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O FUTURO SE CONSTR I HOJE: Desafios da rela o pais e filhos no momento atual

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O FUTURO SE CONSTR I HOJE: Desafios da rela o pais e filhos no momento atual

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Presentation Transcript


    1. “O FUTURO SE CONSTRÓI HOJE: Desafios da relação pais e filhos no momento atual” REUNIÃO DE PAIS 1º BIMESTRE – 2010

    2. Para o filósofo e educador Alípio Casali, a geração que se prepara para o século 21 enfrenta uma grave crise de socialização. Famílias dispersas, pais ausentes e o distanciamento de instituições tradicionais, como a Igreja, deixam as crianças meio perdidas, sem referências.

    3. Os vínculos vêm enfraquecendo aceleradamente, o que está produzindo indivíduos com dificuldades para os relacionamentos sociais”, alerta.

    4. REGRAS COLETIVAS? ONDE? NA ESCOLA! À escola cabe a transmissão do conhecimento em uma situação específica: no coletivo. Os alunos devem aprender com seus colegas, e isso leva a uma série de outros aprendizados. Um deles é o respeito às leis da instituição escolar, um espaço de convívio público. Rosely Sayão

    5. Aceitar as leis escolares e respeitá-las ensinam também o que significa ser cidadão, viver em comunidade. Imagine, leitor, uma escola com centenas de alunos tendo de administrar entradas e saídas fora do horário. As aulas ficam confusas, os alunos, dispersos, e o espaço, desorganizado. E isso influencia o aprendizado de todos.

    6. No modo de vida individualista que estamos adotando, pouco nos importa o outro, já que tudo o que interessa é o que "eu quero agora" ou de que "eu preciso". Hoje em dia, há uma enorme dificuldade das crianças colocarem-se no lugar de outras, aliás, os adultos também.

    7. Proteger os filhos é dever dos pais e é natural que estes se preocupem com a saúde e segurança de seus filhos. Deve haver um limite entre a proteção saudável e a superproteção.

    8. REVISTA VEJA: 14/04/2010

    9. Aparentemente, um filho sob a vigilância irrestrita dos pais está mais seguro. Mas há um risco na vida sem riscos, o que inclui atender a todos os pedidos da criança ou do jovem. Pais que adotam para si e para seus filhos esse tipo de estratégia ignoram uma peça-chave do desenvolvimento humano: a autonomia. É aquela capacidade – e sensação poderosa – de fazer escolhas. E também de aceitar seus próprios limites e reconhecer que, não raro, as escolhas podem estar erradas.

    10. Num artigo recente, o psiquiatra americano Michael Jellinek, professor de Harvard e chefe da psiquiatria infantil do Hospital Geral de Massachusetts, escreveu que, do momento em que um bebê nasce até a hora em que ele entra na faculdade ou sai de casa, a questão central de sua existência é conquistar independência. Tirar isso de um filho pode ser uma viagem sem volta.

    11. Nos Estados Unidos, pais com esse perfil ganharam o nome dehelicopter parents, ou "pais helicópteros". Eles pairam sobre a vida das suas crianças com enorme estardalhaço. O assunto foi tema de capa da revista americana Time em novembro passado.

    12. "Se o filho tira uma nota que os desaponta, vão direto à escola e exigem que ela seja mudada. Quando ele esquece um livro ou uma apostila em casa, correm para levá-lo à escola. Dessa forma, não permitem que ele sinta o constrangimento que serviria de alerta para que se lembrasse de tomar conta de sua vida", disse a VEJA a americana Hara Estroff Marano, editora da revista Psychology Today.

    14. A escola é o único espaço em que boa parte das crianças e adolescentes tem, de fato, de assumir responsabilidades. Ao passarem pelos portões escolares, deixam o posto de príncipe ou princesinha da família para se tornar um entre tantos outros alunos.

