210 likes | 336 Views
Cargos de Confiança no Brasil. Sérgio Praça Edspraca.wordpress.com srpraca@uol.com.br. Objetivos da Aula. 1) Entender o que são e como funcionam os cargos de confiança na burocracia brasileira; 2) Entender os critérios de alocação desses cargos: partidários, pessoais etc;
E N D
Cargos de Confiança no Brasil Sérgio Praça Edspraca.wordpress.com srpraca@uol.com.br
Objetivos da Aula • 1) Entender o que são e como funcionam os cargos de confiança na burocracia brasileira; • 2) Entender os critérios de alocação desses cargos: partidários, pessoais etc; • 3) Entender o que explica a permanência de um DAS no seu cargo; • 4) Entender como e por que funcionários concursados também obtêm cargos DAS.
O quequeremos dos cargos de confiança? • Wilson/Weber: burocratasdevemficarinsulados da política • Diniz1997: A burocraciabrasileira é clientelista, não tem bomdesempenho e ospartidospolíticosnãoconsegueminfluenciar as políticaspúblicas • Lewis 2008: umaburocraciapolitizadanão tem bomdesempenho
Cargos de Confiança: DAS • ExecutivoFederal: 500,000 cargos • DAS = Direção e Assessoramento Superior • Criadosnadécada de 1970 com o objetivo de formalizarnomeaçõessemconcurso * Cargos DAS: 23,000 (4%) * Cargos DAS ocupadosporfiliados a partidos: 3,000 (13%)
1)Distribuição de cargos é proporcionalao peso dos partidos?
Conclusões preliminares * PT concentra poder em alguns ministérios; * PT delega e controla poder em outros ministérios; * Cargos DAS não são proporcionais ao peso parlamentar dos partidos – especialmente no nível mais alto
(II) Dilma manteve os DAS de Lula? • H1) Maior rotatividade dos funcionários DAS em ministérios que mudaram de comando partidário; • H2) Maior rotatividade em cargos DAS-4 a 6, pois são funções de policymaking; • H3) Maior rotatividade em órgãos ligados à presidência; • H4) Maior rotatividade em órgãos afetados por escândalos de corrupção.
(III) Critérios para nomear DAS: concursados que pertencem a carreiras • Cargos de Confiança, no Brasil, são muitas vezes ocupados por “concursados” • Este é um paradoxo razoável, pois, no Brasil, há muitos partidos na coalizão querendo cargos • Toda a literatura até agora, à exceção de Bresser-Pereira 1996, enfatiza que presidentes brasileiros buscam eficiência em poucas “ilhas de excelência” e distribuem cargos livremente em outras agências
(III) Perguntas Teóricas * “Nomeados” vs. “concursados” * Literatura norte-americana considera “appointees” diametralmente opostos aos “civil servants” (Heclo, Moe, McCarty, Lewis) • Por que um presidente ou ministro nomearia “concursados”? • Por que os partidos aceitariam isso? • Por que um “concursado” quer um cargo DAS?
(III) Concursados vs. Nomeados Vantagens de um “nomeado” * Novas ideias para circular na burocracia * Laços com setor privado Vantagens de um “concursado” * Sabe como a agência funciona (ex, licitações) * Laços com outros funcionários de outras agências
Perguntas que ficam • Há “ilhas de excelência” no Brasil? • Cargos de confiança são ruins para o desempenho governamental da mesma maneira que nos EUA (Lewis 2008)? • De onde vêm os experts da burocracia federal brasileira?