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PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DE “VELHOS” E “NOVOS” CONCEITOS. MARLEIDE RODRIGUES DA SILVA PERRUDE EDU/CECA/UEL PDE - 2009 . O que é participação?. Carole Paterman( 1992) “ Vocabulário Político Popular” “Designar uma variedade de situações” ;
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PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DE “VELHOS” E “NOVOS” CONCEITOS MARLEIDE RODRIGUES DA SILVA PERRUDE EDU/CECA/UEL PDE - 2009
Carole Paterman( 1992) “Vocabulário Político Popular” “Designar uma variedade de situações”; ========================================= A popularidade do conceito é um bom motivo para seu debate ! ================================================== Bordenave destaca que participação : Vem da palavra parte e destaca que participação é “[...] fazer parte, tomar parte ou ter parte” ( p. 22) ========================================= Mas é tudo a mesma coisa ou há diferenças no significado destas expressões?
Processos participatórios; • Atividades organizadas dos grupos • Objetivo de expressar necessidades ou demandas; • Defender interesses comuns; • Alcançar determinados objetivos econômicos, sociais ou políticos; • interferir de maneira direta nos poderes públicos. • ========================================================== • Concebida a participação social como produção, gestão e usufruto com acesso universal • =================================== • Falácia de se pretender uma participação política sem uma correspondente participação social;
FOCO DA DISCUSSÃO ... • “Novos” discursos, sugestões; • Reformas foco a Gestão Escolar. • Discursos que, defendem modelos modernos para aumentar a eficiência e a eficácia do sistema de ensino; • Superar as “velhas” concepções ( teorias administrativas); __________________________________________________________ Flexíveis – Participativas – Descentralizadas - Administração -Recursos - Responsabilidades. _________________________________________________________________________________ Ênfase na participação da comunidade . Os discursos oficiais orientam as escolas à : • superar os problemas educacionais, administrativos e financeiros; • Encontrar novas fontes propulsoras de desenvolvimento na própria sociedade.
APONTA-SE: • Modernas formas de gerenciamento da escola pública; • Autonomia financeira, administrativa e pedagógica • Foco nas parcerias, contratos • Participação ativa da comunidade. Essa “nova” dimensão propõe: • Propostas para adaptar as escolas às proposições das novas formas de gerenciamento; • É necessário: • Questionar os consensos que se estabelecem com facilidade com pouco espírito crítico.
A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É CONDIÇÃO : • Superar as dificuldades e/ou limites do Estado . • Burocrático, centralizado e ineficiente; A sociedade civil; • Participar como parceiros; • Sustentada pela solidariedade coletiva e individual. QUESTIONAMENTOS: Que condições históricas e conjunturais determinaram ênfase tão grande e tão sistemática a favor da participação da comunidade na escola?
Objetivos: • Apreender as justificativas, as razões, e os motivos, da defesa da participação da comunidade na escola; • Identificarpor que e para que se faziam e se fazem apelos para essa integração. • Expor as contradições que não são ressaltadas e/ou não são explicitadas nos discursos;.
Procedimentos Metodológicos • Levantamento bibliográfico; • Buscando trazer os diferentes elementos históricos que sustentaram a participação da comunidade na escola, demarcados em dois momentos distintos: A escola do primeiro momento (1900 – 1970) • Nacionalismo e do desenvolvimentismo; • Objetivos educacionais e de participação; • Linha de continuidade no discurso governamental; • Proposições para o desenvolvimento econômico. • A do segundo momento, (1970 até atualidade) • Quebra a continuidade • Levanta a bandeira em favor da internacionalização; • Tem como marco de mudanças a restruturação capitalista; • Sustentado pelo neoliberalismo e da globalização.
