividade agrícola. Assinale: a) se apenas I é correta. b) se apenas II é correta. c) se apenas III é correta. d) se apenas I e II são corretas. e) se I, II e III são corretas. 6 - (GV Econ. Dez06) “Em primeiro lugar, fizeram homenagem desta maneira: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reservas, e este respondeu: ‘Eu o quero’; estando então suas mãos apertadas nas mãos do conde, eles se uniram por um beijo. Em segundo lugar, aquele que havia feito homenagem hipotecou sua fé (...); em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos. Em seguida, com o bastão que tinha à mão, o conde lhes deu a investidura (...).” Galbert de Bruges, in Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História Da situação descrita no documento, resultou a) a formação de um exército de mercenários, pois os vassalos lutavam por terras, o que se tornou fundamental às monarquias nacionais. b) o fortalecimento da autoridade dos monarcas, que ganharam o direito de comandar seus vassalos e, assim, reprimir as rebeliões senhoriais e camponesas. c) a organização das Cruzadas, devido ao interesse do Papado em reafirmar seu poder sobre a cristandade após o Cisma do Oriente. d) o surgimento de Estados nacionais, já que os reis conseguiram o apoio militar e financeiro dos nobres em sua luta contra os poderes locais. e) a fragmentação do poder real, uma vez que os vassalos deviam obediência direta a seu suserano, que exercia autoridade em sua região. 1 - (ESPM jul08) Leia o documento que se segue e responda: Em primeiro lugar, prestaram homenagem da maneira seguinte: o conde perguntou ao seu interlocutor se queria tornar-se seu homem, sem reserva, e este respondeu: - Quero; depois estando as suas mãos apertadas pelas do conde, aquele que havia prestado homenagem fez compromisso da sua fidelidade ao ‘avant-parlier’ (porta-voz) do conde, nestes termos: — Prometo pela minha —, ser, a partir deste instante, fiel ao conde Guilherme e guardar-lhe, contra todos e inteiramente à minha homenagem, de boa fé e sem dolo; em terceiro lugar jurou o mesmo sobre as relíquias dos santos. (F.L.Ganshof. O que é Feudalismo?) Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, quem se submetia a tal juramento e uma de suas obrigações: Suserano; corvéia, ou prestação de trabalho por 3 dias da semana ao senhor. Suserano; banalidade ou taxas pagas pelo uso das instalações do feudo. Vassalo; formariage ou taxa paga para poder se casar. Vassalo; auxílio militar obrigatório durante quarenta dias ao ano. Servo; auxílio financeiro para quando do casamento da filha mais velha do suserano • Dividida em três ordens: Igreja, Nobres e Servos • Igreja: oratores • Nobres: bellatores • Servos: laboratores Política • O rei é uma figura decorativa • Poder descentralizado • Relação entre suseranos e vassalos
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
Islamismo 17 - (Mack Dez06) Foi nesse terreno de cerca de 3,5 milhões de km2 e predominantemente desértico que, na primeira quadra do século VII, se constituiu (...) a religião (...), a qual, num espaço de tempo relativamente exíguo, o empolgaria por inteiro, e foi também a partir dele que, na quadra seguinte, os conversos saíram para fazer a sua entrada decisiva no palco da história universal, construindo um dos mais poderosos impérios da face da Terra e ampliando de maneira considerável o número de adeptos da nova fé. Adaptado de Mamede M. Jarouche, Revista Entre Livros, nº- 3 O texto acima faz menção a uma religião a) que abriga a crença na existência de vários deuses, todos eles personificações dos astros (sobretudo o Sol) e de fenômenos da natureza (como o raio e o trovão). b) cuja denominação (Islã) indica um de seus mais importantes princípios, ou seja, a submissão do fiel à vontade de Alá, “único Deus”. c) que possui entre seus dogmas a absoluta intolerância em relação a povos de religiões diversas, ineptos