E N D
1. Testes de sensibilidade: difusão por disco e E-test Daniel Archimedes da Matta
Laboratório Especial de Micologia-DIPA
UNIFESP – EPM
lemits@terra.com.br
4. Desenvolvimento de testes de susceptibilidade a antifúngicos Aumento da necessidade de testes de susceptibilidade:
inúmeros relatos de resistência a antifúngicos
novas drogas disponíveis
CLSI – Clinical and Laboratory Standards Institute (antigo NCCLS): estudos multicêntricos para padronizar testes de susceptibilidade a antifúngicos com leveduras e fungos filamentosos (“guidelines” para diluição em caldo)
6. Variáveis relevantes na padronização do ensaio Solubilização de drogas
Tamanho do inóculo
Meio de composição definida e tampão
Temperatura do ensaio
Tempo e critérios de leitura
Avaliação da correlação clínica
Estabelecimento de “breakpoints”
7. Metodologia NCCLS: diluição em caldo Meio:
Inóculo:
Temperatura:
Tempo de leitura:
Critério de leitura: RPMI-1640 tamponado c/MOPS
0,5 a 2,5 x 103 cels/mL
35ºC
48 horasAnfo: inibição total
Azóis: inibição significativa (trailing)
8. Correlação in vitro versus in vivo CIM não é variável física ou quimicamente mensurável, sofrendo influências biológicas diversas
Fatores relacionados ao hospedeiro são geralmente mais importantes que testes de susceptibilidade para definir resposta terapêutica
Susceptibilidade in vitro pode não implicar em sucesso terapêutico
Resistência in vitro geralmente associa-se a falha terapêutica
9. A regra do “90-60”
Infecções por microrganismos susceptíveis repondem à terapêutica apropriada 90% das vezes
Infecções por microrganismos resistentes respondem à terapêutica 60% das vezes
18. Descrição da Metodologia Placa de petri 90mm para testar um único antifúngico
Placa 120mm para ate 3 antifúngicos
Fita plástica contendo os antifúngicos
RPMI 1640 + 1.5% de agar suplementado com 2% de glicose
Microrganismo puro com subcultivo recente (18-24h)
0.5 de McFarland (espectrofotômetro)
Swab
Temperatura de incubação: 35°C
Tempo de incubação: 24h (azólicos e 5FC) e 48h (anfotericina B)
Critério de leitura: inibição parcial (azólicos e 5FC) e total (anfotericina B)
24. Resistência a anfotericina B em isolados de Candida lusitaniae por ETEST
Candida lusitaniae possui Resistência intrínsica a anfotericina B
47 isolados
9 isolados eram reconhecidamente resistentes
Macrodiluição NCCLS em RPMI e AM3 (Antibiotic Medium 3)
ETEST em RPMI e AM3 com leitura de 24h e 48h
> 0.38 mg/ml Resistência (critério sugerido por Clancy e Nguyen, 1999)
25. Resistência a anfotericina B em isolados de Candida lusitaniae por ETEST
26. Resistência a anfotericina B em isolados de Candida lusitaniae por ETEST
27. Correlação entre Etest e microdiluição para isolados de Candida spp.
Colombo et al. (1995)
Martin-Mazuelos et al. (1999)
Chryssanthou (2001)
Barry et al. (2002)
Morace et al. (2002)
Matar et al. (2003)
Pfaller et al. (2004)
28. Disco difusãoDocumento M44-A (aprovado) – NCCLS 2004
32. Cuidado na distribuição do inóculo
33. Isolado Sensível , com halo de inibição bem definido
36. Concordância de resultados entre sistemas comerciais de avaliação de susceptibilidade ao fluconazol e o NCCLS c/ 48 horas de incubação
38. Correlação entre Disco difusão e microdiluição para isolados de Candida spp. frente ao fluconazol
Barry et al. (2002)
Morace et al. (2002)
Matar et al. (2003)
Pfaller et al. (2004)
39. Inoculado com swab com uma suspensão de células ajustado pelo turbidimetro em escala 0,5 Mc Farland
Placas incubadas a 35oC e leitura de 18 a 24 h
Todos os isolados foram preservados em ágar , sendo enviados para o laboratório central em Iowa para realização de identificação , teste de susceptibilidade e posterior congelamento.
Foram selecionados isolados de Candida spp com significância clínica nos sítios de infecção (sangue e sítios esterilizados) que causam doença invasiva através de trabalhos em hospitais sentinela da América do Norte, América Latina, Europa, África e Ásia .
Monitoramento do diâmetro do halo do disco para fluconazol reportado em 54 diferentes centros médicos entre 2001 e 2002.
40. Resultados do halo de inibição dos centros participantes X NCCLS dos Laboratório Referência
41. Resultados do halo de inibição X NCCLS – ambos realizados no laboratório referência
42. “É importante ter em mente que os critérios para teste de susceptibilidade a antimicrobianos são resultado da colaboracão de várias ciências, fé e trabalho…”