1 / 39

Retardo mental

Retardo mental. Equipe: Carolina Emanoele Georgia Jocélia Lilania Maíra Maria de Jesus Natália. História Do Retardo Mental.

macy
Download Presentation

Retardo mental

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Retardo mental Equipe: Carolina Emanoele Georgia Jocélia Lilania Maíra Maria de Jesus Natália

  2. História Do Retardo Mental • O retardo mental é algo que se encontram referências desde sempre, praticamente em todas as sociedades. E que ao longo da história, passou por vários estágios de definição e também de aceitação. • Entretanto, só foi se falar do retardo mental de uma forma mais científica a partir do século XIX. Pelo viés de várias concepções: médico-organicistas; psicológicas (com a inserção dos testes de tipo psicométricos) e a concepção multidimensional, nos anos 90 (centrada no funcionamento do indivíduo inserido no ambiente que o rodeia).

  3. O Retardo Mental Em Épocas • Antigüidade: concepção demoníaca. Os "comportamentos diferentes" eram explicados como sendo conseqüências de fenômenos sobrenaturais. • Idade Média: A explicação dada pela Igreja para o retardo mental era que isso era uma forma de pagar pelos seus pecados. Mas no final desta época surgiram atendimentos assistenciais de cunho paternalista influenciados por organizações cristãs. • Idade Moderna: • Iniciam-se os primeiros estudos e experiências relacionados ao retardo mental, vista sob o enfoque patológico. • Teorias racistas e genéticas • O primeiro livro sobre Deficiência Mental foi escrito por Ireland (1832-1909) e a sua classificação (1877) foi a primeira tentativa científica de estudo desta entidade.

  4. O Retardo Mental Em Épocas • Idade Contemporânea: Século XIX: • Há preocupações em apoiar as pessoas com retardo mental em instituições especializadas segregadas.  • Iniciaram-se efetivamente os estudos científicos sobre a deficiência mental • Os Psiquiatras Franceses DomoniqueEsquirol(1845) e PhilipePinel (1806) trazem o conceito de idiotia. • Século XX: • 1905: Simon e Binet aplicam as primeiras escalas psicométricas de inteligência. • Perspectiva multidimensional: Foi quando se passou a discutir o retardo mental como algo que necessitaria de uma atenção profissional e social. “As pessoas ‘excepcionais’ não devem mais ser segregadas; devem ser consideradas suas limitações, procurando ‘adaptá-las’ à Sociedade, garantindo o direito de ser diferente”.

  5. O que é retardo mental? • Concepção de deficiência mental • Categorização - comprometimento permanente da racionalidade e do controle comportamental. • Condição individual, restrita a pessoa. • Pouca importância dos fatores socioculturais.

  6. O que é retardo mental? • Quem diagnostica? • Onde os indivíduos são diagnosticados? • De quem é a demanda? • Qual a finalidade do diagnóstico? • Possíveis causas?

  7. Sistemas atuais de classificação 1.Sistema 2002 da American Association on Mental Retardation – AAMR *o funcionamento intelectual; *o comportamento adaptativo; *a idade de início das manifestações ou sinais indicativos de atraso no desenvolvimento;

  8. Sistemas atuais de classificação 2. A concepção multidimensional do Sistema 2002: um modelo de cinco dimensões: *Habilidades Intelectuais; *Comportamento adaptativo; *Participação, interações, papéis sociais; *Saúde; *Contextos.

  9. Sistemas atuais de classificação 3.A concepção funcional do Sistema 2002: sistemas de apoio 4. Sistema 2002 da AAMR e DSM-IV 5. Sistema 2002 da AAMR e CIF

  10. DSM – IV TR • Características diagnósticas do Retardo Mental • Níveis de Gravidade: • F79.9 – 317: Retardo Mental Leve • F71.9 - 318.0: Retardo Mental Moderado • F72.9 - 318.1: Retardo Mental Severo • 73.9 - 318.2:Retardo Mental Profundo • F79.9 – 319: Retardo Mental, Gravidade Inespecificada.

  11. Características e Transtornos Associados • Não existem aspectos específicos de personalidade e de comportamento associados unicamente com o Retardo Mental; • Falta de habilidades de comunicação; • Indivíduos vulneráveis à exploração por outros; • Prevalência de transtornos mentais comórbidos;

  12. Fatores Predisponentes • Hereditariedade; • Alterações precoces do desenvolvimento embrionário; • Problemas da gravidez e perinatais; • Condições médicas gerais adquiridas no início da infância; • Influências ambientais e outros transtornos mentais.

  13. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento RETARDO MENTAL • É uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente, a qual é caracterizada por comprometimento de habilidades manifestadas durante o período de desenvolvimento, as quais contribuem para o nível global de inteligência, isto é, aptidões cognitivas, de linguagem, motoras e sociais.