para a conversão e para os quais resta, apenas, o extermínio pela guerra. d) cujos fiéis devem praticar a antropofagia ritual, considerada fonte de virilidade e bravura guerreira. e) que suprimiu completamente a crença em profetas (“os anunciadores da vontade de Deus”) e em anjos (“os protetores dos homens”). Arábia Pré-islâmica Existência de várias tribos Religião Politeísta Meca: centro religioso e comercial poder dos coraixitas Maomé e a unificação Pregações de Maomé religião monoteísta ameaça ao poder dos coraixitas Coraixitas perseguem os muçulmanos Hégira, fuga para Medina 622 Maomé conquista Meca unificação religiosa e política
Islamismo Alcorão e Suna livros sagrados Influências do cristianismo e judaísmo Grupos religiosos Sunitas Xiitas Expansão islâmica Califas: sucessores de Maomé 3- (ESPM Jul07) Quando vos dispuserdes à oração, purificai ante o rosto, as mãos até os cotovelos, a face até as orelhas, e os pés até os tornozelos. O asseio é a chave da oração. Socorrei vossos filhos, vossos parentes, os órfãos, os pobres, os peregrinos; o bem que fizerdes será conhecido do Onipotente. Dai esmola de dia, à noite, em público ou em segredo; sereis recompensados pelas mãos do Eterno e ficareis isentos dos terrores e tormentos. Aquele que dá por ostentação é semelhante a um rochedo coberto de pó; vem a chuva e não lhe resta senão sua dureza. No mês de Ramadã, comer e beber só vos é permitido até o momento em que a claridade vos deixar distinguir um fio branco de um fio preto: jejuai então do começo do dia até a noite e passai o dia em oração. (Leonel Itaussu e Luís César. História Antiga e Medieval) Quanto ao trecho apresentado no enunciado devemos relacioná-lo com: a) O Alcorão e algumas das obrigações dos muçulmanos. b) O Suna e algumas das obrigações dos muçulmanos. c) O Talmud e algumas das obrigações dos muçulmanos. d) O Tora e algumas das obrigações dos muçulmanos. e) O Zend-Avesta e algumas das obrigações dos muçulmanos. 2- (ESPM Nov07) A obra pode ser considerada autêntica tradição muçulmana formada pelo conjunto das tradições ou narrativas orais fragmentadas chamadas “hadiths”. Apresenta os comportamentos do profeta, as maneiras que tinha de comer, de beber, de se vestir, de cumprir os seus deveres religiosos, de lidar com os crentes e os infiéis. (Anne-Marie Delcambre. Maomé: a palavra de Alá) O enunciado deve ser relacionado com: a) Alcorão. b) Rubbayat. c) Suna. d) ZendAvesta. e) Torá.
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
Império Bizantino Origem Império Romano do Oriente Economia Estado controla a economia Comércio: intensa relação com o Oriente Agricultura Produção de artigos de luxo Política poder teocrático do Imperador O governo de Justiniano 527-565 Reconstrução de parte do Império Romano A revolta Nika 532 Corpus Juris Civilis 533 Santa Sofia
31 - (UNESP Dez07) O culto de imagens de pessoas divinas, mártires e santos foi motivo de seguidas controvérsias na história do cristianismo. Nos séculos VIII e IX, o Império bizantino foi sacudido por violento movimento de destruição de imagens, denominado “querela dos iconoclastas”. A questão iconoclasta A) derivou da oposição do cristianismo primitivo ao culto que as religiões pagãs greco-romanas devotavam às representações plásticas de seus deuses. B) foi pouco importante para a história do cristianismo na Europa ocidental, considerando a crença dos fiéis nos poderes das estátuas. C) produziu um movimento de renovação do cristianismo empreendido pelas ordens mendicantes dominicanas e franciscanas. D) deixou as igrejas católicas renascentistas e barrocas desprovidas de decoração e de ostentação de riquezas. E) inviabilizou a conversão para o cristianismo das multidões supersticiosas e incultas da Idade Média européia. Questões religiosas Movimentos político-religiosos (heresias) Monofisista Iconoclasta Cesaropapismo Cisma do Oriente 1054 conflitos entre imperadores e papas Igreja Cristã Ortodoxa Decadência do Império motivos gastos militares disputas políticas incompetência dos governantes pressão dos turcos e árabes 1453 os turcos otomanos tomam o império
