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FRIO. Avaliação Qualitativa : Laudo de Inspeção realizada no local de trabalho. {Portaria n.º 3214/78 do MTb – NR/15 – anexo n.º 9, item 1}
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Avaliação Qualitativa : Laudo de Inspeção realizada no local de trabalho. {Portaria n.º 3214/78 do MTb – NR/15 – anexo n.º 9, item 1} "As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho".
Art. 253 da C.L.T. "Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo".
Parágrafo Único: "Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que no inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12 º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus)".
TEMPERATURA DO NÚCLEO DO CORPO Temperatura a que estão submetidos os órgãos internos do corpo. Para que as características funcionais orgânicas sejam preservadas esta temperatura deve ser mantida em torno de 37ºC.
TAXA DE RESFRIAMENTO PELO VENTO Perda de calor por um corpo, é uma função da temperatura do ar e da velocidade do vento incidindo sob o corpo exposto.
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO FRIO ATIVIDADES EXERCIDAS AO AR LIVRE
Construção civil Agricultura Pesca Exploração de petróleo Policiamento Resgate e salvamento
ATIVIDADES EXERCIDAS EM AMBIENTES FECHADOS Câmaras frias Câmaras frigoríficas Fabricação de gelo Fabricação de sorvetes
TEMPERATURA DO AMBIENTE Medida com o uso de termômetro de bulbo seco, com capacidade para leituras de pelo menos - 40C.
TEMPERATURA EQUIVALENTE DE RESFRIAMENTO Estima a capacidade relativa de resfriamento de uma combinação da temperatura do ar e velocidade do vento.
Em locais onde a temperatura é inferior a 16ºC deve ser efetuada uma adequada termometria. • Sempre que a temperatura em um local de trabalho for inferior a –1ºC, a temperatura de bulbo seco deve ser medida e anotada a cada 4 horas. • Em locais de trabalho ao ar livre, a velocidade do vento deve ser anotada a cada horas, sempre que exceder a 2 metros por segundo (5mph).
Em atividades ao ar livre, a velocidade do ar deve ser medida e anotada juntamente com a temperatura do ar, sempre que a temperatura for inferior a –1ºC. • Em todos os casos onde são requeridas medições do movimento do ar deve-se usar a temperatura equivalente de resfriamento, a qual dever ser anotadas com os demais dados sempre que for inferior a – 7ºC
Lesões não-congelantes do Frio • - Hipotermia • Redução da temperatura do núcleo do corpo abaixo de 35ºC. Resulta da incapacidade do corpo de repor a perda de calor para o ambiente. • Temperaturas do ar de até 18,3ºCTemperaturas da água de até 22,2ºC • Como a condutividade térmica da água é cerca de 20 vezes maior do que a do ar, ocorre mais rápido em água fria. • Sinais / Sintomas • Confusão, comportamento incomum, coordenação deteriorada, fala enrolada, sonolência, letargia, inconsciencia.
TEMPERATURA DA ÁGUA (ºC) TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA (h) > 21,1121,11 a 15,5615,56 a 1010 a 4,44 Indefinido< 12< 6< 3 TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA NA ÁGUA FRIA
TEMPERATURA INTERNA (ºC) SINAIS CLÍNICOS 37,6 Temperatura retal "normal" 37 Temperatura oral "normal" 36 Aumento da taxa metabólica para compensar a perda de calor 35 Tremor máximo 34 Vítima consciente e respondendo com pressão sangüínea normal 33 Severa hipotermia abaixo desta temperatura 3231 Consciencia nublada, dificuldade de obter a pressão , pupilas dilatadas mas reagindo à luz, cessação dos tremores 3029 Progressiva perda da consciencia, aumento da rigidez muscular, pulso e pressão difíceis de obter, decréscimo da taxa respiratória 28 Possível fibrilação ventricular com irritabilidade miocardial 27 Cessam movimentos voluntários, pupilas não-reativa à luz, reflexos de tendões e superficiais ausentes 26 Vítima raramente consciente 25 Fibrilação ventricular pode ocorrer espontaneamente 24 Edema pulmonar 2221 Risco máximo de fibrilação ventricular 20 Parada cardíaca 18 Vítima de hipotermia acidental mais baixa 17 Eletroencefalograma isoelétrico 9 Paciente de hipotermia induzida artificialmente mais baixa
GELADURA OU QUEIMADURA DO FRIO • Resulta da prolongada exposição ao frio úmido, e ocorre no dorso das mãos pés. • pele avermelhada, inchada e quente • formigamento, adormecimento e dor
PERNIOSE Forma severa de geladura caracterizada por escamas negras no dorso das mãos e pés, associada a dores severas.
PÉ-DE-TRINCHEIRA / PÉ-DE-IMERSÃO • Causada pela prolongada exposição a água fria. • afeta extremidades inferiores de trabalhadores relativamente imóveis, e que se encontram imersos em água fria. • estágio isquêmico (duração de vários dias): • área afetada se apresenta inchada, fria, adormecida e branca. • - estágio hiperêmico (duração de 2-6 semanas): • área afetada se apresenta dolorida e formigando, e com vermelhidão, inchaço. • - estágio pós-hiperêmico (duração de meses): • dormência, sensibilidade ao frio, pele cinza-azulada ou negra.
CONGELAÇÃO ("FROSTBITE") Congelamento localizado e irreversível do tecido, envolvendo a formação de cristais de gelo e ruptura das células. - comumente atinge as áreas mais periféricas do corpo (dedos, nariz, orelhas, bochecha) - a pele congelada em torno de –2,2ºC
congelação superficial (pele e tecidos subcutâneos): pele cinza-esbranquiçada, seca e dura, perda de sensibilidade. Reaquecimento causa dor, vermelhidão, inchaço. • - congelação profunda (pele, tecidos subcutâneos e tecidos mais profundos, incluindo músculos e ossos): área afetada pálida, fria e sólida. Formação de ulceração e necrose. Gangrena seca seguida de auto-amputação.