210 likes | 371 Views
DESENHO DIDÁTICO DIALÓGICO DE CURSOS ONLINE : Desafios do Design Instrucional na Educação Superior. II Encontro de DI XV CIAED – ABED Organizadoras: Profa. Dra. Vani Kenski Profa. Dra. Andrea Filatro Participação: Profa. Dra. Lucila Pesce (PUC/SP) lucilapoli@terra.com.br.
E N D
DESENHO DIDÁTICO DIALÓGICO DE CURSOS ONLINE: Desafios do Design Instrucional na Educação Superior II Encontro de DI XV CIAED – ABED Organizadoras: Profa. Dra. Vani Kenski Profa. Dra. Andrea Filatro Participação: Profa. Dra. Lucila Pesce (PUC/SP) lucilapoli@terra.com.br
Quem é o DI? Profissional que: Atua na interface dos contextos tecnológico, comunicacional e educacional. Compõe e, por vezes, orquestra equipes multidisciplinares: diálogo entre conteúdo, estratégias de planejamento, mediação e avaliação, recursos (tecnológicos e comunicacionais).
O que cabe ao DI? Pensar as concepções educacionais subjacentes aos desenhos didáticos dos cursos oferecidos. Ampliar o olhar para o contexto macro-estrutural em que se inserem tais cursos. Ter ciência das distintas propostas educacionais que amparam os cursos.
Atuar desfetichizando as TIC Ambigüidade das TIC: emancipação ou alienação. Emancipação: ajudam na democratização do acesso à informação e no diálogo entre indivíduos distantes geograficamente, mas com circunstâncias históricas semelhantes. Cristalização: manutenção do status quo, racionalidade instrumental dos princípios neoliberais. No entendimento dos limites e das possibilidades das TIC incide a atuação profissional teoricamente consistente e socialmente consciente.
Referências Filatro (2004; 2008) Design Instrucional contextualizado Design Instrucional na prática Kenski (2005) Gestão e uso das mídias em EAD França (2008) Design Instrucional na EAD
Dimensões dos desenhos didáticos Dimensões dos desenhos didáticos de cursos online: (MARCO SILVA, 2008) • Conteúdos de aprendizagem • Propostas de atividades • Atuação nas interfaces
Premissa Pensar nos desenhos didáticos de cursos online implica pensar a relação dialética de três elementos: (PESCE, 2008) • Fundamentos • Organização • Docência
Fundamentos: materialização das concepções educacionais nos desenhos didáticos de cursos online. Organização: limites e possibilidades do meio digital, levando em conta os recursos interativos e imersivos da Web 2.0. Determinantes circunstanciais da docência online: a) Interações nos ambientes de rede b) Temporalidade da aprendizagem nestes ambientes c) Acompanhamento e avaliação da aprendizagem
No intertexto, a fundamentação da proposta de desenhos didáticos dialógicos (PESCE, 2007) Agir comunicativo habermasiano Dialogia bakhtiniana Interação dialógica freireana
Existe uma filosofia e uma política de DI definida? Tais políticas ainda estão em processo de amadurecimento. Assumem outros papéis, para além do âmbito de atuação específica do DI. Antonio Marcos Ficiano e Alain Narr – DI / COGEAE / PUCSP http://fm-openlearn.open.ac.uk/fm/fmm.php?pwd=aa0fa4-8843 Questões
Qual a relação do DI com a equipe? Há equipes por segmentos: graduação, espacialização (COGEAE)... As equipes são enxutas e têm uma relação intensa entre si e com os professores. Antonio Marcos Ficiano e Alain Narr – DI / COGEAE / PUCSP http://fm-openlearn.open.ac.uk/fm/fmm.php?pwd=aa0fa4-8843 Questões
Quais as ferramentas utilizadas? 3 LMS: COGEAE, Teleduc, Moodle (hegemônica). Há tendência dos cursos migrarem todos para o Moodle, pela autonomia que o LMS dá aos professores para gerenciar seus cursos e atuar como conteudistas. LMS em cursos online e como apoio às aulas presenciais. Antonio Marcos Ficiano e Alain Narr – DI / COGEAE / PUCSP http://fm-openlearn.open.ac.uk/fm/fmm.php?pwd=aa0fa4-8843 Questões