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
As Cruzadas (1096 – 1270) Transformações na Europa Ocidental (sec. X e XI) Fim das invasões bárbaras Diminuição do clima de insegurança Crescimento demográfico Aperfeiçoamento técnico Aumento da produção Maior crescimento demográfico Necessidade de ampliar as áreas de cultivo
4 - (ESPM Nov06) “Defronte da porta leste da catedral de Clermont, na França, reunia-se uma multidão. Lá estavam, porque o papa Urbano II comunicou que faria uma grande proclamação de muita importância. Disse aos presentes que seus irmãos da cristandade oriental estavam sofrendo muito nas mãos de uma casta virulenta de infiéis. O sofrimento era tão grande, que eles pediram ajuda ao Ocidente. Até Jerusalém, a sagrada das sagradas, tinha sido profanada pelos pagãos. Não era mais seguro para os seguidores de Cristo visitarem o local onde ele sofreu e morreu pela humanidade. Poderia o mundo cristão observar pacificamente os turcos pagãos rirem por trás das paredes da cidade mais sagrada da cristandade?” (W. B. Bartlett, O Chamado às Armas) O texto remete diretamente para: a) A Querela das Investiduras, disputa entre a Igreja Católica Romana e o Sacro Império Romano Germânico. b) Chamada feita pelo Papa Urbano II, convocando os cristãos a participarem da Guerra da Reconquista da Península Ibérica. c) O Cisma do Oriente e a guerra entre católicos romanos e católicos ortodoxos. d) Convocação pelo Papa Urbano II dos cristãos para organizarem a Primeira Cruzada. e) A tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, ação que afetou os interesses cristãos no Mediterrâneo. Trechos de um pronunciamento do Papa Urbano II “Dos confins de Jerusalém e da cidade de Constantinopla graves notícias, repetidas vezes, chegaram a nossos ouvidos. Uma raça oriunda do Reino dos Persas, urna raça maldita, uma raça totalmente alheia a Deus (...) invadiu com violência as terras dos cristãos e as despovoou pela pilhagem e pelo fogo. Levaram para sua própria terra parte dos cativos e outra parte deles mataram com torturas cruéis. Das igrejas de Deus destruíram umas e ocuparam outras para as práticas de sua religião. Que os ódios desapareçam entre vós, que terminem vossas brigas, que cessem as guerras e adormeçam as desavenças e controvérsias. Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro; arrancai aquela terra da raça malvada para que fique em vosso poder. É a terra na qual, disse a Escritura, escorre leite e mel (...) Jerusalém é o centro do mundo; sua terra é mais fértil do que todas as outras (...) Quando um ataque for lançado sobre o inimigo, que um só grito seja dado pelos soldados de Deus: ‘Deus o quer, Deus o quer’!” Fatores das Cruzadas Marginalização social Cavaleiros andantes Bandoleiros Interesses dos bizantinos Afastar os turcos Interesses da Igreja Reafirmação do seu poder Cidades italianas Vantagens comerciais Justificativa: libertar a Terra Santa
Cruzada dos mendigos Cruzada dos nobres Conquista de Jerusalém Cruzada dos Reis Cruzada comercial Cruzada das crianças
Conseqüências Intensificação do comércio com os muçulmanos Expansão do comércio Enfraquecimento da nobreza feudal Fortalecimento dos reis 20 - A frase “A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores” pode ser entendida como uma referência a) às atividades missionárias de jesuítas na América, como ocorreu no Brasil. b) aos esforços de diálogo com grupos do leste e norte europeu, como os ciganos. c) às novas invenções voltadas à navegação, como a invenção da bússola. d) aos planos expansionistas de países do ocidente europeu, como Portugal. e) às ações militares, como as Cruzadas ou a Reconquista da Espanha.