Primeiros decênios do século XX ; • Ideologia do Nacionalismo; • Impulsionou as discussões de intelectuais, os planos de governo e os manuais educativos; • Visava a construção de uma unidade do pensamento no campo da economia, da cultura e da educação; • Objetivava a construção da Nação Brasileira; ==================================================Uma ideologia definida como “[...] unificadora, elaborada intencionalmente para garantir coesão do povo no Estado. “[...] desenvolver o sentimento nacional, de cultivar a idéia segundo a qual todos os habitantes de um Estado pertencem à mesma nação [...]’’(BOBBIO, 1986, p.800). ==================================================
Desde a Abolição da Escravatura, da Proclamação da República, da Ditadura Militar, até a Redemocratização do país, o desenvolvimento econômico foi meta principal na história econômica, como apontaram os estudos de Ianni (1996). • Todos buscavam a construção do Brasil economicamente desenvolvido. • Bases estavam na industrialização; • A história do pensamento brasileiro estava atravessada pelo fascínio da questão nacional.
Intelectuais, independentemente da origem, da classe ou da formação, continuaram preocupados em propor caminhos para a “Salvação Nacional”, =========================================== Atividade intelectual do país deveria ser guiada por um projeto global. ============================================ • Diz Ianni (1996, p.29) “[...] O Brasil realizou uma tentativa fundamental no sentido de entrar no ritmo da história, tornar-se contemporâneo do seu tempo, organizar-se segundo os interesses dos seus setores sociais mais avançados”.
A literatura da época, os discursos do governo, e os manuais sobre educação expressaram a riqueza de: • idéias, • conteúdos, • propostas, • análises e inovações, • marcando o esforço coletivo para sua concretização. ======================================================================== • O Estado novo buscava aliar : Proposta de modernização X projeto de restauração • Objetivando a construção de uma identidade coletiva.
No campo econômico, buscava-se: • Construir as bases para o desenvolvimento ; • Elevação do país para a prosperidade; • Rompimento das bases coloniais entendidas como de dependência econômica e cultural; • As políticas governamentais visavam deixá-lo grandioso, longe das influências externas. =========================================== ESTADO - PEÇA FUNDAMENTAL =========================================== • Projetos - direção - construção da unidade nacional; • Garantir o funcionamento das relações do mercado; • Figura autoritária intervencionista. O Estado era assim “mola propulsora” e a educação a “peça fundamental”.
A EDUCAÇÃO ... • Propósitos inovadores; • Condição para o desenvolvimento da pátria; • Preparar o povo - cultural e politicamente: • Valores, costumes e ciência, tudo era importante; • Construção - consciência comum, unificada, coletiva. • Ênfase - aquisição de conteúdos “morais e cívicos”. Todos os conhecimentos que elevam a cultura brasileira eram valorizados, destacando-se aqueles relacionados à ordem e ao espírito coletivo.
O objetivo era: A construção e o desenvolvimento de uma sociedade urbano-industrial independente. • Debates políticos mantinham as crescentes fórmulas que almejavam a superioridade do país. Nesse caminho: • Foi preciso buscar fundamentos teóricos; • Processo educativo escolar; • Estreita sintonia com o modelo nacionalista;. • Carneiro Leão ( 1917, p. 21 – grifos nosso).destacava: “A educação é chave da nacionalidade”, sendo elemento de defesa da pátria, onde o trabalho é a única via para uma nação ser respeitada e uma nacionalidade vitoriosa, ela vem expressar o espírito da nacionalidade. “[...] não há grande povo sem um processo sério de educação”. [Os países]Quanto mais crescem, mais desenvolvem e aperfeiçoam os seus systemas de educar’’
Primeiros Intelectuais na Esfera Educacional ... Serva (1924, p.9) assim se expressa: “O dever de todo homem seja ele operário, soldado, comerciante, industrial, marinheiro, lavrador, servente, empregado, fazendeiro, é instruir-se, procurar compreender o mundo e a humanidade, para seu próprio bem, para o bem dos seus e da pátria, para ser útil a si, à sua família e à sua terra (grifos nosso). “
Os debates eram norteados pela adequação dos objetivos e da educação escolar àmodernização do país. Isso implicava : Ensinar Divulgar conhecimentos; Formar hábitos; Atitudes Habilidades para o trabalho. ______________________________ Educação condição de formação da consciência política
O “educador moderno”seria o, [...] elaborador de homens. E a elle caberá a melhor porção no progresso do nosso paiz, porque não é o Brazil já feito, mas a infancia, a massa plastica do Brazil novo, que elle vae trabalhar e fazer (LEÃO,1917, p. 52 – grifos nosso). ___________________________________ O papel da escola estava definido: era claramente subordinado ao projeto político econômico do país
EXPRESSÃO DO BRASIL MODERNO Semana da Arte Moderna – Obra Operários de Tarcila do Amaral 1933
Participação da comunidade • Base higienista; • Função era cuidar da limpeza e do asseio; • Da prevenção da doença no espaço escolar, dos alunos e de suas famílias. • Apoio de Lourenço Filho e Fernando Azevedo • Construção de novos valores e comportamentos sadios para a nova sociedade . Educação moral, civismo e sanitarismo ( juntos); ================================================== DIMENSÕES DA PARTICIPAÇÃO. • Proposta educacional para pais e filhos. • Integração sob o comando escolar ; • Limites para a participação da comunidade; • Assistência aos economicamente carentes e aos doentes era ponto definido para a cooperação.
