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PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS SECUNDÁRIAS

PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS SECUNDÁRIAS. PLANEJAMENTO. Introdução

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PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS SECUNDÁRIAS

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Presentation Transcript


  1. PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS SECUNDÁRIAS

  2. PLANEJAMENTO • Introdução • O transporte de madeira geralmente é feito por uma rede de estradas principais, em geral mais largas e com melhor acabamento, que ligam a área de exploração às vilas e cidades onde estão localizadas as indústrias; e as estradas secundárias que conectam as áreas de exploração às estradas principais. Nesta abordagem trataremos apenas do planejamento das estradas secundárias, assumindo que já existe uma rede de estradas principais na propriedade.

  3. Definição • É a atividade na qual se define localização, distribuição, número e tamanho das estradas secundárias a serem construídas em cada Unidade de Trabalho (UT) a ser explorada.

  4. Metodologia • O planejamento das estradas secundárias é feito de forma simples devendo obedecer à seguinte seqüência de passos: a.Devem ser planejadas para que fiquem eqüidistantes ou seja, paralelas entre si, visando a melhor divisão da área para o arraste (extração);

  5. Continuação • b. Na picada base (mesma picada de orientação do IF 100%), localiza-se o piquete que demarca 250 m;

  6. c. Na mesma picada a equipe inicia a demarcação da estrada procurado sempre os caminhos de menor resistência, desviando dos obstáculos, observando os padrões de desvios em função das árvores de grande porte, árvores matrizes, árvores remanescentes comerciais e árvores a explorar. Os desvios devem obedecer a padrões pré-definidos, devem ser suaves, a fim de facilitar o deslocamento dos veículos de transporte de madeira dentro da floresta, oferecendo boa visibilidade e segurança;

  7. d.Os desvios devem iniciar-se a 15 metros antes dos obstáculos, onde a distância em sua lateral depende dos obstáculos encontrados, devendo passar a 1 metro de árvores a explorar, a 2 metros de árvore remanescente e a 3 metros de árvores matrizes. Completado o(s) desvio(s), retorna-se ao eixo original da estrada, ou seja na direção da picada de orientação.

  8. Vantagens • diminuição de danos causados à floresta durante a construção • das estradas, por proporcionar dano a um menor número de árvores (comerciais, remanescentes comprometidas) por m2 construído; • menor abertura do dossel; • facilitação do tráfego dos veículos durante as operações de transporte de madeira.

  9. Opções para o planejamento e construção • Antes do início da atividades pré-exploratórias; • Pelo menos 1 a 2 anos antes da exploração; • Seguindo a distribuição das árvores a serem exploradas, sobretudo quando se tratar de espécies de alto valor comercial e que apresenta distribuição gregária, conhecidas como espécies reboleiras, que tem como principal exemplo o mogno (Swietenia macrophylla, King).

  10. Tamanho e número de estradas • Quanto ao número deve-se levar em consideração a distância ou separação estabelecida entre estradas. Por exemplo, em uma UT de 100 há (1000 m x 1000 m) pode-se planejar 2 estradas distando 500 m uma da outra com 250 m para cada lado. • Quanto ao tamanho, este pode variar podendo atingir até 800 m com largura para tráfego de 4 m. • É o padrão usado pelo IFT e algumas empresas.

  11. Conclusão • A abordagem até aqui apresentada diz respeito ao método adotado pelo IFT (Instituto de Florestas Tropicais) e por algumas empresas entre as quais a CIKEL, seguindo a legislação atual que estabelece normas e procedimentos quanto a forma de elaboração e apresentação dos projetos de Manejo Florestal Sustentado, onde se incluem as atividades Pré- Exploratórias, Exploratórias e Pós-exploratórias, sendo exigido apresentação de mapas georeferenciados, onde já devem constar a distribuição da rede de estradas entre outras informações. Entretanto a otimização da rede de estradas secundárias em função das distâncias ideais de arraste não tem sido considerada na elaboração dos referidos planos, o que pode ter como efeito a elevação do custo de construção das estradas que dão acesso aos compartimento de exploração (Uts) ou,

  12. Continuação Pós-exploratórias, sendo exigido apresentação de mapas georeferenciados, onde já devem constar a distribuição da rede de estradas entre outras informações. Entretanto a otimização da rede de estradas secundárias em função das distâncias ideais de arraste não tem sido considerada na elaboração dos referidos planos, o que pode ter como efeito a elevação do custo de construção das estradas que dão acesso aos compartimento de exploração (Uts) ou,

  13. no caso de uma construção menor que o ideal, elevados custos de extração, de qualquer modo aumentando os custos totais da extração da madeira.