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
Baixa Idade Média – Renascimento Comercial e Urbano 9 - (Fuvest Nov06) "Os cristãos fazem os muçulmanos pagar uma taxa que é aplicada sem abusos. Os comerciantes cristãos, por sua vez, pagam direitos sobre suas mercadorias quando atravessam o território dos muçulmanos. O entendimento entre eles é perfeito e a eqüidade é respeitada." IbnJobair, em visita a Damasco, Síria, 1184. In: Amin Maalouf, 1988. Com base no texto, pode-se afirmar que, na Idade Média, a) as relações comerciais entre as civilizações do Ocidente e do Oriente eram realizadas pelos judeus e bizantinos. b) o conflito entre xiitas e sunitas pôs a perder o florescente comércio que se havia estabelecido gradativamente entre cristãos e muçulmanos. c) o comércio, entre o Ocidente cristão e o Oriente islâmico, permaneceu imune a qualquer interferência de caráter político. d) a Península Ibérica desempenhou o papel de centro econômico entre os mundos cristão e islâmico por ser a única área de contacto entre ambos. e) as cruzadas e a ocupação da Terra Santa pelos cristãos engendraram a intensificação das relações comerciais entre cristãos e muçulmanos • Renascimento Comercial • Crescimento da população • aumento do consumo • incentivo à produção • Servos libertam-se dos feudos • ocupação de cidades • comércio e artesanato • Comércio com o Oriente • consequência das Cruzadas • monopólio das cidades itálianas • Organização do comércio • bancos • Liga Hanseática
12 - (Mack Jun08) “Na Idade Média, as relações espaciais tendiam a ser organizadas como símbolos e valores. O objeto mais alto da cidade era a flecha da Igreja que apontava para o céu e dominava as construções — como a Igreja dominava as esperanças e as crenças dos fiéis.” (MUNFORD, L.) A arte espiritual do início da Idade Média, que rejeitava toda a imitação da realidade, passa a dar lugar a um estilo mais naturalista e às construções verticalizadas. A artegótica, desenvolvida na segunda metade do século XII, pode ser considerada um reflexo das transformações ocorridas na Baixa Idade Média, entre as quais a) a transição, nas unidades feudais, da servidão feudal para o trabalho livre, devido ao crescimento populacional verificado desde o final do século X e, sobretudo, no século XI, na Europa Ocidental. b) a nova mentalidade presente nas corporações de ofício, onde se passou a defender toda a possibilidade de lucro, e não mais o “justo preço” defendido pela Igreja Católica. c) o abandono do espírito coletivista que regrava a vida social do homem medieval e a imposição de valores teocêntricos que passaram a direcionar um novo comportamento social. d) a diminuição da influência cultural e do poder econômico da Igreja Católica Apostólica Romana que, com o Renascimento Comercial, já não era mais a maior proprietária de terras. e) a mudança de mentalidade do homem medieval, fruto do desenvolvimento comercial e do crescimento da influência da classe burguesa, que passou a valorizar, cada vez mais, o espírito individualista e empreendedor. 11 - (Fuvest Jan08) A cidade antiga (grega, entre os séculos VIII e IV a.C.) e a cidade medieval (européia, entre os séculos XII e XIV), quando comparadas, apresentam tanto aspectos comuns quanto contrastantes. Indique aspectos que são a) comuns às cidades antiga e medieval. b) específicos de cada uma delas. • Renascimento Urbano • acompanha o crescimento do comércio e artesanato • cidades submetidas aos senhores feudais • cartas de franquias • Corporações de Ofício • Surgimento das Catedrais góticas 26 - (UEL Dez06) "Durante os séculos XI a XIII verificou-se nas atividades agrícolas e artesanais da Europa Centro-Ocidental um conjunto de transformações (...) que repercutiram no crescimento das trocas mercantis. Situa-se aí historicamente o chamado renascimento urbano medieval." Fonte: RODRIGUES, A. E.; FALCON, F. A formação do mundo moderno. 2a. ed. Rio de Janeiro: Elesevier, 2006, p.9. