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Dengue

Dengue. Henrique Yuji Watanabe Silva (R1 PED) Orientador: Dr. Filipe Vasconcelos Hospital Materno Infantil de Brasília Brasília, 7 de abril de 2014 www.paulomargotto.com.br. FHV.

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Presentation Transcript


  1. Dengue Henrique Yuji Watanabe Silva (R1 PED) Orientador: Dr. Filipe Vasconcelos Hospital Materno Infantil de Brasília Brasília, 7 de abril de 2014 www.paulomargotto.com.br

  2. FHV • Febres hemorrágicas virais: síndromes multisistêmicas com dano aos vasos sanguíneos e aos mecanismos de auto- regulação corpórea. • Manifestação clínica: leve a letal. • RNA- vírus envelopados que dependem de reservatórios animais para sobreviver (homem hospedeiro acidental). • 4 famílias principais causam as síndromes: arenavírus, filovírus, bunyavirus e flavivírus.

  3. Dengue • Ki denga pepo(possessão por mal espírito) • Descrição há mais de 200 anos (1635 na América) • Etiologia viral estabelecida em 1940 • 50-100 milhões de infecções/ano (OMS) • 112 países com transmissão descrita • 95% dos casos de febre hemorrágica ocorrem em crianças 1- Kyle JL, Harris E. Global spread and persistence of dengue. Annu Rev Microbiol. 2008; 62:71-92. 2- Uptodate

  4. Etiologia • Gênero Flavivirus, tipos 1, 2, 3 e 4 • Fita única de RNA envelopado com 3 genes que codificam 1 proteína estrutural e 7 não estruturais (NS) • Vetor: • Aedesaegypti-Hematófago, hábito diurno • Alcance de voo: 100 metros • Ovos podem resistir ao ressecamento ambiental e por até 1 ano • Uma simples picada, sem sucção já é passível de transmissão • Disseminação por containers/ outros meios de transporte de carga

  5. Patogenia • Após inoculação, dissemina-se rapidamente para linfonodos regionais • Indivíduos previamente infectados com anticorpos específicos podem, na reinfecção, apresentar dengue hemorrágica • Anticorpos não neutralizantes para um sorotipo heterólogo do vírus pode facilitar o crescimento viral nas células linfóides (ligação do complexo vírus-anticorpo ao receptor Fc) • Sangramento ocorre por grau leve de CIV + lesão hepática + trombocitopenia + lesão nos capilares

  6. Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti- LIRAa • Metodologia que permite o conhecimento de forma rápida, por amostragem, da densidade populacional do mosquito transmissor da dengue, por meio do índice de infestação predial (IIP), entre outros

  7. Dengue clássica

  8. Prova do laço Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 4ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011.

  9. Sinais de alarme Importância: Esses sinais anunciam a perda plasmática e iminência de choque!

  10. Classificação de risco Adaptado de: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 4ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011.

  11. Exames de imagem • Radiografia de tórax • USG abdominal • Ecocardiografia Tabela 1- Vabo K.A. et all. Achados Ultra-sonográficos abbdominais em pacientes com dengue. Radiol Bras. 2004; 37 (3): 159-162

  12. Testes diagnósticos

  13. Tratamento • Fundamento: • ABCDE • Hidratação • Complementar: • DVAs • Albumina • Concentrado de hemácias, plasma fresco • Sintomáticos

  14. Grupo A • Dx clínico e epidemiológico • Exames específicos (sorologia): • período não epidêmico: todos os casos suspeitos. • período epidêmico: paciente grave, casos especiais e/ou de risco social ou com dúvidas diagnósticas.\ • Hemograma (no momento do atendimento) conforme caso • Conduta: • hidratação oral • sintomáticos • repouso + orientações (complicações, sinais de alarme) • retorno (imediato se sinais de alarme) • notificação • seguimento ambulatorial com retorno entre terceiro e sexto dia

  15. Hidratação oral

  16. Grupo B • Dx: Apresenta petéquias ou prova do laço positiva. Incluir condições clinicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades • Exames de sorologia/isolamento viral: obrigatório • Hemograma obrigatório (resultado no máx em 4 horas) • CD: hidratação igual grupo A até resultado de hemograma + sintomáticos • Se hematócrito aumentado 10% acima do valor basal ou > 42% em criancas, >44% em mulheres ou >55% em homens, tratar sob observação