  14. Para melhores esclarecimentos sugerimos consulta à publicação intitulada ‘Otimização da Rede de Estradas Secundárias em Projetos de Manejo de Floresta Tropical. Circular Técnica Nº 15. Embrapa/Acre de autoria do Engº Ftal Evaldo Munhoz Braz, o qual se baseia em outros trabalhos anteriormente publicados e acrescenta detalhes interessantes para melhor compreensão dos leitores.

  15. Construção • Definição São infra-estruturas permanentes dentro das limitações da área a ser manejada (UT), utilizadas para facilitar o acesso à floresta e o escoamento da madeira para a indústria durante a exploração e em período pós-exploratório garantir o acesso a esta área para a realização das atividades.

  16. Objetivo • Construir as estradas seguindo o planejamento prévio das mesmas, visando reduzir a distância de arraste das toras para o pátio de estocagem e utilizá-las na exploração atual, atividades pós exploratórias e futuras explorações

  17. Equipe • Na execução dessa atividade são necessárias 4 (quatro) pessoas: - Um operador de máquinas pesadas, experiente na construção de estradas com treinamento no sistema utilizado; - Três ajudantes, sendo um trabalhador rural que saiba manusear motosserra para efetuar alguns cortes quando necessário e dois outros que serão responsáveis pela limpeza e acabamento da estrada.

  18. Metodologia • As estradas secundárias são construídas sistematicamente de acordo com o planejamento e as características físicas da área, tais como: topografia, solo, vegetação, etc • Devem ser localizadas e construídas no sentido Leste-Oeste, para facilitar a secagem após as chuvas, com largura de 4 metros;

  19. Observação • Deve ser respeitada a legislação, que restringe em 1% da área da Unidade de Trabalho para uso na construção de estradas secundárias (Anexo VII da IN 04, de 4 de março de 2002

  20. Sequência • A seguinte seqüencia deve ser observada na construção das estradas secundárias: • 1. O operador da máquina e o ajudante localizam a picada e o piquete que sinalizam a estrada a ser construída; • 2. A equipe de construção deve percorrer todo o caminho da futura estrada, observando seus desvios obstáculos;

  21. 3.Ao longo do caminho, o ajudante do tratorista utilizando uma motosserra segue traçando os troncos de árvores mortas caídas perpendicularmente ao trajeto anteriormente sinalizado pela equipe de planejamento. Este procedimento visa diminuir o tempo de trabalho da máquina e os danos causados a floresta durante a construção da estrada; 4.Realizada esta primeira verificação, o operador e o ajudante retornam ao ponto de origem para iniciar a construção da estrada.

  22. 5. O operador segue com o trator a orientação da sinalização da estrada. O trator deve estar com a sua lâmina suspensa quebrando todo o material verde ao longo da sinalização de modo que todo esse material seja colocado na lateral do caminho planejado para a estrada;

  23. 6. O procedimento de quebra de material verde ao longo da estrada planejada é realizado primeiramente em aproximadamente 200 m do trecho da estrada. Feito isto, o trator retorna ao ponto inicial de quebra e o ajudante entra no trecho quebrado e faz o traçamento de troncos de árvores caídas visando diminuir os danos a vegetação lateral à estrada durante a realização dos passos seguintes;

  24. 7. Feitos os traçamentos o trator retorna ao trecho já aberto, agora empurrando o material quebrado e traçados para ambos os lados da estrada, visando não acumulá-lo em um único lado da estrada;

  25. 8. Em seguida a trator retorna com a lâmina baixa para começar a raspagem do solo, a qual não deve ser muito profunda, apenas de 10 cm a 15 cm, para não remover excessivamente a camada superficial do solo;