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que tais mudanças econômicas: a) Caracterizaram-se pelo desenvolvimento das técnicas de produção e amplo emprego de recursos energéticos, tais como carvão e petróleo. b) Implicaram no capitalismo mercantil incrementado pelo amplo comércio atlântico, fomentado por negociantes italianos e príncipes alemães. c) Aumentaram a produção no campo e na cidade e fomentaram a circulação de bens e moedas, viabilizados por novos instrumentos de crédito a governantes e comerciantes. d) Privatizaram as terras e introduziram um modelo de produção fabril, promovido pelo governo britânico. e) Reforçaram o predomínio político e comercial dos senhores feudais sobre os governos citadinos. 8 - (Fuvest Nov05) Segundo o historiador Robert S. Lopez (A Revolução Comercial da Idade Média 950-1350), “o estatuto dos construtores das catedrais medievais representava um grande progresso relativamente à condição miserável dos escravos que erigiram as Pirâmides e dos forçados que construíram os aquedutos romanos”. As catedrais medievais foram construídas por a) artesãos livres e remunerados. b) citadinos voluntários trabalhando em mutirão. c) camponeses que prestavam trabalho gratuito. d) mão de obra especializada e estrangeira. e) servos rurais recompensados com a liberdade. 34 - (UNESP Jul06) Sabei que concedi aos tecelões de Londres para terem a sua guilda em Londres, com todas as liberdades e costumes que tinham no tempo do rei Henrique, meu avô. E assim, que ninguém dentro da cidade se intrometa neste ofício salvo por permissão dos [tecelões], a não ser que pertença à guilda, (...) Por isso ordeno firmemente que possam praticar legalmente o seu ofício em toda a parte e que possam ter todas as coisas acima mencionadas, tão bem, pacífica, livre, honrada e inteiramente como sempre as tiveram no tempo do rei Henrique, meu avô. Assim, paguem-me sempre em cada ano 2 marcos de ouro pela festa de S. Miguel. (MonumentaGildhallasLondoniensis, Líber Custamarum. Apud Marco Antônio Oliveira Pais, O despertar da Europa.) O documento, de meados do século XII, faz referência A) às corporações de ofício. B) às relações de vassalagem. C) ao Tribunal da Santa Inquisição. D) ao direito senhorial da mão morta. E) ao dízimo eclesiástico. 30 - (UNESP Jul08) Observe a foto da Catedral de NotreDame de Paris, construída entre 1163 e 1250. (Adhemar Marques, Pelos caminhos da História: Ensino Médio.) Sobre o contexto histórico que levou ao surgimento das catedrais, pode-se afirmar: A) o papel dos monarcas foi decisivo, financiando a sua construção para glorificar o poder real. B) sua construção está associada ao reflorescimento e à prosperidade do mundo urbano. C) financiadas com os recursos do clero romano, ampliaram a influência do Papa no Oriente. D) surgiram como resposta do papado ao Cisma do Oriente, glorificando a Igreja Romana. E) eram templos destinados à alta nobreza, que assim evitava o contato com o povo da cidade.
Crise do século XIV • Guerras (Guerra dos Cem Anos) • Peste Negra • Retração do comércio • Revolta dos camponeses (jacqueries) • Fome 40 - (Unicamp Nov07) Em 1348 a peste negra invadiu a França e, dali para a frente, nada mais seria como antes. Uma terrível mortalidade atingiu o reino. A escassez de mão-de-obra desorganizou as relações sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exigências. Um rogo foi dirigido a Deus, e também aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. Não era isso uma prova de que nada valiam? De que o pecado dos governantes recaía sobre a população? Quando o historiador começa a encontrar tantas maldições contra os príncipes, novas formas de devoção e tantos feiticeiros sendo perseguidos, é porque de repente começou a se estender o império da dúvida e do desvio. (Adaptado de Georges Duby, A Idade Média na França (987-1460): de Hugo Capeto a Joana d’Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 256-258.) a) A partir do texto, identifique de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa medieval, em seus aspectos econômico e religioso. b) Indique características da organização social da Europa medieval que refletiam a ordem de Deus na Terra.
