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Projetos com Foco na Juventude: os desafios do impacto e da escala. Wanda Engel Diretora Executiva. BAIXA ESCOLARIDADE/POBREZA:
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Projetos com Foco na Juventude: os desafios do impacto e da escala Wanda Engel Diretora Executiva
BAIXA ESCOLARIDADE/POBREZA: Do total da população entre 15 e 17 anos (10 M), somente 4M encontram-se matriculados no Ensino Médio, 1M ainda estão cursando o ensino fundamental (Crise de Audiência do Ensino Médio). DESEMPREGO: Entre os jovens na faixa de 16 a 24 anos (25%), a taxa de desemprego (31,82%) já é quase o triplo da população de 25 anos ou mais (12,76%), mas sobram postos de trabalho por falta de mão de obra qualificada (Apagão da Qualificação) DESOCUPAÇÃO: Os jovens vêm desistindo de buscar emprego, aumentando o nível de desocupação (não estudam nem trabalham) que em 95 era de 9.4%, chega em 2005 a 20% dos jovens. VIOLENCIA: O jovem nesta faixa é a maior vítima e o maior agente dos crescentes níveis de violência Por que focalizar na juventude?
Enorme discrepância entre o estágio de desenvolvimento do país e o percentual da PEA com escolaridade média - Brasil 14,4%; Índia 28,2%; China 45,3%; Coréia do Sul 55,2%; México 37%; Chile 35,7% e Argentina 31,1%. Comportamentos negativos dos jovens podem representar uma redução de 2% no crescimento da América Latina (BIRD). O Brasil deixa de crescer meio ponto porcentual por ano, porque um grande contingente de jovens não consegue terminar o Ensino Médio. Em 40 anos deixaremos de ganhar R$ 300 bilhões (16% do PIB) Estudo do BID estima que o preço da violência no Brasil representa 10,5% do PIB Consequências para a sociedade COMPETITIVIDADE SUSTENTABILIDADE
Integração Programática Articulação de esforços: estabelecimento de parceria Os Desafios do Impacto e da Escala
Integração Programática DES. ECONÔMICO Oportunidades qualificação DES. HUMANO DES. SOCIAL Capacidades condicionalidade fortalecimento PROTEÇÃO SOCIAL Condição
Sustentabilidade Triple Bottom Line SOCIAL e HUMANO IMS UNIBANCO ACESSO A BENS CULTURAIS RESPONSABILIDADE SOCIAL AUMENTO DE ESCOLARIDADE ENSINO MÉDIO JOVENS AMBIENTAL ECONÔMICO EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO REDE CEAS JOVEM APRENDIZ
Parceria Privada/Privada: a) Institutos e ONGs Vantagens: Proximidade com o beneficiário Compromisso com o tema Fortalecimento da sociedade civil Desafios: Ganho de escala reduzido Alto valor per capita Problemas com créditos Baixa capacidade gerencial das ONGs de base Concentração em ONGs fashion Articulação de esforços: modelos de parceria
PROPOSTA: Promover a Lei do aprendiz, através de: Mobilização dos atores envolvidos na implantação da lei: 4 Seminários Regionais com 783 participantes) e apoio a estratégias de mobilização estadual (trabalho, educação e des. Social) Apoio técnico e financeiro a organizações formadoras (Rede Jovens Aprendizes) Produção e disseminação de conhecimento sobre mercado de trabalho para jovens e Jovens Aprendizes Formação de Jovens aprendizes para atender às necessidades do conglomerado Unibanco Formação de PCDs para contrato inicial (1 ano) na condição de aprendizes e inserção posterior na cota de PCD COBERTURA: 25 ONGs formadoras 2 900 jovens Custo per capita ano: R$ 1300,00 Projeto Jovens Aprendizes
1. Parceria Privada/Privada b. Institutos e institutos Vantagens: Magnitude do investimento Aporte técnico gerencial Ganhos de escala e impacto Desafios: Prioridades pré-definidas Lógica do negócio: competitividade Problemas com créditos
O Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial – CBVE, é uma rede de Empresas, Institutos e Fundações Empresariais que desenvolvem ou pretendem desenvolver programas de voluntariado empresarial. Atualmente o CBVE reúne mais de 23 empresas de grande, médio e pequeno porte, com sede em diferentes pontos do território nacional. PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO Reuniões de troca de experiências e alinhamento de conceitos e idéias Realização de estudos e pesquisas Criação de banco de dados sobre o tema Identificação, registro e disseminação de melhores práticas Formulação e validação de indicadores e instrumentos para monitoramento e avaliação Ações articuladas de advocacy para aperfeiçoamento do panorama legal do voluntariado Realização de ações conjuntas CONSELHO BRASILEIRO DE VOLUNTARIADO EMPRESARIAL
Vantagens: Cobertura/custo Possibilidade de contribuir para a transparência e melhoria dos serviços de instituições públicas (influenciar políticas públicas) Aumento de escala e impacto Desafios: Mudanças de administração Cipoal burocrático Complexidade da estrutura de poder Lógicas e culturas institucionais diferenciadas 2. Parceria Público Privada:institutos e governos
PROPOSTA: Oferecer, a escolas públicas de Ensino Médio Regular, apoio técnico e financeiro para a concepção, implantação e avaliação de um plano de melhoria de qualidade, com duração de três anos, que vise, através de estratégias de incentivo a professores e alunos e de melhoria do ambiente físico, aumentar significativamente o rendimento dos alunos, nos testes padronizados de Português e Matemática, e diminuir os índices de evasão. METAS: Aumentar em 50% as médias de desempenho no SAEB de terceira série. Diminuir em 40% os índices de evasão escolar COBERTURA: 3 escolas em SP (5 275), 25 escolas em POA (40 824) e 20 escolas em BH (35 969) - Total: 82 068 alunos RESULTADOS: Custo per capita ano: R$ 154,00 Projeto Jovem de Futuro
Vantagens: Multimensionalidade dos problemas Possibilidades de aumento de escala Integração, sinergia: maiores impactos Desafios: Elemento catalizador: território, tema (juventude) Gestão da articulação: autoridade Problema de crédito Integração de ações e infraestrutura (sistemas informatizados de gestão, monitoramento e avaliação compartilhados) 3. Parceria Multisetorial: setores de governo, institutos e ONGs
O Desafio da Avaliação • Avaliação diagnóstica: Elaboração de um marco lógico; definição de indicadores de processo e de resultados; definição de grupo de controle (se possível) ; coleta de dados sobre indicadores – LINHA de BASE • Avaliação de Processo (importância da supervisão): Acompanhamento dos indicadores de processo; desempenho intermediário dos resultados finais esperados; percepção dos principais envolvidos - INSUMOS PARA CORREÇÃO E APERFEIÇOAMENTO • Avaliação de Resultados: O que acontece com os beneficiários ao final do projeto? - Linha de base x Resultados Finais • Avaliação de Impacto: O que teria acontecido com os beneficiários na ausência do projeto? - Grupo de Intervenção x Grupo de Controle