  26. Construído este primeiro trecho, o trator segue com os mesmos procedimentos realizados nos passos 5 a 8 por mais 200 m e, assim sucessivamente, até a conclusão de toda a estrada planejada; 10.Depois de concluída toda a abertura da estrada, o trator inicia o nivelamento e o acabamento da estrada. Nesta fase é necessário que o operador passe a máquina de 2 a 4 vezes, dependendo do terreno para que esta fique pronta;

  27. 11. O acabamento é finalizado com a limpeza retirando cipós, raízes e troncos de árvores que ficam na estrada após a última passada do trator e é realizada pelos outro dois ajudantes com o uso de facões e/ou machados e que tem por finalidade possibilitar o tráfego seguro e sem danos aos pneus dos veículos durante o transporte de toras 

  28. 12.Enquanto está sendo realizado o acabamento da estrada, o operador do trator e o seu ajudante se deslocam para a próxima estrada ser construída

  29. Vantagens - O operador não perde tempo em tomar decisões com relação aos desvios e os obstáculos no decorrer da operação, pois, os desvios, já estão planejados e devidamente sinalizados; - O operador não perde tempo com a remoção de árvores de grande e médio porte, pois com o planejamento, o local escolhido para construção das estradas não apresenta estes tipos de árvores;

  30. - A largura e o cumprimento das estradas são pré-determinados; - Há redução no custo da máquina, devido ao menor consumo de combustível, maior aproveitamento e menor desgaste da máquina; - Maior aproveitamento da operação; - Redução dos danos a vegetação remanescente e da abertura do dossel da floresta.

  31. Conclusões • Em alguns locais a posição padrão das estradas secundárias é situada nas trilhas de números 5 e 15, ou seja nas distâncias 250 e 750 metros na UT (Estrada principal no sentido Norte-Sul), sendo as trilhas no sentido Leste-Oeste. A partir desses pontos, colocam-se fitas plásticas coloridas no início das estradas, ao longo e no final destas. Cada ponto da trilha(Início, Meio e Fim), requer um código para que o tratorista possa guiar-se corretamente. Por exemplo, no início são colocadas duas fitas coloridas para indicar, que naquele ponto é o início da estrada, ao longo são colocadas fitas e no final utilizam-se três fitas de cores diferentes. O comprimento das estradas secundárias nestes casos não devem ultrapassar 800 metros e a largura da área de rolagem deve ser aproximadamente 4,0 metros. • A largura das estradas principais e de acesso não deve ultrapassar 5 metros (área de rolagem).

  32. são colocadas duas fitas coloridas para indicar, que naquele ponto é o início da estrada, ao longo são colocadas fitas e no final utilizam-se três fitas de cores diferentes. O comprimento das estradas secundárias nestes casos não devem ultrapassar 800 metros e a largura da área de rolagem deve ser aproximadamente 4,0 metros. • A largura das estradas principais e de acesso não deve ultrapassar 5 metros (área de rolagem).

  33. Já em outros locais as estradas secundárias apresentam largura de 6 metros e leito trafegável de 4 metros. As mesmas promovem a interligação entre a estrada principal e os pátios de estocagem na área de produção. Estas estradas são utilizadas para o transporte de toras somente durante o período de colheita da UPA (Unidade de Produção Anual)..

  34. Deve-se ressaltar que a localização das estradas florestais obedece as condições do terreno, observadas durante o IF 100%. No seu planejamento, são evitados os trechos acidentados e as áreas de preservação permanente, para a localização das estradas, podendo ocorrer que a construção seja a única atividade terceirizada pela empresa.

  35. Para finalizar, mostra-se abaixo, ilustração de drenagem de estrada, necessária nos locais ao longo das estradas cortados por riachos, córregos e baixões. Quando isso ocorrer, isto é, quando não poder ser evitado, recomenda-se utilizar toras ocas de madeira resistente à umidade, como o acapu (Vouacapoua americana), a maçaranduba (Manilkara huberi), jatobá (Hymeneae courbaril).

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