110 likes | 209 Views
Iracy Doyle na lente de Helio Pellegrino. “ Ouço-a na sua voz, grave e rouca, direta e simples...”. “ Lembro-a sem afetação, sem brilho fácil, sem gentileza excessiva, sem doçura piegas. No seu amor ao silêncio, na sua linguagem que era ato”.
E N D
“ Ouço-a na sua voz, grave e rouca, direta e simples...”
“ Lembro-a sem afetação, sem brilho fácil, sem gentileza excessiva, sem doçura piegas.No seu amor ao silêncio, na sua linguagem que era ato”
“Vejo-a na sua escola, no seu pensamento, nas suas formulações teóricas, na sua buscar de verdade explicita.”
“Vejo-a na minha frente pequenina e frágil, débil dos ossos e dos músculos, um pouco dobrada para frente, como se um vento invisível e tangesse.”
“Vejo-a com seus vestidos simples, na sua paixão de analista, sentada em sua cadeira, escutando”.
“Ela, por existir como autêntica liberdade, responsável, sabia do mistério da liberdade e, portanto, do mistério do homem.”
“Ela, como psicanalista, jamais renegou o mistério, jamais tentou, por ligeiro que fosse, mutilar a grandeza do homem...”