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Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Francesa e suas Respectivas Literaturas Literatura Portuguesa do Período Medieval Prof. Ms . Marcos Paulo Torres Pereira. Conceitos operacionais ao estudo do espírito medieval.

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Presentation Transcript


  1. Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Francesa e suas Respectivas Literaturas Literatura Portuguesa do Período Medieval Prof. Ms. Marcos Paulo Torres Pereira

  2. Conceitos operacionais ao estudo do espírito medieval

  3. Não se imagina o que se quer, mas somente o que é possível imaginar. (Hilário Franco Jr.)

  4. O início da Idade Média se dá com a queda do Império Romano mediante a corrupção dos costumes e as invasões bárbaras, acarretando remanejamentos incessantes da organização territorial, além da constante descentralização que a soberania de Roma historicamente centralizada não tinha mais vontade nem meios de atender.

  5. Rotinas e ritos, o humano e o divino, o comum e o extraordinário se alternam na vida das sociedades, onde se sucedem constantes transformações marcadas por um mosaico de símbolos e significados os mais vários, quer os de forma individual, quer os de forma coletiva, que fundam o espírito. Mentalidade aquilo que permanece na formação dos povos, envolta na história das estruturas mentais comuns a uma categoria social, a uma sociedade, a uma época

  6. Esse conjunto de manifestações intelectuais e psíquicas que denominamos de mentalidade é representado na memória (por aquilo que vivemos e que, sem significados, pouco permanece, e por aquilo que é lembrado na saudade e que, por isso, não morre na distância do passado) pela ação da identidade.

  7. Período repleto de significados religiosos e seculares, a mentalidade da Idade Média norteou o viver comum do homem de então que, por sua vez, norteou também o espírito medieval expresso no fazer literário.

  8. O pensamento medieval não é uno, mas um complicado emaranhado significativo devido à grande gama de influências que recebeu o espírito do homem deste período. Igreja Avanços Tecnológicos Feudalismo Cidades Agricultura Armamentos Mundo Árabe

  9. O ingresso na cultura medieval, em especial a literária, não se faz sem pagarmos um pesado tributo; a compreensão dos valores dessa época exige do estudioso uma perspectiva ecumênica, pois as grandes criações do espírito medieval – na arte, na literatura, na filosofia – são frutos de uma coletividade que ultrapassa fronteiras nacionais. (Segismundo Spina)

  10. A literatura medieval registra diferentes formas de produção Prosa doutrinária Novelas de cavalaria Lírica trovadoresca Crônicas Hagiografia Bestiários Teatro

  11. Na Idade Média, no que tange às relações amorosas e sexuais, percebemos, a exemplo de substratos de mentalidade, grande mudança de espírito: com o advento das cidades, e por influência da Igreja, uma naturalidade bruta comum à vida campesina foi abandonada em favor do sacramento do matrimônio, restringindo o sexo ao âmbito desse sacramento.

  12. A mente do homem medieval, durante a Alta Idade Média, era repleta de contradições conhecimento racional crenças sobrenaturais fervor religioso desejos sexuais advento das cidades sistema feudal

  13. O primeiro problema é o das atitudes dos homens da Idade Média em relação às heranças do maravilhoso que receberam. Esta questão é de particular importância. Na herança, um conjunto se impõe: encontramos uma herança, não a criamos. Mas é necessário um esforço para aceitar, modificar ou recusar essa herança – no nível coletivo como no individual. O cristianismo estendeu-se a mundos que lhe legaram culturas diversas, antigas, ricas, e o maravilhoso, mais que outros elementos da cultura e da mentalidade, pertencem precisamente às camadas antigas. (Le Goff)

  14. Esse conjunto de manifestações intelectuais e psíquicas que denominamos de mentalidade é representado na memória (por aquilo que vivemos e que, sem significados, pouco permanece, e por aquilo que é lembrado na saudade e que, por isso, não morre na distância do passado) pela ação da identidade.

  15. A Igreja

  16. A queda do Império Romano foi utilizada como forma de negar o poder divino professado pela Igreja. Antes de morrer e antes de queda de Roma, Santo Agostinho definiu que o homem vive entre duas cidades, a terrena e a divina, assim como é dupla a natureza humana (carne e espírito). A queda de Roma não seria, portanto, um interesse divino, mas mundano. Contudo, essas duas cidades, ou dois mundos, não são visivelmente distintos, mas mesclados em toda a vida terrena, para, apenas no Juízo Final, serem separadas.

  17. Burocracia Laica Burocracia Eclesiástica Governo da sociedade medieval

  18. Paulatinamente, a Igreja aumentava sua presença na constituição do Estado, estreitando a distância entre o secular e o espiritual. A concepção agostiniana de fé e razão, unidas pela pureza da primeira, aproximava a Igreja do Estado, com o fim de resguardar dos infiéis e dos apóstatas uma vivência comunitária na qual os preceitos de fé estabeleceriam as regras sociais, econômicas e culturais.

  19. O tema da Morte nasce literariamente em fins do século XII, mas adquire caráter verdadeiramente epidêmico n século XV, em que a Morte ocupa obsessivamente a consciência dos homens, invadidos pelo desespero e ceticismo de uma época devastada pela peste, pela miséria e pela fome. E a Morte torna-se expressão e imagem dessa conjuntura dolorosa, suscitando um cortejo riquíssimo de outros temas e motivos: o cadáver, a caveira, o esqueleto, o corpo em decomposição (tão do gosto da literatura barroca seiscentista), o ataúde exumado, as vozes angustiantes, a visão terrífica da putrefação, a imparcialidade da Morte, o sentimento de fugacidade da vida, o menosprezo do mundo. (Segismundo Spina)

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