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Reino Unido é o 3º maior mercado de títulos de dívida. Títulos Corporativos são pouco representativos no R.Unido. Composição do Mercado Global de Títulos com Grau de Investimento em 2010. Mercado em libras é de longo prazo. Mercado Corporativo se desenvolveu a partir dos 90.
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Composição do Mercado Global de Títulos com Grau de Investimento em 2010 Mercado em libras é de longo prazo
Mercado Corporativo se desenvolveu a partir dos 90 Fonte: Haldane, 2014
Emissões Líquidas de Títulos Corporativos (Em £ bilhões) Emissões corporativas se recuperaram apesar da redução da liquidez
Mudança institucional profunda recente: BoE (liquidez) Regulador Único (FSA) x TwinPeaks (BoE+PRA) + FCA • Regras em consonância com as Diretivas Europeias • Concorrência regulatória com Dublin e Luxemburgo • Regras de emissão claras, estáveis e amigáveis. Mercado tem mais responsabilidades que no Brasil. Características da Regulação Britânica
Crédito Doméstico ao Setor Privado em 2011 (Em % do PIB) Crédito no Brasil já é superior à média internacional Fonte: Banco Mundial (2013). Elaboração dos Autores
Evolução dos Principais Componente do Crédito Corporativo (Em % do PIB) Banco comandam crescimento do crédito corporativo 22,8 8,6 12,0 8,2 5,8 4,0 15,8 14,4 9,1 Fonte: Banco Central e CETIP
Evolução do Estoque de Debêntures (Em % do PIB) “Debêntures Leasing” puxam o crescimento 22,8 8,6 12,0 8,2 5,8 4,0 15,8 14,4 9,1 Fonte: ANBIMA
Emissões de Debêntures por Tipo de Distribuição(Em R$ bi) Mercado deslanchou com a 476 22,8 8,6 12,0 8,2 5,8 4,0 15,8 14,4 9,1 Fonte: ANBIMA
Estoque de Debêntures por Indexador (Em %) Debêntures continuam sendo emitidas em DI 22,8 8,6 12,0 8,2 5,8 4,0 15,8 14,4 9,1 Fonte: ANBIMA
Estoque de Debêntures por Grupo de Detentores em 08/08/2013 (%) Bancos são os principais atores, inclusive aquisição 22,8 8,6 12,0 8,2 5,8 4,0 15,8 14,4 9,1 Fonte: ANBIMA
Debêntures incentivadas – Lei 12.431 • Não há gargalos regulatórios relevantes que limitem o desenvolvimento dos mercados primários e secundário. • Queixas de todos os atores à operacionalização da 400 • Taxa básica de juros elevada é o principal fator limitador à expansão do mercado. Outros aspectos do mercado brasileiro
O que a experiência britânica informa ao mercado brasileiro ? • Estrangeiros representam 68% do mercado. • Aparato regulatório e a infraestrutura de mercado são amigáveis para emissores e investidores. • Diretivas Europeias (Passaporte) e acordo com a SEC facilitam a realização de emissões transnacionais • Foco da atuação da FCA é supervisão e enforcement.
O que a experiência britânica informa ao mercado brasileiro ? • Liquidez é importante, mas não impede o desenvolvimento do primário. • Desafio para ampliação da transparência é consolidar as fontes de informação. • Mercado de derivativos profundo e eficiente atrai emissores. • Processo de distribuição equilibra interesses de emissores e investidores.
O que mercado brasileiro pode aprender com o R. Unido • Ampliar a transparência não resolve o problema da falta de liquidez, mas nem por isso é um objetivo a ser negligenciado. • Liquidez é importante, mas não é impeditiva ao desenvolvimento do mercado primário. • É preciso melhorar a operacionalidade dos processos de registro.
O que mercado brasileiro pode aprender com o R. Unido • Há que se repensar responsabilidades dos agentes envolvidos nestes processos • É necessário reequilibrar a atuação do regulador • Emissores e seus consultores deveriam avaliar melhor as vantagens em operações que atinjam públicos mais diversificados.
Sugestões de Temas para uma Agenda de Trabalho • Otimização dos processos de registro para emissões distribuídas no âmbito da Instrução nº 400 • Dispensa de aprovação prévia do material publicitário pela CVM. • Alteração dos critérios de bookbuilding. • Ampliação do prazo da Lei nº 12.431 e do alcance de seu artigo 2º . • Aumento da transparência - divulgação de informações pós-trade.
OBRIGADO! Ernani Torres (ernanit@hotmail.com) Luiz Macahyba (luizmacahyba@uol.com.br)