Quais os maiores desafios do DI? Continuar trabalhando no fortalecimento da cultura tecnológica dos professores e alunos da PUC/SP, criando materiais, oferecendo oficinas (fluência tecnológica nos LMS), auxiliando os alunos como usuários, dando suporte aos professores no gerenciamento de seus cursos (tendência dos professores em assumir a autoria dos cursos sob sua responsabilidade, com suporte dos DI). Antonio Marcos Ficiano e Alain Narr – DI / COGEAE / PUCSP http://fm-openlearn.open.ac.uk/fm/fmm.php?pwd=aa0fa4-8843 Questões
Eixos Norteadores da Formação do DI Fundamentos Ontológicos e Epistemológicos Dispositivos e Interfaces PUC/SP Bacharelado em Tecnologia e Mídias Digitais Especialização em Design Instrucional
Fundamentos Estéticas tecnológicas Cultura e tecnologia Sobrevôo em arte-tecnologia Hist. cult., cult. contemporânea Concepções epistemológicas Avaliação da aprendizagem em AVA Concepções clássicas em abordagens em EAD Principais vertentes e decorrências nos AVA Planejamento / Desenvolvimento / Implementação Currículo, planejamento, validação junto ao conteudista, TI e gestor
Dispositivos e Interfaces Design da Informação Ergonomia visual, arquitetura da informação Mídias Sistemas de hipermídia Orquestração harmoniosa nos AVA Do “material bruto” do conteudista para linguagens comunicacionais mais imersivas Dispositivos e interfaces Potencialidade de recursos como avatar, personagem, objetos de aprendizagem, mapas conceituais, análise de LMS
Desafios da Formação em DI na Educação Superior Formar profissionais aptos a desenhar cursos que refutem o agir instrumental e que busquem o agir comunicativo (Habermas, 2003). Responsabilidade social: atuação, para além dos aspectos técnicos e metodológicos. PUC/SP Bacharelado em Tecnologia e Mídias Digitais Especialização em Design Instrucional
Desafios da Formação em DI na Educação Superior Formação do DI na PUC/SP (graduação e especialização): • Atuar com densidade conceitual, consciência crítica e responsabilidade social. • Formação ética e estética do DI: entre o epistemológico e o ontológico. OBRIGADA ! Lucila Pesce – lucilapoli@terra.com.br
Bibliografia FILATRO, Andrea. Design Instrucional Contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: Senac, 2004. ______. Design Instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education, 2008. FRANÇA, George. Design instrucional na educação a distância: John Dewey como uma referência metodológica. São Paulo: Esfera, 2007. HABERMAS, Jürgen. Agir comunicativo e razão descentralizada. Trad. L. Aragão. Revisão D. C. da Silva. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. ______. Consciência moral e agir comunicativo. 2ª ed. Trad. G. A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. KENSKI, Vani M. Gestão e uso das mídias em projetos de EAD. Revista E-Curriculum. São Paulo. v. 1, n. 1, dez-jul. 2005-06. http://www.pucsp.br/ecurriculum
Bibliografia PALLOFF, Rena & PRATT, Keith. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aula on-line. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. ______. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes online. Porto Alegre: Artmed, 2004. PESCE, Lucila. A formação ética e estética do profissional de EAD. Anais do XIII CIAED: em busca de novos domínios e novos públicos através da EAD. Curitiba, 2 a 5 de setembro de 2007. ______. Desenho didático de cursos online: um enfoque dialógico. Anais do XIV ENDIPE: trajetórias e processos de ensinar e aprender: lugares, memórias e culturas. Porto Alegre, 27 a 30 de abril de 2008. SILVA, Marco. O desenho didático: subsídios para uma pesquisa interinstitucional em ambiente online. Anais do XIV ENDIPE: trajetórias e processos de ensinar e aprender: lugares, memórias e culturas. Porto Alegre, 27 a 30 de abril de 2008.