    15. Uma pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá, publicada no início deste ano, mostra que o nível de controle dos pais pode determinar se a criança terá uma relação harmoniosa ou obsessiva com um determinado hobby ou atividade esportiva. "Descobrimos que adultos controladores podem estimular comportamentos obsessivos em seus filhos ao ensinar-lhes que a aprovação social só se consegue por meio de excelência", escreveu uma das autoras do estudo, a psicóloga Geneviève Mageau.

    16. Durante uma partida de futebol, os pais tiram satisfação com o técnico por deixar o filho no banco de reservas ou com um colega por não passar a bola, estão tentando, erroneamente, poupá-lo de frustrações. (Revista Veja)

    17. É preciso saber identificar o limite entre a proteção, atitude saudável e a superproteção.

    18. SUPER MÃE

    19. Quanto mais cuida, mais teme que algo de mal aconteça com o filhote. O resultado é que pai e filho vão ficando viciados e acabam doentes.

    20. Pais tiram os obstáculos da frente dos filhos, a fim de tornar a vida dos pequenos mais fácil. A proteção é tanta em cima do filho, que os pais não admitem que nada de ruim aconteça, sendo assim, não admite nem mesmo o dissabor de uma nota baixa; Os filhos não conhecem limites e tendem a se achar os donos do mundo; Filhos totalmente dependentes, não batalham por nada; Tudo aparece pronto nas mãos das crianças; As lições de casa, muitas vezes, são respondidas pelos pais, para poupá-los na tentativa de diminuir o tempo e impedir que demorem procurando soluções; Baixa auto-estima por medo de arriscar; Adolescentes e jovens imaturos; “Tenha medo, muito medo, de qualquer coisa ou situação nova, porque só eu poderei te ajudar, você não vai conseguir resolver por si só”. O celular que permite monitorar as andanças da moçada;

    21. ESTAMOS CRIANDO FILHOS FRÁGEIS

    22. Sabemos que os pais não acreditam que estejam fazendo mal a seus filhos, aliás, acreditam que estejam sendo os melhores pais. Julgam estar fazendo o certo: proteger e cuidar. Claro que devemos ter todo o cuidado com os filhos, protegê-los da dura realidade de violência presente na sociedade, mas até que ponto isso é saudável? O problema desses casos é puramente o excesso.

    23. Se, do lado dos pais é difícil apenas observar seu filho errar quando tenta amarrar os tênis, imagina para o filho, que sabe que precisa de ajuda até para esse ato tão simples. Qual a imagem que constrói a respeito de si mesmo? Sente-se incompetente, incapaz e dependente.

    24. Hoje parece simples: ajudar o filho amarrar os tênis, pentear os cabelos, cortar o bife... coisas que todos podemos fazer pelas crianças, mas reflita sobre o real papel desta despretensiosa “ajuda”, ela pode trazer muitas conseqüências graves no desenvolvimento desta pessoa.

    25. “ As crianças superprotegidas acham que os outros resolverão seus problemas. Por isso, o risco de se tornarem compulsivas ou entrarem no universo das drogas é maior. Com elas, conseguem a sensação de mundo cor-de-rosa que os pais proporcionavam enquanto mantinham dentro de uma bolha” (Revista Veja, 14/04/2010, pag 114).

    26. Mudanças ocorridas na Escola: Atendimento ao pais: antes problemas pedagógicos, atualmente 90% problemas psicológicos ou de comportamento. O “bom professor”, é aquele que os pais e os alunos consideram bonzinhos, que dão a atenção que “consideram adequada”. Os pais não querem que exijam muito dos filhos, ficam penalizados inclusive com a quantidade de tarefa que a escola manda ou acham “difícil” demais a matéria. Gastam fortunas com brinquedos ultra-modernos e não valorizam as excursões e passeios realizados pelo colégio.

    27. As atividades em grupo que anteriormente eram realizadas nas casas dos integrantes do grupo, hoje não são permitidas pelos pais, tudo tem que ser realizado na escola. Crianças frágeis, não podem mais ouvir histórias infantis porque traumatiza, bruxas, etc. Pais repetentes – responsabilizam-se pelos estudos dos filhos, inclusive pelas notas obtidas. Intolerância com a diversidade humana.

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