Projetos de integração com o meio social; • “Associações de Pais e Mestres” - “Enfermeiras Escolares”; • Conselhos Escolares, • “[...] acompanhar, controlar e formular as atividades educativas de modo que fiquem estreitamente vinculadas com as condições sociais do meio’’ (SPÓSITO, 1984, p. 173) . • “Liga de Bondadepara educação moral e assistência aos necessitados”. Azevedo [19--, p86] • “Cooperativas Escolares”, uma associação na qual todos os alunos podiam participar e que tinha como objetivo” [...] auxiliar a aquisição de material didático “. • “Caixa Escolares” “Círculo de Pais e Professores - ================================================ A escola deveria instrumentalizar o indivíduo, inserindo-o no desenvolvimento social.
INDÍCÍOS DA MUDANÇA ... • O período pós-guerra gerou um conjunto de conseqüências; • Aumento da pobreza da população; • Altos índices de desemprego ========================================= A pobreza da população passa a ser um terreno fértil de propagação de idéias socialistas, tornando-se, assim, foco de preocupações. • Preocupação recai na interação e na melhoria de níveis de vida de pequenas comunidades.
Novo enfoque quanto à participação da comunidade na escola. ============================================================ • A escola deixa de ser incentivada a fornecer conhecimentos ao povo; • Convocada para educar para as necessidades particulares, locais e imediatas de sobrevivência. • Encampa-se assim o chamado às ações comunitárias, posteriormente , atreladas ao voluntariado;
Quebra-se aos poucos a ideologia do nacionalismo, de comportamentos comuns • Ações voltadas aos interesses particulares. • A educação passa a potencializar sua capacidade de trabalho =========================================== “INDIVÍDUO EDUCADO E PRODUTIVO” ========================================== • A ideologia da nação vai sendo substituída pela ideologia das pequenas comunidades produtivas.
A participação... • Idéia de autonomia para o povo; • Direcionamento independente, atender desejos da população; • Libertando-a do diretivismo escolar abstrato, da simples educação para a moralidade e para o civismo brasileiro. ============================================================ • Agora, o discurso estimulador da participação era destinado para mudanças objetivas das condições concretas. =================================================================== • O Estado, eximir-se de suas obrigações sociais. • Os recursos financeiros iriam aos poucos deixando de fluir do próprio Estado. • Encargos passaram a ser dos cidadãos na comunidade local,
Neolioberalismo – um novo marco ideológico e cultural. • Novo consenso de modernização; • Dependência do Estado aos desígnios econômicos do capitalismo mundial. • O planejamento racional do Estado; • Educação - eixo da nova etapa de modernização e da inovação; • Reforma Gerencial do Estado – “Estado Mínimo”; “NOVOS” PARADIGMAS PARA O SÉCULO XXI Avanço do capital estrangeiro; Globalização
E O BRASIL TENTANDO INSERIR-SE NO MUNDO GLOBALIZADO Imagens disponível no portaldoestudante.files.wordpress.com/2008/07..
