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Sistema de Informação da Atenção Básica: Conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde de uma UBS em Marília. Anderson Funai, Luciana Trindade Garcia , Maria Aurélia da Silvério Assoni, Tatiane Alves , Paulo Marcondes Carvalho Junior, Valéria Camargo de Lacerda Carvalho
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Sistema de Informação da Atenção Básica: Conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde de uma UBS em Marília Anderson Funai, Luciana Trindade Garcia , Maria Aurélia da Silvério Assoni,Tatiane Alves, Paulo Marcondes Carvalho Junior, Valéria Camargo de Lacerda Carvalho Disciplina de Informática em Saúde Faculdade de Medicina de Marília
Apresentação • Introdução • Objetivo • Metodologia • Resultados • Discussão e Conclusões • Referência
Introdução O Município de Marília possui uma rede de 13 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 26 Unidades de Saúde da Família (USF), em cada uma existem equipes multiprofissionais compostas por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, agente comunitário, entre outros.
O agente comunitário de saúde (ACS) tem um papel fundamental no processamento destas informações, pois é ele a ponte entre a família e a equipe da UBS. • É ele também que digita as informações coletadas adquiridas através de visitas domiciliares, tentando assim registrar os dados com a mais clareza possível através do Sistema de Informação a Atenção Básica (SIAB).
Objetivo • O objetivo deste trabalho é verificar o nível de conhecimento dos agentes comunitários a respeito de informática, explorando a habilidade dos agentes em trabalhar com o Sistema de Informação a Atenção Básica (SIAB).
Metodologia • Este trabalho foi realizado na UBS Costa e Silva, situada na região sul do Município de Marília. • A população estudada foi de um total de 16 agentes, sendo que 14 responderam o questionário. Um se recusou a participar da pesquisa e outro estava de licença. • A análise dos resultados foi realizada através de análise estatística quantitativa no programa Epi-Info 6.02
Aplicamos um questionário que consistia em questões de múltipla escolha de caráter fechado, as variáveis utilizadas no questionário foram: • dificuldade em utilizar computador, • conhecimento prévio em informática, • conhecimento sobre o SIAB, • se fizeram algum treinamento, • se este foi eficaz, • conhecimento da finalidade dos dados digitados, para intervenção;
no preenchimento dos mesmo, se eles são analisados; • é criado alguma estratégica • utilizam o SIAB para obter informações de interesse pessoal, • utilizam o computador para outros fins, • o SIAB é eficaz para alcançar os princípios do SUS.
Resultados O trabalho mostrou que os agentes tinham: • baixo conhecimento de informática antes de começarem a trabalhar na UBS. • quando questionado o nível de entendimento sobre o SIAB por parte dos ACS verificou-se que 57,1% tinham nível moderado e 28,6% pouco, sendo somente 14,3% os que afirmaram ter um nível muito alto.
A participação no treinamento em SIAB foi confirmado por 85,7% dos agentes, porém ao serem contratados estes são submetidos à capacitação. • Dos que participaram do treinamento, apenas 16,7% referiram que este foi muito eficaz e 58,3% que foi moderado e 25% que foi pouco eficaz.
78,6% referem realizar análise dos dados através do sistema, porém quanto ao uso dos dados do programa para realizarem algum tipo de intervenção 76,9% responderam que o utilizam pouco. • Dado interessante que foi observado na pesquisa é que a maioria (78,6%) afirma que não é possível obter informações pessoais a partir do sistema.
A pesquisa também demonstra que neste grupo 71,4% dos agentes não utilizam ou utilizam pouco o computador para outros fins. • Se verificou que 71,4% responderam que o SIAB tem pouca influência para se alcançar os princípios do SUS, modelo este que haveria de estar sendo beneficiado com o uso do programa.
Discussão e Conclusão • Sabe-se que um dos aspectos importantes em qualquer sistema de informação é conhecer e participar da utilização dos dados armazenados, este fato não acontece neste grupo, pois 54% afirmaram desconhecer o que é feito com os dados do sistema
os agentes não reconhecem o papel do SIAB no planejamento das ações de saúde de sua micro-área, pois afirmaram que participam da análise dos dados (78,6%), fato confirmado pela resposta à questão sobre a programação de estratégias de intervenção, onde 76,9% afirmaram que pouco realizam • um fato importante para resguardar o sigilo dos dados é de os agentes não enxergarem a possibilidade de obter informações pessoais do sistema
Há pouco ou nenhuma utilização do computador para outros fins, isto mostra que os agentes tem apenas acesso à estes durante o período de trabalho, e durante suas atividades diárias não conseguem utilizar esta ferramenta para outros fins. • Os dados referentes a qualidade do treinamento em SIAB demonstram que é necessário melhorar a forma de realizá-lo pois apenas 16,7% avaliam como muito eficaz.
Com este trabalho conclui-se que o conhecimento dos agentes de saúde em informática é pequeno em relação ao contato que eles tem com computador, demonstra também a deficiência no treinamento para operacionalizar o SIAB. O computador é um instrumento de trabalho para o agente, mas é preciso haver mais treinamentos.
Referências • Nichiata, L.Y.I; Fracolli, L. A. O Sistema de Informação da Atenção Básica SIAB, como Instrumento de trabalho da Equipe no PSF: a especificidade do Enfermeiro. [http://ids-saude.uol.com.br/psf/enfermagem/tema1/texto6_1.asp]. Junho 2004.
Faculdade de Medicina de Marília Disciplina de Informática em Saúde Av. Monte Carmelo nº 800 CEP 17519-030 Marília - SP Tel. (14) 3402-1829 labi@famema.br www.famema.br/disc/is