  14. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • A classificação é dividida por níveis de complexidade • F70 Nenhum ou mínimo de comprometimento de comportamento • F71Comprometimento significativo de comportamento requerendo atenção ou tratamento • F78Outros comprometimentos do comportamento • F79 Sem menção a comprometimentos de comportamento.

  15. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • Para um diagnóstico definitivo, deve haver um nível reduzido de funcionamento intelectual resultando em capacidade diminuída para se adaptar às demandas diárias do ambiente social normal. • São aplicados teste de inteligência padronizados, administrados individualmente, para os quais as normas culturais locais tenham sido determinadas.

  16. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • F 70 Retardo Mental Leve • QI na faixa de 50 a 69 indica RM leve. • Pessoas levemente retardadas linguagem com algum atraso, mas a maioria atinge a capacidade de usar a fala para finalidades cotidianas, também conseguem total independência em cuidados próprios e em habilidades domésticas, em nível mais lento.

  17. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • F 71 Retardo Mental Moderado • Indivíduos nessa categoria são lentos no desenvolvimento da compreensão e da linguagem. Realizações no cuidado pessoal e habilidades motoras estão igualmente retardadas. • Como adultos são capazes de fazer trabalhos práticos simples.

  18. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • F 72 Retardo Mental Grave • A faixa de QI é de 20 a 34, esse nível é similar ao RM moderado apresentando um comprometimento motor maior. Há presença de lesão clinicamente significativa ou desenvolvimento inadequado do SNC.

  19. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • F 73 Retardo Mental Profundo • O QI estimado é abaixo de 20, na prática, os indivíduos afetados são gravemente limitados em sua capacidade de entender ou agir de acordo com pedidos ou instruções.

  20. CID-10Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento • F 78 Outro Retardo Mental • Usa-se somente quando a avaliação do grau de retardo intelectual por meio dos procedimentos usuais está prejudicadas, ou impossibilitada por comprometimentos sensoriais ou físicos. • F 79 Retardo Mental Não Especificado • Há evidências de RM, mas as informações são insuficientes para designar o paciente para uma das categorias acima.

  21. A família • O ambiente e o desenvolvimento infantil: • O ambiente e suas possibilidades; • Diversidade cultural.

  22. A família • A família como contexto de desenvolvimento para a criança RM. • A noticia; • Cada membro vivencia de maneira particular essa chegada; • É um momento traumático que pode causar desestruturação familiar; • Longo processo de superação até chegar a aceitação • A aceitação pode trazer mudanças no ambiente; familiar que auxiliam ou dificultam o desenvolvimento dessa criança.

  23. A família • Panorama Geral: crianças RM no contexto familiar • Mágoa, sofrimento e culpa; • Limitação das atividades culturais; • Nivel superior de estresse nas mães; • Falta de realização familiar dos pais;

  24. A família • A mãe como maior responsável pelos cuidados. O pai tem um papel secundário; • Na maioria dos casos não sabem lidar de forma adequada com o filho. • Há uma maior desapontamento quando esse é do sexo masculino.

  25. A Escola • Uma proposta de Educação Inclusiva não envolve apenas o acesso e a permanência na classe comum do ensino regular, mas o desenvolvimento social e escolar do aluno.

  26. A Escola • De 700.824 alunos especias matriculados 320.799 são identificados com RM e Sindrome de Dow (Ministério da Saúde 2007). • Praticamente 50% das matriculas.

  27. A Escola • Atendimento deficitário, contando com despreparo dos profissionais. • O grande desafio: habituou-se a trabalhar apenas com alunos ideais. • O movimento para a escola regular. • A Deficiencia Mental não forma um grupo homogêneo. • Contexto sobralense.

  28. Estudo de Caso Identificação do sujeito J.E.G.S é um adolescente de 16 anos do sexo masculino. É o primogênito e possui uma irmã de 12 anos. Sua família é considerada de classe média baixa. Seu pai trabalha em uma empresa e sua mãe é dona de casa. Gestação Durante a gravidez teve um susto; O pai dela faleceu quando estava no 7º mês. Esse período foi muito dolo- roso e que seu sono e alimentação foi muito afetado. Não teve nenhum aborto. O parto foi normal.

  29. Estudo de Caso • Infância • A mãe diz que o filho chorou e mamou logo. Mas não lembra se fez o teste do pezinho. Andou com 1 ano de idade, falou aos 4 anos. Ainda tem problema de fala (“fala desengonçada”). • Escolaridade • Fazia 5 anos que estudava e • não reconhecia as letras, nem • cores e números. Tinha dificuldade • de se relacionar com as outras • crianças e de ficar sozinho na escola.

