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EPIDEMIOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA. Prof. Eduardo Furtado Flores Prof. Carlos Augusto Mallmann. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. “ Conjunto de atividades que permite conhecer, a cada momento, a situação atual de uma doença em uma população, bem como detectar ou prever alterações

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Presentation Transcript


  1. EPIDEMIOLOGIA Prof. Eduardo Furtado Flores Prof. Carlos Augusto Mallmann

  2. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

  3. “ Conjunto de atividades que permite conhecer, a cada momento, a situação atual de uma doença em uma população, bem como detectar ou prever alterações dos fatores determinantes, com o objetivo de recomendar as medidas indicadas à prevenção”.

  4. Componentes da VE: INFORMAÇÃO DECISÃO AÇÃO

  5. HISTÓRICO - Doenças humanas: CEV (1966-1973) - Doenças animais: Febre Aftosa (a partir dos anos 70)

  6. ÓRGÃOS ENVOLVIDOS: SAÚDE PÚBLICA - Ministério da SAÚDE - Secretarias Estaduais e Municipais de SAÚDE - FUNASA, SVS SAÚDE ANIMAL - MAPA - Secretaria Estadual de Agricultura (Inspetorias) DEMAIS PROFISSIONAIS das Áreas Médica e Veterinária

  7. SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNE) DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA

  8. Notificação: “É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por qualquer profissional de saúde ou cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes” O PROFISSIONAL DE SAÚDE É FUNDAMENTAL*

  9. A SELEÇÃO DAS DOENÇAS A SEREM INCLUIDAS NA LISTADE NOTIFICÁVEIS BASEIA-SE EM: - MAGNITUDE (FREQUÊNCIA, IMPORTÂNCIA) - POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO - TRANSCENDÊNCIA (letalidade, severidade, impacto sócio-econômico) - VULNERABILIDADE - ACORDOS/COMPROMISSOS INTERNACIONAIS

  10. SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA (SVE): - DOENÇAS SUJEITAS A REGULAÇÃO INTERNACIONAL - FEBRE AMARELA, PESTE - VINCULADAS AO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES • PÓLIO, SARAMPO, TÉTANO, RUBÉOLA, DIFTERIA • COQUELUCHE, RAIVA, MENINGITES • MALÁRIA, HANSENÍASE, HEPATITES VIRAIS • DENGUE, TB, MENINGITES, CHAGAS, • HIV, LEPTOSPIROSE, HANTAVIROSE, INFLUENZA H1N1, etc

  11. DOENÇAS ANIMAIS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA Doenças Exóticas Doenças que ameaçam a economia do país Problemas de Saúde Pùblica e Meio Ambiente Zoonoses

  12. Doenças animais de notificação obrigatória (OIE) - RAIVA - BOVINOS - TUBERCULOSE, PARATUBERCULOSE - FEBRE AFTOSA, ESTOMATITE VESICULAR - BSE - BRUCELOSE - LÍNGUA AZUL - EQUINOS - ANEMIA INFECCIOSA, ENCEFALOMIELITES, FLU, MORMO - SUINOS - AUJESZKY, PSA, PSC, AFTOSA, FLU, etc. • NEWCASTLE, MAREK, FLU, LEUCOSE, IRT - AVES • OVINOS • ARTRITE/ENCEFALITE, MAEDI-VISNA • SARNA, PIOLHO, ADENOMATOSE • SCRAPIE, LÍNGUA AZUL, BRUCELOSE

  13. Propósitos e funções da vigilância epidemiológica: “Fornecer informações técnicas permanentes e atualizadas para aqueles que tem a responsabilidade de decidir sobre medidas de controle de doenças e agravos à saúde”

  14. ATIVIDADES - COLETA E PROCESSAMENTO DE DADOS - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS - INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS E SURTOS - RECOMENDAÇÃO DAS MEDIDAS APROPRIADAS - PROMOÇÃO DAS MEDIDAS RECOMENDADAS - AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS APLICADAS - DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES PERTINENTES Todos os profissionais da saúde (rede pública, privada e conveniada), bem como todos os níveis (federal, estadual, municipal) possuem atribuições!

  15. COLETA DE DADOS • A VE DESENCADEIA SUAS ATIVIDADES A PARTIR DAOCORRÊNCIA DE UM CASO OU SUSPEITA DE DOENÇA • SOB VIGILÂNCIA INFORMAÇÃO DECISÃO AÇÃO

  16. TIPOS DE DADOS QUE ALIMENTAM O SISTEMA - DADOS POPULACIONAIS E AMBIENTAIS* - DADOS DE MORBIDADE - DADOS DE MORTALIDADE - NOTIFICAÇÃO DE SURTOS/EPIDEMIAS

  17. - DADOS POPULACIONAIS E AMBIENTAIS* - Número, densidade, características da população - Espécie, raça, composição (idade, sexo, categorias) - Status nutricional, status vacinal, etc... - AMBIENTAIS - Condições de saneamento, climáticas, ecológicas • Existência de fatores condicionantes: vetores, reservatórios • outras espécies hospedeiras, etc... • DADOS DE MORBIDADE • Pela notificação, serviços laboratoriais, investigação • epidemiológica, busca ativa de casos

  18. - DADOS DE MORTALIDADE - Declarações de óbitos (doenças humanas) - Informações de profissionais da saúde - Informações da imprensa e população - NOTIFICAÇÃO DE SURTOS/EPIDEMIAS - Por profissionais da saúde

  19. FONTES DOS DADOS - NOTIFICAÇÃO* (PROFISSIONAIS DE SAÚDE) - LABORATÓRIOS/CLÍNICAS - REGISTRO DE ÓBITOS - IMPRENSA E POPULAÇÃO - INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA (Vigilância ativa) Notificação* “É a principal fonte de informações para desencadear a sequência: INFORMAÇÃO DECISÃO AÇÃO

  20. DIAGNÓSTICO DOS CASOS - PROFISSIONAIS DE CAMPO (MÉDICOS, VETERINÁRIOS) - LABORATÓRIOS OFICIAIS - LABORATÓRIOS CREDENCIADOS

  21. VIGILÂNCIA ATIVA (definição, exemplos) Vigilância em estabelecimentos que comercializam alimentos Investigação de surtos de intoxicação alimentar Busca domiciliar de criatórios de mosquitos (dengue) Armadilhas para capturar mosquitos (dengue) Investigação de mortalidade de bugios em áreas rurais Cadastramento de furnas, captura de morcegos (raiva) Também chamada de busca ativa de casos

  22. PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS - Formulação de hipóteses sobre agente, origem, etc..... DECISÃO/AÇÃO - Definição das medidas a serem adotadas - Planejamento de medidas/programas - Orientação da implementação das medidas - Avaliações períódicas do quadro epidemiológico

  23. Vigilância - Fluxo das ações Controle da doença Casos de doença Promoção das ações recomendadas Diagnóstico clínico ou suspeita Recomendação das ações apropriadas Comunicação ao órgão competente Diagnóstico, interpretação dos achados Visita ao local Coleta de material Envio ao laboratório

  24. Componentes da VE: INFORMAÇÃO DECISÃO AÇÃO

  25. Exemplos: • Vigilância da Raiva animal e humana 2. Vigilância da Dengue e Febre Amarela 3. Vigilância da Febre Aftosa e Doenças Vesiculares 4. Vigilância do HIV/AIDS 5. Vigilância das hepatites virais

  26. HIV- AIDS

  27. Casos notificados no Brasil (1999-2012)

  28. EPIDEMIOLOGIA Prof. Eduardo Furtado Flores Prof. Carlos Augusto Mallmann

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