  17. Grupo B • Reavaliar após 4 horas: • sinais de alarme ou hematócritoaumentado: seguir conduta do grupo C • se plaquetopenia <20.000, internar e fazer controle laboratorial de plaquetas a cada 12h • se hematócrito normal= seguimento ambulatorial com mesmas recomendações de grupo A + retorno a cada 24h para reavaliar (clínica e laboratorialmente) até 48h após queda da febre/ retorno imediato se sinais de alarme

  18. Grupo C • Presença de sinais de alarme • Conduta imediata em qualquer nível de atenção (até para transferência): hidratação venosa rápida. • Dx: • hemograma completo • albumina sérica, TGO e TGP • radiografia de tórax (PA e perfil + laurell) e USG de abdome • glicose, Ur, Cr, eletrólitos, gasometria, tempo de protrombina/ tempo enzimático e ecocardio • solicitar teste de sorologia/isolamento viral • CD: • hidratação vigorosa EV e reavaliação laboratorial a cada 2h

  19. Grupo C

  20. Grupo D • Sinais de choque ou desconforto respiratório/sinais de disfunção grave de órgãos. • Dx: solicitar mesmos exames do grupo C • CD: expansão 20ml/kg em até 20min (até 3x), reavaliar a cada 15-30 min clinicamente e a cada 2h com hematócrito. • Se resposta inadequada, avaliar hematócrito para conduta: • HT aumentado após expansão = fazer albumina (0,5-1g/kg)- preparar solução de albumina a 5% (100ml: 25ml de albumina a 20% e 75ml de SF a 0,9%) • HT reduzido e choque = investigar hemorragias e coagulopatia de consumo: • Se for hemorragia = fazer 10-15ml/kg de concentrado de hemácias/dia. • Se for coagulopatia = investigar/ avaliar necessidade de uso de plasma (10ml/kg), vitamina K e crioprecipitado (1U a cada 5-10kg). • Se hematócrito reduziu sem sangramento = investigar hiper-volume, ICC e tratar diminuindo infusão de líquido, fazer diuréticos e inotrópicos se necessário.

  21. Classificação de risco

  22. Critérios de alta hospitalar • Preencher todos os 6 critérios: • Estabilização hemodinâmica durante 48h • Ausência de febre por 48h • Melhora visível do quadro clínico • HT normal e estável por 24h • Plaquetas em elevação e acima de 50.000/mm³

  23. João Victor Pereira Maria Pereira 05 06 2006 7 anos X CS número III de Sobradinho / História de 2 dias de febre, prostração, cefaleia retrorbitrária. 30 03 14 x 30 03 negativa 11x8 10x6 30 03 39% 30 03 180 38,5 37,5 30 03 10 Não Sim 01 04 45% 01 04 90 01 04 5 A C 01 14

  24. Referências • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 4ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011. • Kyle JL, Harris E. Global spread and persistence of dengue. Annu Rev Microbiol. 2008; 62:71-92. • Vabo K.A. et all. Achados Ultra-sonográficos abbdominais em pacientes com dengue. Radiol Bras. 2004; 37 (3): 159-162 • http://www.conass.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3475:casos-de-dengue-caem-80-no-primeiro-bimestre-de-2014-&catid=3:noticias&Itemid=12 • http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/marco/18/Tabela-de-casos.pdf • http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/marco/18/Dengue-Coletiva-18.03_final.pdf • http://www.saude.df.gov.br/images/Informativos/Dengue_2014/Informe_n__12_2014Dengue.pdf

  25. Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. MargottoDENGUE PERINATAL! Clicar Aqui! [Perinatal dengue]. Salgado DM, Rodríguez JA, Lozano Ldel P, Zabaleta TE. Biomedica. 2013 Sep;33 Suppl 1:14-21. Spanish. Artigo Integral! O quadro clínico do recém-nascido é variável. Como indicação, ocorre febre que pode começar os primeiros 10 dias de vida, com duração entre 1 e 5 dias, associado com exantema petequial, trombocitopenia e atividade hepatocelular, podendo haver confusão com sepse. Em alguns casos,desenvolve uma doença grave com derrames cavitários, comprometimento hemodinâmico e sangramento gastrointestinal ou intracraniano, principalmente. O resultado é variável, dependendo do envolvimento sistêmico, podendo levar à morte ou sequelas irreversíveis. A maioria das crianças se recupera sem complicações.

  26. Recém-nascido com dengue apresentar sinal "ilhas brancas no Mar Vermelho", característica da fase convalescente da dengue

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