A EDUCAÇÃO... A educação, sob um “novo marco ideológico”; Colocou-se sob a premissa da: • Qualidade total • Autonomia, • Eficiência • Democracia • Participação • Busca-se estratégias empreendedoras; • Objetiva encaminhar a educação para a modernização. • O eixo deslocou-se para a área do planejamento, entendido como gerenciamento de dificuldades pontuais.
A perda da referência da totalidade ; • Diminui a visão do coletivo; • O indivíduo fica entregue a si mesmo; • Satisfação de suas próprias necessidades. • A ideologia do neoliberalismo regula as novas relações, pautadas no mercado, no consumo e na satisfação das necessidades imediatas ; Os velhos padrões de relacionamento humano que marcavam os interesses comuns o coletivo, se desintegram, na relação entre o passado e o presente. O aqui, o agora, o imediato regulam as ações.
O novo conhecimento para a nova sociedade • Não possibilita maisao homem ser: • o cidadão coletivo • conhecedor das ciências • fundamentadas teoricamente e metodologicamente para • atuar na sociedade de maneira a produzir para o bem comum. • Busca : • Capacitar o indivíduo para sua capacidade pessoal; • Possa sobreviver, por conta própria; • Construir a si mesmo; • Desvencilhado do coletivo, do social .
“A velha luta para garantir Educação Para Todos, continua a motivar os discursos, os planos governamentais e as estratégias de desenvolvimento”. Entretanto, “os conteúdos que davam sustentação à defesa de construção da unidade nacional perderam-se no tempo”. ( NAGEL, 2002, P. 10) Assistimos... Esvaziamento de forma e de conteúdo, que se justifica pelas “inovações educacionais”.
O desafio é inserir-se e sobreviver na globalização do mundo, sem fronteiras e sem limites. ========================================= Busca-se a formação de “capital humano” e a nova pedagogia reveste-se de subjetividade. ========================================= Na “nova ordem’’ tudo segue a lógica e o interesse de quem dela participa, interesse não mais coletivo, mas individual e privado. ========================================= As análises do campo educacional são restritas ao interior da escola e solapadas de subjetividade”.
O pós-modernismo invade o campo educacional, • “Novos paradigmas educacionais” • Romper com as “velhas práticas” e os “velhos conhecimentos”. ========================================= • O homem é convocado a romper com o velho, o arcaico, que impede o desenvolvimento e justifica as inovações, as novas técnicas de aprendizagem, os receituários, as novas competências e as novas habilidades como exigência de um novo contexto.
O “modismo pedagógico”, • Os “modismos pedagógicos”, circundando o eixo educacional; • Trazem a liberdade, a autonomia, a livre expressão e os métodos subjetivos de aprendizagem. • O professor não é mais dono de seu conhecimento. • O que ele precisa é ser competente e dominar as “10 competências” que Perrenoud apresenta. • Dominar a forma é o bastante para o professor ser profissional, cedendo, assim, ao imediato. • O professor desqualifica-se, perde sua referência diante do conjunto de conhecimentos historicamente construídos.
PERDE-SE O CONHECIMENTO ... • Científico ( domínio do professor) que antes era valorizado e destacado como necessário para a formação do homem . • O novo conhecimento está pautado na relatividade ( inovar sempre) e no pragmatismo.(fazer) • O rigor, a investigação, a disciplina e o conhecimento são subordinados ao prazer de “aprender” • Necessidades motivacionais do ensino e da aprendizagem • Impregnam o saber pedagógico.
O conhecimento... • Sustentando pela prática do “aqui agora”. • Utilitarismo • Destruindo o corpo do conhecimento histórico, sistematizado que era baseado na teoria e validado cientificamente
Na sociedade do (neo) conhecimento... • Desvaloriza-se o que é científico e teórico; • Reduz-se gradativamente a capacidade cognitiva do professor e do aluno; • A sociedade sustentando pela cultura do privado ; ==================================== • O discurso da universalização da educação • Apontava para a aquisição de conhecimento; • Hoje se desqualifica, se esvai com as políticas governamentais • Correção defluxo, das bolsas escolas e outras de caráter assistências e compensatórias. ============================================================ Políticas educacionais, do Ministério da Educação com seus programas, projetos, e literaturas que colocam-se como inovadores, empreendedores e “redentores da atual mazela educacional que se arrasta há décadas.