  30. Estudo de Caso Sexualidade A mãe diz que o filho aos treze anos teve sua primeira ejaculação. E que manipula os órgãos publicamente. “Ele não tem noção do que pode e não pode”. Diz ter ensinado o mesmo agora a se masturbar dentro do quarto com a porta fechada e agora, ele o faz. “Mas ainda tenho medo, pois ele dorme com a irmã dele no mesmo quarto”. Hábitos e Interesses sociais Gosta de passear, entrar na internet, jogar no computador e ir para a oficina de um tio.

  31. Estudo de Caso História Familiar Tem um tio com síndrome de Down e uma cunhada tem filho “parecido com Down”. A mãe nega doenças graves, convulsão, sente dores de cabeça porém, não é frequente. Também há suspeitas de que a irmã tenha algum retardo, porém a mãe evita esse assunto. Hipótese Diagnóstica: F-71 - Retardo Mental Moderado Resumo do Exame Clínico: Criança apresenta atraso no desenvolvimento global – Déficit Cognitivo.

  32. Estudo de Caso • Equipe que acompanha o caso • Psiquiatria, Psicologia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicopedagogia e Educação Física. • Aspectos Observados pela equipe • Não tem preensão de pinça • Não reconhece as cores • Troca o quente pelo gelado (frio) • - Linguagem afetada • Não tem noção de temporalidade • -Troca e omite fonemas; • -Prefere atividades motoras.

  33. Estudo de Caso Projeto terapêutico Atividades de estimulação para evitar regressões do quadro e principalmente ajudar no desenvolvimento mental lentificado Solicitação dos exames : T4, B4, H2, G.T e Fis , Tomografia, Eletroencefalograma e Hemograma completo. Medicação passada: Neuleptil gotas 4%; Biperideno 2ml e Fenergan 25mlg. Visitas à escola. Encaminhamento da família ao grupo de família e da criança para o grupo de crianças e grupos de esporte.

  34. Estudo de Caso Hoje 2011... -Permanece em atendimento com o Psiquiatra e Psicóloga mensalmente. -Semanalmente no grupo de crianças, pois se recusou a ficar no grupo de adolescentes. -A família é acompanhada pelo grupo de família. -J.E.G.S rejeita o serviço de psicopedagogia no CAPS. -Retornou à escola para o Atendimento Especializado Escolar –AEE duas vezes por semana.

  35. Estudo de Caso Desenhos de J.E.G.S

  36. “Foi muito difícil de aceitar, pois tinha muita vergonha, eu não dizia para ninguém que ele tomava remédio. Um dia encontrei com minha prima, e ela disse que tinha um sobrinho que era especial, mas que o caso era bem mais sério que o J.E.G.S. Aí pra mim foi até um alívio, quando a gente vê que o filho da gente não é o pior, né?! Hoje eu aceito meu filho do jeito que ele é. As pessoas perguntam, mas no começo foi muito...”

  37. Referências • -BRITO, J. S; PIRES, F. S. Desenvolvimento e aquisição da linguagem nos educandos portadores de deficiência mental. Disponível em: http://www.filologia.org.br/anais/anais_iicnlf22.html • DSM - IV.  Disponível em: <http://virtualpsy.locaweb.com.br/dsm.php?ltr=R> Acesso em: 01 de jun. de 2011, às 10:00hs. • Ministério da Saúde • Necessidades Educativas Especiais - Dinalivro,1997 Disponível em:<http://efacec.pt/appacdm/SinalMais/a.htm> • -Pasquale Accardo (A Medical HistoryofDevelopmentalDisabilities) in DevelopmentalDisabilities ia InfancyondChildhood (Vol. 11) Paul Brooks PublishingCo., Inc. - 2.1 edição de 1966. • Revista integração nº 3, ano 2, julho/agosto de 1989 • 2-2.Carvalho, S.N.E e Maciel, A.M.M.D .Nova concepção de deficiência mental segundo a American Associationon Mental Retardation-AAMR: sistema 2002. Temas em Psicologia. ISSN 1413-389X. Disponível em:file:///C:/Users/Georgia/Desktop/Psicologia/8%20%C2%BA%20semestre/Psicopatologia%20infantil/Revista%20Temas%20em%20Psicologia%20da%20SBP%20-%20Texto.htm • SILVA, Nara Liana Pereira; DESSEN, Maria Auxiliadora. Deficiência mental e família: implicações para o desenvolvimento da criança. Psic.: Teor. e Pesq.,  Brasília,  v. 17,  n. 2, Aug.  2001 .  Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722001000200005&lng=en&nrm=iso>. • Vasconcelos MM.Retardo menta.  Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº2(Supl), 2004.Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n2s0/v80n2Sa09.pdf

  38. Boas férias para todos!!

More Related