Início 476 d.C. Fim 1453 Idade Média Ocidental Oriental Alta Idade Média Baixa Idade Média Cultura Medieval Islamismo Império Bizantino Cruzadas Formação das Monarquias Nacionais Renascimento comercial e urbano Reino Franco Feudalismo
Formação das Monarquias Nacionais • Centralização política • exército nacional • definição de fronteiras • moeda nacional • legislação e impostos nacionais • aliança rei-burguesia
Formação da Monarquia Nacional Portuguesa • Guerra de Reconquista favorece a centralização do poder • Henrique de Borgonha recebe condado Portucalense • Afonso Henrique proclama a independência do condado 1139 • Autonomia em relação a Castela • Surge o reino de Portugal • Lutas contra os árabes fortalece o poder do rei • 1385 – Revolução de Avis • Aliança rei-burguesia 29 - (UNESP Jul08) A singular história portuguesa, sulcada interiormente com a marcha da supremacia do rei, fixou o leito e a moldura das relações políticas, das relações entre o rei e os súditos. Ao príncipe, afirma-o prematuramente um documento de 1098, incumbe reinar (regnare), ao tempo que os senhores, sem a auréola feudal, apenas exercem o dominare, assenhoreando a terra sem governá-la. (Raymundo Faoro, Os donos do poder.) A partir do texto, explique os fatores que marcam a singularidade da história política portuguesa.
14 - (Mack Jul07) A respeito do nascimento e da consolidação dos Estados nacionais ibéricos, no limiar da Idade Moderna, são feitas as seguintes afirmações: I. As lutas de reconquista do território da península aos muçulmanos, que a haviam ocupado desde o século VIII. constituem um dos principais elementos do processo de formação desses Estados nacionais. II. A ascensão de D. João, mestre de Avis, ao trono português, em 1385, encontrou apoio nos grupos de comerciantes portugueses, numa época de florescimento das atividades comerciais no Reino. III. O ano de 1492, além de selar definitivamente a centralização política da futura Espanha após a vitória militar sobre o rei mouro de Granada, marca a descoberta da América por Colombo, que viajara a serviço dos “Reis Católicos”. Assinale: a) se apenas I é correta. b) se apenas I e II são corretas. c) se apenas II e III são corretas. d) se apenas I e III são corretas. e) se I, II e III são corretas. A Formação da Monarquia Nacional Espanhola Guerra de Reconquista favorece a centralização do poder Casamento dos reis católicos 1469 Fernando de Aragão e Isabel de Castela Expulsão dos árabes ( mouros ) da Espanha 1492 Fortalecimento dos reis
Formação da Monarquia Nacional Francesa e Inglesa • Contexto da Guerra dos Cem Anos • conflito entre França e Inglaterra (1337 - 1453) • questão sucessoria • questão flamenga • figura de Joana D’arc • Guerra das Duas Rosas (1453 – 1485) • conflito entre as famílias de Lancaster e York na Inglaterra 16 - (Mack Dez06) Em todos os países, os reis eram então considerados personagens sagradas; pelo menos em certos países, eram tidos como taumaturgos. Durante muitos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra (para usar uma expressão já clássica) ‘tocaram as escrófulas’: significando que eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos, curar os doentes afetados por essa moléstia; acreditava-se comumente em sua virtude medical. Durante um período apenas um pouco menos extenso, os reis da Inglaterra distribuíram a seus súditos, mesmo para além dos limites de seus Estados, os anéis (os cramprings) que, por terem sido consagrados pelos monarcas, haviam supostamente recebido o poder de dar saúde aos epilépticos e de amainar as dores musculares. Marc Bloch — Os reis taumaturgos O trecho dado, da obra do historiador francês, a) menciona superstições medievais que sobreviveram em tempos modernos, sem, contudo, possuir nenhum significado político ou religioso. b) comprova a ligação da política absolutista européia com o charlatanismo dos curandeiros medievais. c) faz referência ao caráter sobrenatural que se atribuía ao poder dos reis em algumas monarquias européias. d) descreve as práticas mais comuns de exercício da medicina na Idade Moderna. e) destaca o problema político que representavam os escrofulosos e os epilépticos para as monarquias medievais.