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COMO O MERCADO SE BENEFICIA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSITÁRIA

COMO O MERCADO SE BENEFICIA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSITÁRIA. Amanda C.S. de Souza, Eronides L.S. Junior, Marcelo S. Lima, Vitor V. C. Ferreira 21007712, 21070912 , 21019712, 21023912 amanda_salgados@hotmail.com , ero.unesp@gmail.com , msl.sp@bol.com.br , vitorvidaldcf@hotmail.com.

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  1. COMO O MERCADO SE BENEFICIA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSITÁRIA Amanda C.S. de Souza, Eronides L.S. Junior, Marcelo S. Lima, Vitor V. C. Ferreira21007712, 21070912 , 21019712, 21023912amanda_salgados@hotmail.com, ero.unesp@gmail.com, msl.sp@bol.com.br, vitorvidaldcf@hotmail.com INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo discutir como a sociedade e o mercado podem se beneficiar da produção cientifica desenvolvida dentro da universidade, de que forma ocorre essa troca entre o mercado e a universidade, e como a sociedade usa, de fato, esses novos desenvolvimentos gerados. Coloca-se em debate até onde é benéfico o investimento privado nas universidades e onde torna-se maléfico, tanto para instituição, quanto para a sociedade que deveria ser beneficiada com a presença da universidade. Da interação entre universidade e empresas é possível extrair resultados satisfatórios não só para a empresa, mas também para a universidade e com isso impactar a sociedade através da inovação tecnológica. A universidade naturalmente possui o conhecimento científico, que sozinho não está sendo autossustentável, por isso contamos com o conhecimento prático que as empresas possuem. Outro fator importante é a capacidade que as empresas tem de implementar novas ideias mais rápido do que a universidade, devido à burocratização da última, mencionada acima. Além disso, haveria mais capital disponível para as universidades utilizarem, já que os recursos “escassos” do governo muitas vezes se tornam insuficientes para as necessidades cientificas que uma universidade de grande porte possui. Por outro lado altos investimentos privados poderiam condicionar as pesquisas de tal modo que seriam feitas apenas aquelas que de fato interessassem aos investidores, deixando assim de lado a ciência pela ciência e pesquisas que beneficiariam somente a sociedade e a universidade. Logo a universidade publica perderia sua autonomia, se tornando apenas um parque tecnológico onde empresas desenvolvem as tecnologias necessárias, onde demandam pesquisas aplicadas sem desenvolver a pesquisa básica a qual levaria a aprofundamentos úteis mas de forma não imediata, e onde poderia ocorrer a censura caso os resultados fossem contrários aos interesses da empresa. METODOLOGIA O presente trabalho foi feito através da análise bibliográfica dos autores dados na disciplina de Ciência Tecnologia e Sociedade e da busca de publicações relacionadas ao tema. O objeto de estudo se concentra no eixo Estado, Sociedade e Mercado sendo o tema “como o mercado se beneficia da produção científica para usar na sociedade”. O processo de criação se deu por meio de discussões entre o grupo após a leitura dos textos. Todo o desenvolvimento do trabalho se encontra no blog Estado, Sociedade e Mercado (estadosociedademercado.wordpress.com). DESENVOLVIMENTO As universidades publicas, assim como qualquer outro sistema público brasileiro, sofrem com a burocracia, que muitas vezes impede o desenvolvimento destas instituições, entre eles, o avanço científico social. A burocracia trava o avanço por conta dos seus inúmeros processos a serem realizados antes que algo possa de fato acontecer, nas universidades não é diferente, pois para que algum aluno tenha acesso a uma bolsa de iniciação cientifica, por exemplo, ele deve seguir uma série de etapas que muitas vezes levam a lugar algum e que acabam por desanimar o aluno, um possível pesquisador. A “remuneração” oferecida é mínima e suficiente apenas para que o então pesquisador sobreviva. Quando o curso não é no modelo integral, o mais comum é que o aluno recorra então ao setor privado para complementar sua renda. Então por que não usar do investimento privado para que se tenha melhores condições nas universidades públicas, não só em relação a bolsa mas também em relação as condições da pesquisa, equipamento, etc.? Bem, hoje existem no Brasil dois problemas de maior proporção: primeiro não há incentivos governamentais para que isso ocorra, por exemplo, se uma empresa deseja fazer uma doação a uma instituição publica, além da doação em si, é necessário pagar um imposto sobre a doação, salvo certos casos. Foi o que aconteceu com a família Mindlin, que doou para a USP a maior biblioteca privada do Brasil, mas imposto sobre doação quase impossibilitou a cessão dos livros de Mindlin; E o segundo problema é que existe resistência dentro da própria comunidade universitária para aceitar investimento privado. Agora, se pensássemos hipoteticamente, quais seriam os benefícios e malefícios que seriam gerados caso o setor privado começasse a investir fortemente nas nossas universidades? CONCLUSÃO A base do desenvolvimento de um país está no quanto suas instituições consegue ser inovadoras, não só no desenvolvimento da ciência e da tecnologia, mas também na solução dos problemas que sua sociedade apresenta. Por isso, a interação entre o setor privado e universidades se tornou a melhor maneira de conciliar o conhecimento científico e agilidade na implantação de novas tecnologias, além disto permite a troca de conhecimento entre as áreas. As sinergias são visíveis, se analisarmos os casos como a Embrapa, no agronegócio e a Embraer, na aeronáutica. O papel da iniciativa privada investindo e financiando projetos juntamente com essas instituições, no Brasil, se deu de maneira lenta, uma vez que tanto o surgimento de instituições de ensino e pesquisa quanto industrialização do país foram tardias. Considerando esses fatos, é preciso que cada vez mais as empresas invistam, mas também que descentralize este investimento para outras áreas de pesquisa e desenvolvimento. REFERÊNCIAS A Ciência como vocação – Max Weber Os usos socias da ciência – Pierre BourdieuConfederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE Instituto para Desenvolvimento do Investimento Social - IDIS

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