As lutas para a construção de diretrizes educacionais, contínuas e consistentes são substituídas pelo conjunto de programas e planos educacionais que privilegiam e destacam a escola enquanto unidade ------------------------------------------------------------------------ A escola não é pensada no seu conjunto e nem na essência de sua problemática. A educação “reformada” neste cenário globalizado é pensada de maneira fragmentada. As diretrizes são sustentadas por programas descontínuos, esporádicos, paliativos, não atingindo as raízes dos problemas. ---------------------------------------------------
O homem, é negado como ser histórico; Como produto das relações sociais; Sua histórica é assim destituída de análises. _______________________________________ O desejo do homem agora é soberano “[...] a psique é tratada como se tivesse uma vida interior própria’’ (SENNET, 1988, p.16). _______________________________________ O homem perdeu o senso de suas limitações, ele se pensa soberano, sem vínculos, independente não se vê como produto das relações. Imagem disponívle em: static.blogstorage.hi-pi.com/photos/rasgandov _
Destacou-se a gestão da ordem natural das coisas; Um indivíduo, mergulhado no imediato, no instantâneo, sem memória e sem história, age sem proibições; Desobrigado de tudo e de todos Pensa independente do real Construindo o conhecimento por si mesmo, Pautado apenas nas suas experiências empíricas, sensíveis, imediatas e pragmáticas.
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE • A descentralização e a autonomia, passam a ser as principais estratégias de gerenciamento dos sistemas educacionais ; • Pais e alunos são vistos na perspectiva de clientes que compram a educação, vista, por sua vez, como produto da vontade individual de agentes criativos e “empreendedores” ; • As políticas públicas sob o efeito do espírito neoliberal, contemplam a descentralização e a gestão escolar participativa. • Participação da sociedade - responsabilidade de financiar o sistema escolar;
Participação da comunidade, sustentada pela ‘‘solidariedade’’ ou pela “responsabilidade social”, ; • Estabelecendo-se parceiras com a sociedade. • Coexistência formas de gerenciamento escolar. • “Pseudoparticipação”; Hidalgo (1998) =========================================== Na verdade... A adoção dos princípios e técnicas da administração de empresas na gestão da escola, transformaram em clientes alunos e suas família ==========================================
A Emergência do Terceiro Setor e a Participação da Iniciativa Privada e do Voluntariado na Escola Estado tornou-se o defensor e conciliador das funções do terceiro setor ; Estimulando laços de solidariedade local e voluntário na sua relação com a escola. Proliferaram - Associações Voluntárias das diferentes espécies. “Solidariedade” - novo conceito que rege e mobiliza as relações voluntárias na sociedade.
Prevalece um forte apelo à ação individual,amor fraterno, boa vontade e a sensibilidade. ----------------------------------- “As pessoas são chamadas a se responsabilizarem pelos mais necessitado. Ações são assumidas sob a tônica das forças particularese voluntárias de solidariedade”. (MONTANÕ, 2002). Responsabilidade individual. Desta maneira esvaziam-se direitos; Minimizam-se relações Subsistiu-se pela solidariedade.
Experiências e perspectivas de Participação da Comunidade na Escola================================ APMs e os Conselhos Escolares. • São marcadas atualmente pelas mais diversas formas de angariar recursos financeiros para a escola. • Assumem o papel de mobilizadoras da própria escola e da comunidade externa na resolução das questões que envolvem captação e aplicação de recursos financeiros. “Amigos da Escola”, Comunicado explorado pela TV Globo, através do Projeto Brasil 500 anos, em conjunto com a Comunidade Solidária.
É o voluntariado que agora detém a chave do conhecimento, da criatividade, da motivação e da iniciativa para fazer renascer a escola. • O público cede espaço para as ações privadas, com fins econômicos as empresas participam e/ou patrocinam campanhas pensando apenas no retorno que podem obter. • “Toda Família na Escola”, • Campanha que determinou o dia, hora, local e assuntos a serem discutidos.